Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão
Na última quinta-feira (30), o Boca Juniors comunicou que a partida de estreia da equipe na Libertadores 2023, contra o Monagas, da Venezuela, não terá venda de ingressos para seus torcedores. A decisão foi tomada em virtude dos atos racistas cometidos por parte da torcida argentina contra os torcedores do Corinthians, na edição do ano passado.
Boca Juniors e Corinthians se encontraram em quatro oportunidades pela Copa Libertadores de 2022, e em todas as ocasiões aconteceram casos de racismo por parte da torcida do clube argentino. Na ocasião, o Boca foi multado em 100 mil dólares e precisou exibir a mensagem “basta de racismo” em seu telão.
Nos jogos do ano passado, o Corinthians obteve uma vitória e três empates contra o Boca Juniors. O Timão saiu vitorioso no primeiro confronto pela fase de grupos, realizado na Neo Química Arena, e empatou no estádio La Bombonera. Já nos jogos eliminatórios, as equipes empataram em ambos os duelos, e o Alvinegro avançou para a próxima fase ao vencer os xeneizes nos pênaltis.
Na edição de 2023 da Libertadores, Corinthians e Boca estão em grupos distintos. O Timão está no Grupo E, juntamente com o Independiente Del Valle (Equador), Liverpool (Uruguai) e Argentinos Juniors (Argentina). Já o Boca Juniors integra o grupo F, ao lado do Colo-Colo (Chile), Monagas (Venezuela) e Deportivo Pereira (Colômbia).
Confira a nota divulgada pelo Boca Juniors:
“O Club Atlético Boca Juniors informa aos seus sócios e torcedores em geral que, em virtude de medida disciplinar da Conmebol, em decorrência de incidentes ocorridos na partida contra o Corinthians pela Copa Libertadores de 2022, não haverá venda de ingressos nem entrada de público visitante na partida que o clube joga na próxima quinta-feira, 6 de abril, contra o Monagas, na Venezuela, na estreia em nova edição da máxima competição continental. Portanto, para evitar possíveis penalidades, os torcedores devem se abster de comparecer à referida partida.”
Nos últimos dias, a torcida do Boca Juniors, um dos maiores rivais do Corinthians na América do Sul, iniciou uma campanha nas redes sociais para o clube argentino ir atrás da contratação do técnico Tite. O ídolo alvinegro está desempregado desde que deixou o comando da Seleção Brasileira após a eliminação na Copa do Mundo de 2022.
A hashtag TiteABoca esteve entre os assuntos mais falados no Twitter da Argentina nos últimos dias. A campanha da torcida xeneize, aliás, foi citada até em programas esportivos de televisão e rádio no país sul-americano. “Por favor, deixe-o ser o treinador do Boca!”, escreveu um argentino na rede social de Elon Musk – veja algumas publicações abaixo.
Entre as diversas publicações, um torcedor do Boca destacou os títulos internacionais de Tite pelo Corinthians. O treinador foi o responsável pela inédita conquista da Libertadores, em 2012, justamente em final contra os xeneizes. Naquela temporada, o técnico ainda levou o Timão ao bicampeonato do Mundial, no Japão, antes de erguer a taça da Recopa Sul-Americana, em 2013.
“Já que tem a hashtag #TiteABoca, eu gosto do Tite, ele entende de copas. Venceu a final da Libertadores de 2012 com o Corinthians, conquistou a Recopa e o Mundial contra o Chelsea“, escreveu outro torcedor xeneize.
O pedido da torcida do Boca Juniors surge em meio à má fase do clube argentino, comandado pelo ídolo Hugo Ibarra. O time de Buenos Aires é apenas o 14º colocado no Campeonato Argentino, com 11 pontos, sete a menos em relação ao líder River Plate, e vem de derrotas para Banfield e Instituto Córdoba. Há a possibilidade de Ibarra ser demitido antes da estreia xeneize na Libertadores, no começo de abril.
Pelo Corinthians, Tite soma três passagens. Ao todo, o técnico gaúcho comandou o Timão em 378 jogos, com 196 vitórias, 110 empates e apenas 72 derrotas. Foram seis títulos conquistados no período: Brasileirão (2011 e 2015), Libertadores (2012), Mundial (2012), Paulistão (2013) e Recopa Sul-Americana (2013). Ele deixou o clube pela última vez em 2016, quando aceitou o convite da CBF.
Veja algumas publicações da torcida do Boca Juniors no Twitter:
O goleiro Cássio revelou, em entrevista que foi ao ar na tarde desta terça-feira, quem é seu maior ídolo dentro do futebol. De acordo com o Gigante, esse posto pertence ao ex-arqueiro colombiano Óscar Córdoba, bicampeão da Libertadores pelo Boca Juniors-ARG nos anos de 2000 e 2001.
“(Meu maior ídolo) dentro do futebol, Óscar Córdoba. Foi um goleiro do Boca Juniors”, declarou Cássio, em entrevista ao quadro GE Aleatório, do programa Globo Esporte, da TV Globo.
Cássio e Óscar Córdoba, inclusive, já se encontraram pessoalmente. Isso aconteceu em janeiro de 2018, pouco antes da viagem do Corinthians aos Estados Unidos para a disputa da Flórida Cup daquele ano. Ambos se viram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Nascido em 1970, em Cáli, Óscar Córdoba se profissionalizou no Atlético Nacional em 1988. Ele passou por diversos clubes na Colômbia, como os tradicionais Millonarios, Once Caldas, América de Cali e Deportivo Cali, até chegar ao Boca Juniors, em 1997. Com a camisa xeneize, o ex-goleiro fez história e conquistou duas Libertadores (2000 e 2001), além da Copa Intercontinental de 2000, sobre o Real Madrid, da Espanha.
Nas campanhas dos títulos continentais do Boca Juniors, Córdoba foi algoz do arquirrival do Corinthians, Palmeiras. Em 2000, o colombiano defendeu dois pênaltis na final e foi peça importante na conquista da equipe argentina. No ano seguinte, desta vez na semifinal, o ex-atleta voltou a defender penalidades e colaborou com a eliminação do Alviverde.
Córdoba também ajudou a Seleção Colombiana a conquistar seu primeiro e único título da Copa América, em 2001, quando não sofreu gols na campanha do título continental dos Cafeteros. Ele ainda disputou as Copas do Mundo de 1994 e 1998 com a camisa da equipe nacional. O último clube do ex-goleiro foi o Millonarios, em 2009, onde chegou após atuar na Itália e na Turquia.
O Corinthians recebeu duas multas por atos de seus torcedores em jogos do Brasileirão e da Libertadores, contra Cuiabá e Boca Juniors-ARG. O duelo pela décima rodada do campeonato nacional tirou R$ 5 mil dos cofres do Timão, enquanto o confronto na Bombonera, pela volta das oitavas de final da competição continental, deu um prejuízo de 50 mil dólares (cerca de R$ 270 mil) ao clube alvinegro.
A multa contra o Cuiabá se deu pelo fato de torcedores organizados acenderem sinalizadores na Arena Pantanal, o que foi registrado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique na súmula da partida. O jogo ficou paralisado por pouco menos de três minutos. A Procuradoria do STJD, então, enquadrou o Corinthians no artigo 213, inciso I do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
O Corinthians foi enquadrado no artigo 10.2 do Código Disciplinar da Conmebol, que diz que “sanções disciplinares previstas podem ser impostas às Associações Membro e aos clubes em casos de comportamento incorreto. O uso de gestos, palavras, objetos ou outros meios para transmitir qualquer mensagem inadequada em um evento esportivo, principalmente se for de natureza política, ofensiva ou provocativa”.
O Corinthians volta a campo pelo Brasileirão neste sábado, às 21h, para enfrentar o Ceará, na Arena Castelão. Já o próximo compromisso pela Libertadores está marcado para 2 de agosto, quando o Timão recebe o Flamengo na Neo Química Arena, pela ida das quartas de final.
O Corinthians pode ser punido pela Conmebol pelo fato de torcedores alvinegros terem rasgado notas de pesos argentinos na Bombonera, antes do jogo contra o Boca Juniors, na última terça-feira, que classificou o Timão às quartas de final da Libertadores. A Unidade Disciplinar da entidade sul-americana vai analisar as imagens do caso. As informações são do colunista Marcel Rizzo, do UOL.
