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Sócio de Gusttavo Lima diz ter intermediado acordo da VaideBet com o Corinthians e alega ter sido lesado pelo clube

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O caso envolvendo o acordo de patrocínio entre a casa de apostas VaideBet e o Corinthians ganhou mais um capítulo. Em entrevista concedida ao portal Uol Esporte, Toninho Duettos, produtor e sócio do cantor Gusttavo Lima, afirmou ter sido o intermediador da negociação.

A participação do empresário na negociação do patrocínio havia sido revelada por José André da Rocha Neto, proprietário da VaideBet, em depoimento à Polícia Civil. Toninho Duettos confirmou a versão do dono da casa de apostas e revelou que foi procurado para entrar em contato com o clube.

“Por eu ser conhecido, o José André, da Vai de Bet, me perguntou se eu tinha contato com o Corinthians, já que estavam fechando patrocínio master de uma bet”, disse o empresário à reportagem do Uol.

Entretanto, segundo Toninho, que também atua como agenciador de grandes nomes da música sertaneja brasileira, no momento de acertar os termos do contrato a situação mudou. O empresário diz ter sido “passado para trás” e apontou uma ação de “má-fé” da diretoria do Corinthians. Em contato com a Gazeta Esportiva na última semana, o agente já havia detalhado a situação e desabafado sobre o caso.

“Foi exatamente isso. Ele (Rocha Neto) perguntou se eu conseguia o contato de alguém do Corinthians. Eu falei que sim, eu tinha conseguido o contato do Washington, que conseguiu os contatos de Marcelo Mariano e do presidente. Falei com eles, liguei para eles e eles disseram que já estavam em reuniões com algumas Bets de fora. Eu disse: ‘vamos falar pessoalmente’. Falamos no Tivoli, eles falaram as propostas e o André fechou”, disse.

Citado por Toninho Duettos na declaração, Washington Araújo é coordenador de redes e está ligado ao departamento de marketing do Corinthians. Ele trabalhou na campanha eleitoral de Augusto Melo e é investigado em outro inquérito como suspeito de cumprir o papel de ser o elo entre a gestão do clube e influencers apoiadores do presidente do clube nas redes sociais.

“Eu conheci o Washington através de um funcionário meu da época, o Sandro, que conheceu ele antes de ocorrer a eleição. Ele (Washington) disse ‘sou amigo do possível novo presidente do Corinthians’. A gente até começou a conversar para fazer eventos, shows na Neo Química Arena”, afirmou Toninho.

“Encontramos com Washington no interior de São Paulo, em Mogi das Cruzes ou Mogi Mirim, não lembro, não conheço muito São Paulo. A ideia era tratar sobre shows. Quando teve a eleição e o Augusto ganhou, o Washington ligou. Depois, falei da Bet quando o André (Rocha Neto) me ligou. Ele (Rocha Neto) ficou sabendo do patrocinador máster e perguntou, aí liguei para o Washington e, depois, falei com Marcelinho”, continuou.

De acordo com Toninho Duettos, Washington e Sandro eram as duas pessoas presentes na reunião no Hotel Tivoli e que Rocha Neto não soube dizer os nomes no depoimento à Polícia Civil. O sócio de Gusttavo Lima se mostrou surpreso ao saber que Washington trabalha no Corinthians e disse que não entrou na Justiça contra o clube por não ter nenhum documento ou qualquer compromisso formal.

“Era para ser eu, o combinado era pra ser eu, Washington e o Sandro. Depois de fechado, o pessoal mudou tudo, disse que não podia ser eu, que tinha que ser uma empresa que atendia eles e aí rodei no negócio. Cobrei, mas o Marcelinho disse que depois via alguma coisa. Levei uma bolada nas costas, literalmente. Sandro ligou, xingou o Marcelinho, foi feio”, contou.

Quem apareceu como intermediadora no contrato foi a empresa Rede Social Media Design LTDA, do empresário Alex Cassundé, que ficou com o direito de receber 7% do valor total do acordo de patrocínio entre Corinthians e VaideBet, o que, durante a vigência do contrato, renderia, ao fim do período de três anos, R$ 25,2 milhões. Essa quantia deveria ser repassada pelo clube, em parcelas mensais de R$ 700 mil.

Segundo Toninho Duettos, os dirigentes do Corinthians informaram que a empresa teria que ser colocada como intermediadora do negócio, mas que a empresa do agente ainda seria remunerada pelo negociação.

“Falaram que tinha que ser essa empresa (Rede Social Media Design), que já era cadastrada lá. Dariam um jeito de nos remunerar de alguma forma (pela intermediação). Incluir a Duettos Music (no contrato) nunca falaram”, contou Toninho ao Uol.

