O texto de hoje é para refletirmos como esses pontos perdidos após a parada da Copa América podem nos tirar da briga do título.
Que o Carille mudou o Corinthians é nítido, vemos isso principalmente na pontuação, o que nos colocou para disputar a vaga no G4 e também o título.
Foram 4 vitórias e 5 empates em 9 jogos nesse período atuando pelo Brasileirão. Porém, os pontos perdidos principalmente contra o Flamengo, Avaí e Ceará nos tiraram, momentaneamente, da disputa do título, pois estaríamos com 38 pontos na liderança do campeonato. Esses pontos não voltam mais.
O time faz um gol e acha que está tudo resolvido, não tem gana, vontade de fazer dois, três ou mais. Carille tem sua parcela de culpa com as substituições e até mesmo escalações priorizando sistema defensivo, como foi contra o Avaí.
Estar invicto após essa parada da Copa América do que serve? Era melhor nesses 9 jogos ter perdido 1 ou 2 e ganhado os outros do que esses 5 empates que nada mudam na tabela do campeonato. O título brasileiro ficou um pouco mais distante, o G4 parece ser algo mais concreto, e o foco está bem claro que é a Sul Americana.
Vamos aguardar mais uma semana sem jogo do Timão até a partida contra o Fluminense em Brasília, espero que com uma atitude mais agressiva.
Obrigado por sua leitura, fiel torcida. Saudações Alvinegras
Chegamos ao final da Copa América, Brasil campeão com Tite, Cássio, Fagner, Marquinhos, William e outros membros da comissão técnica, aos anticorinthianos que torceram contra, CONTINUEM TORCENDO.
Mas, agora vamos ao que interessa.
O Corinthians fez três amistosos nessa parada para a Copa América, mesclou muito o time, testou jogadores, porém os resultados não foram satisfatórios para fiel. Derrota para o Botafogo(SP) por 2×1, vitória contra o Vila Nova(GO) por 2×1, derrota para o Londrina, também por 2×1.
O time não demonstrou nenhuma evolução ao que vinha atuando antes da parada, falta ainda criatividade no meio do campo para evitar os lançamentos da defesa para o ataque. O ponto positivo desses amistosos foi o Régis marcando gols. Não que seja a nossa salvação, mas pode ser muito útil nesse segundo semestre. Gil já chegou, vamos ver com quem formará a dupla de zaga.
Será que teremos mais reforços? Como Carille montará e mudará a cara desse Corinthians?
São perguntas que a fiel vem se fazendo. E agora, Carille, é com você que falou que após a parada seria tudo diferente. Estamos no aguardo e de olho.
Estreando nosso blog, estreando na
Central do Timão, o que é, motivo de muito orgulho e honra representar o
torcedor corinthiano nesse site.
E como toda estreia, ficamos
ansiosos, nervosos… mas, espero passar em palavras o meu sentimento, o meu
amor ao Corinthians. E por isso, começo contando um pouco da minha história e
como o Corinthians foi e é muito importante na minha vida.
Corinthiano de nascimento, tudo o que
eu sei hoje sobre o clube, devo ao meu pai, pois como eu, foi corinthiano roxo,
esteve na INVASÃO AO MARACANÃ, na final contra a Ponte Preta no Morumbi, e
depois em muitos outros jogos.
Lembro até hoje indo ao estádio a
primeira vez com ele, na época Copa SP Junior, no estádio do Ibirapuera, o
Timãozinho goleando. Meu pai sempre foi meu ídolo, a minha motivação e sempre
fez de tudo pra ir aos jogos comigo.
O tempo passou, cresci e o fanatismo
pelo Corinthians só aumentou, querendo ir em todos os jogos, e houve uma época
em que, eu, praticamente só queria saber de futebol.
Quando o Corinthians foi rebaixado,
foi o pior momento como torcedor, chorei, chorei muito… mas no dia seguinte meu
pai me deu a camisa do EU NUNCA VOU TE ABANDONAR e no ano seguinte fomos ao
primeiro jogo do Corinthians na série B contra o América(RN) e foi loucura
gastar 250 reais em 2 ingressos de cambista, pois não tinha mais à venda e o
meu velho fez essa loucura. Ele dizia: O Corinthians precisa de nós, então, não
importa o custo.
O poropopó
Desde criança eu gostava de ficar
perto das torcidas organizadas, porque gosto de pular e cantar o tempo todo.
Agora vocês imaginam, meu pai já com certa idade fazendo o poropopó e tendo que
ir trabalhar de manhã cedo no dia seguinte, eu ficava chateado porque muitas
vezes o via saindo mancando de dor, com faixa no joelho, mas o que importava
pra ele era a minha felicidade.
E vem aí o momento mais triste, o que
me deixa até hoje com uma sensação de impotência e me faz chorar em todo jogo
que vou na Arena Corinthians.
Meu pai teve um câncer, e em 2014
chegamos a ir à Arena assistir Corinthians x Figueirense, não conseguimos ingressos,
fui até a torcida visitante, mas também não consegui. Ficamos eu, meu pai e
minha mãe do lado de fora, admirando e vendo o estádio do Corinthians, uma
coisa nossa e como era lindo!
O quadro de saúde dele se agravou,
meses depois foi internado, e nessas horas o seu mundo vira de ponta cabeça.
Chegou a ter alta após algumas semanas, e eu tinha prometido a Deus que quando
ele ficasse bom, iria levá-lo à Arena, independente de preço. Infelizmente ele
voltou pra casa só pra se despedir, dias depois voltou ao hospital e no dia 20
de agosto, um dia antes do aniversário dele, meu pai, minha base, meu esteio,
faleceu e meu mundo despencou.
Chorei, gritei, não queria aceitar
aquilo, e aí vemos de onde tiramos forças pra aguentar a dor e levantar a
cabeça. Essa força veio do SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA. Eu fiquei durante
todo o velório segurando a mão dele, cantando inúmeras vezes o hino do
Corinthians, não me perguntem quantas vezes, porque realmente foram centenas.
Foi o dia de maior tristeza da minha vida, mas foi onde eu vi o quanto eu amava
o Corinthians e o quanto ele significou pra mim.
Dez dias depois do seu falecimento,
peguei minha mãe, minha noiva e fomos à Arena Corinthians pela primeira vez, um
dia de muito frio, chuvoso… O Fluminense ganhava de 1×0 e eu na arquibancada
pensando ” caramba não acredito que o Corinthians vai perder, justo hoje,
justo na minha estreia, não é justo com meu pai”… Ali conversei, pedi a
Deus, a meu pai que o Corinthians empatasse e aos 28 do segundo tempo,
Romarinho empatou a partida. Foi o gol que eu mais chorei, que eu mais agradeci
em toda a minha vida, eu senti o meu pai ali me abraçando, um sentimento que
até hoje contando isso pra vocês, eu choro enquanto escrevo. Foi demais, foi
INESQUECÍVEL.
Após isso, criei o meu canal no
Youtube para registrar esses momentos e me sentir um pouco mais próximo do meu
pai, e sei que, quando vou à Arena, ele vai comigo.
Ser corinthiano, pra mim é isso, é um
laço eterno de força, carinho e fidelidade.
EU NUNCA VOU TE ABANDONAR,
CORINTHIANS
PORQUE VOCÊ NUNCA ME ABANDONOU
E isso fiel, vamos conversar muito de
Corinthians por aqui.
Quer contar a sua história? Deixe
aqui nos comentários usando a #blogdomanonacentral
Obrigado a todos.
Saudações Alvinegras e Vai
Corinthians
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