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Ex-Corinthians, Chicão elogia gestão de elenco de Vítor Pereira: “É um cara inteligente”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

O ídolo corinthiano Chicão é mais um que vem aprovando o trabalho do técnico Vítor Pereira no Corinthians. Na última sexta-feira, o ex-zagueiro participou do podcast Flow Sport Club e rasgou elogios ao treinador, destacando o fato de que o português quase foi contratado por clubes ingleses e chegou ao Timão sabendo “onde estava pisando”.

O Vítor (Pereira) quase pintou na Premier League, então não é qualquer treinador que está ali. É um cara que tem rodagem, uma bagagem. Você vê pelas entrevistas que ele sabe onde está pisando, ele chegou e já estava sabendo o que acontecia no Corinthians. Ele deu uma entrevista e já puxou para o lado do torcedor, você vê que o cara não é bobo”, afirmou o ex-jogador.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O ex-defensor alvinegro também revelou que, apesar de Vítor Pereira parecer bonzinho, principalmente nas entrevistas, o técnico cobra o máximo dos jogadores, tanto dos experientes como dos mais jovens. Com isso, o treinador português consegue fazer uma boa gestão de elenco.

“O mais importante é gerir o grupo, a vaidade, o cara precisa saber controlar isso. O Vítor (Pereira) pega no pé de todo mundo, seja os que tem mais nome ou os meninos que estão começando, ele cobra todo mundo. Por isso que eu falo que ele é um cara inteligente, o que ele transmite para a gente nas câmeras é de ser um cara que passa a mão na cabeça, mas no vestiário ele chega junto. Essas coisas tem que cobrar lá (vestiário), ele não precisa vazar pra galera. Então é um cara inteligente”, disse Chicão.

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Notícias do Corinthians

Chicão dá dicas para elenco do Corinthians contra o Boca e “bate palma” para trabalho de Vítor Pereira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O ídolo corinthiano Chicão sabe bem como é enfrentar o Boca Juniors em La Bombonera. Com experiência de final de Libertadores no estádio xeneize, o ex-zagueiro aproveitou para dar dicas ao atual elenco do Timão, que está em Buenos Aires para o jogo de logo mais, às 21h30 (de Brasília), pela quinta rodada da fase de grupos do torneio continental.

Chicão acredita que o Corinthians não terá um confronto fácil na capital argentina e destacou que os corinthianos não podem ter medo do Boca Juniors, senão “tomam três gols”. O ex-atleta, porém, crê que a equipe de Vítor Pereira irá ao mata-mata sul-americano mesmo em caso de derrota nesta noite, visto que o último adversário na fase de grupos será o Always Ready, da Bolívia, na semana que vem.

Chicão em ação pelo Corinthians na final da Libertadores de 2012, contra o Boca Juniors, em La Bombonera. Foto: © Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians.

Acho que mesmo se perder para o Boca, o Corinthians passa de fase porque irá vencer em casa. Não será um jogo fácil e o Corinthians precisa ter respeito, mas não pode ter medo, senão toma três. O Corinthians tem qualidade e jogadores para isso. Todo torcedor sabe que não será fácil. Criou-se uma rivalidade de 2012 para cá, depois veio o assalto que teve em 2013 no Pacaembu e agora foi criada uma atmosfera na Arena no primeiro jogo”, declarou o ex-jogador, em entrevista à “ESPN”.

Chicão também revelou que sente saudade de disputar partidas como essa contra o Boca. Para o ex-zagueiro, a experiência de jogar uma Libertadores “é muito diferente” em relação às outras competições.

“Os torcedores do Corinthians param para ver esses jogos. Esse tipo de partida me dá saudade de jogar. O primeiro jogo eu estava na Arena e senti um clima muito bacana. O torcedor venceu o jogo. É muito diferente de outros campeonatos. Nessa vitória por 2 x 0 (na terceira rodada), os jogadores do Boca ficaram um pouco nervosos. Será um jogo bem diferente. Começou um pouco tenso, mas depois do gol deu mais tranquilidade.”

