Nesta sexta-feira (4), a equipe sub-20 do Corinthians entrou em campo para enfrentar o Santos na Arena Barueri, em partida válida pela ida da final do Campeonato Paulista da categoria. O Timão perdeu por 2 x 0 e saiu em desvantagem na decisão da competição.
O Alvinegro começou bem na partida, mas acabou sofrendo o primeiro gol aos 17 minutos do primeiro tempo e demorou para se reencontrar novamente até o intervalo. O Timão melhorou na volta para a etapa final, mas não conseguiu balançar as redes e viu o Santos ampliar a vantagem aos 7 minutos.
Após disputa de bola na área, a bola atingiu o braço de Riquelme e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, o Peixe concluiu a gol e fechou o placar. O Timão até chegou a diminuir o placar com Arthur Sousa aos 22 minutos, mas o atacante estava impedido.
As equipes voltam a se enfrentar no dia 12 (sábado), na Vila Belmiro, às 17h (Brasília), para decidir quem levantará a taça do Campeonato Paulista Sub-20.
O Corinthians não conquista o Paulistão Sub-20 há sete anos, quando derrotou o próprio Santos na final. Em 2020, a equipe perdeu a decisão para o Palmeiras, nos pênaltis. O clube foi campeão em 1957, 1959, 1967, 1971, 1972, 1974, 1997, 2014 e 2015.
Até aqui, o Corinthians disputou 28 jogos no Paulistão Sub-20 de 2022, com 17 vitórias, sete empates e somente quatro derrotas. Os resultados traduzem a boa temporada da equipe de Danilo, que foi vice-campeã do Brasileirão em setembro.
Três dias depois de perder nos pênaltis para o Flamengo e ficar com o vice-campeonato da Copa do Brasil, o Corinthians sofreu, mas venceu o Santos na Vila Belmiro, na noite deste sábado, pela 33ª rodada do Brasileirão. Em um clássico com duas expulsões, uma para cada lado, Róger Guedes marcou nos minutos finais do segundo tempo e deu a vitória para o Timão.
O Corinthians, com várias mudanças em relação à final da Copa do Brasil, não fez um bom primeiro tempo e ainda perdeu Yuri Alberto, que sofreu o segundo cartão amarelo ainda antes do intervalo. No início da etapa final, Lucas Barbosa também recebeu vermelho no Santos, o que deu tranquilidade ao Timão, que passou a incomodar e marcou com Róger Guedes, aos 43 minutos.
E como fica?
Com a vitória, o Corinthians soma mais três pontos no Brasileirão, chega aos 57 e pula para a quarta colocação, com um ponto a menos em relação ao Flamengo, que está na terceira posição. O Timão, vale lembrar, tem um jogo atrasado no campeonato, contra o Goiás.
Agora só com o Brasileirão em disputa, o Corinthians volta a campo na quarta-feira, às 21h45, para realizar um duelo direto com o Fluminense, na Neo Química Arena, pela 34ª rodada. Os comandados de Vítor Pereira ainda devem entrar em campo seis vezes até o término da temporada, no meio de novembro.
Escalação do Corinthians
O técnico Vítor Pereira contou apenas com o desfalque de Adson para o clássico. O meia-atacante deixou a final da Copa do Brasil antes do término do segundo tempo, e teve uma lesão muscular na coxa esquerda constatada durante a semana. Mesmo com somente uma baixa, o treinador português decidiu poupar nomes como Gil, Fagner, Fábio Santos, Du Queiroz e Renato Augusto, e escalou uma equipe mista na Vila Belmiro.
O Corinthians, portanto, entrou em campo com Cássio; Rafael Ramos, Robert Renan, Balbuena e Lucas Piton; Fausto Vera, Maycon e Giuliano; Gustavo Mosquito, Róger Guedes e Yuri Alberto.
Escalação do Santos
O treinador interino Orlando Ribeiro não pôde contar com quatro jogadores para o duelo: Maicon e Soteldo (lesionados), Eduardo Bauermann (suspenso) e Luan (pertence ao Corinthians e está emprestado ao Santos, que descartou pagar uma multa de R$ 2 milhões).
Sendo assim, o Peixe entrou em campo com João Paulo; Madson, Luiz Felipe, Alex Nascimento e Felipe Jonatan; Rodrigo Fernández, Camacho e Ed Carlos; Ângelo, Lucas Braga e Marcos Leonardo.
Arbitragem
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) escalou o árbitro Flavio Rodrigues de Souza (FIFA) para apitar o Clássico Alvinegro. Ele foi auxiliado por Marcelo Carvalho Van gasse (FIFA) e Alex Ang Ribeiro. Já o quarto árbitro foi Douglas Marques das Flores, e Thiago Duarte Peixoto ficou responsável pelo VAR. Todos são de São Paulo.
Primeiro tempo
O Corinthians foi o responsável por dar a saída de bola, e logo buscou envolver a marcação santista com toques rápidos no primeiro ofensivo. A ação originou um cruzamento de Gustavo Mosquito pelo lado direito, que desviou no meio do caminho e parou nas mãos de João Paulo, com apenas um minuto de jogo.
O Timão começou agressivo e tentava infiltrar principalmente pelos lados, com Róger Guedes e Gustavo Mosquito. Do outro lado, o Santos conseguiu acalmar a posse corinthiana somente aos quatro minutos, após bola espirrada que Robert Renan acabou afastando mal, e quase deu nos pés de Marcos Leonardo.
Pouco depois, Rafael Ramos cometeu falta em Lucas Braga pela esquerda, rente à área. O atacante driblou o português, que não permitiu a ultrapassagem. Felipe Jonatan cobrou na segunda trave, Piton afastou parcialmente e o Corinthians ficou com a bola. Dois minutos depois, Lucas Braga partiu pela esquerda, cruzou e Robert Renan tirou o perigo.
O Santos foi equilibrando o clássico e chegou mais uma vez aos nove minutos, após cruzamento para Lucas Braga na segunda trave. Rafael Ramos estava na marcação do atacante e afastou parcialmente, mas a bola seguiu viva na área. Cássio saiu de soco na bola e acabou atropelando o adversário, que reclamou de pênalti, não marcado pelo árbitro.
O jogo começou bem aberto, com os times buscando as jogadas pelos lados. O Corinthians voltou a incomodar aos 11, após escanteio cobrado por Maycon. Yuri Alberto desviou e Fausto Vera completou de cabeça, mandando nas mãos de João Paulo.
Aos 15 minutos, mais uma boa chegada santista. Ângelo cobrou escanteio, Cássio saiu estranho e a bola sobrou para Lucas Braga, que cabeceou para fora, com o gol vazio. O goleiro corinthiano ficou caído e teve de receber atendimento médico, mas seguiu atuando normalmente.
O Corinthians até conseguia trocar passes no campo ofensivo, mas pecava no último passe. E era o Santos que, mesmo sem a posse na maior parte do tempo (60% x 40% para o Timão na primeira metade do jogo), levava mais perigo, e quase marcou o primeiro aos 22. Ângelo disparou em velocidade pela direita com a defesa corinthiana desarrumada, tabelou com Marcos Leonardo e ficou cara a cara com Cássio, que saiu bem. Na sobra, Lucas Braga chutou com o gol vazio, e Fausto Vera tirou praticamente em cima da linha.
O Peixe seguia levando perigo pelos lados e, aos 27 minutos, Rafael Ramos segurou Lucas Braga, que dançou na frente dele, e cometeu falta. Felipe Jonatan cobrou, e Róger Guedes mandou para escanteio. Logo após a cobrança, Rodrigo Fernández arriscou finalização e isolou.
Ao longo do primeiro tempo, o Corinthians perdeu o ímpeto que teve nos primeiros três minutos, e passou a ver o Santos crescer. Os jogadores do Timão começaram a exagerar nas faltas próximas à área de Cássio, algo que aconteceu novamente aos 31 minutos, quando Fausto Vera parou Marcos Leonardo na entrada da meia-lua e sofreu o primeiro cartão amarelo do jogo. O jovem atacante cobrou com perigo, mas para fora.
A partida foi ficando mais “quente”, e um novo cartão amarelo saiu aos 35 minutos, agora para Yuri Alberto, que chegou de carrinho por trás de Rodrigo Fernández e cometeu falta dura no adversário. O uruguaio chegou a receber atendimento médico, e seguiu em campo.
Já após o reinício do jogo, quem teve falta perigosa foi o Corinthians. Róger Guedes partiu pela esquerda e foi parado pelo adversário na entrada da área santista. O próprio atacante foi para a cobrança, mas acertou a barreira. Pouco depois, Alex se complicou na saída de bola e quase deu chance para o Timão.
Já aos 41 minutos, Lucas Braga recebeu na esquerda, driblou Rafael Ramos e bateu cruzado. A bola passou por Cássio e atravessou toda a pequena área, sem ninguém chegar para completar.
E aos 42, o jogo passou a ficar ainda mais complicado para o Corinthians. Yuri Alberto, que havia acabado de receber amarelo por entrada dura em Rodrigo Fernández, recebeu o segundo cartão e foi expulso por deixar o braço no peito de Luiz Felipe em disputa aérea no meio-campo. O Timão, assim, passou a jogar com um homem a menos ainda no fim do primeiro tempo.
Depois da expulsão, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza acrescentou quatro minutos na etapa inicial, enquanto o Corinthians se defendia para levar pelo menos um empate para o intervalo. Já nos acréscimos, Marcos Leonardo recebeu dentro da área e parou na marcação de Balbuena. O lance causou reclamação de pênalti por parte dos santistas, mas nada foi marcado. Logo depois, o primeiro tempo foi encerrado com empate sem gols, com superioridade do Santos.
