O Corinthians enfrenta hoje o Fluminense pela primeira partida das quartas de final da competição com um problema para o treinador Fábio Carille: A falta de opções para a zaga
O jovem de 21 anos, desconhecido pela torcida, vai ocupar o banco de reservas, sendo a única opção corintiana como zagueiro suplente na competição continental.
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Gil e Manoel formam a zaga titular, Henrique se transferiu para o Al Ittihad Kalba, dos Emirados Árabes, o uruguaio Bruno Mendéz não pode participar por já ter sido inscrito pelo seu ex-clube, o Montevideo Wanderers e Léo Santos, que retornou de empréstimo junto ao Fluminense, ainda trata lesão e não pode atuar.
“No começo do ano tinha sete, oito opções de zagueiro. Eu nem esperava estar como estou hoje, trabalhando muito para ter uma oportunidade. Se quando tinha sete opções eu trabalhava muito, agora que tem só duas eu vou trabalhar ainda mais.”, disse o garoto em entrevista ao portal Uol Esporte.
Um fato curioso sobre o jovem zagueiro, é que João Victor quase foi para outro esporte: O atletismo. Esporte que é a paixão do pai do zagueiro e que tentou fazer a cabeça do filho para seguir carreira na modalidade.
“Meu pai sempre foi atleta e desde pequeno eu queria fazer alguma coisa também, não gostava de ficar em casa. Então ele começou a me levar para o atletismo. Eu comecei a correr. Mas no meio da pista tinha um campo de futebol e eu sempre ficava olhando o pessoal jogar. Meu pai percebeu aos poucos que o que eu queria mesmo era estar ali no meio brincando de bola. Então ele me colocou numa escolinha e eu peguei gosto, até trocar o atletismo totalmente pelo futebol. Mas me ajudou bastante, hoje uma das minhas maiores características é velocidade.”, contou João Victor.
O zagueiro se destacou na base do Atlético-MG e foi convocado em 2016 para a seleção sub-20, pelo treinador Rogério Micale, que comandou o inédito ouro olímpico nos jogos RIO2016. Após 2 anos e boa projeção no Galo, João Victor fez uma semana de testes na base da Fiorentina, mas não assinou contrato com os italianos. Em 2017, foi emprestado ao Coimbra-MG, clube ligado ao Banco BMG, depois chegou ao Corinthians por indicação do ex-lateral Coelho, hoje treinador do time sub-20. Chegou a ser capitão do time quando comandado por Eduardo Barroca, hoje treinador do Botafogo e por fim, integrado ao elenco profissional do Timão após atingir a idade limite da base.
“O Carille sempre vinha me acompanhando. Ainda não tinha sub-23, então fiz a pré-temporada com o profissional, ele foi gostando cada vez mais de mim e fiquei definitivo. Nesse período eu evoluí em posicionamento, hora de sair jogando, hora de transferir responsabilidade, orientar bem melhor, conversando com laterais e volantes e posicionando eles, essas coisas. O Carille prioriza muito a defesa”, contou o jovem zagueiro, que tem contrato com o Corinthians até julho de 2021, 55% dos direitos econômicos detidos pelo clube e muita vontade de entrar em campo como profissional.
Por Renan Sanchez para a Redação da Central do Timão