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Comissão de Justiça cobra explicações sobre processos contra dirigentes no Corinthians

  • Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

A Comissão de Justiça (CJ) do Conselho Deliberativo do Corinthians encaminhou, no último dia 2 de maio, um ofício ao presidente do órgão Romeu Tuma Júnior solicitando providências quanto à falta de informações sobre os processos disciplinares atualmente em trâmite na Comissão de Ética e Disciplina do clube. 

No documento, assinado por Leonardo Pantaleão, a CJ ressalta que é de conhecimento público a existência de processos em andamento envolvendo temas sensíveis à governança e à responsabilidade institucional do Corinthians. No entanto, segundo o texto, não têm sido fornecidas nem mesmo informações mínimas ou genéricas sobre o andamento desses trâmites, o que compromete a atuação de outras comissões, incluindo a própria Comissão de Justiça.

A solicitação inclui a formalização de um ofício à Comissão de Ética, requisitando a prestação de contas, ainda que parcial, sobre aspectos como: tramitação formal dos expedientes, fase processual em que se encontram, adoção (ou não) de medidas instrutórias ou cautelares, previsão de conclusão ou eventual arquivamento. A ausência dessas informações, segundo o ofício, “compromete a legitimidade dos mecanismos internos de controle disciplinar” e fragiliza a atuação das instâncias de governança do clube.

O documento também menciona que alguns desses processos são de conhecimento público, tendo sido amplamente divulgados pela imprensa. Entre eles, estão representações disciplinares movidas por conselheiros e dirigentes do clube, como Luiz Ricardo Alves (Seedorf) contra Manoel Ramos Evangelista (Mané da Carne); Roque Fernandes da Luz contra Ivaney Cayres de Souza; Roberto William Miguel (Libanês) e Augusto Melo contra Romeu Tuma Júnior, além de uma representação do próprio Conselho de Orientação (CORI) contra o presidente Augusto Melo.

A Central do Timão ouviu Leonardo Pantaleão sobre a medida. Segundo o presidente da Comissão de Justiça, a iniciativa não representa uma interferência, mas sim um exercício de responsabilidade institucional.

Não se trata de interferência, mas de responsabilidade institucional. Quando há procedimentos disciplinares em curso, sobretudo com temas de alta sensibilidade, é dever do Conselho garantir que haja clareza mínima sobre o andamento desses casos. Isso fortalece a legitimidade das decisões e evita qualquer ruído sobre eventuais parcialidades. O Corinthians precisa de paz, seriedade e transparência”, ponderou.

Em resposta à Central do Timão, o presidente da Comissão de Ética e Disciplina afirmou que já respondeu à solicitação no mesmo dia em que foi notificado, pedindo um prazo de dez dias para apresentar as informações solicitadas. Ele garantiu que todos os processos estão em andamento e sob responsabilidade de relatores designados, inclusive os que envolvem o presidente Augusto Melo e o presidente do Conselho Deliberativo Romeu Tuma Júnior.

Todos os processos estão em andamento, alguns já há meses. Muitos já foram finalizados, com punições, arquivamentos e demais decisões comunicadas exclusivamente aos interessados. Ainda em relação a essa questão, tanto o presidente do Conselho Deliberativo, quanto o presidente do Executivo, podem ter acesso às informações sempre que necessário. Não escondemos nada de ninguém”, disse Roberson de Medeiros.

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Relatório do Conselho sobre caso VaideBet é encaminhado à Comissão de Ética do Corinthians

  • Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

Na noite desta segunda-feira, 12, o Conselho Deliberativo do Corinthians se reuniu no Parque São Jorge para ouvir o parecer da Comissão de Justiça do órgão sobre a investigação do contrato de patrocínio com a VaideBet. O relatório foi, então, encaminhado à Comissão de Ética e Disciplina do clube.

A Comissão de Justiça, composta por André Moreno, Fábio Antônio Palmieri, Heroi Vicente, Pedro Luis Soares e Willian Tapara de Oliveira, ouviu alguns dos dirigentes envolvidos no escândalo que levou à rescisão do patrocínio com a casa de apostas, e realizou a leitura dos depoimentos desses dirigentes para os conselheiros presentes.

Segundo apuração da Central do Timão, o vice-presidente Armando Mendonça não foi ouvido pela comissão. Por isso, durante a reunião, foi solicitado que fosse lido o depoimento concedido por ele à Polícia Civil, que instaurou um inquérito para investigar suposto crime de lavagem de dinheiro na intermediação do contrato.

Outros envolvidos na negociação do acordo com a VaideBet, como o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura e o ex-diretor jurídico Yun Ki Lee, foram ouvidos pela Comissão de Justiça. No entanto, como Sérgio Moura não é mais funcionário do clube, ele não pode ser responsabilizado pelo Corinthians.

Os demais dirigentes e ex-diretores do clube, incluindo o presidente Augusto Melo, o vice Armando Mendonça, o diretor administrativo Marcelo Mariano e o ex-diretor de futebol Rubens Gomes, bem como os ex-diretores e adjuntos jurídico e financeiro, serão agora julgados pela Comissão de Ética, com direito a plena defesa. A tendência é que um parecer do órgão seja emitido somente após a conclusão do inquérito policial, ao qual nem a Comissão de Justiça nem a presidência do Conselho tiveram acesso até o momento.

A Central do Timão adiantou nesta segunda-feira que o encaminhamento para a Comissão de Ética e Disciplina poderia ser um desdobramento da reunião, caso o relatório apresentasse indícios de práticas delituosas. O presidente do Conselho, Romeu Tuma Júnior, acredita que a medida pode ajudar o Corinthians a obter acesso aos autos do inquérito policial, que atualmente está em segredo de justiça.

Augusto Melo esteve presente na reunião, que também contou com debates acalorados e intervenções dos opositores Andrés Sanchez e Alexandre Husni. No entanto, o presidente do clube optou por não se manifestar, alegando que se defenderá na Comissão de Ética. Além do mandatário, a cúpula da Gaviões da Fiel também esteve presente no Parque São Jorge para acompanhar de perto a reunião.

Apesar do encaminhamento da investigação para a Comissão de Ética, até o momento não há nenhum requerimento de impeachment do presidente protocolado no clube. A apresentação de tal documento é essencial para que o presidente do Conselho possa analisar o tema e decidir sobre a instauração do processo de destituição do mandatário. Nenhum dirigente será afastado do cargo durante a apuração do comitê disciplinar.

Além do resultado da investigação da Comissão de Justiça sobre o caso VaideBet, outro assunto abordado na reunião foi uma carta aberta assinada por associados do clube, que cobram do Conselho a punição de membros das gestões anteriores por possíveis atos prejudiciais ao Corinthians, bem como os resultados do relatório da EY sobre a situação financeira do clube. O presidente do Conselho solicitou que o assunto fosse encaminhado à Comissão de Ética ou diretamente a ele para conhecimento.

A Comissão de Mulheres, que também apresentaria os resultados de seu trabalho no clube aos conselheiros na reunião desta noite, solicitou o adiamento da pauta.

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