- Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão
O Corinthians é o maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha, com dez títulos conquistados. Um dos títulos recentes, e mais emblemáticos, foi o de 2015, quando o Timãozinho conquistou o torneio pela nona vez em sua história. Aquela campanha contou com jogadores que subiram para o profissional após destaque, como Maycon e Arana, mas também houveram flops, como Matheus Cassini.
Gabriel Vasconcelos foi um desses jogadores que não deram certo no profissional. Centroavante, ele foi artilheiro do Corinthians e da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2015, com oito gols. Com 19 anos, ele teve a oportunidade de treinar com o elenco de cima após a competição, mas não obteve chances de jogar.
Sem chances de jogar e com o nível de evolução tendo superado o sub-20, Vasconcelos passou a ser emprestado para diversos clubes do país, como América-RJ, Joinville, Oeste, Ponte Preta e São Bento, até que se transferiu gratuitamente para o York9, do Canadá, no início de 2020.
No início do ano, o jogador comentou sobre seu tempo de Corinthians e a experiência de ser treinado por Tite, técnico que dirigiu a Seleção nas últimas duas Copas do Mundo.
“Trabalhar com Tite foi excepcional. Um grande treinador não só como parte do futebol, mais parte do ser humano e muito detalhista. Ele trata muito bem os jogadores, tanto o titular como aquele menino que tá começando que era o nosso caso. Aquele time que tinha poderia ter dado um pouco mais de oportunidade. Não só pra mim. Mas para os meninos também que se destacaram na minha época também”, disse o jogador em entrevista à Rádio CBN de Porto Velho.
Em 2021, ele retornou ao Brasil e disputou o Campeonato Brasileiro Série B pelo Sampaio Corrêa, clube do Maranhão. Após um ano no nordeste brasileiro, ele se transferiu para o Al-Ettihad, clube de Bahrein, país do Oriente Médio. Assim, neste ano, ele atuou apenas pelo clube asiático.
O jogador tem contrato com seu clube até o fim da temporada (metade de 2023). Atualmente, ele atua como meio-campista, diferentemente da função que fazia na base do Corinthians, quando se destacou para o Brasil.
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