No entanto, o empresário disse que não recebeu nenhum valor e que Marcelinho Mariano, diretor administrativo e seu contato dentro do clube, parou de responder às mensagens logo após o contrato ser assinado. Apesar disso, por não contar com nenhum documento oficial, Toninho Duettos e Sandro Ribeiro, seu funcionário, não entraram na Justiça contra o Corinthians.

Ainda assim, Sandro Ribeiro afirmou ao Uol que possui prints de conversas no WhatsApp, fotos e vídeos do dia em que estiveram na reunião que concretizou o acordo. O funcionário de Toninho Duettos afirmou que mostrará as provas à Polícia caso seja chamado para depor, algo que deve acontecer em breve.

“Se eu for chamado para prestar depoimento, vou mostrar. Tenho como provar tudo o que eu e Toninho falamos”, disse.

Alex Cassundé optou por não se manifestar

Segundo o Uol Esporte, a reportagem entrou em contato com Alex Cassundé para ouvir sua versão. Entretanto, o empresário e seu advogado, Cláudio Salgado, optaram por não se manifestar sobre o caso.

A diretoria do Corinthians, por sua vez, respondeu ao portal que o clube é “vítima no caso VaideBet” e que o presidente do clube, Augusto Melo, “desconhece qualquer depoimento que está sendo vazado pela imprensa”.

Em seu depoimento à Polícia Civil, José André da Rocha Neto, proprietário da VaideBet, afirmou não conhecer Alex Cassundé e reforçou que o empresário não participou das reuniões que buscavam concretizar o acordo.

Alex Cassundé, por sua vez, disse em depoimento prestado à Polícia Civil em 2024 que entrou em contato com o proprietário da VaideBet após uma busca no ChatGPT, mecanismo de buscas que utiliza inteligência artificial, e afirmou que não negociou com a empresa e que não exigiu comissão ao Corinthians.

Após diversas polêmicas, o acordo de patrocínio foi rompido depois de uma denúncia apontando que a Rede Social teria repassado mais de R$ 1 milhão à empresa Neoway Soluções Integradas, que foi apontada como uma empresa de fachada aberta no nome de uma “laranja” chamada Edna Oliveira dos Santos.

Toda a situação envolvendo o acordo com a VaideBet gerou uma grande pressão em Marcelinho Mariano, que foi a principal figura da diretoria corinthiana no caso. Augusto Melo havia optado até então por não afastar Marcelo Mariano, acusado de cometer ingerências em diversos setores do clube. Entretanto, após a situação voltar à tona nas últimas semanas, a situação se tornou insustentável e o dirigente deixou o clube.

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Diretor administrativo do Corinthians pode deixar o cargo após novos desdobramentos do Caso VaideBet

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O diretor administrativo do Corinthians, Marcelo Mariano, pode ser destituído do seu cargo após novos desdobramentos do inquérito policial referente ao Caso VaideBet. Em depoimento à Polícia Civil por vídeo conferência no último dia 12 de dezembro, o proprietário da casa de apostas, José André da Rocha Neto, disse que não conhece Alex Cassundé, dono da Rede Social Media & Design, intermediadora do contrato de patrocínio máster com o Alvinegro.

De acordo com a informação do Meu Timão, o dirigente voltou a sofrer pressões internas e pode deixar o cargo em breve. Inclusive, pessoas que fazem parte do dia a dia do presidente Augusto Melo já passaram a concordar e apoiar uma eventual saída do dirigente. Neste momento, Marcelo Mariano está viajando e uma decisão pode ser tomada até a próxima segunda-feira, 13.

O contrato de patrocínio máster entre Corinthians e VaideBet, que previa R$ 370 milhões a serem recebidos até dezembro de 2026, foi rescindido no dia 7 de junho depois de suspeitas de lavagem de dinheiro referente a empresa de Alex Cassundé, citado no início desta matéria.

Segundo a informação do jornalista Juca Kfouri, do portal UOL Esporte, à época, o diretor administrativo teria ordenado uma pessoa do departamento financeiro do clube do Parque São Jorge a depositar R$ 1,4 milhão na conta da Rede Social Media & Design. Depois, parte desse dinheiro teria sido repassado à Neoway Soluções Integradas, empresa fantasma que estava no nome de Edna Oliveira dos Santos, morada de uma comunidade em Peruíbe.

No entanto, o dirigente teria solicitado tal pagamento sem o aval de Rozallah Santoro, diretor financeiro do Alvinegro na ocasião, que estava em uma viagem. O fato gerou uma crise política interna no clube que resultou no afastamento de Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing do Corinthians, e na renúncia dos cargos de alguns membros da diretoria, como o próprio Rozallah e Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do Timão. Apesar de toda pressão política, Augusto Melo optou por não afastar Marcelo Mariano, acusado de cometer ingerências em diversos setores do clube.