O Artigo 7 do Código Disciplinar da Conmebol aponta que o Corinthians pode sofrer sanções como multa ou até atuar com portões fechados. Já o caso onde o clube pode ser punido aparece no Artigo 10.2.
“As sanções disciplinares previstas no Artigo 7 deste Regulamento podem ser impostas às Associações Membro e aos Clubes em casos de comportamento incorreto. O uso de gestos, palavras, objetos ou outros meios para transmitir qualquer mensagem inadequada em um evento esportivo, principalmente se for de natureza política, ofensiva ou provocativa”, diz o Artigo 10.2.
O ato pode ser considerado provocativo pela Conmebol por fazer alusão à desvalorização da moeda argentina frente ao real. Para efeito de comparação, R$ 4,30 compram 100 pesos argentinos na cotação desta quarta-feira. A Argentina vive uma grave crise econômica.
O Corinthians, vale lembrar, foi enquadrado no Artigo 10.2 e multado em 30 mil dólares (R$ 162 mil) pela Conmebol no dia 24 de junho, exatamente pelo mesmo motivo que o clube pode ser julgado agora. O ato deste caso aconteceu no empate por 1 x 1 com o Boca Juniors, na Bombonera, pela fase de grupos.
Nesta quarta-feira, a Conmebol divulgou o vídeo da análise do VAR no pênalti cometido por Raul Gustavo em Pol Fernández, no primeiro tempo de Boca Juniors x Corinthians, na última terça-feira, na Bombonera. No lance, o zagueiro subiu para disputar pelo alto com o meio-campista e acabou acertando o cotovelo no adversário.
O árbitro de campo, Andres Matonte, não marcou pênalti para o Boca Juniors em um primeiro momento, mas voltou atrás na decisão após o VAR, Leodan Gonzalez, recomendar a revisão. De acordo com o dono do apito, Raul Gustavo teve “uma ação de jogo que pegou na cara” de Pol Fernández. Por isso, a penalidade foi marcada e um cartão amarelo foi aplicado ao corinthiano.
“Eu vejo um contato do braço na cara. Não vejo um movimento adicional para vermelho. É uma ação de jogo que pega na cara. Vou assinalar pênalti e dar o cartão amarelo”, disse Andres Matonte, sendo enrijecido por Leodan Gonzalez.
A penalidade, porém, foi desperdiçado pelo centroavante Darío Benedetto, que mandou na trave esquerda de Cássio. O atacante argentino ainda errou outra cobrança no jogo, desta vez na disputa de pênaltis, mandando a bola na arquibancada da Bombonera.
Com os erros de Benedetto e méritos de Cássio, que defendeu as cobranças de Villa e Ramirez, o Corinthians derrotou o Boca Juniors por 6 x 5 nos pênaltis e se classificou às quartas de final da Libertadores. Agora, o Timão aguarda o vencedor do duelo entre Flamengo e Deportes Tolima-COL, que se enfrentam nesta quarta-feira, no Maracanã, para saber quem será seu adversário na próxima fase da competição.
Nesta terça-feira (5), o Corinthians entrou em campo para enfrentar o Boca Juniors, na La Bombonera, em partida válida pela volta das oitavas de final da Conmebol Libertadores. As equipes empataram por 0 x 0 e, com o empate também no placar agregado, a vaga foi decidida nos pênaltis, com Cássio defendendo duas cobranças e Gil concretizando a classificação alvinegra pelo placar de 6 x 5.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados à equipe e ao jogo. Entre os temas, o treinador revelou que conversou com o meia-atacante Willian um dia antes da partida e disse que o atleta queria ir com a delegação corinthiana à Argentina, apesar das dores fortes no ombro.
“Nós (eu e Willian) tivemos uma conversa ontem, hoje, e ele continua com muitas dores. Se ele entrasse em campo, arriscaríamos uma ausência muito mais longa. Mas ele quis estar conosco transmitindo apoio, é algo para se destacar.”
O próximo compromisso do Timão será neste domingo (10), às 16h (Brasília), diante do Flamengo, na Neo Química Arena, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Agora, o Alvinegro aguarda a definição do seu adversário nas quartas de final da Copa Libertadores, que será conhecido nesta quarta-feira (6), no confronto entre Flamengo e Tolima-COL. As equipes se enfrentam às 21h30 (Brasília), no Maracanã. No jogo de ida, o time carioca venceu os colombianos por 1 x 0.
Nesta terça-feira (5), o Corinthians entrou em campo para enfrentar o Boca Juniors, na La Bombonera, em partida válida pela volta das oitavas de final da Copa Libertadores. As equipes empataram por 0 x 0 e, com o empate também no placar agregado, a vaga foi decidida nos pênaltis, com Cássio defendendo duas cobranças e Gil concretizando a classificação alvinegra pelo placar de 6 x 5.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados à equipe e ao jogo. Entre os temas, o treinador destacou o espírito do grupo corinthiano para conquistar a vaga para as quartas de final da competição continental, apesar de diversos desfalques por lesões.
“O espírito, muitas vezes, supera as dificuldades. Temos muita gente fora. Mesmo com tantas dificuldades, não nos apoiamos nelas, chegamos aqui e combatemos até o último minuto. Vitória que vai ficar na história do Corinthians.“
“Temos nos mantido vivos no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e agora na Libertadores. Eu tenho visto esse espírito em praticamente todos os jogos. Esse é o espírito, essa humildade, a forma como trabalhamos. O espírito dos que estão fora, a tentativa de ajudar quem está dentro, os que entram, é um grupo espetacular.”
O próximo compromisso do Timão será neste domingo (10), às 16h (Brasília), diante do Flamengo, na Neo Química Arena, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Agora, o Alvinegro aguarda a definição do seu adversário nas quartas de final da Copa Libertadores, que será conhecido nesta quarta-feira (6), no confronto entre Flamengo e Tolima-COL. As equipes se enfrentam às 21h30 (Brasília), no Maracanã. No jogo de ida, o time carioca venceu os colombianos por 1 x 0.
Herói da classificação do Corinthians às quartas de final da Copa Libertadores, Cássio concedeu entrevista após o triunfo do Timão sobre o Boca Juniors. Com o empate por 0 x 0 no tempo normal e no agregado, a decisão foi para os pênaltis, onde o Gigante defendeu duas cobranças e viu Gil concretizar a classificação alvinegra.
“Já joguei outras vezes aqui, mas com certeza este foi o melhor resultado, uma classificação. É muito difícil eliminar o Boca, um time muito competente, a torcida deles não tem o que falar, uma torcida que canta o jogo todo. Feliz, feliz por essa classificação, por a gente conseguir, pelo torcedor e por nossa equipe toda.“
“Acho que jogamos da maneira que deu pra jogar, sofremos, sabemos sofrer e nos pênaltis fomos mais eficientes e saímos com a classificação. Você tem que ler o jogo e fazer o que se pode fazer no decorrer da partida. A gente estava com muitos lesionados, que tentaram até o último momento estar aqui, mas não estavam aptos. Lutamos com o que a gente tinha aqui, todo mundo se dedicou, vestiu a camisa, se dedicou ao máximo e a recompensa veio com a classificação.”
“Tivemos a coragem de vir aqui, lutamos como deu, desfalcado, um monte de jogadores com lesões, mas todo mundo comprometido, isso é o mais importante. Tem que valorizar isso, a entrega, dedicação, todo o estafe, porque não é fácil vir aqui e eliminar o Boca. Lógico que eu to bem tranquilo, hoje é um dia especial, mas amanhã já vira a chave. Saio muito feliz, muito feliz por tudo o que a equipe apresentou, a torcida apoio, então vamos pra próxima.”
O próximo compromisso do Timão será neste domingo (10), às 16h (Brasília), diante do Flamengo, na Neo Química Arena, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Agora, o Alvinegro aguarda a definição do seu adversário nas quartas de final da Copa Libertadores, que será conhecido nesta quarta-feira (6), no confronto entre Flamengo e Tolima-COL. As equipes se enfrentam às 21h30 (Brasília), no Maracanã. No jogo de ida, o time carioca venceu os colombianos por 1 x 0.
