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Presidente da Caixa confirma possibilidade de desconto na dívida da Neo Química Arena

  • Por Jailson Menezes / Redação da Central do Timão

Carlos Antônio Vieira, presidente da Caixa, comentou sobre a possibilidade de conceder um desconto ao Corinthians na quitação do financiamento da Neo Química Arena, iniciada pela torcida organizada Gaviões da Fiel por meio de um projeto de crowdfunding. Na última sexta-feira, 18, foi assinado o protocolo de intenção entre as partes.

O presidente da Caixa destacou que se trata de uma negociação bancária comum, como tantas outras praticadas no mercado. Ele explicou que, em situações semelhantes, quando o devedor demonstra a possibilidade de antecipar uma parcela específica da dívida à vista, é natural que haja um abatimento no valor total.

“Quando o banco for antecipado, temos a possibilidade de oferecer uma série de oportunidades. Por isso, afirmamos que vamos estudar a possibilidade de uma redução desse valor, a partir do sucesso obtido na campanha, que tenho certeza de que será exitosa”, afirmou Carlos Vieira.

Ele também comentou sobre a natureza da provisão que a dívida do Corinthians com a Caixa possui dentro da instituição. O presidente voltou a mencionar a renegociação e foi mais direto ao dizer que há vantagem, ressaltando que não se trata de uma dívida que não será paga, uma vez que o clube tem honrado com os pagamentos acordados.

Nós vamos dar um desconto. Isso precisa ser levado em conta. Essa dívida está em uma categoria de provisões normais, não chegou ao estágio ‘H’, que é quando uma dívida se torna incobrável, o que não é o caso do Corinthians, que está pagando suas obrigações”, completou Carlos Vieira.

De acordo com o protocolo assinado, o Corinthians não fará nenhum aporte financeiro na conta que será aberta pela torcida e continuará efetuando o pagamento das parcelas previstas no acordo com o banco.

Em 2024, o compromisso do Timão com a Caixa envolve o pagamento de quatro parcelas trimestrais, cujo valor varia conforme a taxa de juros praticada no país. O clube deverá desembolsar cerca de R$ 80 milhões para amortizar os juros.

O Corinthians também contribuirá para a divulgação da campanha, alcançando todos os seus torcedores. O presidente Augusto Melo será um dos primeiros a fazer uma doação como pessoa física, transferindo o valor diretamente para a conta. Além do mandatário, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também deverá contribuir. Segundo Carlos Vieira, Lula afirmou que deseja ser o primeiro a ajudar o Timão na arrecadação para a quitação da Neo Química Arena.

Nós sabemos do carinho que o presidente Lula tem com o esporte, em especial com o futebol. Ele é um conhecedor profundo do futebol brasileiro. Recentemente, ele foi o grande condutor em um processo de solução entre a Caixa e o Flamengo para que eles tenham seu estádio. Agora, ele se engaja mais como torcedor. Hoje ele falou: ‘Carlos, eu quero ser o primeiro a fazer o PIX para ajudar nessa campanha’. Ele entende os dois eixos, o da torcida ajudando e da transformação das relações de governança do Corinthians para transformar uma dívida em um ativo. Essa iniciativa transformará muito a relação da gestão dos clubes brasileiros.”

A dívida atual do estádio é de R$ 710,1 milhões, de acordo com o último levantamento realizado pelo clube. Esse valor inclui não apenas o montante inicial do financiamento, mas também os juros acumulados ao longo dos anos, desde a construção da Neo Química Arena. O estádio, que foi inaugurado em 2014 e utilizado como uma das sedes da Copa do Mundo no Brasil, é considerado um dos mais modernos do país, mas a quitação da financiamento tem sido um desafio para o clube.

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Notícias do Corinthians

Gaviões da Fiel projeta arrecadação de R$ 700 milhões para quitação da Neo Química Arena

  • Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

O Corinthians, juntamente com sua principal torcida organizada, Gaviões da Fiel, e a Caixa Econômica Federal oficializaram, na última sexta-feira, 18, a assinatura do Protocolo de Intenções referente à dívida da Neo Química Arena. O projeto propõe a captação de recursos por meio de crowdfunding para a quitação do estádio. O encontro contou com a presença de Alexandre Padilha, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Estiveram presentes na sede da Caixa, representando o Corinthians, o presidente Augusto Melo e o diretor jurídico Vinicius Cascone. Também participaram da reunião o presidente da Caixa Econômica, Carlos Antônio Vieira, o presidente da Gaviões da Fiel, Alexandre Domênico Pereira, além de outros representantes da torcida.

Com a regularização do projeto, a Gaviões da Fiel lançará uma campanha de arrecadação de fundos para quitar o estádio. A proposta tem como objetivo mobilizar os torcedores do Corinthians a contribuírem com o pagamento, enviando os recursos diretamente para uma conta no banco federal, sem a intermediação da diretoria do clube. Para garantir a transparência, a organizada pediu que o acompanhamento das doações seja feito de forma semelhante a um impostômetro.