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Notícias do Corinthians

Caso VaideBet: Dono da empresa diz não conhecer intermediário em depoimento prestado à Polícia Civil

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

A investigação do caso envolvendo a casa de apostas VaideBet e o Corinthians ganhou mais um capítulo. Proprietário da empresa, o empresário José André da Rocha Neto se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento no último dia 12 de dezembro, por videoconferência.

De acordo com a Gazeta Esportiva, que teve acesso ao depoimento, a oitiva foi comandada delegado Tiago Fernando Correia (responsável por investigações de casos de lavagem de dinheiro), com a participação do promotor de justiça do Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Juliano Carvalho Atoji.

Ainda segundo a reportagem, após explicar como aconteceram as negociações, Rocha Neto viu o promotor do Gaeco apresentar uma imagem de de Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé, dono da Rede Social Media Design LTDA. A empresa consta no contrato do Corinthians com a VaideBet e aparece como a responsável pela intermediação do acordo.

A resposta do empresário ao observar a foto foi: “Não conheço, não”. Na sequência, o dono da casa de apostas reforçou que Alex Cassundé não esteve presente na reunião entre representantes do Corinthians e da empresa, além de dar uma nova resposta negativa ao ser perguntado se o responsável pela Rede Social Media Design LTDA era familiar.

“Comigo, não”, afirmou José André da Rocha Neto ao ser questionado se Cassundé havia agido como intermediador e se teria a possibilidade dele ter conversado com outra pessoa da VaideBet. “Quem fechou o negócio fui eu, não teve outra pessoa”, continuou o empresário.

Na sequência do depoimento, Rocha Neto apresentou uma nova versão do caso. O empresário afirmou que a primeira movimentação de buscar um acordo de patrocínio com o Corinthians partiu dele mesmo. O empresário ainda alegou que houve um intermediário na negociação, mas que não foi Alex Cassundé.

“Partiu de mim. Mas, fui atrás de uma pessoa para fazer a intermediação. Eu não tinha o contato do Corinthians. Liguei para Toninho, que é lá de Goiânia, amigo meu, que eu sei que tem esse conhecimento no futebol. Ele entrou em contato com as pessoas de São Paulo, não sei quem são essas pessoas, e ele marcou a reunião já para o outro dia. A gente fez uma reunião no Hotel Tivoli, cheguei às 13h, já estava lá o Augusto (presidente do clube), o Marcelinho (Marcelo Mariano, diretor administrativo do clube), o Toninho e mais duas pessoas, que não me recordo”, disse o proprietário da casa de aposta.

“Perguntei quanto seria o valor, eles disseram: ‘só fecha se for três anos’. Eles passaram o valor, eu pedi uma ou duas horas para analisar, peguei um quarto no hotel, subi, fui analisar. O presidente (Augusto Melo), no meio da reunião, teve que sair para uma outra reunião, não sei onde era, fiquei só com Marcelinho e mais três pessoas. Desci já para o restaurante do térreo e disse: ‘está fechado o negócio, só vamos organizar como vai (sic) ser os pagamentos'”, complementou Rocha Neto.

Toninho, citado pelo empresário no depoimento, é Antonio Pereira dos Santos, conhecido como Toninho Duettos. Sócio e ex-empresário do cantor Gusttavo Lima, antigo embaixador da VaideBet, ele também atua como agenciador de grandes nomes da música sertaneja brasileira.

José André da Rocha Neto afirmou que conversou com Toninho no dia 25 de dezembro de 2023 e, no dia seguinte, ocorreu a reunião mencionada anteriormente no depoimento.

“Eu fiz uma ligação para Toninho, porque eu vi nas manchetes que o Corinthians estava escutando propostas de outros players, e eu sei que Toninho tem contato com esse pessoal do futebol. E eu disse: ‘Toninho, veja aí se consegue uma reunião com o pessoal do Corinthians, queria marcar uma reunião para fechar a VaideBet com o Corinthians. Esse Toninho é tipo um intermediador”, disse.

“O primeiro contato que eu tive não foi com ninguém do Corinthians, foi com Toninho (…) Foi tudo muito rápido (…) Não foi algo muito pensado, não dava tempo nem de fazer nada, um pré-contrato, nada. Como tinham outras empresas interessadas, foi tipo um leilão e eu falei: ‘eu vou para fechar logo’. Retornei no mesmo dia (para Campina Grande)”, completou.

O proprietário da VaideBet afirmou que não demonstrou interesse em saber quanto um possível intermediário poderia receber pelo acordo, já que o montante não sairia dos cofres da empresa.

“A gente deixou certo que a intermediação seria nestes R$ 360 milhões, entendeu? A cargo do clube. Só não sei detalhes de percentual. Nessa reunião, a gente não tratou, era algo que não me afetava tanto, meu negócio era fechar os R$ 360 milhões, não tinha o que eu me meter em percentual de intermediário”, afirmou.