Além disso, Chicão elogiou o atual técnico corinthiano, Vítor Pereira, e “bateu palmas” para o “grande trabalho” realizado pelo português nestes primeiros meses à frente do Timão. Ele destacou o “leque de alternativas táticas” que o treinador possui e ressaltou o fato de o comandante estar conseguindo gerir o elenco alvinegro com seu rodízio.

Eu bato palma porque o Vitor Pereira tem um leque de alternativas táticas, não fica robotizado em um esquema só no qual o adversário consegue enxergar e anular. Eu falo que o Corinthians está em período de adaptação ao treinador que faz um grande trabalho. Ele tem um tamanho muito grande.”

Ele está conseguindo gerir o grupo e dando oportunidade para todo mundo, não tem aquele que está de cabeça baixa porque não está jogando. Os resultados estão ajudando porque precisa disso para construir algumas situações no elenco”, concluiu.

Chicão chegou ao Parque São Jorge como reforço para a temporada de 2008. O ídolo corinthiano disputou 247 jogos com a camisa alvinegra, marcou 42 gols e conquistou sete títulos: Brasileirão Série B (2008), Paulistão (2009 e 2013), Copa do Brasil (2009), Brasileirão Série A (2011), Libertadores (2012) e Mundial (2012). Ele se tornou o segundo zagueiro com mais gols na história do clube.

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Notícias do Corinthians

Chicão revela estratégia de Tite para marcar Neymar na Libertadores: “Ele apanhou muito”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Ex-zagueiro e ídolo do Corinthians, Chicão participou do podcast “PodPah” na última sexta-feira (22) e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao clube. Entre os temas, revelou a estratégia utilizada por Tite para marcar Neymar na partida de ida da semifinal da Libertadores de 2012, na Vila Belmiro.

Ainda garoto naquela época, o craque, hoje no Paris Saint-Germain, da França, nada pôde fazer sob forte marcação no confronto em questão e viu o Timão vencer por 1×0, com um golaço de Emerson Sheik. A vantagem foi essencial para a equipe alvinegra avançar à decisão da competição sul-americana e conquistar o título inédito, já que a volta, no Pacaembu, terminou empatada.

Chicão disse que o técnico Tite, que hoje comanda a Seleção Brasileira, colocou Ralf, Alessandro e Jorge Henrique para ficarem em cima de Neymar.

Ele (Neymar) apanhou muito, cara. O Cristian chegava junto, aí veio o Ralf depois. No jogo da Vila (Belmiro) na Libertadores, o Tite usou uma estratégia de marcar ele muito bem. Deixava o Léo pegar a bola, o Jorge Henrique ficava na linha do meio-campo, o Alessandro posicionado e o Ralf aqui. Jogava a bola nele (Neymar), o Jorge vinha pela frente e o Alessandro encostava, e se ele girasse para o meio, batia com o Ralf, disse o ex-jogador.

O ex-defensor continuou dizendo que o astro brasileiro tinha tudo para ser o melhor jogador do mundo. Ele também acredita que o camisa 10 da Seleção não tem mais desejo de vencer o prêmio individual.

Ele era (o cara do time), estava começando a ser o cara do Brasil que ele é hoje, estava evoluindo. Ele tinha tudo para ser o melhor do mundo, não depende da gente ficar conversando. Eu acho que hoje ele não quer mais (ser o melhor jogador do mundo), encerrou.

Fábio Santos e Alex marcam Neymar na semifinal da Libertadores de 2012. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

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Notícias do Corinthians

Ex-Corinthians relembra briga com Valdívia em Derby e chama chileno de ‘folgado’

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Ídolo da história recente do Corinthians, o zagueiro Chicão participou do podcast ‘Podpah’, na última sexta-feira (22), onde foi questionado sobre diversos assuntos envolvendo o Corinthians e a sua carreira futebolística. Entre os temas comentados, o ‘Xerife’ relembrou uma briga com Jorge Valdívia, ex-jogador do Palmeiras.