O Corinthians está classificado às quartas de final da Copa libertadores da América. A equipe de Vítor Pereira bateu o Boca Juniors nas penalidades, por 6 x 5, com duas defesas de Cássio, após empate no tempo normal por 0 x 0, na La Bombonera. Ao eliminar os Xeneizes, o Timão repetiu o feito do Santos de Pelé.
Até então, nenhuma equipe brasileira além do time santista havia conseguido eliminar o Boca Juniors em plena La Bombonera, pela Libertadores. Em 1963, Pelé comandou a vitória do Santos sobre os argentinos por 2 x 1, pela final da competição continental, que aconteceu no estádio. Desde então, nenhum outro time brasileiro conseguiu repetir o feito.
Quatro equipes tentaram, mas caíram no caminho. A primeira delas foi o Flamengo, que foi superado nas quartas de final em 1991. Depois, foi a vez do Vasco ser superado pelos argentinos na mesma fase em 2001. Na sequência, Athletico-PR foi eliminado nas oitavas de final, em 2019, e por fim, o Internacional caiu na mesma fase para o Boca Juniors na La Bombonera, em 2020.
O Timão também conseguiu outro feito marcante nesta terça-feira. Ao eliminar o Boca Juniors, o Corinthians se junta ao Santos como a equipe brasileira com mais vitórias em mata-matas da Copa Libertadores, com dois triunfos, em 2012 e 2022.
O Corinthians voltou a campo nesta terça-feira, três dias após perder por 4 x 0 para o Fluminense, pelo Brasileirão. O adversário desta noite, em jogo que teve início às 21h30, foi o Boca Juniors-ARG, na Bombonera. O duelo foi válido pela volta das oitavas de final da Libertadores.
O Timão fez um jogo ruim tecnicamente e passou o embate todo se defendendo, em função dos diversos desfalques. Benedetto perdeu pênalti no primeiro tempo, mandando na trave. As equipes empataram por 0 x 0 no tempo normal, e decidiram nos pênaltis, onde a equipe alvinegra venceu por 6 x 5, com gols de Fábio Santos, Cantillo, Róger Guedes, Roni, Lucas Piton e Gil. Cássio colaborou (E MUITO!) com duas defesas.
O técnico corinthiano, Vítor Pereira, contou com o importante retorno de Du Queiroz, que se recuperou de uma contratura muscular. Em contrapartida, foram sete baixas: Fagner (lesão na coxa direita), Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho), Maycon (lesão na coxa direita), Renato Augusto (desconforto na panturrilha), Gustavo Mosquito (tendinite), Adson (Covid-19) e Júnior Moraes (entorse no tornozelo). A escalação foi a seguinte: Cássio; Rafael Ramos, João Victor, Raul Gustavo e Fábio Santos; Du Queiroz, Cantillo e Giuliano; Gustavo Mantuan, Lucas Piton e Róger Guedes.
Já o treinador adversário, Sebastián Battaglia, não teve nenhum desfalque e pôde escalar sua equipe considerada ideal no clássico sul-americano. Portanto, os Xeneizes entraram em campo com a seguinte formação: Agustín Rossi; Luis Advíncula, Carlos Izquierdoz, Marcos Rojo e Frank Fabra; Alan Varela, Pol Fernández e Óscar Romero; Exequiel Zeballos, Sebastián Villa e Dario Benedetto.
Arbitragem: a Conmebol designou Andres Matonte para apitar o confronto. Ele foi auxiliado nas bandeiras por Nicolas Taran e Martin Soppi, enquanto o quarto árbitro foi José Burgos. Já Leodan Gonzalez ficou responsável pela operação do VAR. Todos são uruguaios.
Primeiro tempo
O Corinthians deu a saída de bola com Giuliano, que recuou para Cantillo. O volante tentou inverter bola no ataque e conseguiu cobrança de lateral para o Timão. No entanto, o Boca Juniors recuperou a bola logo em sequência, e Villa recebeu pelo lado esquerdo do ataque. Rafael Ramos protegeu, e a bola saiu em tiro de meta para Cássio.
Aos dois minutos, os Xeneizes voltaram a chegar pela esquerda. Fabra cruzou para Benedetto na segunda trave, e a bola passou por todo mundo.
O técnico Vítor Pereira armou um 5-3-2 defensivo nos primeiros minutos. A linha defensiva corinthiana era Rafael Ramos, João Victor, Raul Gustavo, Fábio Santos e Lucas Piton.
Com cerca de cinco minutos, o Timão começou a trocar passes na defesa e Boca pressionou, até João Victor afastar mal de cabeça. Benedetto ficou com a bola e achou bom passe para Villa, que invadiu a área e chutou cruzado à meia-altura, para boa defesa de Cássio. Um minuto depois, Advíncula recebeu passe pela direita e arriscou chute de longe, da intermediária. Ele pegou mal e mandou por cima do gol alvinegro.
Logo em seguida, após cobrança de tiro de meta, o Boca recuperou a posse e deu a bola em Zeballos, que sofreu falta pelo meio. O Corinthians tentava sair, mas encontrava dificuldades e só marcava o adversário nos primeiros dez minutos.
Logo em seguida, o Boca Juniors conseguiu escanteio pela esquerda. Advíncula pegou rebote na direita, ajeitou para a esquerda e chutou colocado. Cássio caiu para encaixar, sem sustos. Com 14 minutos no relógio, o jogo precisou ser paralisado para atendimento a João Victor. O zagueiro ficou sentindo o tornozelo, e deixou o campo por alguns segundos, mas logo retornou e seguiu jogando.
A equipe portenha fez sua primeira e única falta na etapa inicial aos 17 minutos. Benedetto cometeu infração em cima de Cantillo na intermediária. A bola foi alçada na área de Rossi e Raul Gustavo tentou ajeitar para Róger Guedes, que não alcançou.
Os argentinos voltaram a finalizar aos 11. Fabra dominou passe pela esquerda, avançou e arriscou um chute um pouco antes da linha da grande área. A bola pegou um efeito e passou perto do gol de Cássio.
No contra-ataque, Zeballos ganhou disputa pelo lado direito, chegou próximo à linha de fundo e cruzou para Benedetto. O centroavante, sozinho e de frente para o gol, isolou e perdeu boa chance para o Boca. No reinício do jogo, Du Queiroz recebeu pelo meio, viu Róger Guedes passando entre os zagueiros adversário e arriscou o passe para o atacante. Porém, o toque foi forte e ficou com a defesa xeneize.
Já aos 21, Benedetto recebeu de fora da área, ajeitou e bateu de longe. A finalização desviou na zaga alvinegra e saiu em escanteio. Após a cobrança, o Boca manteve a posse no ataque, até que Romero cruzou na cabeça de Roni e Cássio fez a defesa, sem sustos.
Logo depois, Villa recebeu lançamento da esquerda, disputou com Rafael Ramos e sofreu falta do português na ponta. A cobranças foi afastada parcialmente, mas seguiu com o Boca no campo ofensivo. Em um bate-rebate na área, Raul Gustavo disputou com Pol Fernandez pelo alto, e os argentinos ficaram pedindo pênalti do zagueiro, após cotovelada no rosto do adversário.
O VAR recomendou revisão do lance, e o árbitro Andres Matonte marcou pênalti para o clube mandante. Raul Gustavo sofreu cartão amarelo pela infração. Benedetto foi para a cobrança, e mandou na trave, desperdiçando a penalidade. Este foi o segundo pênalti perdido no confronto das oitavas de final, uma vez que Róger Guedes também não converteu na Neo Química Arena, no jogo de ida.
Apesar do erro de Benedetto, o Boca Juniors seguiu mantendo a posse no campo de ataque. Aos 34 minutos, Villa recebeu pelo lado esquerdo, partiu para cima da marcação e cruzou. Rafael Ramos desviou no meio do caminho, e mandou para escanteio. Romero cobrou, Cássio saiu mal e a bola sobrou para Benedetto, que finalizou para fora.
Três minutos depois, Mantuan recebeu bom passe aberto pelo lado direito. Antes dele dominar, porém, a zaga alvinegra mandou para escanteio. Na cobrança, o Timão tentou uma jogada ensaiada na primeira trave, e proporcionou tiro de meta para Rossi.