A previsão é de que a campanha dure seis meses e consiga arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões. Também ficou estabelecido que o Corinthians não fará aportes financeiros durante o processo, mas se comprometerá a desenvolver mecanismos para oferecer benefícios aos torcedores que contribuírem.

A Gaviões da Fiel planeja lançar um Pix na primeira quinzena de novembro para iniciar o processo de arrecadação. Segundo o último balanço financeiro do Corinthians, o clube tem uma dívida de R$ 710 milhões com a Caixa Econômica Federal referente à construção da Neo Química Arena.

Estamos na fase da construção jurídica, que está praticamente acertada. Essa conta terá uma destinação específica, que é o pagamento da dívida. Para que isso ocorra, temos que legalmente deixar constituído que esse dinheiro se destina a esse propósito”, explicou o presidente da Caixa, Carlos Vieira, que assegurou que o banco também auxiliará na campanha de divulgação. “A Caixa tem, com agências e áreas de frequência de público, quase 30.000 pontos no Brasil.

É um passo além de afirmação da Caixa como banco público. Quem quer ser o banco do povo tinha que reafirmar uma parceria com o Time do Povo”, enfatizou Alexandre Padilha.

Agradeço ao ministro, ao presidente da Caixa, e a Gaviões pela iniciativa. Isso mostra a verdadeira paixão pelo Corinthians. Nós corinthianos somos unidos. Fico muito feliz, é o começo de uma iniciativa e de grandes projetos futuros, que é o que a gente pretende nesta gestão”, destacou Augusto Melo.

É um alívio pra nós chegarmos aqui depois de uma vitória igual a de ontem. Estamos muito felizes de começar esse projeto e tenho certeza que a Fiel Torcida vai nos ajudar em peso”, disse Alexandre Domênico, presidente da Gaviões.

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Gaviões, Corinthians e Caixa assinam protocolo de intenções para quitação da Neo Química Arena

  • Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

A Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, divulgou em nota que, nesta sexta-feira, 18, assinará um Protocolo de Intenções com a Caixa Econômica Federal e a diretoria do clube para a quitação da Neo Química Arena. O acordo é um avanço na tentativa de solucionar uma das questões financeiras mais delicadas para o clube na última década: a dívida de R$ 710 milhões contraída pela Arena Itaquera S.A. junto à Caixa.

A assinatura do protocolo entre a torcida, o banco e a diretoria corinthiana tem como objetivo regularizar a “vaquinha” proposta pelos torcedores e permitir que a Fiel Torcida contribua diretamente para a quitação do débito do estádio alvinegro. As partes se reunirão às 16h (horário de Brasília) em São Paulo e atenderão à imprensa em seguida.

De acordo com a nota oficial divulgada pela Gaviões, a Caixa se comprometeu a apoiar os esforços do clube e da torcida organizada na criação de mecanismos financeiros que possibilitem a participação ativa da torcida no pagamento da dívida. Uma das medidas previstas é a criação de uma plataforma que permitirá que torcedores façam contribuições financeiras diretamente para uma conta controlada pela Caixa.

A diretoria dos Gaviões informou que a plataforma digital, o site e a chave PIX para essas doações estão em desenvolvimento e serão anunciados em breve. De acordo com o protocolo, para garantir transparência e segurança a todos os envolvidos, nem a torcida organizada nem o Corinthians terão acesso ou controle sobre a movimentação desta conta.

A Gaviões da Fiel também fez um alerta para que os torcedores não caiam em possíveis golpes. A organizada ressaltou que a assinatura do protocolo não significa que a chave PIX já esteja ativa e que todas as informações oficiais sobre a plataforma e o meio de contribuição serão divulgadas exclusivamente nas redes sociais da torcida no momento oportuno.

Confira na íntegra a nota oficial publicada pela organizada

Nesta sexta-feira (18), a diretoria do Gaviões da Fiel, juntamente com a Caixa e a diretoria do Corinthians, assinam o Protocolo de Intenções referente à dívida contraída pela Arena Itaquera S.A. junto ao banco.

A Caixa apoia os esforços entre a torcida organizada e o clube na busca de alternativas para que a Fiel Torcida possa contribuir financeiramente para a quitação da dívida do estádio.

Após a assinatura, o Gaviões irá trabalhar para anunciar a plataforma, o site e a chave PIX, permitindo que os pagamentos sejam feitos diretamente na conta da Caixa, sem a possibilidade de movimentação da conta pelo Gaviões ou pelo Corinthians.

Mais uma vez, Fiel: não caiam em golpes. A assinatura não significa que a chave PIX estará ativa, no momento oportuno será divulgado em nossas redes sociais.