Segundo o ex-defensor tudo começou por conta do atleta palmeirense, a quem chamou de ‘folgado’, em clássico disputado em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Na ocasião, Valdívia tentou simular uma falta e Chicão revidou.

“Tem um Chicão x Valdívia em (Presidente) Prudente. Ele encostou o rosto na minha mão (risos). Ele colocou a mão na minha cara. Eu falei ”Tá louco, tio”. Ele colocou e eu pá (revidei). Os caras do banco escutaram o barulho. Estralou o rosto dele. E eu ainda falei umas coisas para ele. Jogava para caramba, mas era folgadinho, relatou Chicão.

Foto: Miguel Schincariol / Getty Images

Natural da cidade paulista de Mogi-Guaçu, Chicão veio do Figueirense, de Santa Catarina, contratado pelo Corinthians no início da temporada 2008, justamente aquela que o Timão disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.

A trajetória do ex-jogador no Parque São Jorge teve início no dia 17 de janeiro de 2008, quando pelo Paulistão o Corinthians derrotou o Guarani por 3 x 0. Mas, foi justamente na estreia do Alvinegro na competição nacional que o eterno camisa 3 marcou seu primeiro gol com o manto corinthiano, na vitória por 3 x 2 diante de CRB-AL, no Pacaembu, em 10 de maio de 2008.

Dono de uma técnica considerada primorosa para um defensor, aliada com o espírito de luta, Chicão fez 247 jogos pelo Timão, e marcou 42 vezes, o que lhe coloca na posição de segundo maior zagueiro-artilheiro do clube, atrás apenas de Grané, que fez 49 gols. Seu último jogo pelo Timão a vitória por 2×0 contra o Bahia, em no estádio Fonte Nova, em Salvador, no dia 07 de julho de 2013.

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Notícias do Corinthians

Chicão relembra forte marcação em Hazard e revela ter ficado bravo com Danilo na final do Mundial

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Na noite desta sexta-feira (22), o ex-jogador de futebol, Chicão participou do podcast ‘Podpah’, onde foi abordado sobre diversos assuntos envolvendo o Corinthians e sua carreira no meio futebolístico. Entre os temas, o zagueiro relembrou a final do Mundial de Clubes, diante do Chelsea, falou sobre o ‘desprezo’ por parte dos jogadores ingleses e revelou ter ficado bravo com Danilo naquela ocasião.

”Dentro de campo é 11 contra 11, não tem essa. Depois do jogo, a gente foi jantar e o Danilo, que estava bastante tranquilo, falou que podia ter mais 20 minutos de jogo contra o Chelsea, que estava muito gostoso. Eu fiquei muito puto com ele. A gente sofrendo e ele querendo mais 20 minutos de jogo”, relatou Chicão, ídolo do Corinthians e multicampeão pelo clube.

”Naquele jogo, a gente no vestiário já viu os caras do Chelsea olhando meio de cima para baixo. Na primeira bola, eu já mandei o Hazard no escanteio e falei ”você precisa respeitar a gente”. Tinha o David Luiz e os brasileiros, que estavam tranquilos, mas os outros estavam com um olhar de desprezo”, completou o ex-zagueiro.

Foto: Reprodução Internet

Natural da cidade paulista de Mogi-Guaçu, Chicão veio do Figueirense, de Santa Catarina, contratado pelo Corinthians no início da temporada 2008, justamente aquela que o Timão disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.

A trajetória do ex-jogador no Parque São Jorge teve início no dia 17 de janeiro de 2008, quando pelo Paulistão o Corinthians derrotou o Guarani por 3 x 0. Mas, foi justamente na estreia do Alvinegro na competição nacional que o eterno camisa 3 marcou seu primeiro gol com o manto corinthiano, na vitória por 3 x 2 diante de CRB-AL, no Pacaembu, em 10 de maio de 2008.

