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Camisa 10 do Corinthians Feminino expõe condições ruins de ônibus das atletas na Libertadores

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Na tarde do último sábado, 12, o Corinthians entrou em campo mais uma vez pela Copa Libertadores Feminina. Jogando pelas quartas de final contra o Olimpia-PAR, no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, as Brabas venceram por 2 x 0, com gols de Millene e Lacoste (contra), se classificando para as semifinais da competição continental pela sexta vez em sua história.

Após a vitória, a meio-campista Gabi Zanotti voltou a criticar a Conmebol, organizadora do torneio. Em suas redes sociais, a jogadora expôs, nesta segunda-feira, 14, as condições do ônibus disponibilizado pela entidade sul-americana para realizar o transporte das atletas até o palco da partida. Na foto, ela afirma que o ar condicionado não estava funcionando corretamente. Além disso, é possível ver uma estrutura antiga do veículo e bancos rasgados.

Esta não é a primeira vez que Zanotti critica a Conmebol. Após a última partida, ela falou com a imprensa, e dedicou bom tempo da sua fala para tecer fortes críticas à entidade, que novamente não conseguiu garantir as melhores condições de jogo às atletas – visto que o gramado do CARFEM estava em péssima situação.

“As condições do gramado, infelizmente… É uma competição que a gente valoriza muito. A gente ganha a competição nacional, o Brasileirão, para jogar esta competição e a própria organização não a trata de uma forma como deveria, como a gente valoriza esse campeonato. Fico muito triste por isso, porque claramente… Eu não falo nem do Olimpia, cada um joga de acordo com a estratégia, com a sua equipe, mas claramente só uma equipe veio para jogar.”

Zanotti prosseguiu: “É inadmissível a gente ter que jogar futebol num gramado com essas condições. Eu sei que é chuva, mas acho que precisa pensar melhor. A gente sabe que apenas dois estádios para ter tantos jogos num período tão curto é impossível o gramado aguentar. Isso é óbvio, todo mundo sabe disso. Então, acho que precisam pensar com carinho e tratar a competição com mais carinho, para que a gente consiga realmente jogar futebol e não ter que fazer um jogo de acordo com as condições do gramado.”

O Corinthians volta a campo pela Libertadores pelas semifinais do torneio, onde enfrentará o Boca Juniors-ARG. A partida será na próxima terça-feira, 15, às 17h (horário de Brasília). O palco do duelo desta vez será no Estádio da Conmebol, localizado na cidade de Luque, no Paraguai.

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Notícias do Corinthians

Corinthians divulga horário e local da semifinal da Copa Libertadores Feminina

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Na manhã desta segunda-feira, 14, o Corinthians confirmou em suas redes sociais os detalhes sobre o local e o horário da semifinal da Copa Libertadores Feminina. O confronto contra o Boca Juniors vai ser na próxima terça-feira, 15, às 17h (horário de Brasília), no Estádio da Conmebol, em Luque, no Paraguai.

Essa será a segunda partida entre Corinthians e Boca Juniors no torneio. As equipes já se enfrentaram em suas respectivas estreias na fase de grupos e ficaram no empate sem gols. Para o atual duelo, o Timão vem de classificação contra o Olímpia, enquanto as adversárias passaram pelo Santos, nos pênaltis.

Essa será a primeira partida das equipes no Estádio da Conmebol. Os dois times disputaram suas partidas no Estádio Arsenio Erico, em Assunção, na fase de grupos e migraram para o Estádio Carfem, na cidade de Ypané, devidos as más condições do gramado do palco da fase inicial.

O Corinthians Feminino está em busca do seu quinto título da competição mais importante da América do Sul. As Brabas são as atuais campeãs do torneio após levantar a taça de 2023 em cima do Palmeiras, seu maior rival. Caso avance para a final, o Timão vai ter pela frente o Independiente Del Valle, do Equador, ou o Independiente Santa Fé, da Colômbia.

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Notícias do Corinthians

Erika analisa atuação individual em vitória do Corinthians e comenta revezamento de zagueiras

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na tarde do último sábado, 12, o Corinthians entrou em campo mais uma vez pela Copa Libertadores Feminina. Jogando pelas quartas de final contra o Olimpia-PAR, no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, as Brabas venceram por 2 x 0. Após a partida, a zagueira Erika analisou a sua atuação individual.

“Não sei se fui bem ou não. Estou tentando fazer meu papel, ali atrás é evitar ao máximo que cheguem nas goleiras. Quando se fala de defesa, é isso, não somos muito notadas, tentamos tranquilizar ao máximo. Ainda mais do Corinthians, também temos responsabilidade de conduzir o jogo, fazer passes”, disse a defensora na zona mista do estádio.

A experiente jogadora corinthiana também falou sobre o revezamento das defensoras na equipe e disse que é uma disputa saudável. Erika ainda desabafou, apontando a posição de zagueira como “ingrata”.

“Passamos despercebidas, se fazem gols, são craques, mas se tiramos as bolas, fazemos o simples, ninguém fala de nós. Espero ter mais oportunidades, Lucas tem dado muitas oportunidades, revezando com a Dani, Mariza. Importante é chegar na final e trazer o título”, disse.

“É bem saudável (o revezamento entre as zagueiras). Somos em três zagueiras: eu, Dani e Mariza. A Mariza surgiu na zaga por conta do Arthur. Fico feliz que ele (Piccinato) dá oportunidade para todas, outro dia jogo com elas, outro estou no banco, e tudo bem. É até bom para sentirmos tudo isso, como jogar, estou cansada, estou melhor ou não.”, continuou a zagueira.

“É aquilo, se eu disser que estou cansada, ele tira. Ele vê quem tá melhor no momento. Fora dos gramados nos ajudamos muito. Se a Dani tiver que jogar os seis jogos, estarei do lado dela, abraçando, apoiando, tô com você, com a Mariza da mesma forma. Tem que ser assim”, completou Erika.

O Corinthians volta a campo pela Libertadores pelas semifinais do torneio, onde enfrentará o Boca Juniors-ARG, que na noite deste sábado derrotou o Santos nos pênaltis por 4 x 2 após empate sem gols no tempo normal. A partida acontece nesta terça-feira, 15, às 17h, em local a ser definido.

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Notícias do Corinthians

Resenha e provocação: Corinthians divulga os bastidores da classificação na Libertadores Feminina

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na tarde do último sábado, 12 de outubro, o Corinthians venceu o Olímpia, do Paraguai, por 2 x 0 em duelo válido pelas quartas de final da Libertadores, no Estádio CARFEM, localizado em solo paraguaio. Com o resultado, o Alvinegro enfrentará o Boca Juniors nas semifinais do torneio. O local, a data e o horário da partida ainda serão definidos pela Conmebol.