Na sequência do depoimento, Rocha Neto disse à Polícia Civil que não possui formação acadêmica e afirmou que não foi ao evento de lançamento da parceria pois estava de férias em Orlando, nos Estados Unidos. Segundo ele, seu relacionamento com o Corinthians era sempre com Marcelo Mariano, diretor administrativo do clube. O empresário ainda explicou como foi a rescisão do contrato com o Timão.

“Começou a sair essas notícias de ‘laranja’, de intermediador, disso e daquilo, aí eu chamei meu jurídico e disse: ‘começa a notificar o Corinthians, porque a gente fechou uma parceria com o Corinthians para sair notícia boa da VaideBet, não é para sair notícia de ‘laranja’, porque isso aí é muito ruim para a marca, então, notifica. Aí chegou um ponto que ficou insustentável, porque não saia mais notícia boa com o Corinthians, só saia ‘caso VaideBet’, ‘VaideBet com laranja'”, justificou o empresário.

Versão de Toninho Duettos

Em contato com a Gazeta Esportiva, o empresário e sócio de Gusttavo Lima confirmou a versão apresentada por José André da Rocha Neto e deu mais detalhes da história. Toninho desabafou e afirmou ter sofrido um golpe do Corinthians.

“Foi exatamente isso. Ele (Rocha Neto) perguntou se eu conseguia o contato de alguém do Corinthians. Eu falei que sim, eu tinha conseguido o contato do Washington, que conseguiu os contatos de Marcelo Mariano e do presidente. Falei com eles, liguei para eles e eles disseram que já estavam em reuniões com algumas Bets de fora. Eu disse: ‘vamos falar pessoalmente’. Falamos no Tivoli, eles falaram as propostas e o André fechou”, disse.

Citado por Toninho Duettos na declaração, Washington Araújo é coordenador de redes e está ligado ao departamento de marketing do Corinthians. Ele trabalhou na campanha eleitoral de Augusto Melo e é investigado em outro inquérito como suspeito de cumprir o papel de ser o elo entre a gestão do clube e influencers apoiadores do presidente do clube nas redes sociais.

“Eu conheci o Washington através de um funcionário meu da época, o Sandro, que conheceu ele antes de ocorrer a eleição. Ele (Washington) disse ‘sou amigo do possível novo presidente do Corinthians’. A gente até começou a conversar para fazer eventos, shows na Neo Química Arena”, afirmou Toninho.

“Encontramos com Washington no interior de São Paulo, em Mogi das Cruzes ou Mogi Mirim, não lembro, não conheço muito São Paulo. A ideia era tratar sobre shows. Quando teve a eleição e o Augusto ganhou, o Washington ligou. Depois, falei da Bet quando o André (Rocha Neto) me ligou. Ele (Rocha Neto) ficou sabendo do patrocinador máster e perguntou, aí liguei para o Washington e, depois, falei com Marcelinho”, continuou.

De acordo com Toninho Duettos, Washington e Sandro eram as duas pessoas presentes na reunião no Hotel Tivoli e que Rocha Neto não soube dizer os nomes no depoimento à Polícia Civil. O sócio de Gusttavo Lima se mostrou surpreso ao saber que Washington trabalha no Corinthians e disse que não entrou na Justiça contra o clube por não ter nenhum documento ou qualquer compromisso formal.

“”Era para ser eu, o combinado era pra ser eu, Washington e o Sandro. Depois de fechado, o pessoal mudou tudo, disse que não podia ser eu, que tinha que ser uma empresa que atendia eles e aí rodei no negócio. Cobrei, mas o Marcelinho disse que depois via alguma coisa. Levei uma bolada nas costas, literalmente. Sandro ligou, xingou o Marcelinho, foi feio”, contou.

Discursos conflitantes

O depoimento do proprietário da VaideBet contradiz o discurso oficial do Corinthians e do presidente Augusto Melo, além de também entrar em conflito com o que foi apresentado por Alex Cassundé à polícia.

Em nota oficial divulgada no dia 9 de maio de 2024, o Corinthians defendeu o direito da Rede Social Media Design LTDA receber os valores pela intermediação do acordo. O clube confirmou a presença da empresa na negociação com a casa de apostas.

“(…) houve a atuação de uma empresa interveniente, cuja responsabilidade foi de captação e intermediação da negociação entre a marca e o clube e sem a qual não teria sido possível celebrar o maior acordo de patrocínio da história do futebol brasileiro. A atuação da empresa intermediária está documentada e evidenciada no contrato celebrado entre as partes, com remuneração que obedece exatamente as mesmas práticas executadas por outros clubes de futebol do Brasil”, diz um trecho do comunicado.