Aos 40 minutos, Cantillo fez falta em Romero na intermediária. A cobrança foi alçada na área, e João Victor não conseguiu dominar, dando escanteio para o Boca. Logo depois, a bola saiu pela linha de fundo e Cássio cobrou tiro de meta. Os Xeneizes logo recuperaram a posse. Villa recebeu pela esquerda e buscou um chute colocado na entrada da área, mas pegou muito mal e mandou quase na bandeira de escanteio.
Com 43 minutos, Zeballos dominou pela direita e partiu para cima de marcação de Fábio Santos. O lateral só protegeu e deixou sair. Um minuto depois, João Victor dominou na defesa alvinegra foi pressionado por Romero. O paraguaio deu forte entrada no zagueiro, que ficou sentindo o tornozelo e teve de ser substituído por Gil.
O árbitro Andres Matonte deu quatro minutos de acréscimos neste primeiro tempo. Aos 47, Fabra fez bom lance individual pela esquerda, passou pela marcação de Gil e cruzou direto nas mãos de Cássio. O Boca continuou trocando passes no ataque, mas não encontrava espaços na defesa corinthiana. Logo em seguida, Du Queiroz tocou mal para Rafael Ramos e os Xeneizes retomaram a bola. Zeballos recebeu de fora e arriscou um chute, mandando pela linha de fundo.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo (SofaScore): 41% de posse de bola, uma finalização (para fora), um escanteio, cinco faltas cometidas, um cartão amarelo (Raul Gustavo), três defesas de Cássio, 111/155 passes, 5/24 bolas longas, 2/3 cruzamentos, 0/2 dribles, 61 perdas da posse de bola, 12 disputas de bola vencidas, três disputas aéreas vencidas, oito desarmes, três interceptações e sete cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no primeiro tempo (SofaScore): 59% de posse de bola, 14 finalizações (três no gol, oito para fora e três travadas), seis escanteios, uma falta cometida, nenhum cartão sofrido, nenhuma defesa de Rossi, 189/216 passes, 13/23 bolas longas, 6/16 cruzamentos, 6/11 dribles, 54 perdas da posse de bola, 22 disputas de bola vencidas, oito disputas aéreas vencidas, três desarmes, seis interceptações e cinco cortes.
Segundo tempo
Para a etapa final, os técnicos não optaram por mudanças. Portanto, Corinthians e Boca Juniors voltaram com suas equipes titulares.
Logo no primeiro minuto, Rafael Ramos não conseguiu afastar próximo à linha de fundo e o time argentino conseguiu escanteio, que não foi bem aproveitado. No contra-ataque, Mantuan partiu em velocidade rente à lateral e foi parado com falta por Varela, que sofreu cartão amarelo. O corinthiano ficou no chão sentindo dores, e precisou deixar o campo, sendo substituído pelo jovem Giovane.
Já aos cinco minutos, Rafael Ramos afastou mal na área e a bola ia sobrando com Villa. Cantillo se antecipou e, de carrinho, dividiu com o atacante adversário, sem falta. Os argentinos ficaram pedindo novo pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
O Boca conseguia seus principais lances no ataque pelo lado esquerdo, sobretudo com Villa. Foi dali que a equipe portenha conseguiu escanteio aos dez minutos, que Fábio Santos afastou na pequena área.
Aos 13 minutos, o Corinthians escapou pela direita com Rafael Ramos, que tabelou com Giovane e achou ótimo passe para Giuliano. O meia recebeu com espaço pelo meio e foi empurrado, de frente para o gol, mas o árbitro nada marcou. O Boca recuperou a passe e, no contra-ataque, Benedetto recebeu bom lançamento e tentou a cavadinha para surpreender Cássio, mas mandou para fora. O assistente anotou impedimento logo depois.
Em seguida, o zagueiro Gil sofreu cartão amarelo, enquanto o auxiliar de Vítor Pereira, Luís Miguel, foi expulso do banco de reservas por reclamação.
Com 17 minutos, Cantillo inverteu para Lucas Piton na ponta esquerda. O lateral dominou na ponta esquerda, tabelou com Róger Guedes e recebeu em projeção, infiltrando a área. Ele disputou com Advíncula e ficou pedindo pênalti do adversário, só que Andres Matonte mandou o jogo seguir.
Dois minutos depois, Giuliano tentou passe na frente para Giovane, que começou a atuar mais centralizado, onde estava Róger Guedes. O meio-campista, porém, não teve êxito e errou o toque.
Já aos 21, Villa foi lançado na área, e Gil antecipou mandando para lateral. Logo na sequência, Giovane recuperou a bola no ataque e tentou passe para Róger Guedes, mas a defesa adversário interceptou. Quatro minutos depois, Benedetto tentou completar cruzamento e ganhou escanteio, cobrado sem perigo.
Com 27 no cronômetro, o técnico Vítor Pereira fez suas últimas alterações no Corinthians: Roni, Bruno Melo e Bruno Méndez entraram nas vagas de Du Queiroz, Giuliano e Rafael Ramos, respectivamente. Pouco depois de o jogo reiniciar, Giovane tentou escapar pela meia esquerda e sofreu falta de Advíncula. Cantillo alçou na área, e o lance foi parado por falta de ataque.
O Corinthians tentou manter a posse no ataque e, após boa trocar de passes, Giovane quase conseguiu roubar dentro da área de Rossi, mas o Boca recuperou a bola em seguida. Sem vários jogadores e com muitos problemas, o Timão ia segurando o empate do jeito que dava, sofrendo bastante na Bombonera. Por outro lado, os Xeneizes não conseguiram assustar o gol de Cássio.
Com 38 minutos, o Boca Juniors tentou cruzamento na área e Gil afastou parcialmente. A bola voltou à área, e Óscar Romero arriscou um voleio, mandando para fora. Logo depois, Villa partiu em velocidade pelo meio, e Giovane tocou na bola para desarmar o atacante adversário. O árbitro, porém, marcou falta do corinthiano. A bola foi alçada, e zaga alvinegra afastou.
Recuperando a posse para o Corinthians, Bruno Melo arriscou lançamento para Giovane aos 40. A defesa Argentina ficou com a bola. Nos minutos finais, o Boca seguiu trocando passes buscando infiltrar na área do Timão. O árbitro Andres Matonte acrescentou cinco minutos neste segundo tempo.
Já no tempo adicional, Ramirez levantou na área, e Cássio segurou. Logo depois, Róger Guedes ficou com a bola no ataque e tentou passe para Giovane, que dominou entre os zagueiros antes de entrar na área, mas perdeu a posse. No último minuto, Óscar Romero recebeu pelo meio e arriscou de longe, mandando por cima do gol. Logo após este lance, o árbitro encerrou o jogo, levando a decisão às penalidades.
Cobranças de pênaltis – Boca Juniors 5 x 6 Corinthians:
Gols do Corinthians: Fábio Santos, Cantillo, Róger Guedes, Roni, Lucas Piton e Gil
Erros do Corinthians: Raul Gustavo (defesa de Rossi) e Bruno Melo (defesa de Rossi)
Gols do Boca Juniors: Marcos Rojo, Izquierdoz, Pol Fernandez, Óscar Romero e Varela
Erros do Boca Juniors: Villa (defesa de Cássio), Benedetto (para fora) e Ramirez (defesa de Cássio)
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo (SofaScore): 28% de posse de bola, nenhuma finalização, um impedimento, um cartão amarelo (Gil), nenhuma defesa de Cássio, 91/148 passes, 8/39 bolas longas, 0/0 cruzamentos, 2/8 dribles, 79 perdas da posse de bola, 31 disputas de bola vencidas, 11 disputas aéreas vencidas, 14 desarmes, quatro interceptações e 22 cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no segundo tempo (SofaScore): 72% de posse de bola, seis finalizações (nenhuma no gol, quatro para fora e duas travadas), quatro escanteios, um impedimento, um cartão amarelo (Varela), nenhuma defesa de Rossi, 309/348 passes, 16/25 bolas longas, 6/29 cruzamentos, 11/19 dribles, 93 perdas da posse de bola, 35 disputas de bola vencidas, 11 disputas aéreas vencidas, dez desarmes, sete interceptações e três cortes.
