Mais um ano se iniciou e com ele, além da loucura que é uma pré-temporada com uma janela de transferências em andamento, também temos a Copinha.
A Copinha é o campeonato mais importante das categorias de base no país, ganhá-la é um sonho de consumo para os clubes (e nós sabemos disso 10x), mas ainda assim, não é o principal objetivo. A meta principal sempre tem que ser revelar o maior número possível de talentos.
Quanto ao nosso atual cenário, vejo muita gente dizendo que o time atual é fraco. Eu entendo as críticas, elas fazem parte, mas uma coisa que eu aprendi em todos esses anos de torcedor, é que nunca devemos desacreditar no Corinthians, a gente chega! A gente chega nem que for na base da raça.
Neste ano, já aconteceu algo importante antes mesmo da Copinha se findar, o goleiro Donelli e o lateral esquerdo Lucas Piton tiveram que sair da concentração do time que está em Franca, atuando na Copinha e viajaram para São Paulo, mais precisamente para o C.T. Joaquim Grava para treinarem com os profissionais.
Aqui cabe uma ressalva: o Donelli veio para completar o treino uma vez que o Cássio sofreu uma lesão e o Piton veio para ficar mesmo, hoje ele é oficialmente lateral-esquerdo do time profissional do Corinthians brigando por posição com o Sidcley. Sensacional!
São essas conquistas que fazem todo o trabalho valer a pena, a cada talento que o time traz da base para o profissional, estamos falando também de uma bela grana que o Corinthians deixa de gastar com contratação de jogadores de outros times.
Gostaria de finalizar o texto dizendo que apesar de eu ser um grande fã do Ralf e ter até me assustando com o fato do Tiago Nunes não querer contar com ele para essa temporada, vou apoiar o nosso novo treinador por muito tempo, pois o trabalho não é do dia para noite e é necessário tempo e tranquilidade.
Que seja um ótimo ano para nosso Corinthians como um todo, desde o time profissional até a categoria mais jovem da modalidade esportiva menos acompanhada pela grande massa!
Você pode me seguir no Twitter: Thiago Balzary (@BaseCorinthiana)
A vida é curta demais para perder tempo com coisas que não valem a pena, que não despertem em nós o nosso melhor, a felicidade e o bem-estar. Precisamos aproveitar os dias que nos restam, pois nunca sabemos quando será a última chance de sorrir.
Há alguns dias, se foi um jovem e fanático torcedor do Corinthians, foi de maneira inesperada, num acidente, uma tragédia. Fiquei sabendo da história pois haviam muitas pessoas marcando o perfil da Base Corinthiana com a Tag #1minutopelosandro, pesquisei a história e me comovi com o pedido do pessoal.
O que mais me chamou a atenção nessa história é que a maioria das pessoas que estão engajadas nessas história não são corinthianas, o Sandro morava em Minas Gerais. E para tornar o pedido ainda mais importante, algumas dessas pessoas nem futebol acompanham, daí temos a magnitude do que está acontecendo.
O que esse pessoal está pedindo, apesar de ser algo grandioso, também é algo simples. Eles pedem que se faça um minuto de silêncio antes da partida entre Botafogo e Corinthians no domingo (24) em sinal de respeito e luto ao falecimento de um jovem torcedor do Corinthians.
A campanha tomou forma, muitas pessoas engajadas e até o Marcelinho Carioca, um de nossos ídolos do Corinthians interagiu. Eu gostaria muito que acontecesse o fato para que os familiares deles e os amigos dos quais muitos deles não acompanham o Corinthians saiba que o Corinthians retribuiu de uma forma tão respeitosa o amor e a dedicação que o Sandro teve pelo Corinthians durante seu tempo de vida.
Talvez os responsáveis pelo assunto fiquem receosos em atender o pedido, por conta de abrir um precedente, mas pela repercussão e engajamento seria muito interessante se o Corinthians o fizesse. E se caso não tiver jeito, ao menos uma tweetada no perfil oficial do clube, acredito que de certa forma aqueceria o coração dos que estão tão tristes com o adeus do Sandro.
Sobre o Sandro Ele era um jovem querido por muitos, dono de um bom humor e muito divertido. Estudava Direito em Governador Valadares e amava jogar bola.
