- Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Em dezembro de 2022, o Corinthians entrou com um processo contra a Taunsa, empresa de agropecuária que, inicialmente, firmou uma parceria com o clube para o pagamento de parte do salário do volante Paulinho. Desde então, o Timão tem travado uma batalha judicial, que ganhou mais um capítulo nesta semana.
O Corinthians busca receber o valor de 25,7 milhões de reais, que ainda pode ficar ainda maior devido a juros e correções monetárias. A empresa chegou a assinar uma carta de confissão da dívida em outubro do ano passado, mas agora alega que o clube descumpriu a cláusula de confidencialidade do acordo por conta de notícias divulgadas na imprensa.
Assim, no entendimento da empresa, o clube não tem mais direito a receber, enquanto o departamento jurídico do Timão rechaça essa alegação. Em novembro de 2021, a Taunsa firmou acordo com o Corinthians de 28 milhões de reais. 20 milhões de reais seriam pela campanha de apresentação do meio-campista Paulinho e R$ 8,8 milhões por um contrato de patrocínio.
Devido a multa e outros encargos, o valor do primeiro acordo saltou para 24.728.857,50 milhões de reais. A Taunsa ainda se comprometeu a pagar cerca de 1 milhão de reais de honorários aos advogados do Corinthians. Por outro lado, a segunda parte do contrato, de 8,8 milhões, foi cancelada.
Em notificação, a diretoria corinthiana negou que tenha descumprido algum tipo de cláusula de confidencialidade e afirmou que não há provas ou indícios de que o clube ofereceu informações à imprensa.
“As próprias reportagens indicadas pela Taunsa trazem informações incorretas, que não condizem com a realidade dos fatos. Há erro, por exemplo, quando mencionam a data de assinatura da Confissão de Dívida, o valor da dívida e o prazo de pagamento. Não há prova ou indício de prova de que o Corinthians teria fornecido à imprensa qualquer informação sobre os termos e condições da Confissão de Dívida”, disse o clube.
A Taunsa também alega que enviou um plano de pagamento ao clube no prazo estabelecido no contrato, entretanto, o Corinthians afirma que o documento deveria ter sido acompanhado de uma comprovação de fiança bancária, o que não aconteceu.
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