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BLOG DO MARCELO TIMÃO: PRORROGAÇÃO FLU 1×0 COR (pós jogo/cabeça fria)

Fim da invencibilidade – merecido

(Foto: Mailson Santana/FluminenseFC)

Mais uma vez jogando contra um time do Z4, fora de casa, mas em campo neutro e com maior torcida alvinegra, o Corinthians decepcionou. Mas antes do início da partida, com a escalação de Janderson, Vital e Pedrinho desenhava se um time rápido que viria pra buscar os 3 pontos. Apesar do calor em Brasília, o time até que começou bem. Em 20 minutos meteu bola na trave, Gustagol perdeu gol certo de cabeça, mais umas três finalizações da entrada da área com Janderson, Vital e Pedrinho. Fluminense não assustava. E a boa surpresa de Janderson, com muita personalidade, dribles e arrastando time ao ataque.

Porém , inacreditavelmente, após a parada para hidratação, tudo mudou. O time recuou sua marcação mais alta, perdeu a intensidade, a velocidade na transição que vinha bem e sucumbiu. Time ficou disperso, deu a bola para o Fluminense e ficou olhando. Não agredia mais a marcação. Para piorar, a moleza do time chegou em Cássio, que em um chute fácil de Ganso, tomou um frangaço. Entrou errado na bola, e deixou passar entre suas mãos. Era tudo isso que faltava. Sair atrás. 

Veio o segundo tempo e time foi para cima, mas não conseguia criar. Pedrinho e Vital não se achavam, não conseguiam decidir. Fagner numa de suas piores partidas à frente do time, fez com que perdêssemos uma grande arma. Apenas o menino Janderson tentava. Chutou bola perigosa em bom lance individual, assistiu Carlos na frente do goleiro, mas que demorou e foi travado pelo volante adversário. Gustagol tbem perdeu gol de cabeça na pequena área.

E tudo foi piorando com as mudanças de Carille. Até a entrada de Jadson na de Urso, que jogava mal, foi uma tentativa ofensiva. Porém perdeu suas convicções ao tirar Gabriel e por Love. Abriu o time completamente e desorganizou as ações de ataque, onde sabemos que a característica do jogo do time é a paciência, a troca de passes e as infiltrações pelos lados. Ou seja, ficou empírico. E aí dependeria de uma execução individual certeira.

Mas em um domingo onde até o Gigante Cássio estava mal nesse quesito, sucumbimos à retranca do Fluminense. Uma vergonha a apatia do time, a falta de qualidade e de convicções do comandante. Perdemos 14 jogos de invencibilidade e três pontos para nos mantermos na busca do título.

Ficou difícil, mas precisamos continuar querendo a taça, nem que seja para evoluir dentro de campo, vencer mais jogos e nos mantermos no G4.

Agora é a semifinal da Copa Sul-americana, na quarta-feira na Arena Corinthians. Sacudir a poeira, voltar a ter atitude e buscar a vaga numa final inédita. 

#VaiCorinthians#Essejogoteremosqueganhar

Prêmios 
Sócrates (melhor do jogo): Janderson
Zé Maria (Melhor da raça): Gabriel
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Cássio
Arce (gol perdido) : Gustavo 
Pato (morto): Urso

Twitter @marcelo300169

BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – Day after – cabeça mais fria

CORINTHIANS 0X0 FLUMINENSE

Tudo em aberto. Ficou para o Maracanã.

Foto: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Por ter ido ao jogo, não fiz o texto ACRÉSCIMOS, onde analiso de cabeça quente.
Jogamos abaixo do que vínhamos fazendo. Talvez a empolgação com as boas partidas e resultados, o mal momento do adversário, fez o time baixar a guarda e caiu nosso futebol.

Carille não sabia o que viria pela frente, com a saída de Diniz. E eles vieram diferentes do que vinham jogando. Usando ainda o toque de bola, quando da posse, porém com duas linhas de quatro fechando a casinha e dando chutão quando necessário.

O Fluminense que tantos gols leva, e se expunha constantemente com Diniz (e não dava chutão) veio com ferrolho com Marcão. Misturado a isso, com atuações técnicas abaixo de Pedrinho, Fagner e Love, o Corinthians sofreu para encaixar a marcação no primeiro tempo até os 25 minutos, depois tomou conta do jogo e quase não sofreu atrás. Mas como o time é penso para o lado direito e o Fluminense congestionou aquele lado, tivemos dificuldades. Um chute ou outro de fora da área, sem muitos sustos e algumas boas descidas de Fagner fizeram do jogo , um jogo chato.

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Carille tentou Jadson na do Vital, para achar um passe, ter a bola parada, mas tirou a dinâmica do jogo. Poderia ter sacado Clayson, que por não ter a ajuda de Avelar, não tem a agressividade necessária para incomodar a defesa contrária. E “penteia” a bola demasiadamente. E logo em seguida perdeu Pedrinho, perdemos a criatividade sem os dois em campo.

Porém o time criou mais, mas pouco. Com gol perdido por Pedrinho, fraca cabeça de Boselli , outra próxima de Manoel em corner e um chutinho de Clayson. E tivemos a bola do jogo com Gustagol no final da partida, acertando o travessão e, grande interferência de Muriel. 

Foi isso. E apesar do mau resultado, não tomar gols nos dá boas chances no jogo de volta no Maracanã. E que saudades, de conseguir uma classificação lá! Que esteja na hora.

#Nuncafoifácil

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Fagner
Zé Maria (Melhor da raça): Faltou mais entrega
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Love
Arce (gol perdido) : Pedrinho
Pato (morto): Love

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