Em entrevista ao Canal do Benja no dia 10 de maio de 2024, Augusto Melo deu sua versão da negociação de forma mais detalhada.

“Essa agência (Rede Social Media Design LTDA), ele trouxe porque conhecia a gente. Normal em uma empresa um amigo ou conhecido trazer possíveis parceiros. Esse Alex (sócio-administrador da empresa), eu só vi umas duas ou três vezes. Quem me levou lá foi o (Wagner) Vilaron e o Sérgio (Moura)”, disse.

“Quando você faz uma negociação com uma empresa, sempre é um amigo, um conhecido seu. Às vezes não é um amigo, mas é um conhecido que tem acesso a você. Ele que traz o patrocínio para você. Está cobrando (…) Eu negociei, eu sangrei de 20(%) para 7(%). Brigamos. ’10, 10, 10 (%)’, ‘eu não pago 10 (%). Eu pago 5(%), até chegar num denominador de 7(%)'”, completou.

Alex Cassundé, por sua vez, disse em depoimento à Polícia Civil que entrou em contato com o proprietário da VaideBet após uma busca no ChatGPT, mecanismo de buscas que utiliza inteligência artificial, e afirmou que não negociou com a empresa e que não exigiu comissão ao Corinthians.

Colocada como intermediadora do negócio, a Rede Social Media Design LTDA ficou com o direito de receber 7% do valor total do acordo de patrocínio entre Corinthians e VaideBet, o que, durante a vigência do contrato, renderia, ao fim do período de três anos, R$ 25,2 milhões. Essa quantia deveria ser repassada pelo clube, em parcelas mensais de R$ 700 mil.

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Notícias do Corinthians

Depoimento de advogado do Corinthians corrobora versão de intermediário sobre contrato com VaideBet

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Em depoimento à Polícia Civil na última quinta-feira, 5 , na 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), Rui Fernando, advogado que presta serviços ao Corinthians há cinco anos, declarou que o campo de intermediário na primeira minuta do contrato de patrocínio entre Corinthians e VaideBet foi deixado em branco. A informação foi divulgada inicialmente UOL Esporte.

De acordo com a reportagem publicada no portal, fontes da polícia revelaram que o advogado afirmou às autoridades que a o espaço de intermediação do contrato foi deixado em branco a mando do ex-diretor jurídico do Alvinegro, Yun Ki Lee, que deixou a gestão de Augusto Melo no mês de julho.

Os relatos de Rui Fernando estão ligados com a versão do intermediador do contrato entre Corinthians e a Casa de Apostas, Alex Cassundé, dono da Rede Social Media & Design. Em oitiva à polícia no mês de junho, o empresário negou que havia intermediado o contrato com a VaideBet e que apenas foi colocado no acordo para receber os R$ 25 milhões referentes à comissão.

Segundo o Rui, estiveram à frente das tratativas o presidente Augusto Melo, juntamente com o diretor administrativo, Marcelo Mariano, e Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing do clube do Parque São Jorge. Aos responsáveis pela investigação do caso, a situação é suspeita, uma vez que em nota oficial divulgada em maio, o Corinthians afirmou que Alex Cassundé esteve presente desde o início das tratativas com a VaideBet.

“O Sport Club Corinthians Paulista esclarece que desde sempre, assim como é de prática habitual do mercado, houve a atuação de uma empresa interveniente, cuja responsabilidade foi de captação e intermediação da negociação entre a marca e o clube e sem a qual não teria sido possível celebrar o maior acordo de patrocínio da história do futebol brasileiro.”

Além disso, Rui afirmou em seu depoimento que, no dia 28 de dezembro de 2023, Yun Ki Lee havia pedido a ele que fizesse uma pré-minuta do contrato, apenas com informações da Pixbet (CNPJ da VaideBet).

O advogado também revelou em oitiva que após a posse de Augusto Melo, no dia 2 de janeiro, Lee voltou a conversar com ele e solicitou que a primeira versão do contrato fosse realizada com os dados da VaideBet, do CEO da casa de apostas, André da Rocha Neto, e do co-CEO, Aisilla Rocha, mas com o espaço do intermediário em branco.

Um dia depois, no entanto, Rui Fernando recebeu os dados de Alex Cassundé para ser ser acrescentado no contrato através do ex-diretor jurídico do clube do Parque São Jorge, e foi dessa forma que o contrato foi assinado posteriormente.

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Notícias do Corinthians

Corinthians responde acusações de ex-diretor de futebol sobre o caso VaideBet

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na tarde da última quinta-feira, 8 , Rubens Gomes, ex-diretor de futebol do Corinthians, prestou depoimento na condição de testemunha à Polícia Civil sobre o contrato de patrocínio entre o clube do Parque São Jorge e a VaideBet. A casa de apostas rescindiu com o Alvinegro após a denúncia feita pelo jornalista Juca Kfouri, do portal Uol, de que havia uma “laranja” recebendo parte da comissão da empresa de Alex Cassundé, a Rede Social Media & Design.