Dono de uma técnica considerada primorosa para um defensor, aliada com o espírito de luta, Chicão fez 247 jogos pelo Timão, e marcou 42 vezes, o que lhe coloca na posição de segundo maior zagueiro-artilheiro do clube, atrás apenas de Grané, que fez 49 gols. Seu último jogo pelo Timão a vitória por 2×0 contra o Bahia, em no estádio Fonte Nova, em Salvador, no dia 07 de julho de 2013.

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Notícias do Corinthians

“Foi um massacre”, diz Chicão, ex-zagueiro do Corinthians, sobre a derrota para o Flamengo

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

No último domingo (01), o Corinthians foi dominado e perdeu para o Flamengo, na Neo Química Arena, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. A derrota aumentou a pressão sobre o trabalho do técnico Sylvinho, que chegou ao seu quarto revés em sete jogos disputados em Itaquera.

Para Chicão, ex-zagueiro do Corinthians, o clube carioca tirou o pé no segundo tempo. Em participação no programa “Terceiro Tempo”, da TV Band, o ídolo corinthiano ainda fez questão de ressaltar a diferença de qualidade técnica entre as equipes.

“Difícil até comentar. No segundo tempo o Flamengo tirou o pé, na primeira etapa foi um massacre, é nítida a diferença de qualidade técnica. Infelizmente o Corinthians tomou três gols dentro de casa”, disse o ex-defensor.

Chicão, ex-zagueiro do Corinthians, em 2013. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

“Esse gol me chamou muita atenção, especialmente o posicionamento do Gil. Acho que tem uma falha individual ali, poucos notaram isso. Ele para no lance e o Gustavo Henrique continua. Sei que a bola parada é muito trabalhada no Corinthians, o Fagner não teve culpa nenhuma, até porque ele estava posicionado e o Gustavo quando vem correndo atropela. Realmente foi um escanteio muito bem batido, mas tem o detalhe do Gil parar na jogada. Tomar esse gol de bola parada chateia muito o sistema defensivo e o time como um todo, porque é muito trabalhado isso.”

Chicão ainda ponderou que Sylvinho era o “plano D” do Timão para assumir o cargo deixado por Vagner Mancini em maio, pedindo paciência e tempo para o ex-lateral-esquerdo trabalhar.

“O que me chama atenção na questão do Sylvinho é que os pontas não completaram um jogo inteiro de tanto correr para trás. Agora tem essas contratações do Renato, do Giuliano, que podem agregar na questão técnica. Tem que dar tempo, vale ressaltar que o Sylvinho não era o plano A do Corinthians, nem o plano B. Não sei se vocês sabem, mas o Sylvinho foi quase um plano D, teve um plano C. Esse plano C pediu um salário muito alto, que não dava pra pagar, e o Sylvinho foi o D. Tem que ter paciência, ele conhece o elenco, precisa evoluir muito. Tem substituições que eu não concordo, mas tem que dar tempo. Só pode contratar um treinador, não pode errar”, finalizou.

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Notícias do Corinthians

Chicão fala de momento do Corinthians e cita RB Bragantino como exemplo

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Na última quinta-feira (01), Chicão, ex-zagueiro do Corinthians, participou do programa ‘Os Donos da Bola’, da Rádio Bandeirantes, apresentado por Neto. Na ocasião, o ídolo da Fiel afirmou que o atual momento da equipe é reflexo de gestões anteriores.

“É um reflexo de gestão. A gestão lá atrás está pagando preço. Esse ano dificilmente vai brigar por título, não sei nem se 2022 vai brigar. O Corinthians está pagando preço de uma gestão de 2007, 2008, isso custa caro. Para ter um time qualificado, você precisa ter dinheiro”, disse Chicão.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Ainda no programa apresentado por Craque Neto, o ex-atleta, multicampeão pelo Corinthians, citou a boa gestão da equipe do Red Bull Bragantino como exemplo a ser seguido.