Segundo tempo
O técnico Vítor Pereira, de fato, não aprovou a atuação do Corinthians no primeiro tempo e realizou quatro alterações durante o intervalo. Saíram Maycon, Giuliano, Fausto Vera e Rafael Ramos e entraram Du Queiroz, Roni, Ramiro e Bruno Méndez, respectivamente. Já do outro lado, o treinador interino Orlando Ribeiro colocou Lucas Barbosa na vaga de Rodrigo Fernández, amarelado.
A ideia de Vítor Pereira foi ajustar a marcação do Corinthians e dar mais combatividade ao meio-campo, que pouco funcionou durante o primeiro tempo.
Logo aos três minutos, no entanto, mais um cartão amarelo para o Corinthians, agora para Balbuena, que fez falta utilizando o braço. Logo depois, Lucas Barbosa, que entrou no intervalo, cometeu infração em Ramiro e também foi advertido com amarelo.
Aos cinco, Gustavo Mosquito mandou cruzamento para escanteio, e Balbuena afastou o perigo após a cobrança. Com um jogador a mais, o Santos começou a se lançar para o ataque, e teve boa oportunidade com Luiz Felipe, que foi lançado por Ed Carlos nas costas da marcação. O zagueiro chegou livre na segunda trave, pegou mal e mandou para fora, mas o assistente anotou impedimento.
O Corinthians se fechava em uma linha de cinco defensores, com Gustavo Mosquito como lateral-direito, Lucas Piton pela esquerda e Bruno Méndez, Balbuena e Robert Renan como zagueiros. Du Queiroz, Ramiro e Roni formavam uma segunda linha no meio-campo, e Róger Guedes aparecia isolado no ataque.
Já aos sete minutos, Marcos Leonardo recebeu em projeção dentro da área, chutou forte e carimbou Balbuena, que chegou de carrinho. O Santos continuava em cima do Corinthians, que só se defendia e tentava a ligação direta para Róger Guedes.
O Corinthians, porém, viu o jogo se equilibrar a partir dos 13 minutos, quando Lucas Barbosa disputou com Cássio, tocou o goleiro com os pés, sofreu o segundo amarelo e foi expulso. Assim, os dois times passaram a ter dez jogadores em campo.
A equipe mandante viu seu ímpeto diminuir após a expulsão de Lucas Barbosa, e o Timão já conseguia sair com mais facilidade. E aos 20, em uma escapada pela direita, Mosquito invadiu a área, cruzou em cima da marcação e Du Queiroz apareceu livre. O volante chegou batendo, mas Luiz Felipe bloqueou.
Aos poucos, o Corinthians foi criando chances, até ter nova finalização aos 24 minutos. Robert Renan deu bom lançamento para Róger Guedes, que dominou na esquerda, encarou a marcação e devolveu para o zagueiro. Da entrada da área, o garoto arriscou um chute perigoso, que passou perto da trave de João Paulo.
Logo depois, o técnico interino Orlando Ribeiro realizou três alterações no Santos: saíram Madson, Luiz Felipe e Ed Carlos para as entradas de Auro, Derick e Sandry.
Mais confortável em campo, o Corinthians teve nova oportunidade com Róger Guedes, aos 27. O atacante arrancou pelo meio e chutou da entrada da área, conseguindo escanteio após desvio no meio do caminho. Pouco depois, Mosquito cruzou para o camisa 10, que fez o movimento de cabeceio, mas Alex interceptou.
Com 30 minutos, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza paralisou o clássico por conta de um drone, que sobrevoava a Vila Belmiro. Neste momento, a posse de bola estava em 50% para cada lado. Antes do reinício, Miguelito substituiu Ângelo no Santos.
O jogo, bem truncado, passou a carecer de boas chances e esfriou após a expulsão de Lucas Barbosa. E, aos 34 minutos, Lucas Braga cometeu falta em Mosquito e sofreu o sétimo cartão amarelo do clássico. Pouco depois, Mateus Vital entrou na vaga de Mosquito no Corinthians.
A entrada de Mateus Vital melhorou o Corinthians, que voltou a chegar aos 41 minutos. Du Queiroz disparou pela ponta direita, cruzou rasteiro e Róger Guedes deixou passar para Roni finalizar. O volante, no entanto, pegou mal e isolou.
Primeiro gol do Corinthians: o Corinthians, que já não sofria após a expulsão de Lucas Barbosa, ainda conseguiu deixar a Vila Belmiro com um gol de Róger Guedes aos 43 minutos. Em bom contra-ataque pela esquerda, o atacante avançou, invadiu a área e chutou de bico na saída de João Paulo – assista ao gol abaixo.
Após sofrer o gol, o Santos se lançou ao ataque em busca do empate. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza acrescentou seis minutos no segundo tempo. Já nos acréscimos, Cássio sofreu cartão amarelo por retardar o reinício do jogo em cobrança de tiro de meta.
Aos 47 minutos, Camacho bateu de fora da área e Cássio fez a defesa segura. Nos segundos finais, Marcos Leonardo cruzou em cima de Roni, que mandou para escanteio. Após a cobrança, o próprio volante afastou, e o árbitro Flavio Rodrigues de Souza encerrou o Clássico Alvinegro com vitória corinthiana por 1 x 0.
Estatísticas gerais (SofaScore)
Corinthians: um gol marcado, 48% de posse de bola, oito finalizações (duas no gol, duas para fora e quatro travadas), quatro escanteios, nenhum impedimento, 11 faltas cometidas, cinco cartões amarelos (Yuri Alberto [duas vezes], Fausto Vera, Balbuena e Cássio), um cartão vermelho (Yuri Alberto), uma grande chance criada, duas defesas de Cássio, 376/453 passes, 23/57 bolas longas, 1/12 cruzamentos, 4/10 dribles, 117 perdas da posse de bola, 42 disputas de bola vencidas, nove disputas aéreas vencidas, 17 desarmes, sete interceptações e 35 cortes.
Santos: nenhum gol marcado, 53% de posse de bola, 12 finalizações (três no gol, quatro para fora e cinco travadas), sete escanteios, um impedimento, 15 faltas cometidas, três cartões amarelos (Lucas Barbosa [duas vezes] e Lucas Braga), um cartão vermelho (Lucas Barbosa), uma grande chance criada (e perdida), uma defesa de João Paulo, 412/487 passes, 24/49 bolas longas, 4/28 cruzamentos, 9/18 dribles, 140 perdas da posse de bola, 46 disputas de bola vencidas, 14 disputas aéreas vencidas, 13 desarmes, duas interceptações e 13 cortes.
Corinthians e Santos vão empatando por 0 x 0, em jogo que acontece na Vila Belmiro e é válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. No intervalo da partida, o volante Maycon comentou sobre o primeiro tempo e contestou a expulsão do atacante Yuri Alberto, que foi advertido com dois cartões amarelos ainda na primeira etapa.
“É difícil falar, a equipe tentou controlar o jogo no primeiro tempo. Acho que o lance foi bem duvidoso no segundo cartão do Yuri, o primeiro talvez tudo bem, mas o segundo ele não teve intenção, estava disputando a bola. Agora complicou um pouco, mas vamos ver o que o míster tem para falar para a gente voltar para o segundo tempo, buscar essa vitória que tudo é possível.”
Corinthians e Santos voltam a duelar pelo Paulistão Sub-20 na tarde deste domingo, às 15h (de Brasília), na Vila Belmiro, em confronto direto na briga por uma vaga nas quartas de final. O clássico será válido pela quarta rodada da terceira fase da competição estadual.
Os rivais voltam a se encontrar no Paulistão Sub-20 após menos de duas semanas. Em 31 de agosto, o Santos venceu o Corinthians por 1 x 0, no Parque São Jorge, e assumiu a liderança do Grupo 21. Neste momento, o líder é o Desportivo Brasil, com dez pontos, enquanto o Timão é o terceiro, com quatro, dois a menos em relação ao Peixe. O lanterna é o Guarani, com nenhum ponto conquistado.
Assim, o Corinthians busca voltar à zona de classificação às quartas de final do Paulistão Sub-20, já que apenas os dois primeiros colocados de cada chave avançam para a próxima fase. Se vencer o Santos, o Timãozinho vai assumir a segunda posição do Grupo 21.
Escalação
Para o confronto, o técnico do Corinthians, Danilo, conta com diversos desfalques. O treinador não poderá escalar nomes considerados titulares da equipe, como o volante Ryan, o meio-campista Guilherme Biro e o centroavante Arthur Sousa, que disputaram o torneio quadrangular do Uruguai com a Seleção Brasileira Sub-20. O lateral-direito Léo Mana, que integrou todos os treinos da semana no profissional para o Majestoso deste domingo, também está fora do Clássico Alvinegro.
Apesar das ausências, Danilo deve escalar o que tem de melhor à disposição. Assim, um provável Corinthians tem Kauê; Cauan, João Pedro, Murillo e Vitor Meer; Riquelme (Zé Vitor), Matheus Araújo e Pedrinho; Pedro, Kayke e Felipe Augusto.
Arbitragem
A Federação Paulista de Futebol (FPF) designou Marcio Mattos dos Santos para comandar o jogo entre Corinthians e Santos. Ele será auxiliado por Leandro Fernandes Rodrigues e Igor César Bertozzi. Já o quarto árbitro será Marcelo de Jesus Santos.