“O Sandro era um cara pra cima demais. Sempre mandando foto engraçada no grupo do x-pantera (é uma torcida que nós criamos de resenha, que acabou crescendo e virando uma torcida presente em todos os jogos do Democrata aqui em Governador Valadares), então era ele que agitava o grupo, sempre resenhando. Ele era fã do famoso futebol raiz, com cachorro invadindo o campo e papel picado kkkkkk. Tudo ele fazia piada, fazia graça. Fora o coração gigante que ele tinha, um cara que pensava no próximo, que não tinha tempo ruim para ajudar. Sandreco era extra, fora de série, já está fazendo muita falta e a torcida do x-pantera não será a mesma sem a alegria e as palhaçadas dele.” (Relato do Davi, amigo do Sandro)
Para finalizar esse texto que é um misto de homenagem, lembrança e reforço no pedido para que o minuto de silêncio aconteça deixo aqui uma música do Red Hot Chili Peppers, banda que ele tanto gostava. Descanse em paz Sandro!
Meu homem encantador – Red Hot Chili Peppers
Eu costumava te chamar Do outro lado da sala E você vinha dançando Como um tonto No arrasta-pé Cheio de ginga Vem até mim Todo quente, como cobertas Descanse comigo Meu irmão encantador Pois você vê Não há nenhuma outra Lembrança tão triste e doce Te verei em breve Guarde um assento para mim Bem, estou chorando Agora, meu homem encantador Oh, sim, estou chorando Agora e ninguém poderá Nunca preencher O buraco que você deixou, meu amigo Te verei mais tarde Meu homem encantador, se eu puder Em meu quarto Estou completamente só Esperando você Chegar em casa Escuto Roberta Flack Mas sei que você não voltará Bem, estou chorando Agora, meu homem encantador Te verei mais tarde Meu homem encantador, se eu puder Apenas no caso De você nunca ter imaginado Sinto tua falta, magrelo Eu te amo também Veja meu coração Está roxo de tanto apanhar Quando eu morrer Eu te encontrarei Bem, estou chorando Agora, meu homem encantador Oh, sim, estou chorando Agora e ninguém poderá Nunca preencher O buraco que você deixou, meu amigo Te verei mais tarde Meu homem encantador, se eu puder Bem, estou chorando Meu homem encantador Bem, estou chorando Meu homem encantador Te verei mais tarde Meu homem encantador Tivemos alguns bons momentos Meu homem encantador
É incrível como em uma fração de segundos uma atitude muda todo um cenário
Temos que tomar sempre muito cuidado com nossas reações, sim, as reações. Aquilo que a gente faz planejado nos trás um certo conforto de avaliarmos as consequências, as questões éticas. Mas as reações, não. Elas são impulsos que acontecem de maneira muito rápida e não temos tempo de pensar, elas simplesmente acontecem. O exercício que temos que fazer todos os dias é nos policiar para que a gente reaja sempre da forma mais positiva às situações desconfortáveis.
Flamengo e Corinthians jogavam pela vaga na final do Brasileiro Sub-20 no domingo passado, o resultado de 0 a 0 deu a vaga ao time carioca. Após o apito final, o goleiro Hugo, do Flamengo fez gestos de deboches para a torcida do Corinthians que estava na arquibancada. Roni, o capitão do Corinthians, deu-lhe um esbarrão e o restante do elenco do Corinthians cercou o goleiro rubro-negro. Com os nervos exaltados, o zagueiro Raul Gustavo atingiu um soco no rosto de Hugo.
É muito difícil avaliarmos o que se passa na cabeça de um garoto que tem a chance de mudar a história da família dele, tem a chance de ouro nas mãos e empreende todas suas forças para que seu sonho se concretize, ser promovido ao profissional e se tornar um grande jogador, tem um ótimo salário. Os atletas vivem pilhados, num nível de competitividade alto, ainda mais quando se fala em jogadores que vieram de uma origem mais humilde.
Não dá para simplesmente passar um pano e esquecer a situação que aconteceu, o Raul precisa ser cobrado pelo Corinthians, pela assessoria, pelo empresário, pelo treinador, pela família… Mas o principal deve ser cobrado por ele mesmo, para que busque ao máximo evitar situações como essa. Entendemos que ele estava de certa forma defendendo nossa torcida de um deboche do goleiro Hugo, mas ficou claro que a energia foi acima do necessário.