Gaviões da Fiel Torcida

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Notícias do Corinthians

Corinthians atrasa parcela da Neo Química Arena à Caixa e projeta quitar pendência em maio

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

A diretoria do Corinthians não arcou com o pagamento integral da primeira parcela de 2024 referente ao financiamento com a Caixa pela construção da Neo Química Arena. Dos R$ 20 milhões previstos no acordo, foram pagos R$ 17 milhões até março, mês de vencimento da parcela. Rozallah Santoro, diretor do clube, falou sobre o ocorrido.

Teve uma primeira parcela que venceu em março, ela será quitada agora em maio. Ela foi parcialmente paga. E a de junho vai ser parcialmente paga no vencimento, mas a gente provavelmente quita ela em agosto. (Foi paga) Parcialmente porque é o que a gente tem de disponibilidade para fazer o pagamento, explicou o diretor financeiro.

A última renegociação com a Caixa prevê dois anos de pagamento dos juros pelo financiamento, englobando 2023 e 2024. Assim, o valor principal será pago só a partir de 2025. Enquanto realiza esses pagamentos, o Corinthians tenta um novo acordo com o banco estatal.

A gente vem conversando com a Caixa desde aquela primeira reunião em Brasília sobre alternativas para a gente quitar ou endereçar essa dívida. A gente tem quatro linhas de trabalho e, depois da primeira reunião de Brasília, tivemos mais três reuniões. Vamos tentar emplacar as quatro alternativas levantadas e, eventualmente, alguma ficará pelo caminho. Mas a gente tem convicção que teremos uma solução técnica para a Arena, disse Rozallah.

Para auxiliar no pagamento dessa dívida, a diretoria visa transformar a Neo Química Arena em uma arena multiuso, levando outros eventos além do futebol. Este ano, por exemplo, acontecerá um jogo da National Football League (NFL), além de shows internacionais nos arredores do estádio.

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Corinthians refaz previsão orçamentária com aumento de faturamento e mais gastos em 2024

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Augusto Melo e sua diretoria que comandam o Corinthians refizeram o orçamento do clube para a temporada de 2024. Até o fim do ano, a previsão é de que o faturamento seja de R$ 935 milhões, com um superávit de R$ 17,6 milhões, maior do que o previsto pela gestão anterior.

Por conta dessa revisão, o Conselho Fiscal, Conselho de Orientação e Conselho Deliberativo terão que aprovar novamente o documento elaborado pela diretoria, que tem alterações nas despesas e nas receitas a serem ganhas. Umas dessas diferenças é no patrocínio máster, por exemplo.

Além do aumento que já ocorreu, a diretoria espera que o faturamento com patrocínio cresça ainda mais, além da venda de jogadores. Por outro lado, também é esperado o aumento de despesas em outras áreas do clube. Na previsão esportiva, ainda é previsto oitavas de final na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana e sétimo lugar no Brasileirão.

As duas principais entradas são direitos de transmissão dos jogos e patrocínios. O primeiro aumentou em 6% de R$ 294,6 milhões para R$ 313 milhões. Já a segunda fonte é previsto um aumento ainda maior, de R$ 173,9 milhões para R$ 263,2 milhões.

Outro aumento também vem da venda de jogadores. O saldo previsto era de R$ 110 milhões e agora é esperado a quantia de R$ 133,3 milhões, com o clube já tendo garantido cerca de R$ 85,3 milhões, contando as negociações de Moscardo, Ivan e Roni. Bônus das vendas do jovem volante e de Murillo também podem agregar nesse valor.

A projeção é parecida com o resultado financeiro conquistado na temporada de 2023. O resultado ainda não foi divulgado oficialmente, mas é esperado um faturamento total bruto de R$ 936,7 milhões.

O aumento do superávit é limitado pelo aumento das despesas. Os R$ 567,3 milhões previstos inicialmente para parte operacional subiram para R$ 645,9 milhões. Isso engloba rescisão com a Pixbet, Mano Menezes e pagamento da multa de António Oliveira, para conseguir a saída dele do Cuiabá.

A folha salarial aumentou em apenas R$ 100 mil, mesmo com a chegada de 11 reforços, estacionando em R$ 23,5 milhões, valor que reúne salários, direitos de imagens, luvas e encargos de jogadores e demais funcionários. Além disso, o clube prevê pagar R$ 91,1 milhões da dívida com a Caixa.

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Notícias do Corinthians

Caixa recusa proposta do Corinthians para quitação da Neo Química Arena

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

O Corinthians teve sua proposta de quitação da Neo Química Arena recusada pela Caixa Econômica Federal, instituição credora neste processo. Segundo o banco estatal, uma análise interna indicou que a tentativa do clube de efetuar o pagamento integral do estádio é considerada “inviável”. A informação foi divulgada pela ESPN.