Transmissão
A partida terá transmissão exclusiva da internet, através da plataforma ElevenSports. Vale lembrar que, por determinação do Governo de São Paulo em clássicos paulistas, apenas torcedores do Santos poderão assistir ao jogo nas arquibancadas da Vila Belmiro.
Próximo compromisso
Depois do duelo direto contra o Santos, o Timãozinho volta a campo pelo Paulistão Sub-20 no próximo domingo. O adversário será o Guarani, lanterna do Grupo 21, em Campinas.
O Corinthians voltou a campo nesta quarta-feira, três dias após vencer o Flamengo, por 1 x 0, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. O adversário desta noite foi o Santos, na Vila Belmiro, em jogo que teve início às 21h30 (de Brasília) e foi válido pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
O Timão teve uma atuação consistente na defesa, e jogou com a vitória por 4 x 0 no duelo de ida debaixo do braço. Apesar de não ter sofrido durante os 90 minutos, a equipe do Parque São Jorge saiu derrotada por 1 x 0, com gol de pênalti de Marcos Leonardo no segundo tempo. Mesmo assim, os corinthianos ficaram com a vaga nas quartas de final do mata-mata nacional, com 4 x 1 no placar agregado.
Para o clássico, o técnico corinthiano, Vítor Pereira, não pôde contar com sete jogadores: Bruno Méndez (já atuou na competição pelo Internacional), Cantillo (em transição), Fagner e Maycon (estão treinando parcialmente), Willian e Luan (treinam com o grupo, mas ainda não estão aptos) e Renato Augusto e Júnior Moraes (ambos no departamento médico). A escalação foi a seguinte: Cássio; Rafael Ramos, Gil, Raul Gustavo e Bruno Melo; Du Queiroz, Roni e Giuliano; Adson, Lucas Piton e Róger Guedes.
Já o treinador santista, Marcelo Fernandes, que vem exercendo a função de forma interina após a demissão de Fabián Bustos, não teve três jogadores à sua disposição: Vinícius Zanocelo (suspenso por expulsão na ida), Lucas Pires (lesão no joelho direito) e Sandry (lesão na coxa esquerda). Assim, o Santos iniciou com a seguinte formação: João Paulo; Madson, Maicon, Eduardo Bauermann e Felipe Jonatan; Rodrigo Fernández, Camacho e Léo Baptistão; Ângelo, Lucas Braga e Marcos Leonardo.
Arbitragem: o gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima foi o árbitro designado pela CBF para comandar o confronto. Ele foi auxiliado pelo seu conterrâneo Leirson Peng Martins e pelo goiano Fabrício Vilarinho da Silva. Já o paulista Vinicius Furlan foi o responsável pela operação do VAR.
Primeiro tempo
O Santos foi o responsável por dar a saída de bola. Ainda com segundos de jogo, o Peixe tentou alongar bola no ataque e Gil cortou parcialmente. Logo em seguida, Léo Baptistão abriu para Ângelo pelo lado direito e o jovem atacante buscou passe na área, exagerando na força.
O Corinthians tentou responder aos dois minutos. Giuliano acionou Adson em velocidade no último terço do campo, e Bauermann afastou. Na sequência a bola sobrou para o camisa 11, que arriscou o voleio, mas furou. Logo em seguida, o jovem meia-atacante tentou lance individual para invadir a área santista, e Camacho travou.
Precisando de pelo menos quatro gols para avançar na Copa do Brasil, o Santos naturalmente ensaiou uma pressão nos minutos iniciais. A zaga corinthiana, no entanto, estava levando a melhor.
Aos quatro minutos, Ângelo cruzou na área e Bauermann subiu para cabecear. O Corinthians afastou parcialmente e, na sobra, Lucas Braga foi desarmado. Logo depois, Ângelo tentou tabelar com Baptistão e errou o passe. Em novo lance ofensivo santista, Marcos Leonardo recebeu em projeção na área, mas Gil antecipou e bloqueou sem falta.
A chuva começou a apertar na Vila Belmiro.
Com cerca de 12 minutos, Bruno Melo dominou na defesa e deu bom passe para Róger Guedes, que dominou e tentou acionar rapidamente Luvas Piton na esquerda. O atacante, porém, deu passe nas costas do jovem lateral e perdeu a bola.
Aos 16 minutos, Du Queiroz inverteu jogo no meio e errou o passe. O Santos recuperou e rapidamente cruzou na área de Cássio. Gil afastou de cabeça, e o Timão ficou a bola.
A equipe de Vítor Pereira começou fazendo um jogo tranquilo, conseguindo neutralizar o adversário. Quando tentava sair ao ataque, no entanto, os corinthianos erravam passes e estragavam as jogadas.
Com 19 minutos, Ângelo cruzou da direita e conseguiu escanteio. Cássio tentou evitar a saída pela linha de fundo, mas não conseguiu. O próprio jovem atacante cobrou, e a zaga corinthiana tirou o perigo.
Logo depois, Róger Guedes recebeu pelo meio e buscou colocar na frente para partir em velocidade. O atacante acabou parando na marcação de Maicon, e reclamou que a bola estava murcha.
Aos 21, Ângelo recebeu na direita, puxou para o meio e chutou de fora da área, com a perna esquerda. A bola passou com perigo ao lado do gol de Cássio. Três minutos depois, o Corinthians conseguiu lateral no ataque. Rafael Ramos cobrou para dentro da área, e Roger Guedes fez o pivô para Giuliano. O meio-campista, no entanto, foi antecipado.
Na sequência, Marcos Leonardo foi acionado na entrada da área, pela direita. Ele tentou encobrir Cássio, que ficou facilmente com a redonda. No minuto seguinte, Maicon afastou cruzamento de Rafael Ramos, e Du Queiroz sofreu cartão amarelo após cometer falta no meio-campo. Foi a primeira infração corinthiana no jogo.
Aos 26 minutos, o Santos teve a melhor chance do duelo até então. Marcos Leonardo cabeceou no canto de Cássio, que pulou para espalmar. No lance seguinte, o goleiro saiu do gol para tentar encaixar pelo alto, caiu de mau jeito e ficou no chão por alguns segundos, mas logo levantou.
O Corinthians balançou as redes aos 34 minutos, só que pelo lado de fora. Du Queiroz escapou pelo meio e acionou Adson, ainda no centro do campo. O meia-atacante deu passe longo para Róger Guedes, que apareceu nas costas da marcação, dominou, invadiu a área e tirou de João Paulo, mas, sem ângulo, errou o alvo.
Já com 36 minutos no relógio, Rodrigo Fernández tentou bloquear um chutão de Róger Guedes no meio-campo e acabou levando um pontapé do atacante, que acertou a bola primeiro, no rosto. Não houve falta, mas o santista ficou caído por alguns segundos, levantando em seguida.
Após o reinício do jogo, Ângelo recebeu na entrada da área e conseguiu puxar para a linha de fundo, mesmo cercado da marcação corinthiana. Ele ainda tirou Lucas Piton do lance, mas mandou para fora no cruzamento.
Com 39 no cronômetro, Bruno Melo abriu demais o braço e acertou Madson, cometendo falta e sendo advertido com cartão amarelo. Cinco minutos depois, Felipe Jonatan chutou da intermediária, pela esquerda, e exagerou na força. Por isso, o lateral-esquerdo errou o alvo e mandou por cima.
O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima acrescentou quatro minutos neste primeiro tempo.
Já no tempo extra, Adson prendeu a bola lado direito só ataque, esperou a aproximação dos companheiros e encontrou Piton na esquerda. O lateral entrou na área e cruzou para o centro, só que a zaga santista afastou. Antes do apito final, Rafael Ramos sofreu falta na defesa após tomar um drible de Lucas Braga. Assim, a fraca etapa inicial se encerrou sem gols.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo*: 43% de posse de bola, duas finalizações (uma para fora e uma travada), três faltas cometidas, dois cartões amarelos (Du Queiroz e Bruno Melo), nenhuma grande chance criada, duas defesas de Cássio, 173/221 passes, 10/37 bolas longas, 0/3 cruzamentos, 1/2 dribles, 70 perdas da posse de bola, 16 disputas de bola vencidas, três disputas aéreas vencidas, seis desarmes, oito interceptações e dez cortes.
Estatísticas do Santos no primeiro tempo*: 57% de posse de bola, quatro finalizações (duas no gol e duas para fora), três escanteios, seis faltas cometidas, nenhum cartão sofrido, uma grande chance criada (uma perdida), nenhuma defesa de João Paulo, 235/284 passes, 26/41 bolas longas, 1/12 cruzamentos, 2/4 dribles, 77 perdas da posse de bola, 20 disputas de bola vencidas, seis desarmes, oito interceptações e seis cortes.
Segundo tempo
Para o segundo tempo, Vítor Pereira substituiu Giuliano, que deixou o campo para a entrada de Gustavo Mosquito. Já Marcelo Fernandes colocou Carlos Sánchez e Bruno Oliveira nas vagas de Camacho e Baptistão, respectivamente.
O Santos iniciou o segundo tempo do mesmo jeito que terminou o primeiro: buscando se lançar ao ataque para diminuir o prejuízo de quatro gols. O Corinthians, por sua vez, também começou a etapa final da mesma forma: segurando o resultado, sem sofrer sustos.
Aos três minutos, Madson cruzou da direita e conseguiu escanteio. Bruno Oliveira cobrou na cabeça do lateral-direito, que mandou pela linha de fundo.
Logo depois, Bruno Oliveira alçou bola para Marcos Leonardo na área. O centroavante chegou chutando de primeira, e Gil bloqueou. No minuto seguinte, Róger Guedes recebeu na esquerda e encontrou Gustavo Mosquito. O camisa 19 dominou na área e bateu, mas foi bloqueado pela defesa santista. Na sobra, Roni arriscou de longe, colocado, mandando para fora.
