O Corinthians conseguiu chegar a um acordo na Justiça por uma das dívidas relacionadas ao volante Thiaguinho, atualmente no Juventude, que esteve vinculado ao clube entre 2018 e 2022, atuando em apenas 14 jogos. Ele passou a maior parte do tempo emprestado a outras equipes enquanto esteve sob contrato com o clube do Parque São Jorge. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Rodrigo Vessoni, do portal Meu Timão e confirmada pela Central do Timão.
No documento que a Central do Timão teve acesso, o acordo homologado pelo juiz da 4ª da Vara Cível, Erasmo Samuel Tozetto, estabelece que o Corinthians terá que pagar R$ 250 mil em 15 parcelas de R$ 16.666,67, em que um eventual atraso em qualquer uma das parcelas acarretará em 20% da multa.
Esse valor se refere ao débito com o ex-empresário do atleta, EF de Andrade Direitos de Imagem LTDA, que tinha direito de receber R$ 150 mil de comissão pela transferência do atleta na chegada ao Timão em abril de 2019, época em que o clube do Parque São Jorge era presidido por Andrés Sanchez.
Thiaguinho jogou poucas partidas pelo Alvinegro e esteve no elenco campeão estadual em 2019. Sem conseguir se firmar na equipe corinthiana, ele foi emprestado a clubes como Oeste, Botafogo, CRB, Inter de Limeira, Santo André e Botafogo-SP. Após o término do vínculo com o Timão, em dezembro de 2022, acertou sua ida ao Água Santa, onde foi vice-campeão paulista. Com certo destaque, se transferiu para o Juventude, onde está até o momento.
Além desse processo, o Corinthians ainda tem mais dois relacionados ao jogador para serem resolvidos, sendo movido pelos advogados do atleta e o outro referente ao Nacional Atlético Clube, de São Paulo, seu clube de origem.
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No fim de maio, Cássio e Corinthians terminaram uma história de um pouco mais de 12 anos. A rescisão do contrato partiu do goleiro, com a diretoria do clube cedendo em diversos pontos, como abrir mão da multa rescisória e, além disso, assumir uma dívida milionária com o jogador. A informação é da Gazeta Esportiva.
O valor da multa rescisória era de aproximadamente R$ 150 milhões, que foi dispensado e, portanto, o Cruzeiro contratou o jogador de forma gratuita. A quantia foi calculada com base no salário do atleta, multiplicado em 2 mil vezes, como prevê a legislação.
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Além desse valor dispensado, o Corinthians também assumiu uma dívida milionária com Cássio, que já vinha se acumulando de outros anos. No acordo assinado pela diretoria, o clube arcou com o pagamento de aproximadamente R$ 3 milhões, dividida em duas pendências diferentes.
No ato da rescisão, o clube se comprometeu a pagar valores relacionados a verbas rescisórias ordinárias, salário, férias e 13º salário. Isso tudo somado compõe um valor de R$ 1.398.993,45, que serão pagos em 12 parcelas de R$ 116.582,78. Caso atrase três parcelas seguidas, há a previsão do valor ser executado de forma absoluta.
A outra dívida tem relação com o recolhimento de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A quantia é de R$ 1.611,000,00 e o acordo prevê o pagamento em 12 parcelas de R$ 134.250,00, com prazo até o fim de 2025.
Cássio deixou o Corinthians após 12 anos, 712 jogos e nove títulos conquistados no clube. Por conta da janela de transferências, ele só poderá estrear pelo Cruzeiro no mês de julho, quando o período é aberto. Dessa forma, ele deve enfrentar o Timão, no mínimo, em uma oportunidade, pelo Campeonato Brasileiro.
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O Corinthians vem sofrendo, nos últimos meses, diversas cobranças de agentes de jogadores por dívidas feitas anos atrás. Em mais uma disputa desse tipo, o empresário André Cury quer que as entidades do futebol ‘barrem’ possíveis vendas de jogadores do Timão. A informação é da ESPN.
Cury cobra duas dívidas milionárias, através da pessoa física e de uma de suas empresas, a Link Assessoria Esportiva e Propaganda Ltda. A primeira é de R$ 8.948.470,74, e a segunda no valor de R$ 14.078.913,34. Juntas, a dívida é de aproximadamente R$ 23 milhões.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Por conta disso, o empresário deseja ser notificado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e para a FPF (Federação Paulista de Futebol) sobre possíveis vendas do Corinthians que envolvem cinco jogadores: os titulares Wesley e Yuri Alberto, além dos atacantes Giovane e Pedro Raul, e o meia Guilherme Biro.
André Cury pede para que aconteça a “restrição de registro/valores a fim de impossibilitar que o atleta seja desvinculado do executado e transferido para outra entidade desportiva sem o pagamento” dos valores que o Corinthians deve para o empresário. Ou seja, a venda só seria possível se a dívida fosse paga com a quantia recebida.
