De férias nos Estados Unidos, corinthiano rodou mais de 3.500 km com o bandeirão do Timão no capô do carro

Arrumando a mala para a viagem
Ele transformou em estilo de vida a frase repetida por todo fiel torcedor: “Corinthians, minha vida, Corinthians, minha história, Corinthians, meu amor”. Não sabe viver um só dia, sem usar qualquer coisa que mostre ao mundo o seu amor pelo Timão.
Rodrigo Egídio é empresário em São Paulo e sempre que tira férias, viaja com a família. Esse ano o destino foi os Estados Unidos, onde durante 22 dias, visitou várias cidades. Uma mala foi só para o Corinthians: bandeira, bandeirão para o capô do carro, bonés, faixas e, claro, camisas. Vinte e cinco camisas, uma para cada dia da viagem, e mais três de reserva.

Com Neto, ídolo e vizinho
Natural de Santos e criado no interior de São Paulo, na década de 90 ficou completamente maluco pelo Corinthians. Foi um derby em São José do Rio Preto, seu primeiro jogo do Timão em estádio. Aos 13 anos, acompanhando o irmão mais velho, palmeirense, viu o rival abrir 2×0 no placar (do meio da torcida deles), e o Timão empatar no finalzinho. Era tão apaixonado por Neto e Ronaldo Giovanelli, que chorava quando os via dando entrevista na tv. Por ironia do destino, atualmente é vizinho do ídolo Neto, e de vez em quando, jogam bola juntos.

Na festa de 15 anos da filha/No casamento do sobrinho
Quando garoto, tinha apenas uma camisa do Timão, que usava todos os dias e só ganhava outra quando essa estava muito gasta. Hoje possui mais de 50 peças. À nossa redação, Rodrigo contou que no aniversário de 15 anos da filha, além do tradicional anel, presenteou-a com uma camisa do Corinthians. Quando o sobrinho casou, improvisou um broche para colocar no terno, e Caio, o noivo, também fanático, usou abotoaduras com o escudo do clube.
Sobre a viagem para os Estados Unidos, Rodrigo conta que, já no aeroporto de Los Angeles havia muitos brasileiros, no saguão estavam uns 50 adolescentes e ao verem sua camisa, só se ouvia “Vai Corinthians” pelo aeroporto todo. Em Chicago, um garotinho se aproximou todo sorridente, o cumprimentou, e o pai que o acompanhava, disse “Você viu aqui também tem Corinthians?”

O carro, alugado por Rodrigo, com o bandeirão do Corinthians
Rodrigo alugou um carro e colocou o bandeirão no capô. Rodou mais de 3.500 km pelas estradas dos Estados Unidos. Por onde passava, percebia os olhares, os risos e ouvia gritos de “Vai Corinthians”. “Costumo dizer que nós, corinthianos, somos iguais aos pardais, estamos no mundo inteiro”, afirma Rodrigo, rindo orgulhoso.
Outra curiosidade, é que ao se hospedar em qualquer hotel, Rodrigo põe a bandeira do Timão na janela do quarto “É território corinthiano!”, diz.

A janela do quarto do hotel em Chicago, onde Rodrigo estava hospedado
“Em Nova York estava na ponte do Brooklin tirando foto e ouço um grito “Eu quero, eu quero!” me viro e vem uma brasileira correndo com a filha e pediu pra tirar foto comigo e com a faixa. Um fato legal foi estar no Central Park e de longe ouço um “Vai Corinthians” com uma voz bem fraquinha, me viro e vejo uma senhora bem idosa em uma cadeira de rodas, sorrindo pra mim. Outro me parou em Los Angeles, na rua, pra tirar foto do carro, parei o trânsito e ele tirou um monte de foto” contou Rodrigo quando lhe pedimos episódios engraçados ou emocionantes da viagem.


Uma camisa e uma faixa para cada dia
Ele não sabe explicar, mas não consegue ficar um dia sem “se sentir Corinthians”. Diz que “deve ser a loucura do Corinthianismo mesmo“, só usa uma camisa “normal” se for obrigado, e leva a bandeira do clube para onde for. Também mandou confeccionar faixas com “Corinthians”, “Vai Corinthians”, “Aqui é Corinthians” e “Bi-Mundial” e tira fotos com elas em pontos turísticos de suas viagens.
“Não sou mais corinthiano que ninguém, todos temos esse fanatismo que nos difere das demais torcidas, mas acho que sou apenas um pouco mais doido que os demais, pois onde você me vir, e for possível estar com algo do Corinthians, eu estarei. Uns falam que sou maluco, doente, mas como são “antis”, eu nem ligo…”
Créditos: Fotos e vídeos cedidos e autorizados pelo entrevistado
Twitter do Rodrigo Egídio: @Rodrigo2210
Por Redação da Central do Timão