- Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão
Em resposta às notícias que sugeriram uma possível ligação entre o Corinthians e outros clubes de futebol com o crime organizado, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya afirmou à coluna de Josmar Jozino, no UOL, que não há nenhuma evidência que conecte o PCC (Primeiro Comando da Capital) ao Timão ou a qualquer outra equipe de futebol brasileira, nem existem indícios de que jogadores estejam envolvidos com a organização criminosa.
“Ressalto ainda que, apesar de algumas reportagens terem sugerido que o MP-SP teria ‘certeza’ da participação do PCC em investigações sobre irregularidades no contrato de patrocínio do Sport Club Corinthians Paulista, não há, no âmbito do Inquérito Policial nº 1521210-43.2024.8.26.0050, qualquer indício ou informação concreta que comprove essa alegada ligação entre o PCC e o Corinthians”, afirmou o promotor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Presidente Prudente, do Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Gakiya também sublinhou que, em 2017, a facção proibiu seus membros de se envolverem com a diretoria de torcidas organizadas de futebol ou escolas de samba, após surgirem alegações de que o PCC estaria ligado ao assassinato de Moacir Bianchi, ex-presidente da Mancha Verde. Além disso, segundo o promotor, em 2023, o PCC teria proibido seus integrantes de participarem de brigas entre torcidas organizadas.
Na última segunda-feira, 19, o Corinthians publicou uma nota oficial expressando surpresa diante das notícias que sugeriram a possibilidade de jogadores, supostamente representados por membros do crime organizado, terem firmado contratos com o clube, e destacou que tais contratos teriam sido assinados antes da atual gestão assumir a direção do Timão. O clube ainda se prontificou a disponibilizar documentos às autoridades e a fornecer quaisquer esclarecimentos necessários.
O ex-presidente Duilio Monteiro Alves, por sua vez, negou qualquer envolvimento do PCC na negociação de jogadores durante sua gestão. “O Corinthians e eu nunca tivemos nenhum tipo de contato e nem negócios com essa pessoa”, afirmou o ex-dirigente, referindo-se à suposta negociação com Rafael Maeda Pires, conhecido como Japa, que é mencionado nas investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) como possível intermediário nas transferências de Du Queiroz e Igor Formiga em 2021.
“Negociamos qualquer contrato em relação a jogadores com seus representantes legais devidamente documentados com procuração para representá-los. Nesses casos os procuradores dos atletas eram com Bruno Paiva e posteriormente com seu irmão Felipe Paiva”, completou Duilio.
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