Na noite deste domingo, pouco mais de um dia após a partida, o Corinthians divulgou os bastidores em seu canal oficial no YouTube. Nos momentos que antecederam a partida é possível notar que as atletas estavam descontraídas, principalmente no trajeto até o estádio, dando risadas, cantando e dançando as músicas que estavam ouvindo. Para acompanhar na íntegra basta clicar neste link.

Pré-Jogo

A descontração permaneceu até o momento da chegada no vestiário do Estádio CARPEM. A partir dali, quem assumiu a voz foi o técnico Lucas Piccinato, que já havia alertado do comportamento da equipe adversária antes mesmo dos 90 minutos.

“Eu acho de verdade que esse vai ser o jogo mais desafiador pra gente. Talvez tenha outros adversários mais competentes na competição e acredito muito nisso. Agora, o estado do campo que tá, pegar o time da casa numa condição horrorosa quando você tá aqui, vai ser um desafio. E pra matar esse desafio a gente vai ter que ser muito cerdeiro no que a gente quer fazer aqui. Não vou me aprofundar tanto aqui porque vocês sabem muito bem que o jogo pode trazer diferentes situações. “

“Podem sair pressionando alto no talo, como a gente viu. Pode ser o time que baixa um pouquinho e espere a gente tentando especular o que vai acontecer no jogo e depois tentar alguma coisa. A gente tá preparado pra ver todas as situações que a gente viveu aqui no campeonato com todas as situações.”

Pós-jogo

Após a classificação, o treinador das Brabas voltou a falar e parabenizou o grupo, mas ressaltou que o foco deve ser mantido, afinal o adversário das semifinais será o mesmo que trouxe dificuldades ao Alvinegro na primeira rodada: o Boca Juniors.

“A gente quer muito mais coisa que isso, né? Muito mais coisa. Então, feliz pra c******hoje, comemorar. Difícil pra cacete o jogo, duro no campo, muito difícil pra caralho. Agora a gente volta pro nosso terreno bom, campo bom, adversário duro de novo e a gente vai buscar esse título.”

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Técnico do Corinthians Feminino analisa classificação diante do Olímpia na Libertadores

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na tarde do último sábado, 12, o Corinthians enfrentou o Olímpia, do Paraguai, no Estádio Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, pelas quartas de final da Libertadores Feminina e venceu por 2 x 0. Os gols do Timão foram marcados por Gabi Zanotti e Millene. Em entrevista após a partida, Lucas Piccinato analisou a classificação corinthiana para as semifinais da competição e criticou novamente a Conmebol pelas condições disponibilizadas para a partida.

“Foi uma partida dura, como a gente imaginava, contra a equipe da casa. A gente sabia que seria uma partida muito difícil, e eu acho que a Conmebol faz de tudo para que a partida ganhe contornos ainda mais complicados, num campo que não tinha a menor condição, a arbitragem extremamente conivente. Mas acho que a gente soube, primeiro, se impor, para não deixar que a equipe adversária se sobreposse em relação a nós, em qualquer espírito mental, físico, técnico, prático” , iniciou o treinador.

“No segundo tempo a gente conseguiu botar a bola no chão e conseguiu achar boas alternativas para conseguir furar o bloqueio defensivo. E acho que o fim do jogo foi um jogo quase impraticável, não tinha mais como jogar com a bola. A gente soube jogar o jogo, colocar a bola em disputa, que é o que o jogo pedia, então acho que a gente soube jogar um jogo de libertadores. Agora espero que o próximo jogo seja numa condição de gramado melhor.”

Na sequência, o treinador corinthiano explicou a formação tática escolhida para o duelo diante das paraguaias, o 4-2-4, com a camisa 10 Gabi Zantotti atuando como uma “falsa nove”.

“A equipe do Olímpia é uma equipe muito física, é uma equipe muito dura, marcou individual as nossas jogadoras de meio no primeiro tempo, então as três, tanto Duda, Iaiá, quanto Ju (Ferreira), estavam marcadas individualmente. Uma alternativa para o segundo tempo foi tentar colocar mais uma centroavante, preencher mais a linha, jogar com duas, forçando a linha delas principalmente na faixa central e acho que deu muito certo, a gente alçou duas bolas boas com a Mariza e conseguiu disputar e a bola ficou viva para que a gente pudesse fazer o gol”.

“Mas acho que a partir de agora é uma nova competição, espero que um bom gramado, outras grandes equipes e tenho certeza que a gente vai precisar muito se concentrar para botar a bola no chão e fazer o nosso jogo, acho que a gente fugiu muito da nossa proposta hoje, sabendo que seria num gramado que não deixaria a gente jogar na nossa proposta” , continuou.

Piccinato também falou sobre o revezamento no gol das Brabas entre Lelê e Nicole, já que das quatro partidas na Libertadores até o momento, cada uma entrou em campo em duas oportunidades.

“Acho que é uma escolha de uma goleira que vem fazendo um ano espetacular (Nicole), a Nicole e a Kemelli pegaram uma bucha de não termos a principal goleira do Brasil no momento que a Lelê. Então as duas tiveram que assumir uma responsabilidade muito grande, a Nicole assumiu de forma muito tranquila, trabalhando muito e acho que ela merecia voltar a ser titular e fazer um grande jogo, acho que salvou uma bola no final ali, que é uma bola perigosa e a gente tem muita confiança em qualquer uma das goleiras que jogar”.

Por último, Lucas Piccinato justificou o revezamento no ataque no duelo contra o Olímpia, promovendo as entradas de Eudimilla e Carol Nogueira na equipe titular, deixando Gabi Portilho entre as reservas.

“A escolha das duas foi nesse quesito, uma competição curta, a gente precisa ter quem está 100%. A Portilho tem carregado lesões, incômodos que fazem com que ela não esteja na sua melhor forma física, e hoje ela só entraria numa condição realmente de muita necessidade, acabou que o jogo fluiu para que a gente conquistasse a vitória. Tanto ela quanto a Vic (Albuquerque), quanto Gabi, a gente está num dia após dia ali para tentar entender a condição física para que elas possam entrar na próxima partida.”

“Ela ajuda muito, ajuda a festa de grupo, todas são, um grupo muito unido, muito fechado, muito consciente do que a gente quer aqui, mesmo no banco de reserva, muito importante para que a gente em nenhum momento perdesse a parte mental do jogo e continuasse na força que a gente estava imprimindo dentro da partida”.