No processo, que está sendo executado na 1ª e na 4ª Vara Cíveis do TJ-SP (Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo), o Corinthians discorda dos valores cobrados por André Cury e pede à Justiça que o valor seja atualizado para que o pagamento da dívida seja executado. Além disso, também há um pedido com “cautela” no bloqueio de contas”.
“Que seja determinada penhora de valor que não exceda R$ 150.000,00, que é valor que se coaduna com os contratos de intermediação inicialmente travados, bem como, não traria prejuízo às atividades do clube. Alternativamente, caso não limitada ao valor acima, requer-se que eventual penhora recaia sobre 2% do faturamento”, escreveu a defesa do Corinthians.
Além de dívidas com outros empresários, o Corinthians ainda sofre com a falta de um patrocínio máster, visto que a VaideBet deixou o clube após polêmicas envolvendo a intermediação do contrato. A diretoria projetou receber R$ 263,2 milhões em patrocínios no ano de 2024.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
A sequência de polêmicas nos bastidores do Corinthians ganhou mais um capítulo e agravou o momento conturbado do Timão. A Verssat Segurança LTDA, empresa que prestava serviços ao Alvinegro, alega que recebeu um calote do clube, que também trocou para um fornecedor que gera maiores despesas.
De acordo com informações divulgadas pela Gazeta Esportiva, a empresa não foi paga pelos serviços que prestou ao clube em 2024, desde que a gestão de Augusto Melo teve início. O montante a ser pago à Verssat ultrapassa R$ 2,6 milhões, sem acréscimo de juros. No entanto, Marcelo Mariano, diretor administrativo do Corinthians, tornou-se o principal nome da polêmica.
Foto: Reprodução/Instagram
De acordo com a reportagem da Gazeta, o diretor administrativo teria ignorado o pagamento à empresa de segurança para priorizar os valores que seriam repassados ao intermediário do acordo de patrocínio máster do clube com a VaideBet, que acabou deixando o clube na última sexta-feira.
Em março deste ano, Marcelinho, como é conhecido, foi ao departamento financeiro do clube e ordenou que a empresa Rede Social Media Design LTDA, intermediária do acordo com a VaideBet, recebesse o montante de R$ 1,4 milhão. Rozallah Santoro, responsável pelo setor naquele momento, estava em uma viagem e não foi consultado. O ex-diretor financeiro deixou o Corinthians na última sexta-feira.
Em entrevista à Gazeta, Anderson Dantas, proprietário da Verssat e responsável por empresas de limpeza que trabalham no Parque São Jorge e na Neo Química Arena, apontou que a situação deve ser resolvida até este mês de junho. Caso contrário, acionará a Justiça.
“Em maio, eles rescindiram o nosso contrato. Estamos há cinco meses sem receber. Essa gestão nunca me pagou, só recebemos até o fim de 2023. E estamos pagando imposto, benefícios, salários, tudo em dia aos nossos funcionários. Então, isso me deixa numa situação complicada”, disse.
“Eu vou acionar o jurídico, infelizmente, porque ninguém me deu retorno. Não queria chegar a esse ponto, porque, apesar de tudo, sou corinthiano, morei em Itaquera por muitos anos, não queria fazer isso. Mas, infelizmente, vou ter que acionar o jurídico e pedir para entrar com processo de cobrança”, continuou Dantas.
“Nunca chegou a esse ponto de atrasar quatro, cinco meses. Lá, sempre me pagaram. Às vezes, atrasava um mês, mas logo pagavam e tinha um relacionamento, sempre me atendiam, tanto na Arena quanto no Parque São Jorge, eles também entravam em contato. Nunca foi assim”, complementou.
Ainda de acordo com a reportagem, a empresa de segurança notificou o Corinthians diversas vezes com a intenção de resolver a situação, oferecendo a possibilidade de parcelar a dívida e até mesmo uso de camarote na Neo Química Arena para abatimento do valor. Anderson Dantas ainda alegou que seus funcionários sofreram assédio moral pela nova prestadora de serviços.
“Eles me mandaram uma carta de rescisão, não entendi o motivo, não me chamaram para conversar, também não falaram sobre os valores que estão abertos, simplesmente mandaram a rescisão, colocaram outra empresa lá e, até hoje, não me deram retorno nenhum”, disse o responsável pela Verssat.
“Entrou a nova gestão e ninguém me procurou. Eu fui lá ver o que estava acontecendo referente aos pagamentos, que não estavam sendo feitos. Dia 11 de abril, falei com o Marcelinho, mas ele me disse que não poderia fazer nada por mim e pela minha empresa. Depois disso, nunca mais tive contato com ninguém”, continuou Anderson Dantas.
“Enquanto a gente estava lá cumprindo o aviso de 30 dias, apareceu a empresa nova para fazer o mesmo serviço e começaram a falar para os nossos funcionários que não ficaríamos, orientando eles a passar para lá. Com isso, vieram vários funcionários pedir demissão. Eu tive que repor o pessoal, acabou me gerando um grande prejuízo. A gente gastava com uniforme, exame médico, treinamento, contratava e, no outro dia, pediam demissão. Perdemos cerca de 30 funcionários. No Parque, eram 36 funcionários na limpeza e 23 na parte da segurança. E, na Arena, eram 54 funcionários da limpeza”, completou.