Aos oito minutos, Gustavo Mosquito partiu em velocidade em contra-ataque. Raul Gustavo correu para dar opção de passe no ataque, mas o atacante acabou perdendo a posse. Por isso, o Santos ensaiou contragolpe e o zagueiro teve de correr para a defesa, que ficou desorganizada. Nisto, o Peixe lançou Marcos Leonardo, que dominou na área de Cássio, mas Gil chegou por trás para fazer o desarme. O atacante ficou pedindo pênalti, e o árbitro nada marcou.
Com 11 minutos, o técnico português Vítor Pereira colocou Giovane e Xavier nas vagas de Róger Guedes e Du Queiroz. No primeiro lance após as alterações, o atacante de 18 anos recebeu passe de Mosquito em contra-ataque na esquerda, carregou até a ponta e cruzou para o centro da área, mas ninguém chegou para completar. A bola ainda saiu em escanteio. Na sobra, Mosquito alçou para Gil na área, que dominou em posição legal e arrematou, errando o alvo.
Já aos 14, Lucas Braga chegou batendo próximo à marca de pênalti, e Raul Gustavo travou bem.
O Timão teve excelente oportunidade aos 17 minutos. A zaga corinthiana afastou cobrança de escanteio, e Xavier encontrou ótimo passe para Giovane, que partiu da defesa e ficou com o campo ofensivo inteiro. Ele partiu em velocidade com a bola dominada e, cara a cara com João Paulo, chutou para fora.
Após este lance, Vítor Pereira colocou Felipe Augusto na vaga de Adson. Marcelo Fernandes, por sua vez, deu oportunidade para Weslley Patati, que entrou na vaga de Madson. Aos 20 minutos, Cássio chegou atrasado em bola esticada na área e cometeu pênalti em Marcos Leonardo.
Primeiro gol do Santos: Marcos Leonardo bateu no canto esquerdo de Cássio, que caiu no lado certo, mas não alcançou.
Após o reinício do jogo, Xavier saiu para tirar a bola da área de cabeça e sofreu falta na defesa. Já aos 27 minutos, Lucas Piton acionou Bruno Melo dentro da área santista. O lateral de 29 anos carregou até quase a linha de fundo e cruzou na pequena área. A bola foi desviada, e Maicon conseguiu afastar novo cruzamento na sequência.
Dois minutos depois, o camisa 33 do Peixe caiu no gramado e pediu substituição. Luiz Felipe entrou no lugar do veterano. Com 31 no marcador, Roni esticou bola aérea no ataque, Felipe Augusto ganhou pelo alto e Giovane dominou na área, mas estava em posição de impedimento.
Três minutos depois, o árbitro de vídeo chamou Jean Pierre Gonçalves Lima para revisar um suposto pênalti de Gil em Marcos Leonardo. O gaúcho foi ao monitor, mas mandou o jogo seguir.
Pouco depois do reinício do jogo, Roni lançou Felipe Augusto no campo de ataque, porém o centroavante não conseguiu ganhar de Luiz Felipe pelo alto. Logo depois, Raul Gustavo se desentendeu com Rodrigo Fernández no campo defensivo do Timão. Ambos sofreram cartões amarelos após um princípio confusão. Marcos Leonardo também foi advertido.
O Santos ganhou falta no campo ofensivo com cerca de 39 minutos, mas a infração demorou a ser cobrada. Isso porque torcedores que estavam na arquibancada atrás de Cássio começaram a jogar sinalizadores em direção à meta corinthiana. O duelo foi reiniciado após seis minutos de paralisação. A falta foi cobrada por cima do alvo.
Em seguida, o técnico Vítor Pereira substituiu Lucas Piton pelo zagueiro Robert Renan.
Apesar do tempo de paralisação por conta dos sinalizadores, o árbitro Jean Pierre acrescentou apenas quatro minutos neste segundo tempo. O tempo extra não foi suficiente para um novo lance de perigo, e o Corinthians saiu de campo com a classificação.
Importante! Após o apito final, um torcedor santista invadiu o campo da Vila Belmiro e tentou atingir o goleiro Cássio pelas costas. Os seguranças do estádio conseguiram intervir antes que algo pior acontecesse.
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo*: 41% de posse de bola, quatro finalizações (nenhuma no gol, três para fora e uma travada), um escanteio, um impedimento, um cartão amarelo (Raul Gustavo), três faltas cometidas, uma grande chance criada (uma perdida), nenhuma defesa de Cássio, 132/171 passes, 13/32 bolas longas, 1/4 cruzamentos, 3/3 dribles, 58 perdas da posse de bola, 14 disputas de bola vencidas, duas disputas aéreas vencidas, três desarmes, cinco interceptações e nove cortes.
Estatísticas do Santos no segundo tempo*: 58% de posse de bola, nove finalizações (uma no gol, três para fora e cinco travadas), quatro escanteios, nenhum impedimento, dois cartões amarelos (Rodrigo Fernández e Marcos Leonardo), uma grande chance criada (uma perdida), nenhuma defesa de João Paulo, 204/236 passes, 17/27 bolas longas, 2/14 cruzamentos, 4/6 dribles, 62 perdas da posse de bola, 20 disputas de bola vencidas, dez desarmes, oito interceptações e oito cortes.
E agora?
Com vaga assegurada, o Corinthians, agora, saberá quem será seu adversário na próxima fase em sorteio a ser realizado pela CBF na terça-feira da semana que vem, dia 19.
O próximo compromisso do Timão será neste sábado, na Arena Castelão. O oponente será o Ceará, em jogo válido pela 17ª rodada do Brasileirão.
*Todos os dados foram retirados do aplicativo SofaScore.
Nesta quarta-feira, às 21h30, na Vila Belmiro, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o Corinthians vai tentar defender uma boa vantagem em confrontos eliminatórios contra o Santos no século XXI. Desde 2001, as equipes se enfrentaram em oito mata-matas, com cinco classificações do Timão e três do Peixe.
A primeira vez que isso aconteceu nos últimos 21 anos foi na semifinal do Paulistão de 2001. Na ocasião, o meio-campista Ricardinho marcou o gol da vitória por 2 x 1 no último lance, no Morumbi, e ajudou a classificar o Corinthians à final, onde a equipe conquistou seu 24º título da competição sobre o Botafogo de Ribeirão Preto.
Já no ano seguinte, o Santos conquistou seu primeiro título do Brasileirão ao bater o Timão por 5 x 2 no placar agregado. Os corinthianos, porém, se vingaram sete anos depois, com Ronaldo e companhia, que venceram o Paulistão de 2009 de forma invicta, com show de Fenômeno. No entanto, em 2011, o Peixe de Neymar levou a melhor e conquistou o estadual sobre o Timão.
Nos dois anos seguintes, o Corinthians superou o rival praiano em dois duelos marcantes. O primeiro deles, pela semifinal da Libertadores de 2012, é inesquecível para a Fiel: o time do técnico Tite venceu por 1 x 0 na ida, na Vila Belmiro, e segurou o empate por 1 x 1 no Pacaembu para avançar à decisão inédita do torneio sul-americano. O segundo foi válido pela final do Paulistão de 2013, conquistado pelo Timão sobre o Peixe.
Um novo Clássico Alvinegro em mata-mata voltou a acontecer dois anos depois, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, quando os santistas fizeram um placar agregado de 4 x 1 e eliminaram o Corinthians na Neo Química Arena.
Já o último duelo eliminatório entre os rivais paulistas teve boas lembranças para o lado corinthiano. Na semifinal do Paulistão de 2019, sob o comando de Fábio Carille, o Timão venceu a ida por 2 x 1, em Itaquera, perdeu a volta por 1 x 0, no Pacaembu, e ficou com a vaga na final ao superar o adversário por 7 x 6 nos pênaltis.
Em tempo: o Corinthians, vale lembrar, venceu o jogo de ida das oitavas de final da atual edição da Copa do Brasil por 4 x 0, na Neo Química Arena, há três semanas. Por isso, a equipe de Vítor Pereira pode perder por até três gols de diferença nesta noite, na Vila Belmiro, que ficará com a vaga na próxima fase do mata-mata nacional.
Relembre todos os confrontos eliminatórios entre Corinthians e Santos no século XXI (placar agregado):
Semifinal do Paulistão de 2001: Corinthians 3 x 2 Santos;
Final do Brasileirão de 2002: Corinthians 2 x 5 Santos;
Final do Paulistão de 2009: Corinthians 4 x 2 Santos;
Final do Paulistão de 2011: Corinthians 1 x 2 Santos;
Semifinal da Libertadores de 2012: Corinthians 2 x 1 Santos;
Final do Paulistão de 2013: Corinthians 3 x 2 Santos;
Oitavas de final da Copa do Brasil de 2015: Corinthians 1 x 4 Santos;
Semifinal do Paulistão de 2019: Corinthians 2 (7 x 6) 2 Santos.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Nesta quarta-feira (13), às 21h30 (de Brasília), o Corinthians enfrenta o Santos pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Este será o 356º Clássico Alvinegro da história.
O Timão leva grande vantagem no restrospecto geral, com 135 vitórias, enquanto o Peixe triunfou apenas 110 vezes. Além disso, foram 100 empates entre os rivais. Os corinthianos também são superiores na quantidade de gols marcados: 597 contra 513 dos santistas.
Já na Vila Belmiro, palco da disputa desta noite, o Santos é que leva vantagem. A equipe tem 52 vitórias, com 214 gols marcados, enquanto o Corinthians triunfou em apenas 36 ocasiões, com 190 gols, além dos 24 empates.