A proposta do Corinthians foi apresentada em novembro de 2023, durante a gestão do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, e gerou grande repercussão devido à perspectiva de quitação do estádio às vésperas da eleição presidencial do clube. A recusa por parte da Caixa foi oficializada na última sexta-feira, dia 9 de fevereiro, pelo setor de “Recuperação de Crédito Corporativo”.

O Corinthians planejava quitar R$ 531,51 milhões da dívida com o banco por meio de duas alternativas combinadas. Além dos recursos provenientes da Hypera Pharma pelo naming rights do estádio, o clube também propôs utilizar créditos que seriam adquiridos em contratos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).

Os FCVS são dívidas do governo que a própria Caixa, enquanto gestora do Tesouro Nacional, possui. Na visão do Corinthians, seria viável adquiri-las junto a duas empresas e repassá-las ao banco, anulando assim o valor que seria devido inicialmente. No entanto, essa proposta foi recusada pelo banco.

Além disso, a proposta de utilizar o dinheiro dos naming rights também foi rejeitada, pois os valores pagos pela Hypera não pertencem diretamente ao Corinthians, mas sim ao fundo de investimentos do estádio, conhecido como “Arena Fundo de Investimentos”. Segundo a Caixa, mesmo que fosse oferecido pelo Arena FII, o crédito em si, proveniente dos naming rights, não pode ser cedido devido a uma determinação expressa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regulamenta os fundos de investimento no país.

Do total de mais de R$ 530 milhões oferecidos para quitação da Neo Química Arena, a quantia de R$ 356.510.697,00 seria direcionada por meio dos naming rights, ao passo que R$ 175 milhões seriam deduzidos pela tentativa de utilização do FCVS. Contudo, a avaliação realizada pela Caixa indicou que as duas opções apresentadas pelo Corinthians são inviáveis, resultando na rejeição completa da proposta.

Diante da recusa, o acordo atual para a quitação do estádio permanece conforme estabelecido em 2022, quando o Corinthians concordou em destinar os anos de 2023 e 2024 exclusivamente para a amortização dos juros das parcelas não quitadas nos anos anteriores, passando a efetuar o pagamento integral de forma oficial até o ano de 2041. Contudo, a nova diretoria do clube deve contatar a Caixa nos próximos dias para reabrir as negociações e examinar as opções para a quitação da dívida.

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Presidente da Caixa dá atualização sobre quitação da Arena e revela proposta para o Corinthians

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Em novembro, o Corinthians apresentou uma proposta de quitação da Neo Química Arena à Caixa Econômica Federal, principal financiadora do estádio. Em entrevista ao Jornal de Brasília, o presidente da entidade estatal deu atualizações sobre o processo e revelou uma contraproposta ao clube.

“A solução para o Corinthians está encaminhando. Mudou a diretoria e eu ainda não fui procurado por eles, mas já evoluiu. Em resumo, o Corinthians quer pagar a dívida com títulos e eles teriam que captar esses títulos para fazer o pagamento da dívida. Eu falei com eles que era uma coisa muito difícil. O que eu propus é que seja criado um fundo de investimento, de forma que os próprios torcedores possam comprar cotas, tornando-se sócios, transformando-se em ‘donos’ da Arena Corinthians, disse Carlos Vieira.

Eu fiz a conta e acho que sim. Se você pega 15 milhões de corinthianos, cada um comprando uma cota de 80 ou 100 reais, será mais do que suficiente. Esse raciocínio, inclusive, poderá modificar as relações com os seus torcedores e com o mercado financeiro. Clubes muito populares, como Corinthians, Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro, só para citar alguns, podem adotar esse modelo de fundo de investimento”, complementou.

O assunto da venda de cotas do estádio já foi discutido entre o clube e o banco estatal. O Corinthians, de acordo com o atual diretor financeiro, Wesley Melo, aceitaria vender até 49% das cotas do empreendimento, para que assim continuasse sendo o sócio majoritário do estádio.

“Nós, aqui na Caixa, estamos prontos para atende-los. Isso deve ser feito com um acompanhamento de governança, potencializando ainda mais esses recursos. Por esse mecanismo, o torcedor passaria a ser sócio efetivo do clube, um cotista do patrimônio do clube, finalizou o presidente do banco.

Anteriormente às declarações de Carlos Vieira, Augusto Melo, o presidente eleito do Corinthians, comentou que pretende fazer uma nova negociação com a Caixa. Segundo ele, “essa renegociação não foi boa para o Corinthians”, citando também a quantidade de juros pagos pelo clube ao banco.

Para pagar a dívida da Arena, Augusto Melo planeja tornar o local multiuso e aumentar a capacidade do estádio em dias de jogos, o que acolheria mais torcedores e renderia uma renda maior para o clube. A proposta foi discutida com as torcidas organizadas do clube e o engenheiro do estádio.