Despesas mais altas com a nova prestadora de serviços
Além da dívida com a Verssat Segurança LTDA, o Corinthians aumentou suas despesas com novas empresas contratadas. Em abril, por exemplo, a nota fiscal emitida pela empresa, apenas pelo trabalho de segurança, foi de R$ 176,8 mil. A Workserv Serviços Terceirizados, nova empresa contratada pelo clube para o serviço de segurança, emitiu uma nota de R$ 353,9 mil pelo trabalho feito no mesmo mês de abril.
Os sócios e administradores da Workserv são Patrícia Nunes de Oliveira e Alvaro José Moreira de Assis. Além dela, também houve a contratação da empresa RF Segurança LTDA para cuidar da segurança do gramado da Neo Química Arena, que emitiu uma nota no valor de R$ 21,6 mil no mês de maio.
Ainda de acordo com a reportagem, a Workserv não possui o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) para executar os serviços de segurança. A empresa também não conta com a autorização da Polícia Federal, necessária para prestar serviços de segurança e vigilância patrimonial. Dessa forma, o clube corre o risco de ter suas sedes interditadas em caso de fiscalização.
O histórico de Marcelo Marianono Corinthians
Marcelo Mariano, braço direito da gestão de Augusto Melo, está envolvido na política do clube desde a época de Dualib, quando foi assessor do vice-presidente Osmar Stabile no departamento de esportes terrestres, responsável por modalidades como futsal, basquete, boxe e futebol americano.
Em 2006, a Prefeitura de Osasco fechou um convênio de R$ 330 mil com o futsal do Corinthians. Anos depois, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) condenou o clube por irregularidades na prestação de contas desse repasse, afirmando que o clube não seguiu todas as normas previstas no Termo de Ciência e Notificação, e nomeou Marcelo Mariano como responsável no processo.
A defesa do Corinthians alegou que os recursos foram utilizados para pagar salários, taxas federativas, previdência social e outras despesas administrativas, além de afirmar que o futsal corinthiano representou o município de Osasco naquele ano. No entanto, o Ministério Público de Contas apontou que a verba foi utilizada para contratar jogadores e comissão técnica, prática não considerada essencial para o município de Osasco, e não apenas para cobrir despesas com transporte e alimentação.
O valor a ser devolvido pelo Corinthians, corrigido pela inflação, foi de R$ 706.283,11. O clube recorreu da decisão em dezembro de 2022, mas o TCE-SP negou o pedido.
Nos dados do processo do TCE-SP, o nome de Marcelo Mariano consta como responsável. Créditos da imagem: Meu Timão.Os valores foram corrigidos e o Corinthians foi condenado a devolver mais de R$ 700 mil à Prefeitura de Osasco. Créditos da imagem: Meu Timão.O TCE-SP condenou o Corinthians por irregularidades na prestação de contas. Créditos da imagem: Meu Timão.
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Em um movimento impulsionado por altos gastos com contratações no início de ano, o Corinthians viu seu endividamento aumentar cerca de R$ 130 milhões no primeiro trimestre de 2024, ultrapassando pela primeira vez os R$ 2 bilhões. Os números foram divulgados pelo ge.com, que obteve acesso ao balancete, ainda não divulgado oficialmente pelo clube.
A dívida total teve aumento em seus dois componentes. Os débitos relativos à Neo Química Arena sofreram leve alta, de R$ 703,9 milhões para R$ 717,8 milhões. Já o endividamento do clube em si aumento com maior intensidade, passando de R$ 1,266 bilhão para R$ 1,397 bilhão. No total, o valor foi de R$ 1,96 bilhão para R$ 2,1 bilhões.
Foto: Reprodução/Twitter
O documento também apresenta os números do superávit corinthiano no período, que ficou em R$ 10,7 milhões. O número é cerca de 1/3 da previsão que constava em orçamento, de R$ 35,9 milhões. A discrepância indica dificuldades do clube em encontrar equilíbrio entre receitas e despesas nesse primeiro trimestre.
Vale lembrar que as finanças do Corinthians sofreram um duro golpe nesta sexta-feira, com o anúncio da rescisão do contrato com a VaideBet, patrocinadora master e cujo valor do acordo chegava aos R$ 370 milhões até 2026. Caberá ao clube, agora, buscar uma empresa para repor essa perda, no todo ou em parte.
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Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão
O Corinthians foi condenado a pagar R$2.522.877,60 ao empresário André Cury, em decisão que partiu do juiz Rubens Lopes da 4° Vara Cível do Tatuapé. O Timão pode tentar apresentar embargos à cobrança em até 15 dias ou negociar o parcelamento do valor. O montante é referente a intermediações feitas pelo empresário ainda nas gestões dos ex-presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.