O primeiro Clássico Alvinegro foi pelo Campeonato Paulista, realizado em 22 de junho de 1913, no Parque Antártica. O Timão contou com gols de Peres, Fabbi e César Nunes, mas acabou derrotado por 6 x 3. Já a maior goleada da história do confronto foi por 11 x 0 e o recorde pertence ao Timão. O duelo aconteceu em 11 de julho de 1920, na Vila Belmiro, e contou com quatro gols de Gambarotta, três de Neco, além de um de Basílio, Bororó, Amílcar e Ary Patuska (contra).
Corinthians e Santos se enfrentam logo mais a noite valendo uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida, o Timão venceu por 4 x 0 e encaminhou sua classificação à próxima fase. Agora, o Peixe precisa vencer por cinco gols de diferença, algo que não acontece desde 1960, ainda na “Era Pelé”, para avançar na competição. Em caso de vitória por quatro gols de diferença, a classificação será decidida nos pênaltis.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Na madrugada desta quarta-feira (13), o Corinthians utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o ocorrido com torcedores em Santos, local onde será disputada a partida de volta da Copa do Brasil, envolvendo a Polícia Militar do local.
Na ocasião, cerca de 100 corinthianos se reuniram em frente ao hotel onde a equipe está hospedada para receber os jogadores alvinegros. No entanto, policiais fortemente armados, de maneira truculenta, impediram que os torcedores chegassem perto do ônibus da delegação, que optou por entrar por uma porta secundária do local.
É válido destacar que os torcedores, inclusive crianças, esperavam há mais de duas horas no local e levavam apenas cartazes, bilhetes e chocolates para entregar ao elenco comandado por Vítor Pereira.
Confira a nota do Corinthians:
“O Corinthians lamenta a forma como o torcedor foi tratado pelo policiamento local na chegada da delegação a Santos na noite desta terça, 12. Respeitamos a autoridade policial, mas não se pode aceitar as cenas ocorridas. Pediremos ao comando da PM que realize as devidas apurações“, publicou o clube nas redes sociais.
Corinthians e Santos se enfrentam na noite desta quarta-feira (13), a partir das 21h30, na Vila Belmiro, valendo uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida, o Timão goleou o Peixe por 4 x 0.
Lateral-direito do Corinthians, Rafael Ramos projetou o clássico contra o Santos desta quarta-feira (13). As equipes se enfrentam às 21h30 (Brasília), na Vila Belmiro, em partida válida pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida, o Timão venceu o Peixe por 4 x 0, na Neo Química Arena.
Rafael Ramos falou sobre o atual momento do Timão, que vem de bons resultados na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro, além de ter goleado o rival no jogo de ida pela Copa do Brasil. Apesar da ampla vantagem no placar agregado, o lateral português descartou que a equipe tenha facilidade para enfrentar o Santos.
“Estamos cheios de confiança e muita alegria por parte de todo o mundo corinthiano, e dentro de campo nós sentimos isso, claro. É sempre bom trabalhar com vitórias e classificações, conseguimos um feito importante em Buenos Aires, conseguimos eliminar o Boca Juniors, nos deu confiança para o jogo do campeonato e ganhando agora, teremos mais ainda. Ganhando o primeiro jogo por 4 x 0, nos dá mais tranquilidade para buscar também essa classificação da Copa do Brasil. Acho que temos tudo para que ocorra bem também”, declarou o português.
O lateral também foi perguntado se o resultado amplo no jogo de ida poderia servir como uma possível armadilha para os jogadores corinthianos. Rafael Ramos, por sua vez, destacou que a equipe tenha foco em cada jogo para que o Timão não seja surpreendido.
“Isso mesmo, cada jogo é um jogo. Nessa mesma semana tivemos um exemplo, quando vencemos por 4 x 0 e depois no campeonato não conseguimos ganhar, então tem sempre essa armadilha. O jogador não pode ser complacente e entrar no jogo achando que está tudo fácil, porque não está.”
“Cada jogo é um jogo e vai ser muito complicado, claro, também tem o orgulho ferido de termos vencido o jogo de 4 x 0 e além de ser um clássico. Portanto, eles vão entrar com tudo e vão tentar desde o início começar a virar o placar, mas nós não podemos entrar nesse jogo e temos que entrar com tudo como temos feito nos últimos jogos”, concluiu Rafael Ramos.
Lateral-direito do Corinthians, Rafael Ramos se impressionou com o que a torcida alvinegra fez no treino aberto na última sexta-feira, na Neo Química Arena. Em entrevista concedida à Corinthians TV e divulgada no Universo SCCP, o atleta português foi perguntado se já tinha visto algo assim.
“Não, nunca. Foi incrível (risos). Eu falo com a minha família ‘é uma loucura, nunca vi uma coisa assim’. Sabia, tinha ouvido falar que iria muita gente nesse treino, mas foi uma loucura, uma coisa que nunca tinha visto. Parecia um título, senti muito apoio, mas por um treino com tanto apoio e de tanta gente nunca vi”, declarou Rafael Ramos.
Rafael Ramos também foi perguntado sobre sua adaptação no Brasil. O jogador elogiou o povo brasileiro e falou acerca de sua adaptação à rotina no dia a dia.
“Tenho achado o povo brasileiro muito caloroso e acolhedor. Sinto muito carinho de toda gente dentro do clube, mas fora também sinto que o país e as pessoas são acolhedoras. No trânsito (risos), é diferente do que estava acostumado, tem muita gente morando aqui em São Paulo, quatro vezes mais aqui do que em Portugal, então não tem comparação sequer. Mas no mais estou acostumado, estou gostando, e até agora está sendo uma experiência muito boa pra mim”, completou.
Desde que chegou ao Brasil, Rafael Ramos atuou em 13 partidas pelo Corinthians. A tendência é de que o português jogue nesta quarta-feira (13), diante do Santos, às 21h30 (Brasília), na Vila Belmiro, em jogo válido pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No duelo de ida, o Timão venceu o Peixe por 4 x 0, na Neo Química Arena.
Técnico interino do Santos, Marcelo Fernandes projetou o jogo decisivo contra o Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. As equipes se enfrentam nesta quarta-feira (13), às 21h30 (Brasília), na Vila Belmiro. No jogo de ida, o Timão venceu o Peixe por 4 x 0, na Neo Química Arena.
Neste domingo, o Santos venceu o Atlético-GO, por 1 x 0, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. Após a partida, o técnico interino celebrou a vitória e aproveitou para fazer uma projeção do jogo contra o Timão.
“Estamos disputando um campeonato. Claro que o primeiro jogo foi atípico, ninguém esperava, só que jogamos dentro de casa. Sabíamos da importância dessa vitória (contra o Atlético-GO) até pensando no jogo de quarta. Estamos disputando na competição e vamos entrar buscando a classificação. Jogo duro, é uma grande equipe, mas vamos para o jogo buscando a classificação”, disse o treinador.
Marcelo Fernandes substitui o técnico argentino Fabián Bustos, que deixou o comando do Peixe na última quinta-feira (7), após a eliminação para o Deportivo Táchira-VEN, na Copa Sul-Americana.
Neste sábado (25), o Corinthians enfrentou o Santos na Neo Química Arena. Em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão empatou com o Peixe por 0 x 0, e perdeu a chance de encostar na liderança da competição.
Após o jogo, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao time e à partida. Entre os temas, o treinador foi perguntado sobre a pressão que existe no futebol brasileiro em cima dos técnicos para que se consiga resultados.
“Naturalmente não posso falar pelo Botafogo. Mas, pela experiência que temos, quando se chega a clube grande, que já não ganha título há alguns anos, normalmente aquela cobrança vai subindo, vão se passando com os anos sem títulos. O Fenerbahce não ganhava títulos há algum tempo, então a cobrança é sempre muito grande. Quando vem para o Corinthians, já sei o que as pessoas querem. Ganhar jogos, ganhar títulos, é isso que querem.“
“Ganhamos do Santos há quatro dias, mas os torcedores, apesar dos desfalques e dos muitos miúdos, queriam a vitória, quer que se ganhe e se possível de goleada. Em três dias, querem que ganhemos do Boca de goleada se possível. Isso é a paixão dos torcedores, temos que entender isso, mas, ao mesmo tempo, se o clube pensar a médio prazo, tem que começar a estabelecer diretrizes para construir uma equipe cada vez mais forte.“
“Estamos tentando fazer isso aqui. Crescer os jovens é para médio prazo, pois longo prazo para mim não existe. É pensar no hoje e no amanhã. Às vezes não existe este tempo. Os projetos acabam passados um ou dois jogos, afinal o projeto era outro. Temos que estar preparados para fazer o nosso trabalho, independentemente destas pontuações de hoje, que somos muito bons hoje, amanhã nem tanto.”
O próximo compromisso do Corinthians será nesta terça-feira (28). O Timão entra em campo para enfrentar o Boca Juniors, às 21h30 (Brasília), na Neo Química Arena, em partida válida pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Na noite deste sábado (25), na Neo Química Arena, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians enfrentou o Santos e empatou por 0x0. Roni foi titular na partida e recebeu um cartão amarelo logo aos dois minutos, e comentou sobre a punição.
“Isso me chateia bastante. Pra jogar no Corinthians, estou aqui tem 17 anos, sempre aprendi que tem que ter raça e as vezes não consigo me controlar. O Mister me cobra muito isso, por isso fiquei muito chateado. Isso é pro meu desenvolvimento profissional, pra eu crescer. Faz parte, agora é levantar a cabeça, já passou, bater o pé e seguir em frente“, comentou o camisa 29 do Timão na zona mista.