Vi alguns torcedores o chamando de vários nomes ruins, mas também é uma energia acima do necessário. O Raul é um zagueiro muito promissor e não tem esse histórico, bola para frente, só não podemos todos nós deixarmos de refletir sobre como uma situação tem o poder de mudar tudo. Essas histórias me lembram muito o filme “Relatos Selvagens”, onde uma decisão rápida e impensada gera uma situação difícil de sair dela, mas nesse caso é o momento de crescer e amadurecer.
Para finalizar esse pensamento, esse é um assunto muito difícil de abordar, pois se trata de um jogador que faz parte de um grupo do qual torcemos muito, temos que ser sempre racionais e não levar para a emoção, assim como não deveríamos levar para a emoção a nossa análise se viesse do lado de lá a agressão.
No mais, parabéns pela classificação ao Flamengo e parabéns aos nosso pela raça e dedicação, não deu dessa vez mais na próxima a gente busca!
Hoje eu posso dizer que consegui realizar alguns sonhos que tinha como corinthiano, ainda tenho muitos, mas já posso me considerar privilegiado. Na semana passada tive a honra de conhecer um dos lugares mais especiais da cidade, o Centro de Treinamento do Corinthians.
Esse papo abre muitas janelas e possibilidades de assuntos para tratar com vocês, mas vou tentar me ater mais à minha experiência para que de alguma forma os que ainda não viveram isso, possam ter uma ideia melhor de como é.
Existem poucas maneiras de conseguir acesso ao C.T., você pode comprar o acesso através do Loucos Por Pontos ou pelo Invasões Corinthianas (conto mais sobre esses programas em outra oportunidade) ou sendo convidado pelo Corinthians, pela imprensa ou por algum patrocinador, que foi o meu caso.
Fui convidado pelo Meu Corinthians BMG a fazer a visita, inclusive considero ficarem ligados, pois eles, vira e mexe realizam ações como essa, levam torcedores para jogos também, vale a pena ficar de olho. Eles me convidaram num dia para ir no dia seguinte, foi uma correria, mas consegui uma dispensa no trabalho para ter a tarde livre e então fui.
Trajeto: Se você for de carro, não tem muito erro, mas eu fui de transporte público, fiz algumas baldeações pelo sistema metroviário de SP até chegar à linha Safira, na zona leste, essa linha começa na Estação Luz e vai terminar provavelmente em Salvador ou Maceió. Mas não tem erro, passou do Tatuapé, desce na próxima, na Estação Engenheiro Goulart, pode preparar o tênis, pois da estação para o C.T. é uma bela caminhada. E na boa? Evite ir sozinho, pois é meio sinistro o caminho.
Nota triste: Como foi triste ver a situação do C.T. da Lusa (nossa vizinha).
Chegada: Existem duas entradas no C.T.: Aquela do muro grande, onde os jogadores chegam e a entrada da imprensa, justamente onde fica o C.T. da base que por sinal, é lindo!!!
Na visita, além dos convidados do BMG, havia algumas mulheres com uniforme da Joli (que também nos patrocina), deu para ver a alegria delas, foi sensacional ver isso.
Visita: A visita é guiada por um funcionário do Corinthians, o tratamento recebido é sensacional, você conhece a sala de imprensa, uma capela ecumênica (idealizada pelo Tite), um espaço de convivência, o hotel dos jogadores, a área de lazer dos jogadores e funcionários, o Laboratório R9 e finalmente os campos onde você pode acompanhar o final do treinamento.
Estrutura: O C.T. do Corinthians é de uma estrutura espetacular! Realmente os jogadores não tem do que reclamar. Tudo é idealizado de maneira a aumentar ao máximo o desempenho deles em campo. Uma curiosidade é que temos um campo similar, em metragem, ao da Arena Corinthians e outro similar ao Pacaembu. É evidente que a vinda do Fenômeno Ronaldo ao Corinthians foi um fator determinante para que tudo isso acontecesse, as histórias de como tudo funcionava antes da vinda dele mostram bem a diferença.
Treinamento: Eu nunca vi o treinamento do Carille pessoalmente, apenas na Corinthians TV, mas o que eu vi do Coelho é muita intensidade e muito grito, fiquei realmente preocupado com as cordas vocais do nosso treinador, o cara não para! Os jogadores correram muito e haviam alguns atletas da base jogando, os titulares do jogo contra o Fortaleza estavam na academia.