Durante o depoimento, ele confirmou à Polícia que o presidente do Corinthians Augusto Melo havia dito a ele , no dia 27 de dezembro, em sua casa de praia, que o contrato de do patrocínio máster do Corinthians com a VaideBet foi fechado sem intermediário. O ex-diretor de futebol afirma que nesse dia Augusto recebeu um telefonema de Gustavo Lima e que o mandatário disse que o cantor é um dos donos da casa de apostas.

Após mais de três de oitiva, Rubão concedeu uma entrevista aos jornalistas que o aguardavam na parte de fora da delegacia. Durante o bate-papo, ele defendeu o impeachment do presidente do Corinthians e fez uma acusação, sem provas, de que o crime organizado está se instalando no Parque São Jorge.

“Minha grande preocupação é o crime organizado se instalando no Corinthians , o Corinthians é um clube familiar e precisamos tomar cuidado com isso. A instituição está acima de tudo, acima de qualquer vaidade. Se o Conselho não tirar o Augusto, a Justiça tira” , declarou Rubens Gomes.

“Ele (delegado) fez as perguntas sobre a VaideBet, se tinha intermediário, eu falei que não, confirmado pelo (Alex) Cassundé que não tinha intemediário. A instituição Corinthians é vítima, não seus dirigentes. O trio VaideBet, Augusto, Sérgio Moura e Marcelinho, está mais enrolado do que fumo de corda. A Justiça vai prevalecer” , disse o conselheiro vitalício do Alvinegro.

Rubens Gomes também afirmou que existe um novo grupo político dentro do clube: “Tem que para com essa história de ‘ah, não vamos tirar o Augusto se não a Renovação e Transparência volta’. Não existem só dois lados . O Corinthians tem 300 conselheiros, está se formando um novo grupo político para tirar o Corinthians dessa crise. O Corinthians está sangrando, sangrando, sangrando, essas pessoas estão pensando só nelas” , afirmou o cartola.

Além disso, durante seu depoimento Rubão denunciou a existência de uma milícia digital, que será investigada pela Polícia, e entregou ao delegado responsável pelo caso, Tiago Fernando Correia, da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), um relatório feito por uma empresa reiterando que ele foi atacado e sofreu ameaças vindas de perfis fakes nas redes sociais.

“Sofri muitos ataques nas redes sociais. Fiz um boletim de ocorrência, contratei uma empresa, que fez um levantamento mostrando que as ações partiram de uma milícia digital. Entreguei o relatório para a polícia” , comentou Rubão ao portal UOL Esporte.

Por sua vez, no final da tarde desta sexta-feira, 9 , o Corinthians se manifestou através de nota oficial afirmando que recebeu com estranheza as declarações de Rubão.

Confira a nota oficial na íntegra:

“O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com estranheza as declarações públicas do conselheiro Rubens Gomes, que até recentemente ocupava a posição de Diretor de Futebol, realizadas na imprensa. O Clube, através do seu departamento jurídico, irá verificar se o mesmo apresentou provas junto as autoridades policiais competentes e também junto aos órgãos estatutários. Além de tomar as providências decorrentes no âmbito civil, penal e administrativo.”

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Polícia envia terceiro ofício à VaideBet para convocar diretor a depor sobre contrato de patrocínio

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na última terça-feira, 6, a VaideBet recebeu pela terceira vez um ofício da Polícia Civil relacionado a intermediação do contrato de patrocínio da casa de apostas com o Corinthians. A informação foi inicialmente divulgada pelo Uol Esporte.

O inquérito policial foi instaurado após denúncia feita pelo jornalista Juca Kfouri de que a Rede Social Media Design, intermediária do acordo, teria repassado cerca de R$ 1 milhão para a Neoway Soluções Integradas, empresa laranja que estava registrada em nome de Edna Oliveira, moradora de Peruíbe que sustenta a família com auxílio do Bolsa Família.

O ofício já havia sido enviado por e-mail nos dias 5 e 12 de julho, mas a polícia não obteve resposta. A 3ª Delegacia do Departamento de Polícia Civil de São Paulo (DPPC) segue tentando convocar um representante do site de apostas para depor como testemunha. No ofício, a polícia questiona se a empresa possui número de telefone fixo, de WhatsApp ou outro endereço de e-mail para receber as notificações.

Os e-mails foram enviados para o endereço [email protected]. Caso continue sem resposta, a polícia deve notificar de outra forma André Murilo de Barros Paz, CFO (diretor financeiro) da VaideBet, que representou a casa de apostas no anúncio do patrocínio ao Corinthians.

