- Por Ciro Hey / Redação da Central do Timão
A Central do Timão sempre buscou acompanhar o futebol feminino, seja em Muriaé, Marília, Porto Alegre, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. Muitas vezes, sendo o único veículo presente nessas viagens, seguimos firmes em nosso compromisso de dar visibilidade à modalidade, que só tende a crescer.
Durante a Libertadores Feminina em Assunção, enfrentamos várias restrições impostas pela Conmebol, sendo o único veículo sem direito de transmissão até perto da fase final. Um exemplo claro foi na zona mista, onde tentaram isolar nosso repórter, mesmo sem necessidade, já que havia apenas três repórteres no local.
Felizmente, profissionais da Cazé TV e do Meu Timão, que tinham direito de transmissão, agiram com profissionalismo e companheirismo, garantindo que nosso repórter pudesse trabalhar junto a eles. Aproveitamos, inclusive, para agradecer aos colegas pela parceria nessas semanas em Assunção.
Em outro caso, nosso repórter foi forçado a sair do estádio e gravar no meio da rua, com equipamento, após a meia-noite, exposto a todos os riscos, já que não nos permitiram realizar as gravações dentro do estádio. Algo que não acontece nem no futebol masculino, onde o número de profissionais sem direito é muito maior.
Além disso, a Conmebol poderia ter profissionais mais educados e empáticos na assessoria, que dessem maior atenção aos veículos que, como nós, fazem grandes esforços para cobrir o futebol feminino. A falta de empatia e de compreensão foi um ponto negativo que prejudicou ainda mais nosso trabalho.
Gostaríamos de agradecer à assessoria do Corinthians, que nos cedeu as atletas Nicole, Érika, Robledo, Duda Sampaio e Gabi Portilho para entrevistas. Sem esse apoio, talvez não tivéssemos permanecido até o final da competição, dado o desrespeito e as dificuldades enfrentadas com a organização.
A Conmebol deveria aproveitar competições como essa para aumentar a visibilidade do futebol feminino, em vez de limitar o trabalho da imprensa. Agir com a mesquinharia e desrespeito que vivemos em Assunção, especialmente com veículos como a Central do Timão, que sempre se dedicou a exaltar o futebol feminino, vai contra o próprio discurso da entidade.
No futebol masculino, entendemos que o foco é comercial, mas no feminino, onde a Conmebol exige que os clubes apoiem o desenvolvimento da modalidade, isso se mostrou pura hipocrisia. Seguimos comprometidos com o futebol feminino e acreditamos que ele precisa de visibilidade e respeito, algo que, infelizmente, não vimos durante essa competição.
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