Foto Djalma Vassão
Em toda contratação existe um risco, umas mais, outras menos, mas é fato que é uma equação que nem sempre é fácil de se fazer. Se você compra um jogador mais qualificado e, consequentemente mais caro, o risco de dar errado pode ser menor, e dando errado, perde-se um investimento alto. Em contrapartida, com jogadores mais baratos existe menor chance de dar certo, mas, em compensação, também o prejuízo é menor. Complicado né?
Trazendo tudo isso pra realidade do Corinthians, vários jogadores ficaram marcados por terem sucesso na “onda” do “bom e barato”, Paulinho, Elias, Leandro Castan, Ralf, Chicão e Cássio são apenas alguns bons exemplos de casos de sucesso. Claro que, para isso, vários outros deram errado, mas, como citado acima, o prejuízo é menor.
Ultimamente, não é segredo para ninguém que o Corinthians está longe de viver a melhor saúde financeira dentre os clube do Brasil, longe de estar perto da falência, mas, seja lá pelos motivos quais forem, ter sua dívida aumentada a cada balanço divulgado não é bom sinal, ao menos para mim.
Foi dito tudo isso para contextualizar que, um clube que não tem “grana sobrando” não pode ser dar ao “luxo” de contratar jogadores como o meia Angelo Araos, os volantes Richard e Douglas, além do lateral Juninho Capixaba, para depois de 6 meses os jogadores não servirem mais.
Desses, apenas o meia chileno ainda não arrumou um clube para jogar, mas é apenas uma questão de tempo, pois ele já está “liberado” pra sair, todos os outros 3 já saíram por empréstimo.
Os jogadores citados são, apenas, alguns exemplos de negociações que me parecem estranhas. E quando digo “estranhas”, estou apenas me referindo a questões técnicas e financeiras, não dá para gastar aproximadamente 35 milhões (cálculo por baixo) em jogadores que já não vão lhe servir 6 meses depois. Esse trabalho de aquisição dos jogadores precisa ser melhorado, para ontem. Concorda? Comente.
Vai, Corinthians!