A informação, que foi divulgada pelo jornalista Perrone, no portal Uol, diz que a decisão é do dia 25 de março, mas a equipe de comunicação do clube alvinegro diz que não tinha sido comunicada sobre a decisão até o dia 2 de abril. Caso o Timão não cumpra com a decisão da justiça, o clube poderá sofrer penhora de bens.
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
De acordo com os advogados de André Cury, um acordo com antiga gestão, a do ex-presidente Duílio, havia sido feito em 2021, onde o Corinthians deveria quitar o valor de R$2.000.585,78 em sete parcelas de R$285.797,97 entre junho e dezembro de 2023. Os advogados alegam que nenhuma das parcelas acordadas foram pagas. Vale lembrar que o aumento de pouco mais de 500 mil reais foi cobrado referente às atualizações feitas em março deste ano.
O empresário ainda tem outras ações com o Corinthians na justiça, por meio de sua empresa, a Link Assessoria Esportiva e Propaganda, onde o agente conta um montante que, ao todo, chega aos R$27 milhões. A maior parte desse valor é referente a não pagamentos de intermediações feitas em negociações e empréstimos feitos pelas gestões passadas nos últimos anos.
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Victor Cantillo entrou na Justiça cobrando uma quantia milionária do Corinthians. O volante colombiano deixou o Parque São Jorge no fim de2023 e, de acordo com sua defesa, o Timão tem o dever de pagar R$ 2,4 milhões referentes a Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), multas e divergências com verbas rescisórias pagas pelo clube.
A maior parte do valor é tomado pelo FGTS, que, de acordo com ge.globo, é de R$ 1,04 milhão, pelos anos de 2021 a 2023. Verbas rescisórias relativas a férias, terço de férias e descontos ocupam R$ 614,7 mil, R$ 430 mil de multa e R$ 313,8 mil pelos honorários da advocacia.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
A equipe do colombiano e a diretoria do Corinthians chegaram a conversar, mas não foi possível chegar em um acordo. Por conta disso, o estafe decidiu recorrer à Justiça do Trabalho. A primeira audiência do caso está marcada para o dia 23 de abril, com o juiz Jean Marcel Mariano de Oliveira.
Cantillo atualmente defende o Junior Barranquilla, em seu país natal. Pelo Corinthians, atuou em 118 jogos e marcou apenas dois gols entre as temporadas de 2020 e 2023, período que durou seu contrato com o Timão.
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Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão
O empresário André Cury ingressou com cinco ações na justiça contra o Corinthians. Em uma delas, ele exige o pagamento referente a um empréstimo feito ao clube em 2020, enquanto as outras quatro são relacionadas à intermediação na compra e venda de atletas, além de direitos de imagem atrasados. A informação foi apurada pelo Blog do Paulinho e confirmada pela Central do Timão.
O Corinthians recebeu as notificações das ações em dezembro de 2023. A primeira ação corresponde ao empréstimo que o Timão fez com o empresário em 2020, cujo valor corrigido é de R$ 7 milhões. Os processos estão sendo julgados pelo magistrado Rodrigo César Fernandes Marinho, da 4ª Vara Cível.
Foto: Acervo Pessoal.
Os outros quatro processos estão em nome da Link Assessoria Esportiva e Propaganda LTDA, empresa de André Cury, e dizem respeito a negociações de atletas, como a chegada e saída de Éderson, contratações de Cazares e Otero, além dos direitos de imagem desses atletas. Os valores cobrados são os seguintes:
R$1.041.452,93 cobrados pela Link Assessoria
R$11.907.220,21 (Link Assessoria)
R$2.522.877,60(Link Assessoria)
R$4.208.082,69(Link Assessoria)
R$7.535.018,33 cobrados por André Cury
O valor total é de R$ 27.214.651,76, reajustado até este mês de março. O Corinthians terá três dias para quitar a dívida a partir da data em que o processo foi aberto, na última quinta-feira, 7. Todos esses processos referem-se às gestões de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves.
Em dezembro de 2023, a empresa do agente tentou um acordo para receber os valores devidos, mas não obteve os pagamentos por parte do Corinthians. Diante disso, André Cury solicita a penhora das receitas que o Timão tem a receber dos direitos de transmissão do Brasileirão, caso não tenha como quitar a dívida.
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Representante de mais de 20 jogadores da Série A da última temporada, André Cury entrou com uma ação cobrando a quantia de R$ 7.535.018,33 do Corinthians. O valor é referente a um empréstimo feito pelo clube no início de 2020, quando Andrés Sanchez comandava o Parque São Jorge.
O empréstimo inicial foi de R$ 3,2 milhões, que foi corrigido para aproximadamente R$ 5 milhões no ano passado, após renegociações do empresário com a diretoria do Corinthians. O acordo não foi pago e, nesta nova cobrança, houve este acréscimo de R$ 1,5 milhão para o pagamento da dívida.
Foto: Reprodução
De acordo com o ge.globo, o Corinthians tem o período de três dias para executar a dívida, que transita oficialmente na 4ª Vara Cível de São Paulo. Caso contrário, o agente pede que ocorra o bloqueio do repasse de direitos de transmissão de TV, para que o valor seja pago.