E agora?
Com a vitória nos pênaltis, o Corinthians se classificou para as quartas de final da Libertadores. Agora, o time de Vítor Pereira aguarda a definição do confronto entre Flamengo e Deportes Tolima-COL para saber quem será seu adversário na próxima fase. Brasileiros e colombianos se enfrentam nesta quarta-feira, no Maracanã – o Rubro-Negro venceu a ida, na Colômbia, por 1 x 0.
As datas das quartas de final da competição já foram predefinidas pela Conmebol. O Timão deve voltar a campo pelo torneio entre os dias 2 e 4 de agosto (ida) e 9 e 11 do próximo mês (volta).
O Corinthians busca quebrar um tabu de mais de 61 anos sem vencer o Boca Juniors na Bombonera para se classificar na Libertadores no tempo normal nesta terça-feira, às 21h30, pela volta das oitavas de final da competição continental. A única vitória do Timão sobre o clube argentino no estádio aconteceu em 21 de janeiro de 1961.
Naquela ocasião, em jogo válido pelo Torneio Octogonal de Verão, a equipe contou com um hat-trick do meio-campista Paulinho e um do atacante Zague para vencer por 4 x 3. Foi, inclusive, o primeiro encontro entre Corinthians e Boca Juniors na história em solo argentino.
Curiosamente, os clubes voltaram a se enfrentar na Bombonera em 11 de junho de 1961, alguns meses depois da vitória corinthiana. Entretanto, desta vez os Xeneizes levaram a melhor e golearam por 5 x 0, em um duelo amistoso.
Ao todo, Corinthians e Boca Juniors já se enfrentaram sete vezes no estádio portenho. Foram quatro vitórias e 17 gols dos mandantes, além de dois empates e apenas um triunfo alvinegro. O Timão balançou as redes apenas sete vezes nestes jogos.
O último encontro entre os dois adversários na Bombonera aconteceu em 17 de maio deste ano, pela fase de grupos da Libertadores. Os comandados de Vítor Pereira até conseguiram abrir o placar com gol de Du Queiroz no início do primeiro tempo, mas Benedetto marcou nos minutos finais da etapa inicial e fechou o empate por 1 x 1.
Para se classificar no tempo normal contra o Boca Juniors-ARG, nesta terça-feira, pela volta das oitavas de final da Libertadores, o Corinthians terá de atingir um feito que só conseguiu em 14,3% das vezes em que jogou um mata-mata da competição fora de casa. O duelo terá início às 21h30 e será realizado na Bombonera.
Em sua história, o Timão já disputou 21 confrontos eliminatórios de Libertadores como visitante, e venceu apenas três deles, sendo duas em 1996 e uma em 2012, ano do único título do torneio conquistado pelo clube. Além disso, a equipe foi derrotada em 12 oportunidades e empatou outros seis jogos – relembre todos os jogos abaixo. Todo o levantamento foi realizado pela Central do Timão.
A primeira vez que o Corinthians conseguiu uma vitória fora de casa em um mata-mata de Libertadores foi em 1996, contra o Espoli, do Equador. No dia 1º de maio daquele ano, a equipe comandada pelo técnico Eduardo Amorim derrotou o adversário por 3 x 1, em Quito, pela ida das oitavas de final da competição. No jogo de volta, disputado na semana seguinte, o Timão carimbou sua vaga na próxima fase com vitória por 2 x 0 em São Paulo.
A segunda vez aconteceu ainda na edição de 26 anos atrás. Em 24 de maio de 1996, o Corinthians contou com gol de Edmundo para superar o Grêmio por 1 x 0, no Rio Grande do Sul, mas acabou eliminado do torneio continental por ter perdido a ida por 3 x 0, no Pacaembu, nove dias antes.
Já a última vez em que o Timão venceu um duelo eliminatório fora de casa na Libertadores aconteceu na campanha invicta de seu único título da competição. Em 13 de junho de 2012, o técnico Tite viu Emerson Sheik marcar um bonito gol na Vila Belmiro e garantir a vitória de seu time por 1 x 0, contra o Santos, pela ida da semifinal.
Vale destacar que o Corinthians também pode se classificar às quartas de final da atual edição em caso de igualdade nesta terça-feira, contra o Boca Juniors. Se o placar terminar empatado, a decisão irá para as penalidades. Quem vencer no tempo regulamentar fica com a vaga.
Relembre todos os jogos em que o Corinthians foi visitante em mata-mata de Libertadores:
17/04/1991, oitavas de final: Boca Juniors-ARG 3 x 1 Corinthians;
01/05/1996, oitavas de final: Espoli-EQU 1 x 3 Corinthians;
24/05/1996, quartas de final: Grêmio 0 x 1 Corinthians;
14/04/1999, oitavas de final: Jorge Wilstermann-BOL 1 x 1 Corinthians;
05/05/1999, quartas de final: Palmeiras 2 x 0 Corinthians;
03/05/2000, oitavas de final: Rosario Central-ARG 3 x 2 Corinthians;
18/05/2000, quartas de final: Atlético-MG 1 x 1 Corinthians;
06/06/2000, semifinal: Palmeiras 3 x 2 Corinthians;
01/05/2003, oitavas de final: River Plate-ARG 2 x 1 Corinthians;
26/04/2006, oitavas de final: River Plate-ARG 3 x 2 Corinthians;
28/04/2010, oitavas de final: Flamengo 1 x 0 Corinthians;
02/02/2011, primeira fase: Deportes Tolima-COL 2 x 0 Corinthians;
02/05/2012, oitavas de final: Emelec-EQU 0 x 0 Corinthians;
16/05/2012, quartas de final: Vasco 0 x 0 Corinthians;
13/06/2012, semifinal: Santos 0 x 1 Corinthians;
27/06/2012, final: Boca Juniors-ARG 1 x 1 Corinthians;
01/05/2013, oitavas de final: Boca Juniors-ARG 1 x 0 Corinthians;
06/05/2015, oitavas de final: Guaraní-PAR 2 x 0 Corinthians;
27/04/2016, oitavas de final: Nacional-URU 0 x 0 Corinthians;
08/08/2018, oitavas de final: Colo-Colo-CHI 1 x 0 Corinthians;
05/02/2020,segunda fase: Guaraní-PAR 1 x 0 Corinthians.
Na manhã desta segunda-feira (04), no CT Dr. Joaquim Grava, o Corinthians realizou o último treino de preparação para o duelo decisivo das oitavas de final da CONMEBOL Libertadores. Amanhã (05), às 21h30, o Timão visita o Boca Juniors, em La Bombonera, pelo jogo de volta do duelo eliminatório.
Os atletas iniciaram as atividades do dia com o aquecimento e, em seguida, o técnico Vítor Pereira organizou uma atividade de posse de bola em campo reduzido. Houve um trabalho tático com os jogadores e, por fim, repetições de bolas paradas ofensivas e defensivas.
Após o treinamento, a delegação almoçou no CT e, em seguida, partiu para o aeroporto para embarcar rumo à Argentina.
O treinador português, vale lembrar, tem diversas dúvidas para definir a escalação do Corinthians para o duelo decisivo na Argentina. Desfalques no Rio de Janeiro, Gil, Gustavo Mosquito, Rafael Ramos, Fagner, Du Queiroz, Renato Augusto, Willian e João Victor têm chances de estarem à disposição de Vítor Pereira na terça-feira.
Com isso, uma possível escalação corinthiana para enfrentar os xeneizes tem Cássio; Rafael Ramos, João Victor (Bruno Méndez), Raul Gustavo e Fábio Santos; Du Queiroz (Roni), Cantillo e Giuliano; Willian (Lucas Piton), Gustavo Mantuan e Róger Guedes.
Na próxima terça-feira (4), o Corinthians decide seu futuro na Copa Libertadores diante do Boca Juniors. As equipes se enfrentam às 21h30 (Brasília), na Bombonera, em partida pela volta das oitavas de final da competição continental.
Com um histórico positivo diante de equipes brasileiras, o Boca Juniors já disputou 22 mata-matas contra clubes do Brasil e saiu vitorioso em 17 ocasiões. Das cinco vezes em que foi derrotado, apenas uma aconteceu na Argentina, há 59 anos, com o Santos de Pelé batendo os xeneizes por 2 x 1, na final da Libertadores, em plena Bombonera. As demais derrotas aconteceram solo brasileiro, como o vice-campeonato para o próprio Corinthians, em 2012.