O volante também falou sobre jogar por 70 minutos pendurado e explicou o lance da sua expulsão na partida contra o Atlético-PR, fora de casa, no dia 16 de junho, pela 12ª rodada do Brasileirão.
“Passa muita coisa. A gente tem que ter a cabeça boa. Eu não sou uma pessoa de brigar, sei que não sou. Infelizmente naquele momento o que passou na minha cabeça foi proteger um companheiro. Muita gente falou, mas faria a mesma coisa se fosse um amigo dele. Não queria brigar, isso não é do Roni. Eu não sou uma pessoa assim. O Amarelo hoje foi o que eu acabei de falar, as vezes eu confundo à vontade. Agora é seguir em frente e vamos melhorar isso”, afirmou Roni.
Nesta terça-feira (28), o Timão enfrenta o Boca Juniors, na Neo Química Arena, pela primeira partida das oitavas de final da Libertadores. O camisa 29 alvinegro falou sobre a necessidade de ter cabeça com os argentinos.
“Acredito que estamos fazendo um bom trabalho e vamos continuar trabalhando. O lado psicológico tem que estar sempre firme, independente dos altos e baixos. A gente sabe quem a gente é e temos que levar isso para dentro de campo“, disse o volante.
Neste sábado (25), o Corinthians enfrentou o Santos na Neo Química Arena. Em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão empatou com o Peixe por 0 x 0, e perdeu a chance de encostar na liderança da competição.
Após o jogo, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao time e à partida. Entre os temas, o treinador foi perguntado sobre a possibilidade de renovar seu contrato com o clube do Parque São Jorge.
“Nem sei se estarei vivo amanhã. Se mexer o pé amanhã, vamos ver. O futebol não nos permite imaginar um futuro. Por isso assino contrato de um ano. Estou, enquanto me sentir bem, enquanto se sentirem bem comigo. Se eu não me sentir bem, ou as pessoas comigo, por isso expliquei que só assino contrato de um ano.“
“Não quero ser fardo para ninguém, não quero me sentindo obrigado a estar se não me sentir bem. Vamos esperar o fim da temporada. A relação que tenho com a direção é a melhor que tive na minha vida toda por onde passei. Tenho ótima relação com o clube. Estamos fazendo nosso trabalho o melhor possível, fazer com que os meninos ganhem confiança, juntar a experiência dos mais velhos e tentar formar um grupo forte. Futuro é o Boca Juniors.“
Com contrato até o final deste ano, Vítor Pereira possui 29 jogos à frente do Corinthians. Até o momento, são 13 vitórias, dez empates e seis derrotas.
O próximo compromisso do Corinthians será nesta terça-feira (28). O Timão entra em campo para enfrentar o Boca Juniors, às 21h30 (Brasília), na Neo Química Arena, em partida válida pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Neste sábado (25), o Corinthians enfrentou o Santos na Neo Química Arena. Em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão empatou com o Peixe por 0 x 0, e perdeu a chance de encostar na liderança da competição.
Após o jogo, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao time e à partida. Entre os temas, o treinador falou sobre uma possível saída de Gustavo Mantuan. O atacante, vale lembrar, pode ser envolvido em uma negociação junto com o goleiro Ivan por empréstimo ao Zenit, da Rússia. Em contrapartida, o atacante Yuri Alberto chegaria para reforçar o ataque corinthiano.
“Mantuan é meu jogador, ainda é meu jogador (risos). Conto com ele para o próximo jogo. Só posso falar de Mantuan como meu jogador, não vou falar do que pode acontecer, não tenho bola de cristal, não posso prever o futuro. Falei das situações concretas. Mantuan é um jogador importante, faz mais de uma função, normalmente com qualidade. Temos que gerir porque ele também estava desgastado. Eram 45 minutos com Mantuan e 45 com Willian para ter os dois no jogo, assim como Du Queiroz e Giuliano. Conto com ele para o próximo jogo.”
Perguntado sobre a gestão dos jogadores jovens, Vítor Pereira afirmou que dá sua opinião acerca das negociações, mas não interfere diretamente. O técnico corinthiano destacou a abertura de janelas de transferências, mas que não pode saber o que será definido.
“As conversas que tenho são as que dou a minha opinião, não sou o dono do clube. Sou funcionário e dou minha opinião técnica. Os miúdos estão ajudando muito, crescendo e sentem o clube. Eles cresceram, sentem o clube, mas o futebol é também um espaço que está aberto. Nunca temos nada definido. Há várias janelas de mercado e vão acontecendo as coisas. Não sei o que vai acontecer, não tenho a bola de cristal. Eu estou satisfeito com os miúdos.“
O próximo compromisso do Corinthians será nesta terça-feira (28). O Timão entra em campo para enfrentar o Boca Juniors, às 21h30 (Brasília), na Neo Química Arena, em partida válida pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Neste sábado (25), o Corinthians enfrentou o Santos na Neo Química Arena. Em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão empatou com o Peixe por 0 x 0, e perdeu a chance de encostar na liderança da competição.
Após o jogo, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao time e à partida. Entre os temas, o treinador analisou o empate do Timão e lamentou os desfalques que teve para escalar a equipe.
“Naturalmente que, quando tem que mudar, tem que mudar, fica um jogo menos controlado. Sabíamos que correríamos esse risco, mas temos que correr o risco. Se não fizermos a gestão dos jogadores. Fagner fez um jogo completo como não fazia há muito tempo. João Victor vinha de um tempo parado há muito tempo e sentiu uma pancada no pé, precisamos resguardá-lo.“
“No meio, Maycon está fora, Renato está fora lesionado, o Du sentiu. Era 45 minutos Du e 45 o Giuliano. Cantillo está fora por castigo. Na frente não tínhamos o Róger, apostamos no Felipe. O Júnior Moraes estava parado e tentou ajudar, mas estava há muito tempo fora. O cenário é este. Não posso dizer mais nada. A realidade é essa.”
Depois, Vítor Pereira ainda comentou sobre a arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza. O treinador reclamou sobre as atitudes cometidas pelo árbitro e seus assistentes durante o Clássico Alvinegro. Na segunda etapa do jogo, um dos auxiliares do técnico, Luís Miguel, foi expulso após reclamar por uma falta dada no campo de ataque corinthiano.
“Sinceramente, vocês vão me ver a primeira vez falar da arbitragem. A arbitragem de hoje me lembrou as de antigamente. As diretrizes atuais são para se ter um jogo corrido, evitar paradas, melhorar o espetáculo. Hoje, infelizmente, assisti a uma arbitragem das antigas, com jogo sempre parado. Sempre que queríamos pressionar era falta.“
Lateral-direito do Porto, de Portugal, e emprestado ao Corinthians, João Pedro pode ter feito sua despedida pela equipe no clássico contra o Santos, neste sábado (25), na Neo Química Arena. O atleta possui contrato com o Timão até o dia 30 deste mês e não deve ficar no clube.
João Pedro ainda poderia entrar em campo pelo Corinthians na partida contra o Boca Juniors, na próxima terça-feira (28). As equipes se enfrentam às 21h30 (Brasília), pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores.
Entretanto, como não deve permanecer no Timão, dificilmente o nome do atleta aparecerá na lista de inscritos para as oitavas de final da competição. Vale lembrar que, nesta fase da Libertadores, os clubes podem inscrever até cinco novos jogadores.
Já a partir das quartas de final, as mudanças são limitadas a três nomes por clube, o que faz com que o Corinthians tenha que escolher bem os jogadores para inscrever nesta fase. Além disso, a abertura da janela de transferências da Europa também deve ser levada em conta, visto que abrem-se mais possibilidades de saídas e chegadas de atletas.
João Pedro não será o único atleta inscrito na primeira lista corinthiana a não fazer parte da segunda. Além do lateral-direito, o goleiro Guilherme Castellani, acertado com o futebol do Chipre, o lateral-esquerdo Reginaldo, emprestado ao Tombense, o volante Paulinho, lesionado, e o atacante Jô, que rescindiu contrato com o clube, são outros nomes que não devem figurar mais na lista. O quinteto pode ser substituído por Rafael Ramos, Bruno Méndez, Wesley, Giovane e Thalisson.
João Pedro não chegou a entrar em campo pelo Corinthians no clássico de hoje. Sua última partida com a camisa alvinegra aconteceu no começo deste mês, na vitória sobre o Atlético-GO, por 1 x 0, fora de casa. O jogo marcou o seu sétimo jogo pelo Corinthians.
Três dias após golear o Santos por 4 x 0, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o Corinthians voltou a campo neste sábado para enfrentar o mesmo adversário, desta vez em duelo válido pela 14ª rodada do Brasileirão. O clássico desta noite teve início às 19h, e foi disputado na Neo Química Arena.
O Timão sofreu com desfalques e com a falta de entrosamento no primeiro tempo, mas conseguiu fazer uma etapa inicial equilibrada. O time da casa conseguiu crescer nos últimos 45 minutos após as entradas de Willian e Giuliano no intervalo, e foi para cima do rival, mas ficou com o empate sem gols.
O técnico corinthiano, Vítor Pereira, contou com alguns desfalques importantes para o confronto: os zagueiro Gil (lesão na coxa) e João Victor (pancada no tornozelo), os meio-campistas Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho), Maycon (lesão na coxa) e Renato Augusto (desconforto na panturrilha), e os atacantes Gustavo Mosquito (tendinite) e Róger Guedes (suspenso). O zagueiro Robson Bambu foi preterido por opção técnica. A escalação foi a seguinte: Cássio; Rafael Ramos, Robert Renan, Raul Gustavo e Fábio Santos; Cantillo, Du Queiroz e Roni; Adson, Gustavo Mantuan e Felipe Augusto.