A VaideBet afirmou que recebeu os e-mails pelo canal de suporte e afirma já estar em contato com a Polícia Civil. Porém, nenhuma resposta foi enviada pelo endereço de e-mail acionado pela polícia ao menos até o momento.

O escândalo do contrato de patrocínio ocasionou a saída de dirigentes de diversos departamentos do clube, como o setor jurídico, financeiro e da diretoria de futebol. Os dirigentes e o vice-presidente do Timão já foram ouvidos pela Polícia na condição de testemunhas. O Corinthians é tratado como vítima no inquérito que investiga possível esquema de lavagem de dinheiro.

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Caso VaideBet: Corinthians aguarda conclusão de inquérito policial para cobrar multa rescisória

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians ainda não adotou medidas judiciais contra a VaideBet, antiga patrocinadora máster do clube, que optou pela rescisão do contrato após o escândalo envolvendo a intermediária da negociação e uma empresa laranja. O clube discorda da decisão da casa de apostas e considera que a responsabilidade pelo rompimento precoce do vínculo é da antiga parceira.

Por sua vez, a casa de apostas também não recorreu à Justiça para exigir que o Timão pague a multa. As partes aguardam a conclusão da investigação policial, que está apurando os detalhes do pagamento da comissão pela intermediação do acordo. A postura cautelosa é justificada também pelo fato de que o prazo para ajuizar uma ação judicial nesse caso é de cinco anos.

A rescisão unilateral por parte da VaideBet ocorreu em 7 de junho, quando a antiga patrocinadora acionou uma cláusula anticorrupção prevista em contrato, após o início da investigação policial sobre o repasse de cerca de R$ 1 milhão feito pela Rede Social Media Design, intermediária do acordo, à Neoway Soluções Integradas, identificada no inquérito como uma empresa de fachada.

A empresa citada como laranja estava registrada em nome de Edna Oliveira, que é tratada como vítima de uso indevido de seus dados e afirma desconhecer a existência da empresa em seu nome. O inquérito investiga a possível prática de lavagem de dinheiro, além de outros crimes. O contrato firmado entre o clube e a casa de apostas estipulava que a parte que rescindisse sem justa causa ou provocasse a rescisão seria responsável pelo pagamento de uma multa equivalente a 10% do valor total do acordo, que era de R$ 370 milhões até o final de 2026.

De acordo com o Uol Esporte, o departamento jurídico do Corinthians aguarda a conclusão das investigações e acredita que, se ficar provado que nenhum membro da diretoria está envolvido no caso, o clube do Parque São Jorge terá respaldo e motivos para exigir o pagamento da multa à VaideBet.

Isso porque ficaria comprovado que a casa de apostas optou pelo rompimento unilateral do contrato sem justa causa, ao utilizar a cláusula anticorrupção de maneira equivocada. O Corinthians é considerado vítima na investigação. Em junho, o clube notificou a ex-parceira, manifestando sua discordância com a rescisão e cobrando cerca de R$ 6,3 milhões referentes a um saldo contratual que acredita ter direito de receber. A VaideBet ainda não respondeu ao Timão.

Questionada sobre o motivo de a empresa não ter acionado o clube na Justiça para cobrar a multa pelo rompimento do contrato, apesar de argumentar que a rescisão ocorreu por responsabilidade do Corinthians, a assessoria de imprensa da VaideBet respondeu que prefere aguardar a conclusão do inquérito policial. Confira abaixo a nota da empresa enviada ao Uol:

“A VaideBet informa que tomará as medidas cabíveis dentro do prazo estabelecido e que, mesmo reconhecendo o direito da marca em exercer a cobrança da indenização pela rescisão contratual, prefere aguardar o decorrer do inquérito em curso na Polícia Civil de São Paulo”.

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Caso VaideBet: ex-diretor jurídico presta depoimento e empresa laranja tem sigilo quebrado

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na última quarta-feira, 24, o ex-diretor jurídico do Corinthians, Yun Ki Lee, prestou depoimento à Polícia Civil e ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo), na qualidade de testemunha, a respeito do contrato de patrocínio do clube com a VaideBet.

Durante o depoimento, Yun Ki Lee afirmou que, inicialmente, foi informado de que a comissão pela intermediação do contrato com a ex-patrocinadora seria paga pela própria casa de apostas. Além disso, ele relatou ter recebido do ex-superintendente de marketing do Corinthians, Sérgio Moura, um formulário intitulado “Solicitação de contrato de patrocínio” no dia 29 de dezembro de 2023, poucos dias antes da posse da gestão de Augusto Melo.