“Sobre a ‘Eud’ (Eudimilla) e a (Carol) Nogueira, acho que elas entraram muito bem na partida, a Nogueira perdeu duas oportunidades que acho que poderiam nos tranquilizar no comecinho do jogo, dois lances que a gente poderia ter matado a partida ali no início, e fico muito feliz que elas estejam crescendo no momento certo” , finalizou o técnico.

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Notícias do Corinthians

Erika analisa vitória do Corinthians na Libertadores e critica postura de adversárias

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na tarde do último sábado, 12, o Corinthians entrou em campo mais uma vez pela Copa Libertadores Feminina. Jogando pelas quartas de final contra o Olimpia-PAR, no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, as Brabas venceram por 2 x 0. Após a partida, a zagueira Erika analisou o jogo e comentou a postura da equipe adversária, que tentou amarrar o jogo para segurar o ímpeto do Timão.

“A gente sabia que ia ser desse jeito desde o começo. Libertadores é assim, eu canso de falar que só uma equipe quer jogar e todas as equipes brasileiras querem jogar, mas infelizmente sempre é isso.”, iniciou a experiente defensora do Alvinegro Paulista na zona mista do estádio.

“Nas outras Libertadores foi a mesma coisa, mas a gente tem que mostrar dentro do campo a gente tem que fazer gol. não adianta jogar bem, não adianta fazer passe bonito. não adianta fazer drible bonito. Temos que colocar a bola para dentro do gol, isso acalma o time.”, continuou.

A zagueira também falou sobre algumas confusões que aconteceram na partida devido as faltas cometidas pelas adversárias e pelas tentativas de gastar o tempo do jogo. Apesar de inicialmente querer separar as corinthianas da confusão, Erika apontou que era necessário se impor sobre as paraguaias.

“Eu sou velha (risos), não dá para ficar brigando mais. A galera está lá e eu estou aqui assim, paradinha. Eu até falei ‘vamos tirar a galera da confusão’, mas deixa na loucura ali mesmo, a gente precisava dar uma agitada, porque elas estavam fazendo isso o tempo inteiro e isso incomoda.”, disse a jogadora.

“Isso é chato mas a gente tem que fazer o nosso papel, que é colocar a bola para dentro e e sair com o resultado positivo que é o que a gente veio buscar. Se for um a zero de cabeça, de canela, de ombro, não importa, temos que fazer um a zero pra chegar no nosso objetivo, que é a final”, completou Erika.

O Corinthians volta a campo pela Libertadores pelas semifinais do torneio, onde enfrentará o Boca Juniors-ARG, que na noite deste sábado derrotou o Santos nos pênaltis por 4 x 2 após empate sem gols no tempo normal. A data e o local do jogo ainda serão confirmados pela Conmebol.

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Atacante do Corinthians celebra gol contra o Olimpia na Libertadores: “Feliz por ajudar a equipe”

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na tarde deste sábado, 12, o Corinthians entrou em campo mais uma vez pela Copa Libertadores Feminina. Jogando pelas quartas de final contra o Olimpia-PAR, no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, as Brabas venceram por 2 x 0, com gols de Millene e Lacoste (contra), se classificando para as semifinais da competição continental pela sexta vez em sua história.

A camisa 14 das Brabas falou logo após o final do jogo ao SporTV, celebrando a vitória e o seu gol marcado no segundo tempo, minutos após entrar na partida. “Fico feliz de poder ter entrado e ajudar a equipe. Acho que isso é muito importante, acho que mostra a força do nosso elenco. Jogo de mata, né? Todo mundo quer ganhar. A equipe delas é uma equipe que veio realmente para tentar desestabilizar a nossa equipe. E a gente trabalhou muito isso mentalmente”, declarou.

Millene contou qual orientação as atletas receberam do técnico Lucas Piccinato para a partida: “(Falou) Para manter o foco no nosso futebol. Acho que isso foi importante para que a gente pudesse abrir o placar e sair com a vitória. O jogo tinha muita confusão. O campo também é péssimo, não ajuda o nosso estilo de jogo. Acho que a Conmebol precisa rever isso. Não adianta sair de um campo que estava péssimo e colocar num campo horrível. Prejudica o espetáculo para quem está assistindo e para nós jogadoras.”

A atacante também afirmou que não tinha preferência de adversário para a semifinal – lembrando que a entrevista foi dada antes de o Boca Juniors-ARG vencer o Santos no jogo que definiria a chave do lado das Brabas.

“A gente não conversa sobre isso, a gente está muito focado em nós mesmos, no Corinthians, no nosso futebol. Eu acho que para ser campeão a gente não pode escolher adversário, respeitando todas as equipes, mas com muito foco em nós. Quem vier a gente vai tentar trabalhar o máximo, fazer o nosso melhor para que a gente possa passar da semi-final e chegar a final, que é o mais importante.”

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Corinthians massacra Pró-Esporte Sorocaba pelo realinhamento do Paulista Feminino de Basquete

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians foi à quadra na tarde deste sábado, 12, pela estreia da fase de realinhamento do Campeonato Paulista Feminino de Basquete. No ginásio Wlamir Marques, as Furiosas receberam a equipe do Pró-Esporte Sorocaba e, dominando o duelo do início ao fim, massacrou as adversárias por 98 x 35.

O técnico Bruno Guidorizzi escalou a equipe com o seguinte quinteto inicial: Ariadna, Ana Beatriz, Milena, Alana e Gil. No banco de reservas, por sua vez, estavam à disposição Mayra, Lana, Júlia Mansilha, Schmauch, Fernanda, Tati Pacheco e Dry.

O duelo foi bastante tranquilo para o Corinthians, que assumiu a frente no placar já nos primeiros minutos de jogo. Após uma primeira parcial um pouco mais equilibrada, mas já vencida pelas Furiosas por 19 x 11, o restante do jogo foi de superioridade absoluta, e uma vantagem que só cresceu até o final. Prova disso são os placares dos quartos seguintes: 29 x 6, 30 x 10 e 20 x 8, chegando ao placar final de 98 x 35.

A grande destaque do jogo foi Milena, com 20 pontos e 13 rebotes anotados. Dry veio em seguida, com 13 pontos e 11 rebotes no total. Alana liderou nas assistências, com nove ao todo. Schmauch, Tati Pacheco, Júlia Mansilha e Ariadna também fizeram dez ou mais pontos, mostrando que a atuação coletiva da equipe foi bastante positiva.