Cury não é o primeiro agente que cobra o Corinthians na Justiça neste início de 2024, em que o clube passa por uma transição na diretoria. Carlos Leite, empresário de Cássio e Fagner, cobra a quantia de R$ 62,5 milhões através de empresas ligadas ao empresário.
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Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão
A Justiça de São Paulo negou um recurso apresentado pelo Corinthians em forma de defesa em processo movido contra o clube pela RC Consultoria Esportiva. A empresa, cujo dono é o agente Carlos Leite, que agencia carreiras de jogadores como Cássio e Fagner, realizou um acordo com a antiga gestão do clube para receber uma dívida que gira em torno de R$10,3 milhões. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Diego Garcia, do portal UOL.
A RC Consultoria Esportiva entrou na justiça pedindo a penhora dos valores que o Corinthians tem a receber da Brax, empresa que controla as placas de publicidade da Neo Química Arena em contrato firmado por R$240 milhões divididos em cinco anos, de acordo com o presidente Augusto Melo.
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
A empresa comandada por Carlos Leite alega que o acordo entre o Corinthians e a Brax previa o pagamento da dívida, mas a empresa de publicidade não assinou o contrato. Com isso, a RC Consultoria Esportiva solicitou incluir na ação as parcelas que ainda não estão vencidas, totalizando a dívida em R$22.704.746,14.
Após a abertura do processo, a justiça deu três dias para o Corinthians ser citado e pagar a dívida. O Timão, no entanto, entrou com um pedido de efeito suspensivo. A defesa do clube entende que a cobrança não é devida, e por isso, alegou que tinha o risco da penhora de bens.
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Uma das múltiplas dívidas que o Corinthians possui para pagar envolve o atacante Romero. Contratado em 2014, a compra do paraguaio envolveu um empréstimo do empresário Beto Rappa ao Timão, que não pagou o valor combinado e, além dos R$ 6,7 milhões já pagos, agora está em débito de R$ 13,1 milhões. A informação é do ge.globo.
Com isso, o total pago pelo paraguaio pode chegar a R$ 20 milhões, com correções monetárias. Na época, o clube tinha a obrigação de pagar apenas R$ 6,6 pelo empréstimo, mas por conta de atrasos e variação da cotação dólar em relação com o real, o valor subiu.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
No acordo firmado entre as partes e homologado na justiça, se o Corinthians atrasar três ou mais parcelas, mesmo que não sejam em sequência, será obrigatório o pagamento do valor à vista, acrescido de um juros de 10% do total e 1% por mês atrasado.
Serão 22 parcelas mensais de R$ 514,3 mil a Beto Rappa (R$ 11,3 milhões), 22 de R$ 36,9 mil ao advogado do empresário (R$ 812 mil) e outro R$ 1 milhão abatido de um valor bloqueado pela justiça no começo de janeiro. O acordo passa a valer dia 31 de janeiro.
Já se passaram cinco presidentes no Parque São Jorge desde o início da dívida, que tinha o primeiro prazo para quitação em 2017. Mário Gobbi foi quem comprou Romero, enquanto Roberto de Andrade, Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves não cumpriram com os acordos. Agora, Augusto Melo terá o compromisso.
Romero teve sua primeira passagem entre 2014 e 2018 pelo Corinthians, sendo campeão de quatro títulos no período. Ele retornou no início de 2022, desta vez de forma gratuita, após passagem pelo Cruz Azul, do México. Atualmente, ele é titular na equipe comandada por Mano Menezes.
O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, voltou a falar sobre a fase financeira do clube, que é o segundo mais endividado do país. Contudo, ele parece otimista em melhorar a situação e citou o aumento do faturamento nos últimos dois anos, seus primeiro como mandatário do Timão.
“Nesses últimos dois anos, o Corinthians diminuiu demais esse tipo de ação, de bloqueios e de penhoras. A gente vem trabalhando muito para colocar em dia. Existe uma dívida de R$ 900 milhões, então ainda existe uma dificuldade grande. As coisas melhoraram, o fluxo de caixa está melhorando e a receita dobrou. No meu primeiro ano de mandato, tinha R$ 400 milhões de arrecadação. Fechamos 2022 com R$ 787 milhões, praticamente o dobro.”, disse o mandatário à BandSports.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthinas
Nas últimas semanas, contudo, o Corinthians veio sobrando algumas cobranças na justiça, como dívidas com Ramiro, Michel Macedo e com empresários, que poderia, inclusive, resultar em um banimento de transferências. A medida foi negada por Duilio, que também já confirmou a contratação de Matías Rojas. Além disso, ele falou sobre o aumento do faturamento.
“A gente vem trabalhando nisso. Tem muita coisa boa acontecendo. Conseguimos dobrar a receita em dois anos, é o recorde da história do clube. A gente pretende, esse ano, fechar com R$ 1 bilhão de receita. Quando você coloca a receita e a despesa, o risco já caiu demais. Em um único ano, a gente fatura o que a gente deve. Melhorou“, completou.
