Como Elisa, torcedora símbolo dos anos 70 e 80, Marlene Matheus representou como ninguém a mulher corinthiana. A única mulher presidente do Corinthians nesses 108 anos. Claro que é o cargo maior, porém não mais importante do que ídolos e principalmente a Fiel. Marlene Matheus foi a fiel que representou toda a pluralidade que se converge com a história do SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA.
Torcedora, fanática e fiel.
Uma perda sentida, mas que deixa um legado Corinthianista. Ela demonstrou que o Corinthians, na sua essência, não tem diferenças de raça, classe social, religião e principalmente sexo.
Hoje o papel da mídia esportiva é, na minha visão, voltada a polêmicas e criar crises. E aí polariza sempre as discussões nas redes sociais.
Eu coloco o Corinthians à frente. Para isso é necessário contextualizar, coisa, que, dificilmente, a mídia tradicional faz. O importante é bater, criticar .
Quando precisar, usarei esses termos, porque não sou contra nem a favor da diretoria, técnico ou jogador. Sou a favor do Corinthians. E já tem polêmicas:
PASSANDO PANO – Mídia traz que o clube gastou 48 milhões em vários jogadores que estão emprestados e não temos para comprar Arana ou outro atleta. Discordo dessa análise, porque colocaram atletas como Lucca, Marlone e Giovanni Augusto que foram comprados há quatro temporadas (2016) e somam, oportunamente, aos jogadores Araos, Douglas, Richard, e Capixaba, entre outros.
Créditos Foto: Gazeta Press
Não é fácil fazer futebol nessa visão sem contexto. Você não comprou Giovanni Augusto e Lucca (que a própria torcida gostou e pediu), respectivamente, para dar errado. E o que uma compra lá atrás tem a ver com investir 40 milhões em Guilherme Arana, hoje? O espaço aqui é curto e a discussão é longa, mas vejo como uma visão distorcida. Pronto, passei meu “pano”.
COTOVELADA – Entendia essa ideia de sub 23, para sanar um problema que são os atletas com contrato que estouram a idade de 20 anos, não tem espaço no profissional, e que não conseguem ser vendidos ou emprestados. Com isso o clube os manteria em atividade e até para valorizá-los ou utilizá-los num possível crescimento técnico. Porém a contratação do Atleta Fran, de 27 anos, para a equipe sub 23 é um ato legal (porque pode-se inscrever atletas acima de 23 anos), porém, incompreensível da diretoria. Uma atitude que causa interrogação sobre essa equipe, já que diversos jogadores foram contratados para compô-la, aumentando as despesas do Departamento de Futebol. Esses atletas serão avaliados? Terão chances de compor o elenco profissional? O tempo dirá, mas precisamos de explicações.
Desde 2008, a CBF determinou, junto ao Ministério Público, baseado no Estatuto do Torcedor, onde o argumento maior era manter as praças esportivas seguras, a proibição do consumo e venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. A grosso modo.
Em 2018, a CBF liberou que os estádios pudessem ter bebidas alcoólicas, desde que fizessem campanhas educativas, a fim de evitar o consumo excessivo. Mas ficava a cargo do Ministério Público de cada Estado essa permissão, ou não. E desde lá, o Estado de São Paulo não se manifestou, até que no ultimo mês, a Alesp, Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovou o projeto que libera o consumo de bebidas alcoólicas em praças esportivas. Faltando a sanção do governador do Estado, João Dória.
Depois de toda essa história, conto a minha ida a Arena Corinthians. Bebo minha cervejinha antes de todos os jogos do Corinthians. Então, sou a favor. Saio de casa, chego ao Role 011, bar do Metrô Artur Alvim e faço a resenha com todos os meus amigos fieis. Nunca causei uma confusão. Nem meus amigos, que eu saiba.
A meu ver, existe uma hipocrisia imensa sobre a proibição das bebidas alcoólicas, porque à vista de todos, vendem-se bebidas de todos os tipos nas imediações da Arena. Inclusive na porta , à vista da PM. Até porque a legislação brasileira permite o consumo nas ruas, aos maiores de 18 anos.
Nos EUA, não se permite consumo de bebidas alcoólicas nas ruas, apenas em bares e restaurantes. E, inclusive, nas Arenas. Na NFL o maior patrocinador é a Budweiser, que investe fortunas. Todos chegam aos estádios com suas latas de cervejas embrulhadas em sacos de papel de pão, isso mesmo. Compradas nas lojinhas das estações de metrô, a cerveja e o saco.