Gostei muito do Fabrício Oya no treinamento, muita personalidade nele, também gostaria de destacar a força de vontade do Sornoza (acredito que isso explique o porque de terem insistido tanto nele) e já na parte negativa, eu citaria o Jadson que, infelizmente, errou quase tudo que tentou, nem de longe lembrou aquele Jadson de temporadas anteriores.
Atendimento dos jogadores aos torcedores: Sem dúvida esse é o ponto alto da visita, há um espaço em que ficamos onde os jogadores chegam e tiram fotos e autografam camisas. Alguns jogadores não deram a mínima importância para os torcedores, mas alguns pararam para nos atender: Ralf, Fabrício Oya, Janderson, Carlos, Love, Clayson, Sornoza e Gustagol pararam e nos atenderam.
Gostaria de destacar muito o Ralf. Todos os outros pararam, tiraram as fotos e saíram, mas o Ralf de fato chegou, tranquilo e à vontade atendeu todo mundo numa tranquilidade surreal, deu risada, conversou com o pessoal, nem parecia que já foi campeão mundial e já jogou pela Seleção Brasileira, não tenho como não mencionar isso.
Estamos acostumados a comemorar e a sofrer, a passar raiva e alegria, faz parte. Nós temos milhões de torcedores e cada um vê o Corinthians sob sua ótica e cabe a nós equilibrar essas diferenças e não dividir a torcida.
Muitas coisas já aconteceram de forma que fizesse dividir opiniões entre nós, faz parte e é sadio, mas temos que ser coerentes e compreensivos quando isso acontecer: nem todo Corinthiano que pensar de forma diferente da minha está errado ou é menos Corinthiano do que eu.
Hoje estamos sob uma forte discussão: O Carille deve sair? Se sair, quem chega? Tem alguém para chegar?
Como apenas um modesto torcedor, eu não posso cravar absolutamente o que será melhor para o Corinthians.
Será que se ele ficar para a próxima temporada com certa manutenção do elenco e algumas peças pontuais, ele conseguirá nos trazer mais títulos e bons jogos? Não sei. Pode ser que ele saia agora e chegue um outro treinador e faça o time jogar um futebol muito melhor também, é complicado, são conclusões que tiramos pelo que vemos nas entrelinhas.
Agora o x da questão: não importa quais dos caminhos um torcedor ache que o Corinthians deve seguir, em seu coração ele quer o bem do Corinthians.
Eu particularmente estou moldando minhas teorias e pensamentos de acordo com o que venho vendo nos jogos, pelas coletivas, entrevistas e pelas análises de amigos e de alguns jornalistas, mas confesso, não cheguei à nenhuma conclusão absoluta, de repente eu sou um cara otimista demais e acho que as coisas vão mudar depois de uma bela partida e em outros momentos sinto um clima péssimo no Corinthians e que é melhor ele seguir o rumo dele.
O que eu acredito é que não devemos nos ater à simpatia ou ao ranço!”ah, eu gosto dele tem que ficar, gente boa” x “Cara mala, tem que sair”.
O que temos que nos ater é ao que for melhor ao Corinthians sempre!! E que nossa torcida não se divida por picuinhas de ideias, pois, quanto mais divididos formos, mais fracos seremos!
Estamos passando por momentos de dificuldade no futebol profissional masculino, as coisas realmente não vão bem e tenho certeza de que há algo acontecendo para que os jogadores estejam tão desatentos e por vezes até mesmo apáticos.
Mas pensando em possíveis soluções para esse time, venho bater numa tecla que quase todo corinthiano, quase todo jornalista e até alguns rivais se perguntam: por que o Pedrinho não joga centralizado?
Na minha opinião, o que acontece é que ele é a melhor opção para a ponta direita, pois o Ramiro quando joga por ali, deixa o time pesado pela direita e o lado esquerdo que já tem suas dificuldades fica mais sobrecarregado ainda. Ou seja, ao meu ver é mais uma falta de opção pela direita, do que uma eventual falta de capacidade para o Pedrinho atuar como um articulador no meio de campo.
Em meio a todo esse cenário, no jogo contra o Fluminense, no domingo, se destacou um jovem que foi para cima, arriscou, chutou e ajudou na marcação: o Janderson!