“Hoje eu estava acompanhando o (Red Bull) Bragantino e pensei, vou torcer para um time desse. Olha a gestão que eles estão fazendo”, finalizou.

Confira o primeiro episódio da série documental “Gaviões da Fiel – Primeira Geração”:

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Notícias do Corinthians

Chicão: “Levei projeto para o Corinthians e nem me responderam”

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

O ex-zagueiro Chicão, 39 anos, afirmou que nunca recebeu nenhum convite para trabalhar no Corinthians e que levou um projeto de apresentar as taças dos Mundiais em eventos, ao Clube, e nunca obteve resposta. Em participação na noite desta sexta (19) em live no canal ‘Décimo 14’, no Youtube, Chicão afirmou ainda, que queria ter se aposentado no Timão.

Nunca recebi um convite do Corinthians. Eu levei um projeto para o clube sobre levar as taças em eventos, mas não obtive resposta. Não me convidaram para nada, acho que eu poderia agregar alguma coisa, mas, infelizmente o convite não veio. Vida que segue, vamos trabalhar, tenho muita coisa pra viver ainda”, afirmou.

Existem as amizades, existem questões políticas, o torcedor sabe disso já, porque ficou muito claro de um tempo pra cá. Eu creio que um dia isso vai mudar. Sempre fui corinthiano, falei que queria me aposentar no clube, mas não teve jeito.”

Anderson Sebastião Cardoso, o zagueiro artilheiro Chicão, chegou ao Parque São Jorge em janeiro de 2008, ano em que o time disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Rapidamente, ele conquistou seu espaço e passou a ser referência no processo de reestruturação do Alvinegro. Titular da zaga nas principais conquistas do início da década e líder do elenco, ele também ficou na história do clube pelas cobranças de falta.

Durante toda sua passagem pelo Corinthians, ele foi o homem da bola parada na equipe e se destacou. Ao todo, ele soma 42 tentos em 247 partidas pelo clube, ficando em segundo na lista de zagueiros artilheiros, atrás apenas de Pedro Grané, que jogou entre as décadas de 1920 e 1930 e fez 50 gols.

Pelo Corinthians, Chicão comemorou oito títulos. Foto: Corinthians
Pelo Corinthians, Chicão comemorou oito títulos. Foto: Corinthians

Além da Série B, Chicão conquistou o Mundial de Clubes de 2012, a Libertadores de 2012, o Brasileirão de 2011, a Recopa Sul-Americana de 2013, a Copa do Brasil de 2009 e o Paulistão de 2009 e 2013.

Imagem reprodução vídeo YouTube
Imagem reprodução vídeo YouTube

Após cinco temporadas, deixou o Timão e foi para o Flamengo. Depois passou pelo Bahia e pelo Delhi Dynamos FC, da Índia, até se aposentar em 2016.

Em maio do ano passado, Chicão surpreendeu a Fiel torcida, com carta escrita para a Rádio Bandeirantes, o ídolo do Timão relembra a chegada ao clube, a carreira de títulos, revela morte de avô antes de jogo e diz que pelo Corinthians jogaria até a série C. Relembre: ‘EU SOU O CHICÃO. O CHICÃO DO CORINTHIANS’ – EX-ZAGUEIRO EMOCIONA FIEL COM CARTA DE AMOR

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Chicão diz que ataque também é responsável por Corinthians sofrer muitos gols; entenda

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

O Corinthians praticamente encerrou, na noite de ontem, de forma melancólica sua briga pela última vaga disponível para a Copa Libertadores. O Timão foi à Vila Belmiro e saiu derrotado em 1×0 pelo Santos, e agora estacionado na 10ª colocação na tabela do Brasileirão, possui chances mínimas de conquistar a vaga.