Desde o início da atual gestão, Duilio se comprometeu a não gastar altos valores na aquisição de jogadores. A maioria das contratações desde 2021 foram feitas em jogadores sem clube, onde o Corinthians precisaria apenas pagar luvas e salários, como é o caso do próximo reforço.
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Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Na manhã desta quarta-feira, 28, o portal ge.globo divulgou a informação que o Corinthians foi condenado em segunda instância na Justiça do Trabalho a pagar o valor de 1,5 milhão de reais a Michel Macedo, lateral-direito que passou pelo clube. O Timão pode entrar com recurso.
O valor ainda pode subir por conta de correções monetárias e de custos processuais. A Justiça concordou que Michel Macedo, que está atualmente no Ceará, tem direito a receber valores referentes a indenizações, férias, 13º e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além de multas.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Vale lembrar que esse não é o primeiro problema que o Corinthians enfrenta com dívidas em 2023. Recentemente, foi determinado que o clube está impedido de inscrever novos jogadores devido ao não pagamento de intermediações nas contratações de Boselli e Bruno Méndez. Além disso, também foi divulgada uma dívida pela contratação do atacante Chrystian Barletta.
Michel Macedo fechou com o Corinthians em 2018, mas só poderia jogar a partir de 2019. O lateral-direito atuou em 30 jogos com a camisa do Timão, marcou um gol e participou do título paulista de 2019. Deixou o clube por empréstimo em 2021, quando foi para o Juventude. Em 2022 acertou com o Ceará após ficar livre no mercado.
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Por Bruno Pantarotto / Redação da Central do Timão
O Corinthians está impedido de registrar novos jogadores pelo prazo de seis meses. A ação foi movida pelo empresário Eduardo Bou Daye na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, devido ao não pagamento de intermediações nas contratações de Boselli e Bruno Méndez. A informação foi divulgada pelo portal ge.globo.
O clube havia feito um acordo em 2021, no valor de R$ 7,3 milhões, em 15 parcelas. O empresário cobra o não recebimento de duas parcelas, no valor de R$ 491.603,54 cada. Além disso, multas, juros e correções são acrescidos a esses montantes. O Corinthians alega desconhecer o caso.
Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca / Ag.Corinthians
A punição pode ser evitada caso o Timão quite os débitos ou renegocie o acordo junto ao empresário, em novo acordo que seria homologado pela CNRD. A janela de transferências nacional abre no próximo mês, no dia 03 de julho.
No ano de 2021, o Corinthians foi condenado pela Fifa a pagar o valor de US$ 1,1 milhão (aproximadamente R$ 5,7 milhões na cotação atual) referente a salários atrasados ao atacante Mauro Boselli, que teve passagem no clube entre 2019 e 2020. O Corinthians recorreu às instâncias superiores, mas a condenação foi mantida.
Por isso, além da punição no âmbito nacional, o Timão corre o risco de sofrer um “banimento de transferências” por parte da Fifa. No entanto, o clube afirma ter um trato encaminhado com o jogador para que ele retire sua ação junto à entidade máxima do futebol. As partes estão próximas de alcançar um acordo extrajudicial, com novos prazos.
A Central do Timão apurou que o clube já tem conhecimento sobre quais recursos serão utilizados para efetuar o pagamento das dívidas. Com o término do primeiro semestre da temporada se aproximando, o Corinthians receberá o montante relativo às cotas televisivas, e pretende aproveitar esse valor para cumprir os acordos.
SAO PAULO, BRAZIL - MAY 01: Junior Moraes of Corinthians celebrates after the first goal of his team scored by an own goal from Matheus Jussa of Fortaleza (not in frame) during the match between Corinthians and Fortaleza as part of Brasileirao Series A 2022 at Neo Quimica Arena on May 01, 2022 in Sao Paulo, Brazil. (Photo by Ricardo Moreira/Getty Images)
Na última semana, o atacante Júnior Moraes processou o clube por atraso nos direitos de imagem, que constava em seu contrato. O jogador ganhou a causa e conseguiu o direito de rescindir seu contrato com o Corinthians. Alessandro, gerente de futebol, falou sobre a situação e externou outras pendências.
“A questão do Júnior Moraes foi bem pontual, essa questão do direito de imagem dele. Um período em extenso de atraso. Ganhou na justiça o direito de trabalhar em outro clube. Sentaremos com o staff dele para fazer um ajuste de todo esse valor devido, para que ele possa seguir a vida dele e vamos em frente”, afirmou o gerente de futebol.
Foto: Ricardo Moreira/Getty Images
Alessandro também revelou que os outros jogadores do elenco estão com as “situações o mais regulares possíveis” e que o clube possui pendências com alguns. Vale lembrar que no balanço financeiro de 2022, o Corinthians acusou dever quase R$ 67 milhões em direitos de imagem para um acumulado de 20 jogadores, três agências e um empresário.
Outra dívida que o Corinthians tem é com Mauro Boselli, que cobra cerca de R$ 5 milhões do clube referente a salários atrasados do período que vestiu a camisa do clube. Essa cobrança, contudo, chegou à FIFA e pode causar punição ao Time do Povo, que deveria pagar a dívida até o último dia 9.