A equipe volta a quarta na próxima quinta-feira, 17, quando visita o Ourinhos Basquete no ginásio José M. Paschoalik, no interior paulista. O jogo ocorre às 19h (horário de Brasília).

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Após vencer Olimpia-PAR, Corinthians conhece próximas adversárias na Copa Libertadores

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Poucas horas depois de se classificar para as semifinais da Copa Libertadores Feminina, ao derrotar o Olimpia-PAR por 2 x 0, neste sábado, 12, no estádio CARFEM, o Corinthians conheceu seu próximo adversário na competição. Será o Boca Juniors-ARG, que enfrentou o Santos pelas quartas de final da competição e, após empate sem gols, venceu nos pênaltis por 4 x 2, eliminando as brasileiras.

Não será um confronto inédito, pelo contrário: as argentinas foram as primeiras adversárias das Brabas nesta Libertadores. No jogo inaugural do Grupo A e também de toda a competição, o Corinthians não conseguiu furar a retranca xeneize e o jogo terminou empatado sem gols.

Além disso, as equipes também se enfrentaram em outra Libertadores, há dois anos. Naquela edição, o duelo ocorreu pelas quartas de final, e o Corinthians acabou surpreendido pelas argentinas, que venceram a partida por 2 x 1 e avançaram na competição. Aquele ano, 2022, foi o único em que as Brabas não chegaram pelo menos à semifinal do torneio continental.

Dessa forma, é possível dizer que existe um pequeno tabu a ser derrubado contra o Boca Juniors, já que o Corinthians ainda não derrotou a equipe. A data, hora e local do confronto entre ambas ainda será confirmado pela Conmebol, provavelmente após a definição do outro jogo das semifinais.

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Camisa 10 do Corinthians critica Conmebol por gramados ruins na Libertadores: “Inadmissível”

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na tarde deste sábado, 12, o Corinthians entrou em campo mais uma vez pela Copa Libertadores Feminina. Jogando pelas quartas de final contra o Olimpia-PAR, no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, as Brabas venceram por 2 x 0, com gols de Millene e Lacoste (contra), se classificando para as semifinais da competição continental pela sexta vez em sua história.

Após a vitória, a meia Gabi Zanotti, um dos destaques corinthianos na partida, falou com a imprensa, e embora tenha celebrado a conquista de sua equipe, dedicou bom tempo da sua fala para tecer fortes críticas à Conmebol, que novamente não conseguiu garantir as melhores condições de jogo às atletas – visto que o gramado do CARFEM estava em péssima situação.

“As condições do gramado, infelizmente… É uma competição que a gente valoriza muito. A gente ganha a competição nacional, o Brasileirão, para jogar esta competição e a própria organização não a trata de uma forma como deveria, como a gente valoriza esse campeonato. Fico muito triste por isso, porque claramente… Eu não falo nem do Olimpia, cada um joga de acordo com a estratégia, com a sua equipe, mas claramente só uma equipe veio para jogar.”

Zanotti prosseguiu: “É inadmissível a gente ter que jogar futebol num gramado com essas condições. Eu sei que é chuva, mas acho que precisa pensar melhor. A gente sabe que apenas dois estádios para ter tantos jogos num período tão curto é impossível o gramado aguentar. Isso é óbvio, todo mundo sabe disso. Então, acho que precisam pensar com carinho e tratar a competição com mais carinho, para que a gente consiga realmente jogar futebol e não ter que fazer um jogo de acordo com as condições do gramado.”

O Corinthians volta a campo pela Libertadores pelas semifinais do torneio, onde enfrentará o Boca Juniors-ARG, que na noite deste sábado derrotou o Santos nos pênaltis por 4 x 2 após empate sem gols no tempo normal. A data e o local do jogo ainda serão confirmados pela Conmebol.

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Corinthians marca dois gols em três minutos, vence Olimpia e vai às semifinais da Copa Libertadores

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na tarde deste sábado, 12, o Corinthians entrou em campo mais uma vez pela Copa Libertadores Feminina. Jogando pelas quartas de final contra o Olimpia-PAR, no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, as Brabas tiveram dificuldades para superar o péssimo gramado do local e a retranca das adversárias, mas no segundo tempo a equipe desencantou com Millene e Lacosta (contra) e venceu por 2 x 0.

Com o resultado, a equipe se classifica para as semifinais da competição, onde vão enfrentar as vencedoras do duelo entre Santos e Boca Juniors-ARG, que ocorre na noite deste sábado. É a sexta vez que o Corinthians chega nessa fase da competição em sete participações, tendo passado à final – e vencido – em 2017, 2019, 2021 e 2023.

Sem poder contar com Vic Albuquerque e Jheniffer, o técnico Lucas Piccinato enviou a campo um time titular formado por Nicole; Isabela, Erika, Mariza e Yasmim; Ju Ferreira, Duda Sampaio e Yaya; Carol Nogueira, Eudimilla e Gabi Zanotti. Já no banco de reservad, a equipe tinha à disposição Lelê, Robledo, Millene, Dani Arias, Gabi Portilho, Paulinha e Jaqueline.

Primeiro tempo

As Brabas começaram o jogo buscando o ataque, criando duas boas chances nos primeiros cinco minutos, mas Yaya e Carol Nogueira perderam as oportunidades de abrir o placar.

Com o gramado do CARFEM em péssimas condições de jogo, no entanto, o Corinthians começou a apresentar as dificuldades de propor o jogo dentro da sua estratégia de trocar passes e dominar o adversário. Sem conseguir acelerar os ataques, o Olimpia conseguia desarmar as corinthianas, evitando sofrer na defesa – mas também não conseguindo atacar com perigo.

Aos 20, o jogo foi paralisado após uma discussão generalizada entre atletas e comissão técnica dos dois times, por conta de uma forte entrada de González em Yasmim, à qual as corinthianas reagiram em protesto. Depois de alguns minutos, os ânimos se acalmaram e a árbitra expulsou do jogo o fisioterapeuta do Timão Eduardo Duci.

O jogo continuou amarrado, e apenas no final do primeiro tempo o Corinthians voltou a criar uma boa chance, quando aos 50 minutos Gabi Zanotti avançou pela direita e cruzou na área. A bola foi forte demais, mas Carol Nogueira conseguiu aproveitar a posse na ponta esquerda e também alçou na área, direto nas mãos da goleira do Olimpia.

Segundo tempo

As Brabas voltaram do intervalo com duas mudanças promovidas por Piccinato: saíram Yaya e Eudimilla e entraram Millene e Jaqueline. E logo nos primeiros minutos, as mudanças surtiram efeito!