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Acordo do Corinthians com Caixa sinaliza possível retorno do banco aos investimentos no futebol

  • Por Ciro Hey e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A avançada negociação entre Corinthians e Caixa Econômica Federal para quitação da Neo Química Arena, dada como fechada pelas partes ouvidas, mais a visita do presidente da instituição financeira, Carlos Vieira, ao estádio no último domingo, 19, fazem parte de um movimento para que o banco estatal volte a investir no futebol.

O último movimento da Caixa no futebol teve início justamente com o Corinthians em 2012, quando o banco fechou uma cota de patrocínio master da camisa, durante a gestão de Dilma Rousseff como presidente da República. Isso gerou uma onda de patrocínios que beneficiou mais de 30 clubes até 2017, quando os contratos foram encerrados, já sob o governo de Michel Temer.

É pouco provável, porém, que o banco retorne como linha de patrocínio, conforme fontes ligadas à negociação ouvidas pela Central do Timão. Os sinais são de que o banco poderia criar uma espécie de divisão de investimentos esportivos, a exemplo do que muitos bancos internacionais tem feito, como o Goldman Sachs e o JP Morgan, que tem levado investidores americanos ao futebol italiano. Na última semana, o Real Madrid anunciou o Saudi Investment Bank como novo patrocinador.

Segundo essas fontes, o setor financeiro tem olhado clubes e estádios como investimentos benéficos para grandes investidores, graças ao potencial de realização de eventos lucrativos na diversificação da programação das arenas e também pelo acesso aos camarotes em grandes partidas, a fim de estreitar relacionamentos corporativos com clientes.

Estrategicamente, as conversas giram em torno da Caixa talvez atuar na viabilização de acordos para SAFs e outros investimentos correlatos, como exploração de arenas, o que faria sentido no caso do Corinthians, conforme explicação dada pelo diretor financeiro Wesley Melo na última semana.

A reportagem ainda apurou que foram tratadas na visita à Neo Química Arena algumas ações específicas de parceria que poderiam ser iniciadas em um curtíssimo espaço de tempo. O encontro contou também com a presença do candidato da situação à presidência do clube, André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, e de seu segundo vice de chapa, Donato Votta, que foram apresentados a Carlos Vieira.

Proposta de quitação

Em entrevista ao Meu Timão, diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, explicou a proposta para quitar a Neo Química Arena: adquirir um título semelhante a um precatório. Isso permitiria ao clube pagar mais rapidamente, garantindo descontos substanciais. Com esse título de custo mais acessível e os recursos dos naming rights, a proposta oferece uma solução abrangente para a dívida.

Esse contrato de naming rights vale R$ 300-350 milhões. Agora, trazido para o valor presente, esse contrato, somado a esse título que adquirimos por um preço mais baixo, mas com um valor mais alto, estamos apresentando à Caixa: ‘É todo seu’“, explicou Wesley Melo.

De acordo com o diretor financeiro, o Corinthians se comprometeu a pagar de 10% a 50% do valor total do título, “Não são 10%, mas é algo entre 10% e 50% (do valor do título)”, informou.

Essa medida levaria ao acerto de quase metade do montante total pendente da Neo Química Arena, que é estimado em R$ 611 milhões, por meio da venda dos naming rights. Como resultado, o passivo do clube seria diminuído, atingindo aproximadamente R$ 400 milhões.

A transferência dos naming rights da Hypera Pharma para a Caixa é parte da proposta. Os pagamentos iniciais, originalmente estabelecidos em R$ 15 milhões anuais, podem ser renegociados. O pagamento inicial ao Corinthians será usado para adquirir o título da empresa detentora dos precatórios, parcelado em “cinco ou oito anos só com correção do IGP-M, sem juros”.

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Notícias do Corinthians

Diretor jurídico do Corinthians esclarece polêmica da Neo Química Arena na Justiça

  • Por Alexandre Gimenes e Larissa Beppler / Redação da Central do Timão

No dia 22 de fevereiro, a Justiça Federal publicou uma decisão a respeito da ação ajuizada pela Caixa Econômica Federal contra a Arena Itaquera S/A, empresa sócia do Corinthians e administradora do estádio do clube, e dos embargos à execução, ajuizados pela empresa contra a Caixa.

Após um pedido conjunto das partes envolvidas no processo, e posterior despacho do juiz Victorio Giuzio Neto, as ações seguem suspensas, ou seja, paradas no estágio inicial pelo prazo de 60 dias. A decisão da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo visa facilitar um eventual acordo entre a Caixa e a Arena Itaquera S/A.