No entanto, o retrospecto recente dos argentinos na Copa Libertadores mostra fragilidades no Boca Juniors. Isso porque nas últimas seis edições da competição, os xeneizes foram eliminados duas vezes na Bombonera, em 2016, diante do Independiente del Valle, e em 2019, para o River Plate. Em 2017, os Bosteros ficaram de fora da Libertadores e voltaram no ano seguinte com uma boa campanha até a final, onde foram vice-campeões.
Além disso, o Boca Juniors vem de duas eliminações seguidas para times brasileiros nos últimos anos na Libertadores. Em 2020, o Santos eliminou os argentinos na semifinal da competição decidindo o jogo de volta na Vila Belmiro. Depois, em 2021, foi a vez do Atlético-MG eliminar o Boca Juniors, mas desta vez nas oitavas de final, no Mineirão.
O árbitro de vídeo Juan Soto disse que o meia-atacante Adson, do Corinthians, “exagerou” ao cair na área e pedir pênalti após disputa com Sández, do Boca Juniors-ARG, aos 13 minutos do segundo tempo do empate por 0 x 0 entre as equipes, pela Libertadores, na última terça-feira. A Conmebol disponibilizou nesta quarta-feira o áudio da conversa entre o VAR e o árbitro de campo, Roberto Tobar.
“Contato muito leve, e ele (Adson) exagera”, disse o venezuelano Juan Soto, recomendando a manutenção da decisão do chileno, que não marcou a penalidade em campo – veja o lance abaixo.
A decisão de Roberto Tobar e de Juan Soto foi contestada pela comentarista de arbitragem do SBT, Nadine Basttos. De acordo com a ex-árbitra, o pênalti deveria ter sido marcado, uma vez que Sández trava a perna de Adson e a bola sequer muda de trajetória.
“Pênalti. Sández não toca na bola e trava a perna do Adson. A bola não muda de trajetória”, declarou Nadine, na transmissão ao vivo de Corinthians x Boca Juniors no SBT.
O empate por 0 x 0 na Neo Química Arena foi o primeiro dos dois duelos entre Corinthians e Boca nas oitavas de final da Libertadores. O jogo de volta está marcado para a próxima terça-feira, 5 de julho, na Bombonera, às 21h30. Qualquer nova igualdade leva a decisão da vaga nas quartas de final para as penalidades.
Veja o lance em que o Corinthians pediu pênalti em Adson, no segundo tempo do empate com o Boca Juniors:
O Corinthians voltou a campo nesta terça-feira, às 21h30, três dias após empatar por 0 x 0 com o Santos, pela 14ª rodada do Brasileirão. O adversário desta noite, na Neo Química Arena, foi o Boca Juniors, da Argentina, em jogo válido pela ida das oitavas de final da Libertadores.
O Timão sofreu com os diversos desfalques, além de ter perdido Fagner e Willian por contusões durante o embate, e ficou no empate por 0 x 0 com os argentinos. Além disso, o atacante Róger Guedes acabou desperdiçando um pênalti no primeiro tempo, defendido pelo goleiro Rossi.
O técnico corinthiano, Vítor Pereira, contou com oito baixas para o confronto: Gil (lesão na coxa), Rafael Ramos (desconforto na coxa), Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho), Du Queiroz (contratura muscular), Maycon (lesão na coxa) e Cantillo (suspenso), Renato Augusto (desconforto na panturrilha) e Gustavo Mosquito (tendinite). A escalação foi a seguinte: Cássio; Fagner, João Victor, Raul Gustavo e Fábio Santos; Roni, Giuliano e Adson; Gustavo Mantuan, Willian e Róger Guedes.
Já o treinador xeneize, Sebastián Battaglia, não teve Frank Fabra e Medina (ambos suspensos) à sua disposição. A formação, que havia sido confirmada pelo argentino na véspera do jogo, foi a seguinte: Rossi; Advíncula, Izquierdoz, Marcos Rojo e Sández; Alan Varela; Zeballos, Pol Fernández, Óscar Romero e Sebastián Villa; Darío Benedetto.
Arbitragem: O árbitro designado pela Conmebol para a partida foi o chileno Roberto Tobar. Ele foi auxiliado pelos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Rios, enquanto Felipe Gonzales, também do Chile, foi o quarto árbitro. Já o responsável pela operação do VAR, novidade nesta fase da Libertadores, foi o venezuelano Juan Soto.
Primeiro tempo
O Boca Juniors foi o responsável por dar a saída de bola, mas que arriscou a primeira finalização foi o Corinthians. Com um minuto, Willian carregou até o meio e chutou de longe. O camisa 10 viu a bola explodir na zaga adversária e sobrar com Piton na esquerda. O lateral buscou o cruzamento para Mantuan na área, e a defesa afastou.
Logo em seguida, Adson recebeu pelo lado direito, tentou o lance individual para cima da marcação e cruzou, sem sucesso. Com cerca de três minutos, o Boca Juniors procurou escapar pela direita de seu ataque, e Piton antecipou. Ele partiu em velocidade no corredor, mas parou na marcação rival.
Aos sete minutos, os argentinos chegaram pela ponta esquerda e cruzaram nas mãos de Cássio. O goleiro segurou firme e saiu jogando com Willian, que derrapou e perdeu a bola próximo da entrada da área. O Boca ficou com a posse e recuou para buscar espaço na defesa alvinegra, que recuperou a redonda.
O jogo começou a ficar preso no meio-campo com cerca de dez minutos, e nenhuma equipe conseguiu progredir. O Timão até tentou aos 12, quando Raul Gustavo lançou Gustavo Mantuan, mas exagerou na força. Em seguida, o Corinthians recuperou a posse e Raul mostrou habilidade no meio, ao dar um chapéu no adversário.
O Boca deu seu primeiro chute certo aos 14. Zeballos recebeu pelo direito e cruzou na cabeça de Benedetto, que finalizou fraco, nas mãos de Cássio.
Na sequência, a equipe alvinegra teve boa oportunidade, quando Mantuan acionou Adson pela direita. Ele dominou, ensaiou um lance individual e recuou para Róger Guedes na meia-lua. O atacante abriu para chutar no gol, mas optou por passar para Giuliano, que estava próximo à marca do pênalti. O meio-campista, entretanto, estava impedido e o lance foi paralisado.
Já aos 17, Adson recebeu novamente pela direita, após contra-ataque. Ele abriu para Mantuan, que devolveu para o companheiro, mas viu a arbitragem assinalar novo impedimento. No lance seguinte, Villa recebeu na ponta esquerda e tentou partir para cima da marcação de Fagner, mas o lateral-direito levou a melhor. Logo depois, Varela tentou novo ataque e o camisa 23 chegou rasgando.
O Timão começou a tocar passes na defesa para buscar espaço na marcação argentina. Willian foi buscar a bola no campo defensivo e achou ótimo lançamento para Róger Guedes, que dominou na ponta esquerda, mas foi cercado por jogadores do Boca. Ele acabou conseguindo escanteio, cobrado por Willian e afastado pela zaga adversária.
Aos 25 minutos, Roni deu forte chegada em Benedetto e o atacante ficou caído, com dores. Logo após o jogo ser reiniciado, Róger Guedes recebeu lançamento longo pelo lado direito, só que não conseguiu alcançar.
Quatro minutos depois, Raul Gustavo lançou Lucas Piton pela esquerda, porém o lateral estava impedido. Em seguida, o Boca Juniors tentou escapar pelo meio e Adson desarmou. O meia-atacante tentou puxar contra-ataque, mas não conseguiu.
Já aos 32 minutos, Willian fez boa jogada pela intermediária e carregou até perto da meia-lua. Ele arriscou o chute de fora da área, que explodiu na defesa xeneize. No lance seguinte, Roni ligou Willian no ataque. O camisa 10, porém, sofreu um duro carrinho de Izquierdoz, que ficou com a bola. O árbitro mandou o jogo seguir.