Não percamos tempo, deixem o garoto jogar! Ele é novo, mas tem muita personalidade e quando adquirir ritmo de jogo e mais experiência, vai voar! Nisso montamos uma linha de três com o Everaldo-Pedrinho-Janderson, com o Boselli à frente e o Gabriel fazendo a contenção com o Matheus Jesus.
Se essa é uma das soluções para o problema que o time está passando eu não posso cravar, mas uma coisa eu vos digo: PRECISAMOS DE MUDANÇAS!
Dar oportunidades! É este o pensamento quando se projeta uma equipe B ou uma equipe sub-23. Neste ponto, um clube consegue montar um celeiro com jóias que podem agregar à equipe principal ou gerarem receitas sendo vendidas para outros clubes. Não foi o que aconteceu com o sub-23 do Corinthians por diversos fatores.
Em primeiro lugar foram as contratações. Havia a promessa de que ninguém seria contratado para a categoria, e, para a nossa surpresa VINTE E CINCO jogadores, sendo que a imensa maioria ninguém conhece, foram contratados, o que gerou enorme repercussão negativa na Fiel, o time começou a ser mal visto pela torcida e imprensa, o que prejudica qualquer possibilidade de quem sabe se destacar algum jogador do sub-23.
No fim de agosto fomos eliminados do Campeonato Brasileiro de Aspirantes, ou seja, não teremos mais nenhum jogo oficial pela categoria até o fim de 2019.. Sem falar que o Corinthians continuará pagando os salários para esses 25 jogadores contratados nesse período.
Poderia ter sido diferente. Vamos considerar que mantivessem os 13 jogadores que vieram das categorias da base, contando com nomes mais conhecidos como Vinícius Del’Amore, Rodrigo Figueiredo, Filipe, Anderson Jordan e Warian. Além desses, tivemos alguns (possíveis) talentos que estão em outros times e muitos deles sem espaço, por que não os trouxeram?
GUILHERME MANTUAN Este é um jogador que desenvolvia um futebol muito interessante nas categorias de base jogando pelo meio. Quando subiu para o profissional se queimou jogando improvisado e substituindo ninguém mais ninguém menos que o Fagner, jogador titular de Copa do Mundo. Seria a chance de testá-lo. Está emprestado à Ponte Preta e vale lembrar que este empréstimo foi um fracasso, até o momento ele acumula 19 minutos jogados em 2019.
GUILHERME ROMÃO Lateral esquerdo, está emprestado ao São Bento, acumula 8 jogos na temporada.
MATHEUS MATIAS Esse jogador chamou muita atenção do torcedor corinthiano no ano passado, muitos pediam chances para ele, com certeza sua presença atrairia a curiosidade de muitos para o sub-23. Seus empréstimos foram um fiasco, foi para o Ceará mas não teve espaço, então o Corinthians o repassou para o Ava,í onde atuou 18 minutos contra o Bahia em maio e mais 45 minutos contra o Internacional e só.
LÉO PRINCIPE Apesar de não ter tido muito sucesso no profissional do Corinthians (muito se deve à expulsão num derby), esta poderia ser uma última chance desse jogador mostrar seu valor e agregar um pouco de sua experiência no sub-23. O Léo passou por alguns clubes e hoje está emprestado ao Paraná onde acumula 4 jogos na série B.
MARCIEL Esse, eu acredito que o extra campo tenha arrebentado com a promissora carreira, mas é inegável que o potencial dele era de desenvolver um bom futebol, quem sabe até mesmo no Corinthians, inclusive sempre me lembro de um gol dele na Arena, com aquela camisa laranja com alusão ao Terrão. Foram 21 jogos pelo Corinthians. Hoje está no Vitória, onde acumula 6 jogos.
GUSTAVO SILVA (MOSQUITO) Mosquito chegou no ano passado vindo do Coritiba e não teve espaço no Corinthians, foi emprestado ao Vila Nova e depois de 6 jogos foi devolvido e o Corinthians o repassou ao Oeste, onde não jogou ainda e provavelmente não jogará.
GABRIEL VASCONCELOS Consegui contar ao menos 6 empréstimos desse jogador que chegou a fazer uma boa Copinha pelo Corinthians, infelizmente não conseguiu despontar nesses clubes, mas com certeza atrairia a curiosidade dos que mais acompanham a base do Corinthians.