Já o Peixe contou com uma baixa importante fora do gramado: o treinador Fabián Bustos, suspenso. A equipe foi comandada pelo auxiliar Lucas Ochandorena, que não contou com o goleiro João Paulo e o meio-campista Vinícius Zanocelo (ambos por acúmulo de cartões amarelos), além do zagueiro Maicon e do lateral-direito Madson (ambos lesionados). Assim, o time visitante entrou em campo com a seguinte formação: John; Auro, Velázquez, Eduardo Bauermann e Felipe Jonatan; Rodrigo Fernández, Camacho e Léo Baptistão; Ângelo, Lucas Braga e Marcos Leonardo.
Arbitragem: o árbitro designado pela CBF para o Clássico Alvinegro foi Flavio Rodrigues de Souza (FIFA). Ele foi auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA) e Gustavo Rodrigues de Oliveira. Já o quatro árbitro foi Thiago Lourenço de Mattos, enquanto Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (FIFA) ficou responsável pela operação do VAR. Todos são de São Paulo.
Primeiro tempo
O Corinthians iniciou exercendo uma pressão no campo ofensivo. Logo, porém, Felipe Augusto fez falta em Eduardo Bauermann e parou o ataque corinthiano. Pouco depois, Rafael Ramos derrubou Lucas Braga e o árbitro assinalou nova falta. O jogo começou truncado e, com apenas dois minutos, Roni sofreu cartão amarelo após dar dura entrada em Bauermann.
Já aos quatro minutos, Gustavo Mantuan lançou Felipe Augusto em profundidade pela esquerda. O centroavante correu e disputou com Bauermann, mas cometeu nova infração. Em seguida, aos sete, Robert Renan foi disputar com Marcos Leonardo na intermediária, porém levantou demais a perna e fez falta. Lucas Braga alçou a cobrança na área, e Cássio afastou de soco.
Sem muitos de seus principais jogadores, o Corinthians encontrava dificuldades para criar lances de perigo no nos primeiros minutos. Quem levou perigo foi o Santos, aos dez: Marcos Leonardo foi lançado por Léo Baptistão, invadiu a área e tentou cavar na saída de Cássio. A bola saiu pela linha de fundo, mas o gol seria invalidado por impedimento do atacante.
Dois minutos depois, Du Queiroz carregou pelo meio e buscou passe em projeção para Felipe Augusto, mas a defesa afastou. No contragolpe santista, Léo Baptistão recebeu pelo lado direito do ataque e cruzou. Raul Gustavo antecipou e evitou chute do Peixe.
Já aos 16 minutos, Gustavo Mantuan acionou Felipe Augusto próximo à meia-lua. O centroavante, porém, errou o domínio e proporcionou contra-ataque para o Santos. Na resposta, Ângelo tocou para Léo Baptistão, que dominou e chutou na entrada da área. Cássio caiu para espalmar para escanteio. Na cobrança, o goleiro corinthiano ficou com a bola. Logo depois, Du Queiroz recebeu passe de Adson no meio-campo, cortou Rodrigo Fernández e concluiu de longe. A finalização saiu por cima do gol.
Com 19 minutos no relógio, Mantuan fez jogada individual pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro para trás. Roni quase chegou para chutar, mas a defesa afastou. No contra-ataque, Lucas Braga passou por Cantillo no campo ofensivo e sofreu falta de Robert Renan, rente à linha da grande área. Marcos Leonardo cobrou rasteiro, por baixo da barreira, e a bola saiu pela linha de fundo.
Muito por conta da escalação alternativa do Corinthians, o Santos foi quem começou melhor na primeira metade da etapa inicial. O melhor lance do Timão até então havia sido a finalização de Du Queiroz, por cima do gol, aos 18 minutos. Com 22 minutos, Ângelo fez falta em Fábio Santos e sofreu cartão amarelo.
Logo após o reinício do jogo, o lateral-esquerdo corinthiano chegou na ponta e cruzou buscando Felipe Augusto, entre os zagueiros adversários. A bola, porém, foi muito forte e Felipe Jonatan afastou.
Aos 24 minutos, Mantuan passou pela marcação santista e sofreu falta na intermediária, de frente para o gol de John. O próprio meia-atacante cobrou direto, e conseguiu escanteio após desvio no meio do caminho. Cantillo foi para a cobrança, e mandou nas mãos do arqueiro santista.
Logo depois, Ângelo costurou a defesa do Corinthians pelo lado direito do ataque adversário e entrou na área. Fábio Santos conseguiu antecipar o atacante e protegeu a bola, que ficou com Cássio. Em seguida, Adson lançou Mantuan na segunda trave. O camisa 31 tentou disputar pelo alto, mas não conseguiu desviar.
Aos 30 minutos, Gustavo Mantuan cometeu falta em Léo Baptistão na intermediária. Felipe Jonatan cobrou, Raul Gustavo afastou parcialmente e Rafael Ramos chegou estourando para longe.
Três minutos depois, Robert Renan antecipou passe no campo defensivo e tocou para Du Queiroz, que recebeu com espaço no meio-campo. O volante acionou Mantuan na esquerda, que devolveu para o camisa 37. Du dominou de fora da área, e mandou uma bomba por cima do gol de John.
Já com 36 no cronômetro, Marcos Leonardo foi acionado no facão por Léo Baptistão. O atacante dominou, infiltrou na área e cruzou, mas a zaga corinthiana cortou. A arbitragem, porém, assinalou impedimento do ataque santista.
Dois minutos depois, Mantuan, melhor jogador do Corinthians ao lado de Du Queiroz, levou para a perna direita, cruzou e a defesa adversário cortou. Na sobra, Auro buscou ligar o ataque e a bola explodiu na mão do camisa 37 do Timão. Neste momento, o técnico Vítor Pereira mandou o meio-campista Giuliano e o meia-atacante Willian iniciarem o aquecimento, pensando, provavelmente, em substituições no intervalo.
Buscando mais a posse de bola nos minutos finais do primeiro tempo, o Corinthians acionou Felipe aos 40. O centroavante dominou próximo à meia-lua, mas demorou para tomar uma decisão e proporcionou contra-ataque para o Santos. Ângelo recebeu, cortou para a perna esquerda e Cássio defendeu em dois tempos.
O árbitro Flavio Rodrigues de Souza optou por acrescentar um minuto neste primeiro tempo. A etapa inicial foi encerrada com 46 minutos, com o placar de 0 x 0. A falta de gols ilustrou o equilíbrio entre as equipes.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo (SofaScore): 51% de posse de bola, três finalizações (nenhuma no gol, duas para fora e uma travada), um escanteio, 13 faltas cometidas, um cartão amarelo (Roni), duas defesas de Cássio, 184/218 passes, 7/22 bolas longas, 0/5 cruzamentos, 5/10 dribles, 59 perdas da posse de bola, 22 disputas de bola vencidas, sete disputas aéreas vencidas, quatro desarmes, três interceptações e oito cortes.
Estatísticas do Santos no primeiro tempo (SofaScore): 49% de posse de bola, cinco finalizações (duas no gol e três para fora), um escanteio, dois impedimentos, seis faltas cometidas, um cartão amarelo (Ângelo), 171/215 passes, 10/33 bolas longas, 1/5 cruzamentos, 6/8 dribles, 58 perdas da posse de bola, 31 disputas de bola vencidas, três disputas aéreas vencidas, 11 desarmes, quatro interceptações e quatro cortes.
Segundo tempo
Para o segundo tempo, o técnico corinthiano, Vítor Pereira, colocou Giuliano e Willian nas vagas de Du Queiroz e Gustavo Mantuan, respectivamente. O camisa 37 sentiu a coxa nos minutos finais da primeira etapa, e foi reservado para os últimos 45 minutos. Já o Santos voltou sem mudanças.
Com segundos de jogo, Marcos Leonardo acionou Lucas Braga na área, e Cássio ficou com a bola. Logo depois, com um minuto, Willian recebeu pelo lado esquerdo e partiu para cima de Auro. A bola saiu pela linha lateral, com posse santista.
Já aos dois minutos, Rafael Ramos buscou sair jogando com Roni no meio-campo, mas o passe saiu forte demais. O Timão recuperou a bola e assustou logo em seguida: Giuliano e Willian tabelaram pelo lado esquerdo e o camisa 11 dominou dentro da área. Ele perdeu o ângulo do chute e tocou para a pequena área, mas ninguém chegou para completar.
Aos quatro minutos, Fábio Santos dividiu com Léo Baptistão no meio-campo, e o camisa 92 santista ficou sentindo dores. Após o jogo ser reiniciado, Willian recebeu pelo meio, cortou a primeira marcação e arriscou o chute, mas carimbou a zaga adversária. A bola sobrou nos pés de Robert Renan, que emendou finalização, mas a bola voltou a explodir na defesa.
O Corinthians começou a empurrar o Santos para trás e voltou a assustar aos sete. Rafael Ramos acionou Adson na esquerda, e recebeu de volta, dentro da área. O português chutou cruzado e viu a bola raspar a trave de John. Logo em seguida, Ângelo recebeu no meio-campo, deu uma caneta em Fábio Santos e carregou até a entrada da área. Ele ajeitou para bater colocado e acertou as costas de Robert Renan. Na sobra, Baptistão chutou para fora.