Aos quatro minutos, o Corinthians abriu o placar, após cruzamento da esquerda que foi desviado por Gabi Zanotti na área e que, antes de entrar, ainda tocou em Lacoste, que acabou marcando contra.

Dois minutos depois, veio o segundo: em nova descida rápida do ataque alvinegro, Mariza avançou pelo meio e fez cruzamento perfeito na área corinthiana, encontrando Millene, que dominou e finalizou rasteiro, no canto direito do gol do Olimpia.

Com a vantagem, o Corinthians diminuiu o ímpeto, buscando controlar o Olimpia e tentando evitar se desgastar no gramado ruim do estádio CARFEM. Poucos minutos depois, Robledo entrou no lugar de Carol Nogueira, para dar um gás extra no ataque corinthiano.

O Olimpia passou a buscar mais o ataque, criando boa chance aos 26 quando após cobrança de escanteio, aconteceu a finalização e Millene tirou quase em cima da linha. Em resposta, Piccinato mexeu novamente no time, tirando Gabi Zanotti para a entrada de Paulinha.

Antes do final do jogo, a equipe paraguaia ainda teve mais duas grandes chances de diminuir: aos 36 minutos, Lacoste cobrou falta da intermediária e quase surpreendeu Nicole, mas a bola explodiu no travessão. Já nos acréscimos, pouco depois de Dani Arias entrar no jogo no lugar de Erika, foi a vez de Aguillera arriscar, em um voleio que Nicole defendeu com competência.

Sem mais nenhuma chance criada, o jogo terminou com o Corinthians vencendo por 2 x 0 e selando sua classificação para a semifinal da Libertadores.

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“O time está muito confiante”, diz Lucas Piccinato sobre próximo jogo do Corinthians Feminino

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians volta a campo neste sábado, 12, para enfrentar o Olimpia-PAR pelas quartas de final da Copa Libertadores Feminina. O jogo, que será disputado no Estádio CARFEM, na cidade paraguaia de Ypané, marca a volta do técnico Lucas Piccinato ao mata-mata do torneio continental, um ano após terminar a competição em quarto lugar treinando o Internacional.

Em entrevista à Corinthians TV, o treinador fez um prognóstico da partida das Brabas neste sábado. “Primeiro, muito feliz de estar no mata-mata, né? Era o que a gente almejava num primeiro momento. E agora a gente entra numa outra fase, que não permite erro. Não tem o jogo da volta, é só o mata. E é claro que dentro dessas características a gente espera fazer um grande jogo”, declarou.

Piccinato também aproveitou para criticar a organização da Libertadores, citando as más condições do gramado do estádio utilizado durante a fase de grupos, o Arsenio Erico em Assunção, e se mostrando preocupado com o que o Corinthians pode encontrar nas suas próximas partidas pela competição.

“A gente lamenta muito as condições que a gente provavelmente vai jogar esse jogo, né? Num campo muito ruim. Espera que a Conmebol possa repensar isso, porque não valoriza o produto dela. O time está preparado para fazer qualquer tipo de jogo. Se tiver que ser um jogo mais vertical, porque o gramado não tem condições da bola rolar, a gente vai fazer. Se tiver que ser um jogo com a nossa característica, a gente vai fazer também. O time todo está muito confiante para fazer uma boa quartas de final.”

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Corinthians Feminino x Olimpia-PAR: onde assistir, escalação, desfalques e arbitragem

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na tarde deste sábado, 12, às 17h (horário de Brasília), o Corinthians enfrenta o Olimpia, do Paraguai, em duelo válido pelas quartas de final da Copa Libertadores. O duelo inicialmente foi marcado para o Estádio Arsenio Erico, em Assunção, mas devido às péssimas condições do gramado a Conmebol alterou o local do jogo para o Estádio CARFEM, na cidade de Ypané.

As Brabas vem de uma boa fase de grupos, na qual terminou como líderes da chave A, após empatar com o Boca Juniors-ARG por 0 x 0, golear o ADIFFEM-VEN por 8 x 0 e vencer o Libertad-PAR por 3 x 1. Agora, quer superar o Olimpia para retornar à semifinal do torneio continental e seguir lutando pelo pentacampeonato sul-americano.

Provável Escalação do Corinthians

Lesionada na última partida por conta de um choque de cabeça, Vic Albuquerque deverá ser desfalque para o técnico Lucas Piccinato, no entanto a depender da evolução de sua recuperação dentro do protocolo de concussão, ela pode ser relacionada entre as reservas do Corinthians.

O time titular para enfrentar o Olimpia deverá ser composto por Lelê; Isabela, Mariza, Erika e Yasmim; Yaya, Duda Sampaio e Gabi Zanotti; Gabi Portilho, Jaqueline e Millene.

Transmissão

O confronto será exibido na TV fechada nos canais BandSports e SporTV, no streaming pela Pluto TV e ainda no YouTube nos canais GOATCazé TV e Meu Timão. Após a partida, a Central do Timão trás todos os detalhes do que aconteceu no confronto, já que temos uma parte da equipe in loco em Assunção, no Paraguai.

Próximo compromisso

Caso avance de fase, o Corinthians enfrentará as vencedoras do duelo entre Santos e Boca Juniors-ARG, que completa um dos lados do chaveamento do mata-mata da Libertadores. O jogo deverá ser marcado para a próxima terça-feira, 15. Se por acaso o time não passar, aí o próximo jogo será apenas no dia 3 de novembro, contra o São Paulo, pela semifinal do Campeonato Paulista.

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Corinthians conhece datas e horários das quartas de final da Libertadores Feminina

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Nesta sexta-feira, 11, a Conmebol divulgou os horários e as datas de todas as partidas das quartas de finais da Copa Libertadores Feminina. O Corinthians entrará em campo pela competição no próximo sábado, 12, às 17h (horário de Brasília), e vai enfrentar o Olímpia, do Paraguai.

Diferentemente de como foi nos três primeiros jogos da fase de grupos, o jogo do mata-mata será disputado noEstádio Carfem, na cidade de Ypané . No mesmo palco, Santos e Boca Juniors se enfrentarão às 20h pela outras partidas das quartas de final. Os vencedores desse confronto se enfrentarão nas semifinais.

As outras duas partidas das quartas de final serão no domingo, 13, com locais ainda a definir. Primeiro, o Independiente Santa Fé, da Colômbia encara o Allianza Lima, do Peru, às 17h, enquanto às 20h, Deportivo Cali, da Colômbia terá pela frente o Independiente Del Valle, do Equador.