Confira a decisão judicial pela prorrogação do prazo:

Embora a reiteração de deferimento de maior prazo possa representar uma aparente inércia de interesse na solução, a complexidade da negociação envolvendo o fechamento do estádio por força de medidas impostas pelo Poder Público e consequente perda de receitas e, no campo das alternativas, uma adjudicação do estádio do clube Paulista, com a sua consequente transferência para a Caixa Econômica Federal – CEF, que teria que suportar as despesas – nada desprezíveis – com a manutenção até eventual leilão, tampouco deixando de estar sujeito a imensas dificuldades, recomenda, como de resto, uma orientação das Cortes Superiores de justiça, que se prossiga na busca de uma solução de consenso que atenda simultaneamente o interesse das duas partes envolvidas. Isto posto, defiro o requerido e suspendo os autos pelo prazo suplementar de 60 (sessenta) dias para tratativas das partes com vistas à uma composição amigável.

Foto: João Paulo / @jp_drone

À Central do Timão, o diretor jurídico do Corinthians, Herói Vicente, informou que “na hipótese de as ações seguirem seu curso, o clube adotará as medidas jurídicas cabíveis para defesa de seus interesses“. Contudo, o dirigente acredita na conciliação das partes, que, segundo ele, “vem se desenhando progressiva e positivamente“.

Ainda segundo Herói Vicente, não há ordem de penhora emitida pela Justiça contra o Corinthians, tampouco existe qualquer decisão para retração de ativos do clube.

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Notícias do Corinthians 

Corinthians e Caixa convergindo? Confira como estão as negociações da Neo Química Arena

  • Por Tatiane Vidal / Redação Central do Timão com colaboração de César Marques

O Corinthians está finalizando junto com a Caixa Econômica Federal um acordo sobre o financiamento da Neo Química Arena. A demora tem sido causada por conta de burocracias e pela necessidade de aprovação de órgãos federais devido ao fato do acordo envolver um banco público.

O ajuste entre o banco e o Timão foi de que o valor que precisava ser quitado era de R$ 569 milhões. No entanto, as parcelas passariam a ser anuais, e não mais mensais, e só seriam iniciadas no ano que vem, devido à crise criada pela pandemia do coronavírus.

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians.

Além disso, o prazo que era até 2028, agora passaria a ser até o fim de 2039.  Este prazo coincide com a data em que a Hypera Pharma pagará a última parcela referente ao naming rights da Arena.

No momento, a ação judicial promovida pela Caixa continua suspensa. Não haverá a finalização do acordo até a data do aniversário do clube, pois as partes, inclusive, pediram em conjunto mais 60 dias de suspensão do processo para tratativas finais, contados a partir da data da publicação do despacho que deferiu o novo prazo.

Importa observar que o acordo, quando finalizado, só terá validade após a petição conjunta das partes nos autos do processo para posterior homologação pelo juiz.

Conforme apurado pela Central do Timão, a renegociação entre as partes está em fase final de análise e partes continuam empenhadas em uma solução amigável. A pandemia dificultou a estruturação das parcelas do acordo por conta da ausência de receitas da Arena. Nas últimas semanas existiu avanços nas negociações estando pendente de deliberação algumas questões negociais e ritos internos de análise e governança.

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Notícias do Corinthians

Empresa de consultoria avalia impacto financeiro do Covid-19 no Corinthians

Carlos Aragaki, sócio da área de Esporte Total da Consultoria BDO, falou sobre a dificuldade em pagar a Arena na atual pandemia

O Corinthians pode ser o clube brasileiro mais prejudicado pela paralisação do futebol ocasionada pelo COVID-19. O dono desta opinião é Carlos Aragaki, sócio da área de Esporte Total da Consultoria BDO, que falou sobre o momento em entrevista ao jornalista Vinícius Lordello, publicada neste segunda-feira (06), no site da Revista Exame.

(Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Sem os jogos acontecendo a receita do clube diminui significantemente, principalmente por não jogar em sua Arena. Sem o dinheiro da bilheteria e dos serviços o Timão pode atrasar o pagamento de sua dívida em relação ao estádio.

“Com a ausência dessa receita, há risco de inadimplência e consequente aumento da dívida por conta dos juros. Requer imediata negociação com os bancos credores. A bilheteria afeta imediatamente o caixa e receitas dos clubes”, afirma Carlos que também que não vê outra saída além de uma nova negociação.

“Particularmente o Corinthians sente esse impacto pois as receitas da Arena Corinthians vão para o serviço da dívida por transferência para o fundo que administra o Estádio. Caso não negocie com os bancos, não somente perde receitas como pode ter o impacto de juros pelo atraso no pagamento das parcelas da Dívida da Arena”, finaliza Carlos Aragaki.

Por Vini Bonadie/Central do Timão

Caixa pede Penhora online dos ativos financeiros da Arena Itaquera S/A

Enquanto Corinthians e Caixa Econômica Federal negociam a formalização de um acordo para a resolução do contrato de financiamento da Arena Corinthians, os advogados da Caixa pediram a penhora online dos ativos financeiros da Arena Itaquera S/A

 (Foto: Rodrigo Coca /Ag. Corinthians)

A penhora online é um instrumento utilizado quando a parte executada não efetua o pagamento do débito no prazo legal. No caso, o prazo para pagamento era de 3 dias.