Além das cobranças, o Timão também não cumpriu duas metas orçamentarias de 2023. A diretoria almejava chegar na semifinal do Paulistão e nas oitavas de final da Libertadores, mas o Corinthians acabou eliminado pelo Ituano no estadual uma fase antes e no torneio continental acabou parando na fase de grupo.
Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
A diretoria do Corinthians entrou com uma ação na Justiça em busca de receber o pagamento de uma dívida de R$ 6,5 milhões da empresa Sport Promotion, que não fez o pagamento ao clube depois de declarar recuperação judicial ao fim de 2022. O Flamengo também cobra uma dívida de R$ 16,1 milhões com a empresa.
De acordo com o portal Uol, a Sport Promotion era parceira da CBF e fazia as campanhas de publicidade das partidas do Campeonato Brasileiro. No início da pandemia de Covid-19, em 2020, a empresa interrompeu os pagamentos aos clubes brasileiros, com algumas das dívidas ficando em aberto para serem pagas posteriormente, o que nunca aconteceu.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
O Corinthians, cobra valores referentes aos meses de abril, maio, junho e julho do ano passado, que atualizados até o fim de 2022 chegam a R$ 6,5 milhões. O Alvinegro Paulista pede que a Justiça determine a retificação do crédito para que essa quantia conste na relação.
CBF e Sport Promotion tinham longo histórico, com mais de 30 anos de relações comerciais, que sempre foram acompanhadas de polêmicas. Em 2019, por exemplo, uma reportagem realizada pela Folha de S. Paulo provou que a entidade forjou uma licitação para declarar a parceira vencedora pela exploração da publicidade estática do Brasileirão.
Nesta terça-feira, 25, o Corinthians foi condenado a pagar R$ 5 milhões, referente a salários atrasados, ao atacante argentino Mauro Boselli, que teve passagem no clube entre as temporadas de 2019 e 2020. O Timão teve recurso negado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), segundo o jornalista César Luis Merlo.
Caso não pague, o Time do Povo pode sofrer com a proibição de inscrever novos jogadores, mesmo se a transferência seja de forma gratuita, como a vinda de Angel Romero no fim de 2022. Para que isso não ocorra, a diretoria do clube tenta negociar um acordo amigável com o advogado do argentino.
Boselli em treinamento no Corinthians – Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
O Corinthians recorreu à CAS após o clube ser determinado pela FIFA, em 2021, a pagar cerca de U$ 1,1 milhão, ou seja, cerca de R$ 5,6 milhões na cotação atual. O tempo para pagamento é de 45 dias e, caso não seja realizado, o “transfer ban” será de três janelas de transferências.
Boselli foi anunciado pelo Corinthians no fim de 2018, com a esperança de ser o principal nome do ataque alvinegro para 2019. Pelo clube, ele conquistou um Campeonato Paulista, atuou em 72 partidas e marcou 17 gols. Após sua saída, ele ainda passou por Cerro Porteño-PAR e atualmente defende o Estudiantes-ARG.
O Corinthians quitou uma parte da sua dívida com três empresários renomados no ramo de futebol: André Cury, Giuliano Bertolucci e Carlos Leite. Em 2021, o clube devia ao trio um total de R$ 27,82 milhões. Já no balancete de 2022, o valor foi reduzido quase pela metade, totalizando R$ 14,1 milhões. A informação foi inicialmente divulgada pelo ge.
Durante o período de um ano, o Corinthians efetuou pagamentos no valor de R$ 5,578 milhões a Carlos Leite e R$ 8,102 milhões a Giuliano Bertolucci, reduzindo assim a sua dívida com esses empresários. O valor devido a André Cury, por sua vez, permaneceu inalterado em R$ 3,303 milhões. O clube irá divulgar todo o seu balanço financeiro referente ao ano de 2022 nas próximas semanas.
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.
Carlos Leite é agente de grandes ídolos do atual elenco alvinegro, como Cássio, Fagner, Gil e Renato Augusto. O seu primeiro empréstimo ao clube foi de R$ 4,1 milhões, em 2017, para o ex-presidente Roberto de Andrade. Com juros de 1,94%, o débito mais que dobrou até ter sua parte abatida ano passado.
Giuliano Bertolucci representa profissionalmente Paulinho, Willian e Vítor Pereira, ex-técnico do Corinthians. Em 2017, o referido empresário desembolsou R$ 5,2 milhões em prol do clube, mediante a taxa de juros de 1,5% ao mês.
O empréstimo concedido por André Cury ocorreu em 2020, período em que Andrés Sanchez ocupava a posição de mandatário do clube. Na ocasião, foi estabelecido um acordo no valor de R$ 3,1 milhões, o qual sofreu correção financeira ao longo do tempo. Cury atua como agente na carreira de Yuri Alberto, uma das principais contratações do Corinthians nos últimos anos.