Na última partida, as Brabas venceram o Libertad por 3 x 1 para garantir a vaga para o mata-mata. Antes, golearam o Adiffem por 9 x 0 e estrearam na competição com um empate sem gols contra o Boca Juniors.

Caso o Corinthians se classifique para as semifinais, já sabe que poderá jogar as semifinais no dia 15 de outubro, na cidade de Luque, no Estádio da Conmebol.

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Atacante do Corinthians revela as suas principais inspirações no futebol feminino

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Uma das referências do futebol feminino brasileiro e do Corinthians, Gabi Portilho talvez esteja passando pela melhor fase da carreira. Com vários títulos pelo clube do Parque São Jorge, a atacante vem melhorando a sua performance a cada ano que passa e não por acaso foi medalhista de prata como titular da Seleção Brasileira nas Olímpiadas de Paris, sendo comandada por Arthur Elias, ex-treinador do Timão. Além disso, ela já chama a atenção de clubes europeus, uma consequência de sua regularidade em campo.

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, diretamente de Assunção, no Paraguai, a camisa 18 do Alvinegro nos respondeu quem são as suas inspirações na modalidade: “A Marta, porque quando eu comecei jogando, não era tão visto futebol feminino, né? E eu jogava futsal na época, então não tinha tantas pessoas assim, na modalidade. E eu fui assistir o jogo do Santos e eu vi a Marta. E aí você começa a ver que ela é diferente, e depois, ao passar dos anos, você vê que ela ganhou a bola de ouro. Então, ela é uma representatividade muito grande, e hoje eu virei mais fã ainda por ter convivido com ela”.

“A ‘véinha’, não falo Grazi, mas é a ‘véinha’ … por ter convivido com ela, quatro anos aqui no Corinthians. Quando eu cheguei, então, com a pessoa que sempre estive próxima, vi as lutas, as batalhas. A gente sempre esteve junta, uma pessoa que nunca desistiu, sentia a dor, fazia assim. Então, tá tudo bem. Então, cara, ela pra mim é um exemplo de força, de superação. E da história que ela fez e faz no futebol feminino, por tudo que ela batalhou” , iniciou.

Na sequência, Gabi Portilho fez questionamentos construtivos em relação ao formato de disputa da Conmebol Libertadores Feminina, afirmando que o baixo público nos estádios não simboliza o tamanho da evolução da modalidade.

“Acho que já passou do tempo. Está sendo uma competição que o futebol feminino já tá muito grande pra isso. Apesar de ser uma boa premiação, eu acho que deveria ser pensado em mudar, ter as melhorias, porque nem que seja fazer a primeira fase, assim, como a gente faz, no mata-mata, fazer jogos de volta, até pra valorizar o torcedor do clube, dos clubes, porque se você ver bem, bater no recorde do futebol feminino sul-americano, no Peru, enfim, outros países”.

“Você olha hoje na torcida, não vê quase ninguém. Isso é muito ruim para o futebol, a gente está numa crescente e a gente não quer regredir. Então eu acho que isso deveria ser repensado. Eu já venho batendo na tecla há muitos anos sobre a mudança do estilo da competição. Até porque são muitos jogos em pouco tempo, são poucas atletas. A gente vai para o jogo, não pode aquecer no campo de jogo. Isso são coisas que não devem mais acontecer, porque o futebol é muito grande para isso.”

“Em outros anos a gente aquecia num society, não podia nem usar chuteira. Hora tinha que aquecer num espaço muito pequeno, que só poderiam aquecer as que iriam iniciar jogando. Sim, são coisas bizarras, que é inacreditável ainda, mas eu acho meio complicado. Se a gente vai jogar no campo, a gente tem que aquecer no campo. Inclusive a gente não pode nem passar no campo pra poder ir pro vestiário, a gente tem que subir escada, descer escada, assim, são coisas que não devem acontecer” , continuou.

Por último, Portilho não deixou de demonstrar emoção quanto à sua indicação ao prêmio de Bola de Ouro da modalidade feminina e aproveitou para agradecer o apoio da torcida corinthiana pedindo para que eles votem nela na premiação realizada pelo voto popular do jornal francês, L´ Equipe.

“Ah Fiel, obrigada, continuem votando, eu nem sabia que existia votação popular, não sei se ia acontecer esse ano, mas eu falei ainda que se fosse votação popular eu poderia ficar lá na frente, porque cara, a Fiel ela, quando tem votação com alguma jogadora do Corinthians, ela vai, vota e tal. Continue votando em mim, se você gosta, se você não gosta de mim, mas vota, porque eu jogo no Corinthians. Então, estou representando o futebol brasileiro e isso é muito legal, é único. E eu já estou extremamente feliz por votar entre as 30”.

“Quando eu soube (que iria concorrer), chorei muito, porque todos os anos que a gente vive desse esporte a gente se abdica, fica longe da família, sente dores, tem que suportar muitos processos. E isso já é uma vitória, você ser reconhecida. E por ser a primeira aqui no Brasil, mostra que o futebol brasileiro está evoluindo, está sendo visto e eu já sou extremamente grata por isso, grata a Deus por isso. Então, estou feliz, continuem votando para que a gente fique entre as três na votação popular” , finalizou Gabi.

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Notícias do Corinthians

Corinthians lidera diversas estatísticas ofensivas na fase de grupos da Libertadores Feminina

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na última quarta-feira, 9 de outubro, o Corinthians entrou em campo para disputar a última rodada da fase de grupos da Libertadores Feminina e bateu o Libertad, do Paraguai, por 3 x 1. Com o resultado, as Brabas encerraram a primeira fase da competição com números ofensivos expressivos.

De acordo com dados disponibilizados pelo site FootStats, que é especializado em estatísticas esportivas, o Corinthians encerrou a fase de grupos da Copa Libertadores Feminina como a equipe com mais gols marcados (11), passes certos (1087), finalizações certas (32), e cruzamentos certos (30).

Ainda de acordo com as informações divulgadas pela plataforma de estatísticas, o Timão ainda lidera a competição em escanteios, com 15, e em posse de bola, com uma média de 62.56% por jogo. As Brabas ainda tiveram o segundo maior número de dribles certos, com 16, e o terceiro maior de lançamentos certos, com 34.

Com a vitória diante da equipe paraguaia, o Corinthians garantiu a classificação como primeiro colocado do Grupo A da Libertadores Feminina, com sete pontos. A equipe que passou em segundo lugar foi o Boca Juniors, da Argentina, com a mesma pontuação do Timão. Entretanto, devido ao maior saldo de gols (10 contra 3 das argentinas), o Alvinegro passou em primeiro lugar.