O documento incluía informações sobre a negociação, incluindo a identificação da Rede Social Media Design, de Alex Cassundé, como intermediária da transação. Segundo o ex-diretor, o formulário também especificava que a comissão paga pela patrocinadora seria de 10% do valor total estipulado em contrato.

Yun Ki Lee havia solicitado por escrito as tratativas em andamento, já com vistas à formalização do acordo comercial. Ele também declarou em seu depoimento que desconhecia a existência de um intermediário na negociação até o recebimento da documentação.

O ex-diretor jurídico afirmou que foi informado, no dia 2 de janeiro, por Sérgio Moura e Marcelo Mariano, diretor administrativo do clube, de que o valor da comissão da Rede Social Media Design havia sido reduzido para 7%, o que corresponderia a cerca de R$ 25,2 milhões. Lee também revelou que foi consultado por Marcelinho e Moura sobre a possível existência de uma lei que estabeleça porcentagens mínima e máxima para o pagamento de comissão por intermediação.

O advogado ressaltou em seu depoimento que não participou das tratativas e que, quando recebeu o documento do ex-superintendente de marketing, as negociações já estavam em andamento. Portanto, ele acredita que houve uma alteração nas condições do negócio, uma vez que o Alvinegro ficou responsável pelo pagamento da comissão.

Além de Yun Ki Lee, o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro e o vice-presidente Armando Mendonça também foram ouvidos pela Polícia Civil. Os dois primeiros integraram a gestão de Augusto Melo até o vazamento do escândalo. Mendonça, por sua vez, ainda faz parte da diretoria, mas, neste momento, não mantém mais diálogo com o presidente Augusto Melo.

Na última terça-feira, 23, a Justiça determinou a quebra de sigilo bancário da Neoway Soluções Integradas, identificada como laranja e que recebeu cerca de R$ 1 milhão da empresa de Alex Cassundé. Também foi autorizado o sequestro e bloqueio de ativos financeiros nas contas da empresa. De acordo com o portal Uol, foram localizadas cinco contas bancárias, das quais quatro estavam vazias, e uma continha R$ 20 mil, valor que foi bloqueado por ordem judicial.

A pesquisa foi realizada por meio do Sisbajud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário). Agora, a polícia aguarda os extratos detalhados das contas localizadas. Somente após a análise desses extratos será possível confirmar se algum dos depósitos foi originado do dinheiro enviado pela Rede Social Media Design.

A solicitação foi feita pelo responsável pelo caso, o delegado Tiago Fernando Correia, da 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). O inquérito investiga uma suposta prática de lavagem de dinheiro e outros possíveis crimes. O Corinthians é tratado como vítima na investigação.

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Em depoimento, ex-diretor do Corinthians confirma ingerência em repasse à intermediária de patrocínio

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Nesta quinta-feira, 18, o ex-diretor financeiro do Corinthians Rozallah Santoro prestou depoimento à 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) sobre os casos de ingerência no departamento responsável pelo repasse de R$ 1,4 milhão do clube para a Rede Social Media Design, empresa que intermediou o contrato de patrocínio máster com a VaideBet.

Alex Cassundé, dono da intermediária, repassou cerca de R$ 1 milhão do montante recebido do clube para a Neoway Soluções Integradas, uma empresa laranja que estava registrada em nome de Edna Oliveira, moradora de Peruíbe que vive com auxílio do Bolsa Família.

Na saída da delegacia, onde foi ouvido como testemunha, Rozallah conversou com a imprensa, mas não forneceu muitos detalhes sobre o depoimento, uma vez que o caso está sob segredo de justiça.

“Questão do sigilo não posso comentar, mas posso dizer que foi uma conversa tranquila. Alguns pontos com relação aos procedimentos internos do departamento foram esclarecidos, os procedimentos de dia a dia. Foi uma conversa rápida e tranquila”, declarou o ex-diretor financeiro.

No depoimento, segundo apuração do ge.globo, o ex-diretor financeiro disse que o diretor administrativo Marcelo Mariano cobrou Roberto Gavioli, ex-gerente financeiro, quatro vezes para liberar o pagamento à Rede Social Media Design, enquanto ele estava em viagem com o Corinthians durante a fase inicial da Copa Sul-Americana. Até aquele momento, Rozallah não havia autorizado os repasses para a intermediária.

Rozallah Santoro também afirmou que não conhece Alex Cassundé e relatou que houve outros casos de ingerência do diretor administrativo no departamento financeiro, o que levou à sua saída da gestão do presidente Augusto Melo após conflitos internos.

O depoimento do ex-gerente financeiro do Corinthians, que também estava agendado para esta quinta-feira, precisou ser adiado devido à viagem de Roberto Gavioli ao exterior. Antes de Rozallah Santoro, o vice-presidente Armando Mendonça foi outro dirigente do clube a prestar esclarecimentos à polícia.

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