O Corinthians teve sua melhor chances aos 36 minutos. Giuliano carregou desde o meio-campo e encontrou Adson na direita do ataque. O meia-atacante trouxe para dentro, finalizou com muito perigo e viu a bola passar perto do ângulo de Rossi.
Aos 39 minutos, Lucas Piton recebeu só lado esquerdo e cruzou buscando Mantuan na área. Marcos Rojo afastou parcialmente, e, em seguida, acertou o rosto do camisa 31 com os braços. O árbitro, sem titubear e sem necessitar de revisão no VAR, marcou pênalti para o Corinthians. Rojo sofreu cartão amarelo pela infração.
Róger Guedes foi para a cobrança, e Rossi defendeu em seu lado direito, à meia-altura.
Aos 45 minutos, o Boca Juniors tentou escapar pela esquerda do ataque. Roni parou Romero com falta, e sofreu cartão amarelo. O árbitro Roberto Tobar deu três minutos de acréscimos neste primeiro tempo.
O Corinthians pareceu sentir a penalidade desperdiçada e viu a equipe argentina assustar aos 47. Após cruzamento do lado esquerdo, Raul Gustavo não conseguiu afastar e Benedetto pegou de primeira. A bola quicou e exigiu belíssima defesa de Cássio, que espalmou para escanteio. Logo após a cobrança, a etapa inicial foi encerrada com 0 x 0 no placar.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo (SofaScore): 59% de posse de bola, cinco finalizações (uma no gol, uma para fora e três travadas), dois escanteios, três impedimentos, quatro faltas sofridas, um cartão amarelo (Roni), uma grande chance criada (uma perdida), duas defesas de Cássio, 219/260 passes, 9/21 bolas longas, 1/9 cruzamentos, 3/9 dribles, 67 perdas da posse de bola, 20 disputas de bola vencidas, duas disputas aéreas vencidas, 12 desarmes, oito interceptações e seis cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no primeiro tempo (SofaScore): 41% de posse de bola, três finalizações (duas no gol e uma travada), um escanteio, três faltas cometidas, dois cartões amarelos (Sebastián Villa e Marcos Rojo), nenhuma grande chance criada, uma defesa de Rossi, 141/182 passes, 14/32 bolas longas, 2/5 cruzamentos, 1/10 dribles, 67 perdas da posse de bola, 14 disputas de bola vencidas, nenhuma disputa aérea vencida, dez desarmes, oito interceptações e dez cortes.
Segundo tempo
Para o segundo tempo, o técnico português Vítor Pereira colocou Bruno Méndez na vaga de Fagner. O lateral-direito sentiu nos minutos finais do primeiro tempo e precisou ser substituído no intervalo.
Logo nos primeiros segundos da etapa final, Willian invadiu a área, levou até a linha de fundo e tocou para Giuliano, que chutou de frente para o gol. A bola explodiu na defesa e sobrou para Mantuan. O meia-atacante emendou um chute e ganhou escanteio. O Corinthians, entretanto, não conseguiu aproveitar o tiro de canto.
Aos três minutos, foi a vez do Boca Juniors tentar atacar. Zeballos recebeu pela direita, pedalou e cruzou fechado, e Raul Gustavo mandou cortou o perigo. Dois minutos depois, Pol Fernández carregou no campo ofensivo e sofreu falta de Raul Gustavo.
Da intermediária, Óscar Romero foi para a batida e exigiu outra ótima defesa de Cássio, que mandou para escanteio. Após a cobrança, o goleiro afastou mais uma vez. Já com oito minutos no cronômetro, Willian pegou a bola no meio-campo e deu passe em profundidade para Mantuan. O meia-atacante dominou rente à linha lateral, sem ângulo, e conseguiu escanteio após chutar em cima da marcação. O Timão, porém, não aproveitou a cobrança.
No lance seguinte, aos 12 minutos, o Corinthians ficou reclamando de pênalti após Adson receber de Roni e ir para cima da marcação pela direita do ataque. O meia-atacante invadiu a área e foi derrubado, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Após análise do VAR, Roberto Tobar manteve sua decisão. A comentarista de arbitragem do SBT, Nadine Basttos, disse que o chileno deveria ter marcado a penalidade.
Logo depois, o Boca Juniors cruzou do lado esquerdo do ataque e a bola desviou em Bruno Méndez. Os argentinos ficaram pedindo toque de mão do uruguaio, e Roberto Tobar nada marcou.
Já aos 18, Adson fez boa tabela com Bruno Méndez na direita, avançou e cruzou de três dedos em direção a Róger Guedes no meio da área. Rossi, porém, se antecipou e ficou com a bola.
Segundos depois, Roni, da entrada da área, achou ótimo passe para Mantuan em profundidade. O meia-atacante levou para o fundo e cruzou rasteiro, para trás. Adson bateu de primeira e mandou por cima do gol xeneize.
Aos 22 minutos, em um momento de pressão portenha, Zeballos cruzou do lado esquerdo da defesa alvinegra e Raul Gustavo chegou de carrinho, mandando para escanteio. Na cobrança, Cássio saiu de soco para afastar e caiu de mau jeito, após contato com um jogador adversário. O goleiro precisou de atendimento médico, e o zagueiro João Victor sofreu cartão amarelo por reclamação com o árbitro.
Em seguida, Advíncula deu uma entrada no tornozelo direito de Willian, mas Roberto Tobar mandou o jogo seguir. A arbitragem começou a se perder no segundo tempo, em um duelo pegado na Neo Química Arena.
Aos 26, João Victor trombou com Benedetto e cometeu infração. Na cobrança, Óscar Romero mandou na segunda trave para Rojo. Bruno Méndez antecipou e fez o corte, mas o assistente anotou impedimento.
Quatro minutos depois, Bruno Méndez saiu jogando mal e perdeu a bola na defesa. O Boca Juniors conseguiu aproveitar a falha e Óscar Romero finalizou. O uruguaio, porém, se redimiu e bloqueou o chute. Logo depois deste lance, o técnico Sebastián Battaglia fez sua primeira alteração: o volante Juan Ramírez entrou na vaga do meio-campista Zeballos.
Com 35 no relógio, Varela acertou o braço no rosto de Adson no meio-campo e sofreu cartão amarelo. Em seguida, o treinador corinthiano colocou Júnior Moraes e João Pedro nas vagas de Róger Guedes e Adson.
Após o jogo ser reiniciado, Willian recebeu no meio, foi cercado pela marcação e acabou desarmado. O camisa 10 caiu e ficou sentindo muitas dores no ombro. Por isso, o meia-atacante precisou deixar o campo para ser atendido. O Corinthians chegou a ficar com dez jogadores em campo por alguns segundos, até Willian retornar aos 42 minutos.
Um minuto depois, Willian carregou pela intermediária e sofreu falta de Pol Fernández. De frente para o gol, Mantuan cobrou e acertou o alvo, mas mandou fraco, nas mãos de Rossi. Logo em seguida, João Victor cortou mal uma bola longe e deu nos pés de Benedetto no campo defensivo. De muito longe, o atacante arriscou uma finalização, mandando em tiro de meta.
Aos 45 minutos, Willian realmente não conseguiu permanecer em campo e precisou ser substituído por Fábio Santos. Com a entrada do lateral-esquerdo, Lucas Piton passou a atuar mais avançado, na posição do camisa 10.
O árbitro Roberto Tobar acrescentou cinco minutos na etapa final, mas nenhuma equipe conseguiu balançar as redes. Assim, apesar de ter lutado durante os 90 minutos, o Corinthians deixou o campo com o empate por 0 x 0.
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo (SofaScore): 50% de posse de bola, cinco finalizações (uma no gol, duas para fora e duas travadas), dois escanteios, dois cartões amarelos (João Victor e Lucas Piton), nenhuma grande chance criada, duas defesas de Cássio, 142/174 passes, 5/17 bolas longas, 0/7 cruzamentos, 6/11 dribles, 54 perdas da posse de bola, 18 disputas de bola vencidas, quatro desarmes, sete interceptações e 17 cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no segundo tempo (SofaScore): 50% de posse de bola, quatro finalizações (duas no gol, uma para fora e uma travada), três escanteios, um impedimento, um cartão amarelo (Alan Varela), uma defesa de Rossi, nenhuma grande chance criada, 142/168 passes, 10/23 bolas longas, 0/17 cruzamentos, 4/7 dribles, 53 perdas da posse de bola, 24 disputas de bola vencidas, dez desarmes, três interceptações e dez cortes.