O pedido da Caixa é precipitado, pois se a parte executada não pagar o débito em 3 dias, pode opor uma peça defensiva de nome “Embargos à Execução”, cujo prazo é de 15 dias úteis e ainda não expirou.

O Juiz ainda não decidiu sobre o pleito da Caixa. Se deferir o pedido, a Arena Itaquera S/A, sociedade criada com propósito específico, terá os seus ativos financeiros penhorados até o montante de R$ 536.092.853,27. Entretanto, a apresentação de Embargos à Execução obstaria a penhora “online”.

Em suma, houve uma precipitação da Caixa, pois a Arena Itaquera S/A ainda tem prazo para a apresentação de defesa.

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Sanchez diz a conselheiros que Timão tentará novo acordo com a Caixa

Por César Marques para a Redação da Central do Timão

Sanchez diz a conselheiros que Timão tentará novo acordo com a Caixa

O Banco estatal cobra R$ 536 milhões do clube pelo financiamento da Arena Corinthians; presidente também diz ter “se expressado mal” ao falar da quitação da dívida com a Odebrecht

Conforme destacado na matéria produzida pela Central do Timão, no último 20 de setembro (Tudo o que você precisa saber sobre o imbróglio jurídico e econômico entre Caixa e Corinthians), o mandatário corintiano explicou aos conselheiros o que este portal já havia adiantado em matéria anterior.

Em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, que aconteceu na noite da última segunda-feira (30), no Parque São Jorge, o Presidente Andrés Sanchez esclareceu aos conselheiros do clube, que irá iniciar os trâmites para resolver de vez o imbróglio judicial com a Caixa Econômica Federal. Ainda não há nada formalizado.

Informações divulgadas em matéria da Central do Timão foram confirmadas por Sanchez (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

De acordo com os documentos apresentados pela Caixa à Justiça, o clube deve seis parcelas deste ano do pagamento mensal que fazia ao banco estatal. Apenas as parcelas dos meses de janeiro e fevereiro foram pagas. O caso está na 24ª Vara Federal Cível de São Paulo.

No encontro com os conselheiros, Andrés disse que o clube não pagou apenas as parcelas de junho e julho deste ano. Segundo o presidente, a diferença é que a Caixa não conta com um acordo verbal que existiria entre as partes. Neste acerto, o Corinthians pagaria parcelas mensais de R$ 5,7 milhões, de março a outubro, e R$ 2,5 milhões de novembro a fevereiro, período que quase não há jogos, eventos, e por isso, menos renda com a Arena, segundo o Presidente.

Andrés também falou sobre a dívida com a Odebretch. O dirigente se desculpou por ter “se expressado mal” ao falar que o clube não devia nem um centavo para a empreiteira. Em coletiva de imprensa após a ação da Caixa, Andrés Sanchez foi enfático, dizendo por diversas vezes que o Corinthians só devia para a Caixa.

Com o repasse dos CIDs para a Odebtrech, o Timão tenta uma redução da dívida com a empresa para pagar no máximo R$ 160 milhões. Ainda na reunião do conselho, Andrés disse estar otimista com o acordo e que o clube poderá pagar ainda menos à Odebretch. O mandatário também disse que ainda não é possível cravar um valor.

Um encontro entre os representantes do Corinthians e da caixa estava previsto para ontem, terça-feira (01), porém, sem a presença de Andrés. Recentemente, o presidente declarou que só existiria um acordo “do jeito que o Corinthians quer”.

A Caixa emprestou R$ 400 milhões para a construção da Arena Corinthians. Pelas contas do clube, o Timão já pagou R$ 170 milhões. Com juros e correções, ainda segundo o clube, o valor da dívida gira em torno de R$ 487 milhões. No processo aberto para a execução da dívida, além do valor restante, o Banco cobra uma multa e o valor de R$ 536 milhões.

Por Renan Sanchez

COLETIVA DO PRESIDENTE: O Corinthians nunca negou a dívida, diz Andrés

Presidente do Timão concedeu entrevista coletiva onde falou sobre a notificação que o clube recebeu da Caixa em relação ao financiamento da Arena

O CT Joaquim Grava teve uma manhã movimentada nesta sexta-feira (13). Após o trabalho do time profissional, e a entrevista com Bruno Méndez e Carlos Augusto, foi a vez do presidente Andrés Sanchez falar com os jornalistas presentes na sala de imprensa. O assunto não poderia ser outro: a notificação extra-judicial de que a Caixa Econômica Federal irá executar a cobrança da dívida referente ao financiamento para a construção da Arena Corinthians.