Apesar da significativa redução, o Timão ainda possui um débito de R$ 14,1 milhões com os três agentes. Além disso, diversos bancos, como Daycoval, Bradesco, Santander e BMG, concederam empréstimos financeiros ao Corinthians. Conforme consta no balanço financeiro do clube, até o término do ano passado, a dívida referente a empréstimos e financiamentos totalizava R$ 97 milhões, o que representa uma redução de 17% em comparação com o ano anterior.
Acompanhe o andamento das dívidas do Corinthians com o trio de empresários:
André Cury: R$ 3,3 milhões em 2021 e R$ 3,3 milhões em 2022;
Carlos Leite: R$ 8,3 milhões em 2021 e R$ 2,732 milhões em 2022;
Giuliano Bertolucci: R$ 16,204 milhões em 2021 e R$ 8,102 milhões em 2022.
HUESCA, SPAIN - APRIL 13: Malcom Filipe Silva de Oliveira of FC Barcelona reacts during the La Liga match between SD Huesca and FC Barcelona at Estadio El Alcoraz on April 13, 2019 in Huesca, Spain. (Photo by Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images)
Com uma dívida de cerca de R$ 900 milhões, o Corinthians encerrou a temporada de 2022 com outros times devendo dinheiro ao clube. No total, são R$ 70,6 milhões a receber de outras equipes referentes a transferências de jogadores, seja por venda direta ou pelo mecanismo de solidariedade da FIFA.
O Benfica, de Portugal, encabeça a lista como maior devedor do clube, com cerca de R$ 31,6 milhões a pagar pela compra do meia-atacante Pedrinho, em 2020. O valor, no entanto, não irá para os cofres do Corinthians, por conta de um adiantamento feito por Andrés Sanchez na época da negociação.
Piton pelo Vasco em clássico contra o Flamengo – Foto: Buda Mendes/Getty Images
Em seguida, aparece o Vasco da Gama, que adquiriu parte dos direitos de Lucas Piton recentemente e, por isto, deve mais de R$ 18 milhões ao Timão. Felipe Bastos, que está envolvido nos valores devidos pelo Gigante da Colina, também é pivô da dívida do Sport Recife, que assegurou pagar mais de R$ 4 milhões pelo volante.
O Barcelona, tradicional clube espanhol, aparece na lista por conta do mecanismo de solidariedade da FIFA. Quando adquiriu Malcom do Bordeaux-FRA, o clube se comprometeu a pagar uma certa porcentagem ao Corinthians. Atualmente, ele está no Zenit, da Rússia, que também teve que desembolsar um valor pelo mesmo mecanismo.
Malcom pelo Barcelona – Foto: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
Mesmo com essas dívidas pendentes, isso não significa que os pagamentos estejam atrasados. A negociação por Lucas Piton, por exemplo, foi concluída alguns dias antes do fechamento do balancete e deve ser paga em parcelas, conforme acordado entre os clubes. Da mesma forma, a venda de Pedrinho também foi parcelada.
Além disso, existem valores baixos, como o pago pelo Cuiabá ao Corinthians pelo empréstimo do goleiro Walter, que já estava próximo do fim do contrato quando foi cedido ao clube da capital mato-grossense. Adicionalmente, também há cerca de R$ 3,4 milhões referentes a negociações em que o Corinthians não especificou quais clubes e atletas estão envolvidos.
Para o ano de 2023, a diretoria do Corinthians projeta receber R$ 90,1 milhões em transferências de atletas, seja do elenco atual ou de jogadores que já passaram pelo clube e ainda possuem uma porcentagem vinculada ao Timão. No passado, o clube obteve R$ 146,4 milhões em receitas provenientes de transferências.
Confira a lista de clubes que devem ao Corinthians:
Na tarde desta terça-feira (21), o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, falou em entrevista coletiva para toda a torcida e imprensa. Foram tratados assuntos como a possível saída de Roberto de Andrade, mercado da bola e invasão da torcida no CT.
“A gente vem trabalhando muito. No primeiro ano foram oito meses sem contratação, uma pressão enorme, mas a gente fez tudo dentro do orçamento, pensado, sem gastar mais do que a gente arrecada. Com isso conseguimos dobrar a arrecadação do clube em dois anos”, iniciou o presidente.
Foto: Reprodução/Corinthians TV
“Os números serão divulgados nos próximos dias, para o conselho. Os números de 2023. Mas a dívida abaixou. O faturamento, arrecadação bruta, aumentou quase o dobro do que era. E tudo isso por causa da responsabilidade”, revelou.
“Eu, como presidente, não consigo e não posso gastar mais do que o Corinthians pode para conquistar um título como presidente. Se ganharmos um título, vai ser com esse time, com essa luta, com essa camisa e com a Fiel apoiando. Mas contratar sem ter condições, não vou fazer”, complementou.
No último balanço financeiro publicado pelo Corinthians, a dívida havia aumentado em relação ao anterior, ainda ultrapassando os R$ 900 milhões a pagar. Agora, segundo as falas de Duilio, o Timão deve fechar novamente com superávit.