- Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão
No último domingo, 28, o Corinthians venceu com autoridade o Fluminense, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão recebeu os cariocas na Neo Química Arena e aplicou um largo placar de 3 x 0, com belos gols de Wesley (duas vezes) e Cacá, de cabeça, para fechar a conta.
A novidade da partida foi a troca no gol alvinegro. Cássio foi para o banco e deu lugar ao reserva Carlos Miguel. Na coletiva após a partida, o treinador António Oliveira falou sobre a saúde mental dos atletas ter e disse que sua conversa é particular com o goleiro.
“Bem, eu já tinha falado em saúde mental no jogo contra o Atlético-MG, recordam? É só voltarem e perceber que eu já tinha falado disso, para as pessoas terem alguma cautela e alguma atenção. Eu já disse isto na televisão e nem vou tocar mais nisso, porque as pessoas não são bateria de recarregar. Depois, quando as coisas acontecem, depois têm pena.“
“Os mesmos que hoje têm pena são aqueles que também o criticaram. Relativamente ao Cássio, é uma conversa entre mim e o Cássio, ninguém tem nada a ver com isso. É uma situação interna minha, daquilo que é a minha forma de gerir um grupo de trabalho”, pontuou o comandante alvinegro.
“Ser treinador não é só chegar ali e fazer o 4-4-2, o 4-2-3-1, o 3-4-3 e o treino. As coisas que potenciam esses comportamentos que nós queremos para a forma de jogar são muito mais do que isso. Aliás, isso é 20%, pois 80% é ter capacidade, ousadia e coragem de poder gerir um grupo de trabalho e 30 egos diferentes, que têm sentimentos e têm emoções, isso é o trabalho de um treinador“, continuou.
“Aqui o Cássio não é culpado de nada. Estamos aqui para o ajudar. Ele vai voltar forte, mas primeiramente temos que olhar sempre para o ser humano e isso é a minha principal prioridade e como eles sabem, estou aqui sempre para os proteger”, concluiu António Oliveira.
Após a derrota contra o Argentinos Juniors, na última terça-feira, 23, pela Copa Sul-Americana, o goleiro Cássio deu fortes declarações sobre seu estado mental e sobre a pressão que sente em campo. O capitão corinthiano reconheceu suas falhas, mas ressaltou que nem tudo que acontece é sua culpa e chegou a dizer que se as pessoas acham o contrário, que ele acharia melhor seguir a carreira em outro clube.
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