Agora, o elenco corinthiano se prepara para o confronto único das quartas de final da Libertadores. Na próxima fase, as Brabas enfrentarão o Olímpia. O jogo acontece neste sábado, 12, em local e horário a serem definidos pela Conmebol.

Confira os números ofensivos do Corinthians na primeira fase da Libertadores:

Melhor ataque da competição: 11 gols em três jogos;
Líder em passes certos: 1087 passes, com médias de 362.33 por jogo e 83,04% de acerto;
Líder em finalizações certas: 32 finalizações, com médias de 10.67 por jogo e 48,48% de acerto;
Líder em cruzamentos certos: 30 cruzamentos, médias de 10 por jogo e 44,78% de acerto;
Líder em escanteios: 15 escanteios, média de cinco por jogo;
Líder em posse de bola: média de 62.54% por jogo;
Vice-líder em dribles certos: 16 dribles, médias 5.33 por jogo e 85% de acerto;
Terceiro colocado em lançamentos: 34 lançamentos, média de 11.33 por jogo.

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Primeiro Corinthians Feminino da história foi barrado pela ditadura e forçado a atuar com outro nome

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Neste mês de outubro, o Corinthians Feminino está no Paraguai, disputando mais uma Copa Libertadores em busca do pentacampeonato continental. A modalidade, que retornou ao Parque São Jorge em 2016, desenvolve desde então um dos projetos mais vitoriosos do mundo, com 19 troféus levantados e sendo reconhecida como o terceiro melhor time do planeta em 2023.

No entanto, a história do Corinthians no futebol feminino é muito mais antiga do que o atual projeto, inicialmente gerido em parceria com o Audax e administrado pelo clube de forma solo desde 2018. Diversas outras “gerações” do departamento existiram nas décadas anteriores, e a primeira de todas, embora pouco conhecida, ficou na história por simbolizar o compromisso do Time do Povo com a democracia e a representatividade.

A liberação

O ano era 1979. Após 38 anos de proibição, o Conselho Nacional do Desporto (CND), órgão criado em 1941 e que durante a ditadura militar regulava e regulamentava todo o esporte no Brasil, dava o primeiro passo para liberar o futebol feminino em território nacional, afirmando que as mulheres poderiam praticar qualquer esporte que já estivesse regulamentado pela respectiva federação internacional.

Na prática, o futebol feminino nunca deixou de existir, sendo frequente a realização de partidas beneficentes ou com o objetivo de entretenimento, especialmente em clubes frequentados pela elite da sociedade. Mas a mudança de postura do CND naquele ano fez com que Vicente Matheus, então presidente do Corinthians, decidisse formar um time de mulheres no clube para atuar de maneira competitiva.

Nessa época, já havia outras equipes de futebol feminino na cidade de São Paulo praticando o esporte de maneira amadora, como o Indiano, o Benfica de Vila Maria ou o União Democrática da Mooca. Contudo, a formação de um time feminino em um clube de massa e expressão nacional como o Corinthians trouxa à modalidade uma visibilidade sem precedentes no país.

Visibilidade que incomodou

O Timão foi notícia em todos os grandes jornais da cidade, como a Folha de São Paulo e a Gazeta, assim como na revista Placar, e chegando a ganhar espaço em um programa na TV Record. Tal exposição incomodou as autoridades do CND, que passaram a perceber a iniciativa corinthiana de maneira diferente da forma como viam as partidas esporádicas organizadas pelos clubes de elite e entidades filantrópicas.

O resultado foi que, mesmo com o futebol feminino já liberado no Brasil, ainda que sem regulamentação da Confederação Brasileira de Desporto (CBD), o que só ocorreria em 1983, o Corinthians foi obrigado pelo CND a desligar as atletas e encerrar as atividades. No entanto, a história não terminou ali, pois o time não deixou de existir totalmente.

“Corinthians do Parque”

O grupo de 18 atletas, comandado por Silvia Regina Gonçalves, a Neneca, não se afastou, e elas seguiram treinando juntas em um parque da Zona Leste. Além disso, mantiveram-se ligadas ao Timão, atuando sob o nome de “Corinthians do Parque”. A equipe defendia o escudo do Corinthians e utilizava suas cores e uniformes, deixando claro que se tratava do Time do Povo, embora com outro nome.

O Corinthians do Parque ficou marcado na história do futebol feminino não apenas como símbolo de resistência, mas também por ser um dos quatro clubes participantes da primeira edição da Taça Brasil, organizada em 1983 pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). Após derrota para o campeão Radar na semifinal por 2 x 0, o time venceu o Cruzeiro por 3 x 1 e ficou com o terceiro lugar na competição.

Não se sabe exatamente até que ano o Corinthians do Parque atuou, mas é certo que, oficialmente, a modalidade só retornaria ao Parque São Jorge em 1997, para a disputa do Campeonato Paulista, que voltava a ser organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) após dez anos. O clube ainda disputaria competições nos anos de 1998, 2001, 2005, 2008 e 2009 antes de retornar em 2016, de maneira definitiva.

Nota da redação: a principal fonte de informações para esta matéria foi a publicação “Narrativas sobre o futebol feminino na imprensa paulista: entre a proibição e a regulamentação (1941-1983)”, dissertação de pós-graduação da historiadora Giovana Capucim e Silva (FFLCH-USP, 2015).

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Jheniffer ganha minutos em vitória do Corinthians e revela condição física: “Não estou 100% ainda”

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians enfrentou o Libertad, do Paraguai, na tarde desta quarta-feira, 9, em duelo pela terceira e última rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores Feminina e venceu por 3 x 1. Os gols do Timão foram marcados por Ju Ferreira, Jaqueline e Gabi Zanotti.

A partida foi especial para Jheniffer, que voltou a atuar pela primeira vez desde o dia 21 de agosto após uma fratura patelar no joelho direito. No entanto, ela revelou que ainda não está em plenas condições físicas para atuar: “Vou deixar claro para vocês que eu não estou 100% ainda. Vai ser decidido com o DM (Departamento Médico) a partir de hoje. Mas também tem muita coisa para acontecer daqui para frente. É um mata-mata que requer 100% de todos.”

“A gente sabe que a gente tem muito a melhorar ainda. Mas a gente vem de jogo também que é difícil, contato físico. A gente sabe também da dificuldade que a gente tem de arbitragem, das adversidades.”