Estatísticas do Corinthians no jogo inteiro (SofaScore): 55% de posse de bola, dez finalizações (duas no gol, três para fora e cinco travadas), quatro escanteios, três impedimentos, 13 faltas cometidas, três cartões amarelos (Roni, João Victor e Lucas Piton), uma grande chance criada (uma perdida), quatro defesas de Cássio, 361/434 passes, 14/38 bolas longas, 1/16 cruzamentos, 9/20 dribles, 121 perdas da posse de bola, 38 disputas de bola vencidas, cinco disputas aéreas vencidas, 16 desarmes, 15 interceptações e 23 cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no jogo inteiro (SofaScore): 45% de posse de bola, sete finalizações (quatro no gol, uma para fora e duas travadas), quatro escanteios, um impedimento, oito faltas cometidas, três cartões amarelos (Alan Varela, Sebastián Villa e Marcos Rojo), nenhuma grande chance criada, duas defesas de Rossi, 283/350 passes, 24/55 bolas longas, 2/22 cruzamentos, 5/17 dribles, 120 perdas da posse de bola, 38 disputas de bola vencidas, duas disputas aéreas vencidas, 20 desarmes, 11 interceptações e 20 cortes.
E agora?
Com a igualdade em Itaquera, a decisão da vaga nas quartas de final ficou totalmente aberta para o jogo de volta, na próxima terça-feira. O duelo será disputado no estádio do Boca Juniors, Bombonera, e terá início às 21h30 (de Brasília). Um novo empate por qualquer placar leva o confronto para os pênaltis.
Antes desse jogo decisivo, porém, o Corinthians terá de voltar a pensar no Brasileirão. Isso porque neste sábado, 2 de julho, a equipe de Vítor Pereira irá até o Maracanã, no Rio de Janeiro, para enfrentar o Fluminense, pela 15ª rodada do campeonato nacional.
Corinthians e Boca Juniors-ARG se reencontram nesta terça-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. O duelo acontece 42 dias após o último confronto entre ambos, que terminou empatado por 1 x 1, na Bombonera, pela fase de grupos da competição continental, na Bombonera.
Desde então, o clube argentino teve um desempenho melhor do que o Timão. Os xeneizes disputaram oito partidas e registraram um aproveitamento de 75% dos pontos, com seis vitórias e duas derrotas. Além disso, a equipe de Sebastián Battaglia também se sagrou campeã da Copa da Liga Argentina, ao superar o Tigre por 3 x 0, em 22 de maio. Ao todo, foram 16 gols marcados e oito sofridos.
Já os comandados de Vítor Pereira entraram em campo dez vezes no mesmo período, e obtiveram 56,6% de aproveitamento. Desde o último jogo contra o Boca Juniors, o Corinthians perdeu apenas um compromisso, para o Cuiabá, empatou cinco e venceu quatro. Foram 12 gols marcados e somente cinco sofridos.
Por outro lado, os argentinos vêm de derrota, enquanto os brasileiros vivem uma invencibilidade de cinco jogos. Na última sexta-feira, o time de Buenos Aires entrou com uma formação reserva e perdeu por 2 x 1 para o Unión de Santa Fe, na Bombonera, em confronto válido pela quinta rodada do Campeonato Argentino – o Boca é o atual quarto colocado no campeonato nacional, que conta com 28 clubes.
Para o embate desta noite, contra o Corinthians, o Boca Juniors tem uma importante dúvida em sua escalação. O camisa 10 da equipe argentina, Eduardo Salvio, pode estar de saída nos próximos dias. Isso porque seu contrato com o clube se encerra no dia 30 de junho e as partes ainda não entraram em um acordo para renovação. Ele está entre os relacionados pelo técnico Sebastián Battaglia.
Além do imbróglio com Salvio, o Boca Juniors vem tendo dores de cabeça com outros dois jogadores importantes de seu elenco: Darío Benedetto e Sebastián Villa. O primeiro chegou a ser afastado no começo deste mês após ir a uma festa e faltar ao treino no dia seguinte. Já o segundo soma graves denúncias na Justiça por agressão sexual, além de ter sido acusado de abuso físico e psicológico por sua ex-namorada. Na semana passada, Villa conseguiu adiar sua audiência e obteve autorização para enfrentar o Timão.
O jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, entre Corinthians e Boca Juniors-ARG, na Bombonera, está marcado para a próxima terça-feira, dia 5 de julho, às 21h30. O clube argentino ganhou o direito de decidir o mata-mata como mandante por ter sido o líder do Grupo E, com dez pontos, enquanto o Timão foi o vice-líder, com nove.
Adversário do Corinthians nas oitavas de final da Conmebol Libertadores, o Boca Juniors vive momento delicado nos bastidores. O atacante Darío Benedetto faltou ao treinamento do clube na manhã do último domingo (05) e foi afastado do time na terça-feira (07) pelo técnico Sebastián Battaglia. Além do atacante, o zagueiro Marcos Rojo foi punido pelo mesmo motivo.
O motivo do afastamento se deve ao fato de ambos terem sido vistos em uma festa na véspera de um jogo importante da equipe argentina, que aconteceu nesta quarta-feira (08), contra o Carril Oeste pela Copa Argentina, em La Rioja. Apesar dos desfalques, o Boca Juniors venceu a partida por 1 x 0, com gol de Sebastian Villa.
Benedetto e Rojo são dois dos jogadores mais experientes do clube, com passagens pela Seleção Argentina e também pela Europa. O técnico Battaglia optou por afastá-los para dar exemplo aos atletas mais jovens. Outro fator agravante é que houve filas de até quatro dias em La Rioja para os torcedores adquirirem ingressos para a partida entre as equipes, e os atletas ignorarem tal sacrifício gerou grande revolta em Buenos Aires.
Ainda não foi definida uma data específica para o treinador da equipe argentina reintegrar os atletas punidos.
O Boca Juniors tem mais quatro compromissos pelo Campeonato Argentino antes de enfrentar o Corinthians: Central Córdoba e Barracas Central, fora, e Tigre e Unión, em casa.
Corinthians e Boca Juniors-ARG se enfrentam pelas oitavas de final da Libertadores. Os duelos terão início às 21h30 e acontecerão em terças-feiras, sendo a ida em 28 de junho, na Neo Química Arena, e a volta em 5 de julho, na Bombonera. As partidas terão transmissão ao vivo em TV aberta (SBT), TV fechada (ESPN) e em pay-per-view (Conmebol TV).
O duelo de volta das oitavas de final da Libertadores, entre Boca Juniors-ARG e Corinthians, deve ter a Bombonera com portões parcialmente fechados por conta de atos racistas de torcedores argentinos no empate por 1 x 1 entre as equipes, em 17 de maio, pela fase de grupos da competição continental. A informação é do colunista Marcel Rizzo, do “UOL”.
A possibilidade de o jogo acontecer com 100% dos portões fechados ainda não está descartada, mas a maior probabilidade é que apenas os setores onde os atos racistas aconteceram sejam interditados. Ainda de acordo com Rizzo, a Conmebol irá aplicar uma punição mais forte ao clube xeneize nos próximos dias, com base nas alterações recentes realizadas no Código de Disciplina da entidade.
A Conmebol aumentou a multa mínima para casos de racismo de 30 mil dólares (R$ 154 mil) para 100 mil dólares (R$ 470 mil), além da possibilidade de atuar sem torcida ou com parte do estádio interditado. As punições anteriores não previam nada além de multa. A entidade acredita que as alterações irão forçar os clubes a criarem formas de tentar evitar atos racistas de seus torcedores nos jogos.
Vale lembrar que os atos racistas na Bombonera não foram os únicos no clássico sul-americano nesta Libertadores. No primeiro embate entre brasileiros e argentinos, em 26 de abril, em São Paulo, um torcedor do Boca foi preso em flagrante após imitar um macaco em direção aos corinthianos nas arquibancadas da Neo Química Arena. Ele foi solto horas depois, após pagamento de fiança no valor de R$ 3 mil.