Aos dez minutos, o Timão realizou nova alteração: Júnior Moraes entrou no lugar de Felipe Augusto. O camisa 41 deixou o campo após receber atendimento.
O Corinthians começou a trocar passes pelos lados do campo e quase chegou após Adson tentar passar pela marcação na direita, mas o Santos saiu em contra-ataque. Marcos Leonardo recebeu no campo ofensivo, e Robert Renan afastou.
Aos 13 minutos, Lucas Braga completou cruzamento na área, e cabeceou para o meio. Antes de alguém completar, Cássio pulou pra encaixar. Logo em seguida, Roni foi acionado lá direita e cruzou para Júnior Moraes na segunda trave, mas exagerou na força. Após este lance, Vítor Pereira colocou Fagner na vaga de Rafael Ramos. O camisa 23 entrou ovacionado pela Fiel na Neo Química Arena.
O jogo foi reiniciado e Cantillo recebeu passe de Willian no meio-campo. O colombiano, de longe, arriscou e conseguiu escanteio, cobrado pelo camisa 10 e afastado pela zaga santista. O Peixe mexeu pela primeira vez aos 18, quando o atacante Ângelo deu lugar ao meio-campista Bruno Oliveira. Pouco antes, Willian tentou passe para Roni no ataque, porém exagerou na força.
Em seguida, Felipe Jonatan cruzou na área corinthiana e Raul Gustavo tirou com a barriga. O Santos ficou pedindo toque de mão, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
O Corinthians começou a tocar passes no campo defensivo, buscando espaço na marcação santista. Aos 21, Fagner recebeu na direita e cruzou. A bola foi cortada, mas seguiu viva e Adson lançou Willian na segunda trave. O camisa 10 deu uma casquinha para Giuliano no meio da área, e o meio-campista tentou um voleio, mas pegou mal e mandou fraco, nas mãos de John.
Aos 23 minutos, o Santos tentou passe em profundidade para Bruno Oliveira e Raul Gustavo cortou. O Timão escapou em contra-ataque, e Adson recebeu pela direita. O jovem foi para cima da marcação e fez bom lance, tocando para Willian na entrada da área. O camisa 10 rolou para Roni, que chutou colocado e exigiu boa defesa de John.
Logo após este lance, Roni deixou o campo para a entrada de Lucas Piton. Já o Peixe colocou o atacante Rwan na vaga do lateral-direito Auro. Após as modificações, Adson fez falta em Rodrigo Fernández e foi advertido com cartão amarelo.
Aos 31 minutos, Fagner chegou pela ponta direita e cruzou, mas Bauermann afastou. Em seguida, o Santos tentou escapar pelo meio e o lateral-direito do Timão sofreu cartão amarelo após falta em Léo Baptistão. Quatro minutos depois, Adson acionou Willian na direita do ataque, e o camisa 10 foi parado com falta por Rodrigo Fernández. O meia-atacante cobrou para o meio da área, e Baptistão afastou de cabeça.
Aos 37 minutos, o auxiliar de Vítor Pereira, Luis Miguel, foi expulso do banco de reservas por reclamação. Após o jogo ser reiniciado, Marcos Leonardo ficou no chão depois de se chocar com Raul Gustavo pelo alto.
Com 40 minutos, o Santos colocou Lucas Pires e Sandry nas vagas de Léo Baptistão e Camacho, respectivamente. O Corinthians, novamente, começou a trocar passes buscando espaços no ataque.
Aos 43 minutos, Júnior Moraes deu uma casquinha no meio-campo e clareou o contra-ataque do Timão. A bola chegou em Piton, que tentou encontrar o centroavante na área, mas a defesa santista mandou para lateral.
O árbitro Flavio Rodrigues de Souza acrescentou cinco minutos neste segundo tempo. Aos 46, Fagner recebeu de Giuliano e cruzou, porém a bola ficou com John. Em seguida, Cantillo tentou acionar Júnior Moraes pelo meio, só que exagerou na força.
Aos 49, Rwan foi advertido com cartão amarelo após cometer falta em Willian. Logo depois, o Santos teve a última oportunidade do clássico. Bruno Oliveira puxou contra-ataque com a defesa corinthiana desarrumada. Ele, porém, errou passe para Marcos Leonardo, que estava impedido.
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo (SofaScore): 72% de posse de bola, seis finalizações (uma no gol, duas para fora e três travadas), dois escanteios, nenhum impedimento, dois cartões amarelos (Adson e Fagner), 265/309 passes, 9/26 bolas longas, 1/11 cruzamentos, 6/11 dribles, 70 perdas da posse de bola, 25 disputas de bola vencidas, nove disputas aéreas vencidas, seis desarmes, cinco interceptações e quatro cortes.
Estatísticas do Santos no segundo tempo (SofaScore): 28% de posse de bola, duas finalizações (ambas travadas), um escanteio, dois impedimentos, dois cartões amarelos (Rwan e Rodrigo Fernández), uma defesa de John, 76/121 passes, 10/29 bolas longas, 2/3 cruzamentos, 4/6 dribles, 64 perdas da posse de bola, 32 disputas de bola vencidas, 12 disputas aéreas, 11 desarmes, sete interceptações e 11 cortes.
Estatísticas do Corinthians no jogo todo (SofaScore): 62% de posse de bola, nove finalizações (uma no gol, quatro para fora e quatro travadas), três escanteios, 20 faltas cometidas, três cartões amarelos (Roni, Adson e Fagner), duas defesas de Cássio, 449/527 passes, 16/48 bolas longas, 1/16 cruzamentos, 11/21 dribles, 129 perdas da posse de bola, 47 disputas de bola vencidas, dez desarmes, oito interceptações e 12 cortes.
Estatísticas do Santos no jogo todo (SofaScore): 38% de posse de bola, sete finalizações (duas no gol, três para fora e duas travadas), dois escanteios, quatro impedimentos, dez faltas cometidas, três cartões amarelos (Ângelo, Rodrigo Fernández e Rwan), uma defesa de John, 247/336 passes, 20/62 bolas longas, 3/8 cruzamentos, 10/14 dribles, 122 perdas da posse de bola, 63 disputas de bola vencidas, 15 disputas aéreas vencidas, 22 desarmes, 11 interceptações e 15 cortes.
E agora?
Com o resultado, o Corinthians somou mais um ponto no Brasileirão, e segue na vice-liderança isolada, agora com 26 pontos, dois a menos do que o líder Palmeiras. Entretanto, os alviverdes jogam neste domingo, contra o Avaí, e podem abrir cinco pontos de vantagem para a equipe de Vítor Pereira.
Agora, o Timão terá de virar a chave e pensar na Libertadores. Isso porque o clube alvinegro tem compromisso na próxima terça-feira, às 21h30, contra o Boca Juniors, pelo duelo de ida das oitavas de final da competição continental. O confronto será disputado na Neo Química Arena.
Assim, o treinador escalou o Corinthians da seguinte maneira para o Clássico Alvinegro: Cássio; Rafael Ramos, Robert Renan, Raul Gustavo e Fábio Santos; Cantillo, Du Queiroz e Roni; Gustavo Mantuan, Adson e Felipe Augusto.
No banco de reservas, o treinador corinthiano terá os seguintes nomes à disposição: Ivan, João Pedro, Lucas Piton, Willian, Giuliano, Guilherme Biro, Júnior Moraes, Matheus Araújo, Fagner, Bruno Méndez, Bruno Melo e Xavier.
De acordo com novo boletim médico divulgado pelo clube, o Corinthians tem sete desfalques para o duelo: Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho), Maycon (lesão no adutor da coxa direita), Gil (lesão no músculo posterior da coxa direita), Gustavo Mosquito (tendinite), Renato Augusto (desconforto na panturrilha), João Victor (pancada no tornozelo direito) e Róger Guedes (suspenso).
Se vencer o Clássico Alvinegro, o vice-líder Timão igualará os 28 pontos do líder Palmeiras no Brasileirão. A equipe alviverde, porém, enfrenta o Avaí neste domingo e poderá chegar a 31 pontos em caso de vitória.
O Corinthians entra em campo na noite deste sábado (25), diante do Santos, às 19h (de Brasília), na Neo Química Arena, em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro 2022.
O Timão vem de uma vitória de goleada, por 4 x 0, contra o mesmo Santos, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Onde assistir?
A partida terá transmissão exclusiva em pay-per-view pelo Premiere para todo o Brasil.
Desfalques:
Corinthians: Róger Guedes (suspenso); Gil (lesão no músculo posterior da coxa direita); João Victor (incômodo no tornozelo direito); Gustavo Mosquito (tendinite); Maycon (lesão do adutor da coxa direita); Ruan Oliveira (ligamento do joelho esquerdo) e Paulinho (ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo).
Santos: João Paulo, Vinícius Zanocelo e Fabián Bustos (suspensos); Maicon e Madson (lesionados).
Prováveis escalações:
Corinthians: Cássio, Rafael Ramos (Fagner), Raul Gustavo, Robert Renan (Bruno Méndez), Fábio Santos; Du Queiroz (Xavier), Roni (Matheus Araujo) e Cantillo; Adson, Junior Moraes e Matheus Araujo (Wesley). Técnico: Vítor Pereira.
Santos: John; Auro, Emiliano Velázquez, Eduardo Bauermann e Felipe Jonatan; Rodrigo Fernández, Camacho e Léo Baptistão; Ângelo, Lucas Braga e Marcos Leonardo. Técnico: Lucas Ochandorena.
Arbitragem
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (FIFA)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA) [SP] e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
Árbitro de vídeo: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (VAR-FIFA) (SP)