Para o ex-zagueiro Chicão, os jogadores são os menos culpados, e sim, as más contratações feitas pela diretoria.

O Corinthians precisa de uma reformulação muito grande. Eu sempre falo que os jogadores são menos culpados da situação. Tem que rever a questão de gestão, de quando vai contratar atleta. Hoje, eu brinco que se o clube me ligar e falar que tem R$ 300 mil de salário pra mim, eu volto. Que culpa vai ter o Chicão de chegar lá e não jogar nada?”, disse em participação no Podcast GE.

O atleta não tem culpa, o problema é quem contratou. Acredito que com essa gestão possa melhorar. Vamos torcer pra isso, o próprio presidente Duílio já falou que o objetivo é melhorar na questão das dívidas e no time também.”

Ex-zagueiro Chicão. Foto: © Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians

Sobre a zaga do Corinthians, que vem sofrendo muitos gols, o ex-xerife do Timão não atribui a responsabilidade somente ao sistema defensivo, e sim, a toda a equipe, principalmente ao ataque.

“Eu sempre falo que quando está bem o sistema defensivo, a gente ressalta também os atacantes, porque eles fazem parte desse sistema. E quando o sistema defensivo não está bem, a gente precisa corrigir algumas coisas. Eu acredito que não é só o sistema defensivo, é claro que se olharmos só o final da jogada, sempre vamos falar do sistema defensivo. Mas, vejo alguns erros nos jogos, o atacante para de acompanhar o lateral, às vezes para numa jogada, não diminui espaço, deixa o lateral cruzar, e acaba refletindo no sistema defensivo.”

“Quando tem erro individual que é muito claro e a gente consegue ver pela tv, fica mais fácil de identificar. Mas eu acredito que é um sistema e todos precisam se empenhar um pouquinho mais. Isso vai fortalecer uma marca que é do Corinthians, que é desde 2008 na reconstrução do clube, que era de ter um sistema defensivo muito bom. Hoje já não é assim mais. Não falando só do goleiro, os dois zagueiros e os dois laterais. É um sistema que precisa ser melhorado.”

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Notícias do Corinthians

Símbolo de raça e técnica em um Corinthians vencedor, Chicão faz aniversário nesta quarta-feira (03)

O ex-zagueiro que esteve presente nos principais títulos do Timão, completa 39 anos

Ao todo foram 42 gols marcados com a camisa do Corinthians. Mas não se trata de um meia, menos ainda de um atacante. Estamos falando de Anderson Sebastião Cardoso, o popular ex-zagueiro Chicão, que está de aniversário nesta quarta-feira, quando completa 39 anos de vida.

Chicão honrou o manto do Alvinegro (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

Natural da cidade paulista de Mogi-Guaçu, Chicão veio do Figueirense, de Santa Catarina, contratado pelo Corinthians no início da temporada 2008, justamente aquela que o Timão disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.

A trajetória do ex-jogador no Parque São Jorge teve início no dia 17 de janeiro de 2008, quando pelo Paulistão o Corinthians derrotou o Guarani por 3 x 0. Mas, foi justamente na estreia do Alvinegro na competição nacional que o eterno camisa 3 marcou seu primeiro gol com o manto corinthiano, na vitória por 3 x 2 dante de CRB-AL, no Pacaembu, em 10 de maio de o 2008.

Dono de uma técnica absurda para um defensor, aliada com o espírito de luta, portanto, algo que a Fiel tanto valoriza, Chicão fez 247 jogos pelo Timão, e, como dito acima, marcou 42 vezes, o que lhe coloca na posição de segundo maior zagueiro-artilheiro do clube, só atrás de Grané, que fez 49 gols. Seu último jogo pelo Timão a vitória por 2 x 0 contra o Bahia, em no estádio Fonte Nova, em Salvador, no dia 07 de julho de 2013.