“Já era previsto que pro primeiro jogo era impossível estar em campo, não deu o tempo certo de poder calcificar a minha lesão. Porém, era possível uma segunda partida, eu ganhei a minutagem, fazia a transição e continuava com o grupo. Eu venho treinando com elas, com a minutagem menor, é óbvio. Hoje eu tentei, senti um pouquinho de dor. Claro que a vontade de jogar é sempre maior, só que a gente tem que colocar a primeiro a nossa saúde e o nosso corpo em primeiro lugar” , iniciou a camisa 9.

Na sequência, ela comentou sobre a organização da competição, como as questões de arbitragem e o baixo público presente em todas as partidas, o que acaba desvalorizando a competição de dimensão internacional.

“Não é só questão de campo, a gente já vem batendo nessa tecla várias vezes. Arbitragem a gente às vezes não sabe qual que é o critério. Agente sabe que o time brasileiro aqui tem muita dificuldade de poder jogar, é o campo que dificulta, é o campo de aquecimento que dificulta, é o gramado de jogo que dificulta também, só que a gente já tá acostumado, acho que a gente já passou por isso várias vezes e então a gente já tá se acostumando” , continuou.

Por último, a atacante do Corinthians respondeu se possui alguma preferência de adversário para enfrentar nas quartas de final do torneio, mas se esquivou e afirmou que Santos FC e Olímpia são equipes qualificadas e que qualquer um dos times vai querer eliminar o Corinthians.

“Nós estamos falando de umas quartas de final. Às vezes o jogo não vai sair da melhor maneira possível. A gente já fala de dois adversários que vão querer vencer a gente de qualquer jeito. É uma competição que todos querem tirar a gente. Mas também eu estava assistindo um pouco do jogo e vai ser um jogo difícil dos dois lados. São dois times muito qualificados. Mas acho que nessa altura do campeonato a gente não tem como escolher adversário. E a gente está pronta com o que vier” , finalizou a centroavante das Brabas.

Agora, o Corinthians Feminino já sabe o adversário das quartas de final da Libertadores. Trata-se do Olímpia, do Paraguai, que terminou no segundo lugar do grupo B, em partida que está programada para acontecer no próximo sábado, 12, com datas e horários a serem definidos pela Conmebol.

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Corinthians conhece adversário das quartas de final da Copa Libertadores Feminina

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians já saber quem irá enfrentar nas quartas de final da Copa Libertadores Feminina, que está sendo disputada no Paraguai desde a última semana. Horas após derrotar o Libertad-PAR por 3 x 1 no estádio Arsenio Erico e garantir a liderança do Grupo A da competição, as Brabas viram o Santos superar o Olimpia-PAR por 4 x 2 e “empurrar” a equipe paraguaia para o primeiro confronto mata-mata da competição continental.

Não é a primeira vez que o Corinthians enfrentará o Olimpia. Na edição de 2022 do torneio, disputada no Equador, as equipes foram sorteadas para o Grupo A juntamente com América de Cali-COL e Always Ready-BOL. A partida contra as paraguaias aconteceu pela terceira rodada, no dia 19 de outubro, e o Timão venceu por 4 x 0, com gols de Gabi Portilho, Gabi Zanotti e Bianca Gomes, além de um contra.

Espera-se, porém, que o encontro com o Olimpia traga melhor sorte este ano do que em 2022. Afinal, na ocasião, logo após a primeira fase o Corinthians encarou o Boca Juniors-ARG pelas quartas de final e em jogo atípico, acabou derrotada por 2 x 1, deixando a Libertadores antes da final pela primeira vez na história. As Brabas lutam pelo pentacampeonato continental.

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  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na tarde desta quarta-feira, 9 , o Corinthians superou o Libertad, do Paraguai, por 3 x 1 no Estádio Arsênio Erico, em duelo válido pela terceira e última rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores Feminina. Os gols do Timão foram marcados por Ju Ferreira, Jaqueline e Gabi Zanotti.

Com o resultado, o Alvinegro avançou às quartas de final da competição internacional na liderança do grupo A com sete pontos, mesma pontuação do Boca Juniors, da Argentina, mas com saldo de gols superior. Em entrevista aos jornalistas após a partida, Gabi Portilho pediu para que os torcedores votem nela na indicação do Ballon d`OR.

“Fiel, vamos aí, vocês fazem a diferença sempre em votações, então vamos votar. Não sei o que vai ser, mas é importante ter uma votação e chegar lá. Mas eu fico muito feliz por tudo que Deus vem fazendo na minha vida. Se não fosse tudo que Ele fez e faz por mim, eu não estaria onde eu estou. Agora é foco nas quartas, porque Libertadores é isso, jogo grande” , iniciou.

Na sequência, a camisa 18 das Brabas analisou a partida e comentou sobre as dificuldades da equipe na partida, que chegou a sofrer o empate no início da segunda etapa.

“Porque a gente não faz um gol. As oportunidades que a gente tem, a gente não tá matando o jogo. A gente deixa o adversário vivo na partida. E a gente tá batendo na tecla isso desde o primeiro jogo. A gente tem muitas oportunidades e a gente não tá conseguindo colocar a bola pra dentro. Deixa o adversário vivo, uma bola que vai, a gente toma o gol, aí tem que correr atrás.”

“Aí sabe que os adversários sabem disso, os times querem empatar, fazem cera. Então, nós mesmos estamos nos complicando. Agora é trabalhar, treinar, nem que seja a finalização pra gente poder chegar nas quartas. Porque a gente não pode dar esse vacilo, é outra competição. Então é chegar e matar o jogo” , continuou.

Por último, Portilho respondeu como é jogar contra times que priorizam se defender contra o Corinthians e despistou sobre o adversário de preferência nas quartas de final da Conmebol Libertadores Feminina: Santos FC e Olímpia.

“Cara, é muito difícil, né? A gente já sabia dessas dificuldades, mas é o que eu falei, a gente tem oportunidades mesmo o time jogando baixo, chegando duro. Tanto que em alguns lances a gente sabe que é muito forte, sabe que pode machucar, a gente acaba tirando um pouco o pé, sabe?”

“Porque a gente já estando com a vitória, a gente já tá qualificado, então a gente também tem que pensar nisso, mas agora é chegar duro, jogar duro. Porque o Corinthians é isso, né? O Corinthians é raça, é sangue, a gente tem que melhorar, a gente sabe disso. E que agora o mata-mata a gente vire a chavinha e siga adiante” , finalizou Gabi Portilho.

Agora, o Corinthians Feminino já sabe o adversário das quartas de final da Libertadores. Trata-se do Olímpia, do Paraguai, em partida que está programada para acontecer no próximo sábado, 12, com datas e horários a serem definidos pela Conmebol.

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