A partir do momento em que se entra nas Arenas, o patrocinador está por todos os lados. Os americanos bebem como se fossem seus últimos dias de vida. Um jogo tem por volta de 3 a 4 horas. Pouco antes do término, param a venda. Todos saem, bêbados ou não, e ninguém mais encontra um quiosque ou ambulante para continuar sua bebedeira. Se dirigem ao estacionamento e às estações de trem, seguros pela Polícia local, a lei se cumpre, segurança mantida.
Então pergunto: O que mudaria vendê-las dentro das arenas e estádios paulistas? Nada no sentido de aumentar a violência. As pessoas já entram nelas após algumas ou muitas doses.
A segurança pública, incapaz de terminar com a violência causada por parte de alguns torcedores isolados, retirara tudo dos estádios: bandeiras, sinalizadores, álcool, torcedores rivais, menos os malfeitores. Quem causa a violência, é bandido. Eles vão causar brigas com ou sem todos esses fatores. E isso já se foi provado. Eles não pararam. Eles brigam a quilômetros dos estádios.
Mas, os clubes ganhariam, e muito, com a entrada das empresas de bebidas, em patrocínios, em investimentos e em vendas, pelo que gerará o consumo delas. Então, precisamos que o Ministério Público e outras autoridades parem com essa proibição sem fundamento, se atendo a sua capacidade ou não de garantir a segurança dentro e fora dos estádios, liberando as bebidas nas praças esportivas.
Bebe-se em todos os lugares. Nos estádios vai gerar investimentos e empregos. Os torcedores de bem continuarão de bem, os do mal continuarão do mal. E isso passa longe de ter álcool ou não, dentro dos estádios.
Gambarrota, em 1922, com 22 gols, nos deu a vitória do Centenário da Independência, demonstrando que o Corinthians viria para ser sucesso. Junto com os coadjuvantes, até então, Grané e Del Debio, deu-se início à TETRALOGIA DOS TRIS.
Neco, fundador do clube e como um
astro eterno fazendo a trinca, o primeiro TRI Corinthiano, artilheiro de
1923/24. Pro primeiro enredo do TRI: 1922/23/24.
Como um grande Studio que continua a
buscar grandes sucessos, o Corinthians nasceu para ser o maior. Logo veio a
segunda obra prima: a TRILOGIA de 1928/29/30.
Foto retirada da internet
Gambinha, também, três vezes seguidas o artilheiro dos três títulos. Um grande feito. O ator principal, que arrastou multidões para a Baixada Santista, que apresentou a todos a força da fiel na 1º invasão corinthiana. Mais de 8 trens lotados de fieis para ver a final contra o Santos na Vila Belmiro.
Foto retirada da internet
E como todos os grandes roteiros, que demoram a surgir, o premiado e espetacular, terceiro TRI em 1937/38/39, colocava o Corinthians como a potência do futebol Paulista. Como grandes estrelas, sendo a mais famosa o ídolo Teleco, artilheiro com 55 gols nos 3 anos. O tapete vermelho é estendido a ele até hoje, mesmo pós morte. Um astro eterno, um craque.
Mas o sucesso de público, que gerou
tantas emoções, são tão difíceis de se repetir com essa frequência, que eles
vieram depois de algumas décadas, apenas duas vezes de outro elenco da
concorrência, nada mais que o Santos de Pelé, a maior estrela de todos os
tempos dos palcos futebolísticos. Pra ver o tamanho dos feitos.
Por isso, após 80 anos, mesmo tendo vários títulos e sucessos memoráveis, o Corinthians, maior clube de todos, que tem como missão não desistir nunca, emplacou novamente a TRILOGIA tão esperada e de tanto sucesso. O quarto e inédito TRI CAMPEONATO PAULISTA:
2017 – Da 4ª força, como se fosse o
filme azarão.
2018 – Com um orçamento baixo,
frente ao grande investidor rival.
2019 – Com a volta de Fábio Carille,
o consagrado diretor dos 3 sucessos.
Foto-Rodrigo-Gazzanel-Agência-Corinthians
CORINTHIANS
Único
quatro vezes TRI CAMPEÃO PAULISTA.
Pela
trigésima vez.
Pra quem
inaugurou sua história desde 1910.
Grandes
sucessos, lendários astros e apenas um público.
O mais
fanático, a mais Fiel torcida.
Hoje, no
maior e grande palco, a Arena Corinthians.
Inesquecíveis e históricos. Blockbusters
de fato.
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