- Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão
O Corinthians enfrentou, na tarde da última quarta-feira, 18 de junho, o Cruzeiro, em confronto válido pela pela 15ª e última rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro Feminino e venceu pelo placar de 4 x 2. Os gols do Alvinegro foram marcados pela lateral-esquerda Tamires, pelas meio-campistas Duda Sampaio e Gabi Zanotti, além da atacante Letícia Monteiro.
Com o resultado as Brabas encerraram a primeira etapa da competição nacional com 34 pontos (10 vitórias, quatro empates e uma derrota – 46 gols marcados e 12 sofridos). Instantes após o apito final, Lucas Piccinato concedeu entrevista à imprensa e explicou a situação de algumas atletas que estão no departamento médico, dentre elas a lateral-direita Letícia Santos (transição), a goleira Lelê (fortalecimento físico) e a atacante Andressa Alves (lesão muscular).
A defensora completou dois meses sem atuar nesta quinta-feira, 19 de junho. Sua última partida aconteceu em 19 de abril, em uma vitória por 8 x 0 sobre Instituto 3B. Em 2025, ela atuou em apenas duas oportunidades: no triunfo sobre o Juventude por 2 x 0 pelo Brasileirão, em casa, e na vitória diante do Grêmio pelo placar de 3 x 0, em Porto Alegre, pelas quartas de final da Supercopa do Brasil.
“Algumas jogadoras estão ainda em processo de retorno, que a gente poderia acelerar para voltar para um jogo como esse, mas sabendo que a gente lá na frente tem duelos muito pesados, de mata-mata, Copa do Brasil, Paulista, a gente resolveu segurar um pouco mais, no caso da Letícia e da Andressa, que são Lesões musculares bem chatas, que vem acompanhando elas há algum tempo, mas já estão treinando, a Letícia já está treinando, fazendo transição no campo. Andressa, a gente deu uma segurada um pouco mais essa semana, pensando lá na frente que a gente tem muita coisa importante. Lelê vem fazendo o começo de transição também, ainda é um caso complicado, ela teve uma lesão séria, então temos que tratar com um pouco de cautela”, explicou.
Em seguida, o comandante corinthiano foi questionado sobre a falta de oportunidades para a meia Juliana Passari, de 25 anos. Desde que chegou no Parque São Jorge vinda do Palmeiras, foram apenas três partidas. A última delas aconteceu no dia 4 de junho, diante do Taubaté, em Osasco, pelo estadual da modalidade.
De acordo com Piccinato, o histórico de lesões contribui para, inicialmente, as poucas oportunidades para a atleta: “Acho que o ano é longo, muitas competições, como você bem colocou. É uma jogadora que vem de alguns anos de lesões bem sérias. Ela teve (lesões) sequenciais, uma lesão lá atrás em 2021, se não me engano, e depois uma relesão na sequência. E a gente tem tido a calma e a cautela para colocá-la numa condição de que ela não se machuque novamente, que eu acho que é a pior coisa que o atleta pode ter.”
“Além disso, obviamente, a gente também tem um grupo muito competitivo, onde tem outras jogadoras com desempenho acima. Faz parte do processo de uma equipe. E assim que ela tiver, óbvio, um melhor momento e a gente entender que é o momento de colocá-la numa situação fisicamente melhor, ela vai ter os minutos que ela merece”, disse.
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