Titulos de Chicão com o Corinthians

Com o Corinthians o ex-atleta foi campeão das seguinte competições: Paulistão (2009 e 2013); Série B do Brasileiro (2008); Copa do Brasil (2009); Brasileirão (2011); Recopa (2013), e Libertadores da América e Mundial de Clubes da Fifa (2012). Chicão, parabéns e obrigado por tanto.

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Notícias do Corinthians

Por Nágela Gaia/ Redação da Central do Timão

Chicão está na lista de zagueiros que mais gols fizeram no Brasileirão

O ex-jogador do Corinthians é o sexto na lista que conta de 1971 até 2019

O ídolo Chicão jogou no Corinthians por cinco anos e marcou 42 gols. (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

O zagueiro artilheiro, Chicão, é o sexto na lista de defensores que mais marcaram gols no Campeonato Brasileiro de 1971 até hoje. O ex-jogador marcou 23 vezes no campeonato nacional. O primeiro desta lista é Leonardo Silva com 33 tentos marcados.

Anderson Sebastião Cardoso, o Chicão, é de Mogi Guaçu interior de São Paulo. Começou no Mogi Mirim em 2000 e chegou ao Corinthians em 2008 para disputar a Série B. Foram cinco anos atuando no Timão, 247 jogos e 42 gols marcados, na carreira Chicão fez 587 jogos e marcou 85 gols. Ele é o segundo na lista de zagueiros artilheiros do Coringão, atrás de Grané que marcou 48 em 179 partidas.

Chicão é multicampeão e não só pelo Corinthians, o zagueiro foi campeão catarinense pelo Figueirense, baiano pelo Bahia e carioca pelo Flamengo, onde também ganhou a Copa do Brasil. Pelo Timão, o defensor conquistou de tudo, Campeonato Brasileiro, Paulista duas vezes, Copa do Brasil, Libertadores – fazendo parte da melhor defesa da história da competição – e do Mundial de Clubes em 2012.

Confira a lista dos zagueiros que mais marcaram no Campeonato Brasileiro de 1971 até 2019:

Leonardo Silva 33
Réver 32
Júnior Baiano 29
Antônio Carlos e Índio 28
Chicão 23
Juninho 21
Rodrigo 19
Gum, Edu Dracena, Durval, Luiz Alberto e Sandro 18
Cléber, Dedé, Emerson Silva e Thiago Heleno 17

Por Vini Bonadie

Corinthians – A carência na bola parada

Há anos que o clube paulista não tem um jogador que é absoluto na bola parada como outrora já houve

Ídolo Neto, exímio batedor de faltas. Foto: Reprodução

Um clube que já teve ótimos batedores de falta como Neto, Marcelinho Carioca, Chicão, Alex, Roberto Carlos, Rivelino, Zenon, Célio Silva entre outros, hoje sente extrema carência na bola parada de qualidade. No elenco atual despontam Jadson e Sornoza como principais cobradores e até Clayson já se arriscou na bola parada, porém ambos estão em má fase, em corda bamba em relação à regularidade de jogos e oferta de perigo aos adversários, o que gera, na Fiel, uma saudade dos ídolos antigos do clube que se utilizavam desse recurso tão importante do futebol, trazendo a alegria do torcedor alvinegro.

Chicão, o zagueiro artilheiro. Tornou-se ídolo também pelo diferencial na bola parada. Foto de Daniel Augusto Jr

Um clube de ponta da série A que não possui um exímio cobrador de faltas perde e muito na capacidade ofensiva e essa é uma tecla em que se deve insistir, uma vez que nos últimos jogos do Timão, até alguns escanteios foram cobrados de maneira pífia.

Enquanto Neto e Marcelinho balançaram as redes 75 vezes em bolas paradas, o atual elenco do Corinthians está há um ano sem conseguir o feito pelo menos uma vez. O último gol de falta marcado pela equipe foi feito no dia 15 de agosto de 2018, justamente contra o próximo time adversário, a Chapecoense.

Por Omar Chaaban