Andrés garantiu que o Corinthians está cumprindo o acordo com a Caixa (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

O débito

O presidente do Timão ressaltou que o objetivo do clube é seguir em tratativas com a Caixa, única credora em questão, tentando encontrar a melhor forma de acordo para os dois lados.

“Uma resposta ao nosso torcedor: O Corinthians nunca negou a dívida, nunca deixou de pagar. Tinha acordo com a Caixa, e em quatro meses do ano pagava menos, e em oito, mais. Estamos cumprindo. Se for esse o acordo, devemos dois meses. Se for outro, é desde abril. E estamos conversando todo mês”, disse Sanchez, garantindo que o a notificação não atingiu o Corinthians, que buscará com a própria instituição informações do que foi feito, para tomar atitudes cabíveis.

“Essa dívida de R$ 500 milhões, vamos pagar. Temos que chamar a Caixa para saber se vamos responder judicialmente. Isso atingiu ao Fundo (de pagamento da Arena), e não ao Corinthians”.

Atrasos justificados

Com documento em mãos, o presidente do alvinegro afirmou que o período sem jogos do clube devido a Copa América e férias, foi o que de fato gerou esses dois meses de atrasos nas parcelas do acordo, já que a Arena estava sob comando da Conmebol.

“Não está no contrato avisar, mas falamos que íamos ficar com problema de fluxo de caixa e nunca deixamos de assumir e pagar. Na nossa conta, devemos R$ 470 milhões. Na da Caixa, R$ 520 milhões. E só devemos isso”, disse Andrés.

Responder judicialmente

Andrés Sanchez repetiu o que foi publicado na nota oficial divulgada pelo Corinthians na tarde de ontem, ou seja, todos no clube foram pegos de surpresa com a notificação feita pela caixa. Com isso, apesar de ainda buscar o diálogo com a instituição, o presidente afirmou que o momento é de responder na justiça.

“Estamos abertos a negociar com a Caixa. Assustamos, isso não é normal no mercado, estranhamos. Semana que vem vamos responder judicialmente. Mas vamos conversar com a Caixa”, finalizou sobre o assunto o presidente do Sport Club Corinthians Paulista, Andrés Sanchez.

Por Marcelo Becker

Caixa notifica que executará Corinthians por dívida da Arena

Clube se diz surpreendido e divulga nota oficial sobre o assunto

No início da tarde desta quinta-feira (12), circulou na imprensa que a Caixa Econômica Federal notificou que executará da dívida de cerca de R$500 milhões do Corinthians com a instituição financeira em relação ao empréstimo feito para a financiar a construção da Arena.

O ato, que foi confirmado pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, pegou a diretoria do clube de surpresa, já que finalizava negociações com o banco no sentido de um reperfilhamento da dívida. Assim, o alvinegro divulgou uma nota oficial sobre o ocorrido.

Clube garante que irá brigar na justiça por seus direitos (Foto: Marcelo Alexandre Becker/CdT)

Confira na íntegra o conteúdo do documento:

O Sport Club Corinthians Paulista informa que enquanto finalizava negociações com a Caixa para um reperfilhamento do financiamento da Arena – processo iniciado nos primeiros dias da atual gestão — foi surpreendido por uma notificação extrajudicial alegando que diversos procedimentos prescritos pelo atual contrato não estariam sendo cumpridos.

Esta mudança de atitude não encontra respaldo na realidade dos fatos. Um acordo preliminar de adequação do contrato ao fluxo de caixa efetivo da Arena havia sido negociado há quase um ano, mas ficou suspenso pela perspectiva da iminente troca de comando da Instituição, à espera da orientação da nova gestão. Desde então, os compromissos vinham sendo honrados, como se os termos do acordo preliminar estivessem vigendo.

Além dos ajustes financeiros, a Caixa requeria a implantação de procedimentos administrativos com os quais o clube esteve sempre de acordo e cuja implementação dependia, como depende, de procedimentos dentro da Caixa até hoje não especificados definitivamente.

Assim, tanto no plano financeiro como no administrativo, o clube sempre se pautou por total transparência quanto à sua atuação operacional e subordinação inconteste a um processo de pagamentos compatível com a realidade financeira do mercado esportivo atual.

Como não houve interrupção do diálogo e tudo caminhava para um acordo mutuamente vantajoso, não há como compreender o gesto intempestivo, que sequer foi previamente comunicado à agremiação.

Ao contrário de inúmeras outras arenas que receberam da mesma linha de financiamento, o clube nunca repudiou sua dívida nem deixou de dialogar com o repassador destes recursos, a CEF, quando dificuldades transitórias se interpunham. Se a CEF escolheu trocar a rota da negociação pela do confronto, não cabe ao clube outro recurso senão defender na Justiça seus direitos.

O clube continua aberto a voltar à mesa de negociação, se a Caixa optar por prosseguir a trajetória amigável que juntos vínhamos construindo até aqui.

Por Marcelo Becker