CARLINHOS Esse iludiu muitos torcedores, mas sua presença teria atraído mais atenção ao sub-23, hoje está emprestado ao Vila Nova e acumula incríveis 4 jogos.
Não quero dizer que esses caras iriam arrebentar, mas com certeza teriam gerado mais atenção e quem sabe até simpatia da torcida à categoria, esses jogadores listados estão praticamente esquecidos nos times em que estão jogando e estão sendo bancados pelo Corinthians. Por que não trazê-los e acompanhar mais de perto e também tentar pelo menos conseguir uma série D para dar mais “corpo” nesse time sub-23?
O fato é que provavelmente ano que vem não teremos mais essa categoria e o clube vai ter que ver o que fazer com essa baciada de jogador desconhecido que trouxe e que inclusive tirou espaço da molecada que veio da nossa base.
Como foi boa essa parada para Copa América não é mesmo, Fiel? O time evoluiu demais. O (Craque!!!) Pedrinho está cada vez mais protagonista, o time está encaixado e a defesa está mais intransponível do que o coração da morena da qual você tanto gosta.
Viemos de boas vitórias e três empates (em jogos complicados, diga-se de passagem), e até mesmo a “Fiel Corneta” está se rendendo a sabedoria do mestre Carille. Sensacional!
Nesta quinta temos o jogo de ida válido pelas quartas de finais da Copa Sul-Americana contra o time do Fluminense e precisamos fazer o resultado em casa! O time dos caras demitiu o Fernando Diniz e Oswaldo de Oliveira assumiu o problema, enfim, temos que fazer proveito da dificuldade deles.
Também temos a vantagem de fazer o jogo em nossos domínios e aqui você já sabe, né? Caiu em Itaquera já era! Nosso gramado é muito rápido, o que oferece dificuldade para os adversários e o principal: a Fiel empurrando os 90 minutos.
Também pesa ao nosso lado um dia a mais de preparação, pois jogamos no sábado e eles jogaram no domingo. Essa pequena vantagem se voltará como uma desvantagem considerável para o jogo da volta pois viajaremos até Santa Catarina (oh terra boa!) e os caras simplesmente não tem jogo nesse final de semana, estarão vendo os VTs dos jogos do Corinthians e admirando o futebol do Fagner e a feição do goleiro Cássio.
Então vamos torcer e apoiar esse time pra chegarmos na semifinal, aí é outra história!
Mais um rodada do Campeonato Brasileiro vem chegando. Pera lá! Mais uma rodada? Que nada! Temos um Derby pela frente
Esse duelo é sempre o divisor de águas para os dois clubes, quem ganha adquire uma carga de motivação e confiança para sequência do campeonato. Como exemplos recentes temos aquele fatídico 1×0 em 2017 com o meio gol de Maycon, meio gol de Jô e aquele 3×2 em 2017 que foi um verdadeiro teste para cardíaco. Ambas as vitórias foram cruciais para os títulos que vieram na sequência.
Para o Derby de domingo estou bem confiante, o time vem numa crescente muito boa e o Carille soube montar um planejamento muito bom para os últimos jogos. E como vocês montariam o time? Eu montaria da seguinte forma:
Cássio: Aqui não temos o que questionar [1] Fagner: Aqui não temos o que questionar [2] Manoel: Para mim seria o Mendez, mas como ele está com a Seleção Uruguaia, vamos de Manoel. Gil: Aqui não temos o que questionar [3] Carlos Augusto: Gosto demais do futebol dele e melhora muito a parte ofensiva pelo lado esquerdo. Gabriel: Bons desarmes e uma saída de bola interessante Matheus Jesus: Aqui começa uma certa polêmica, apesar de eu torcer muito pelo Urso, ele vem sendo pouco participativo, neste ponto seria a hora de ousar. Pedrinho: Na ponta mesmo, mas pode se movimentar para o meio como ele gosta de fazer mesmo, muita sorte pra você garoto! Vital: Sim, de 10! Sou louco? Talvez. Everaldo: Apesar do Clayson ser um jogador muito ágil e ter bom drible, suas jogadas geralmente não são concluídas da maneira correta, o Everaldo é um jogador muito interessante e seria bacana testá-lo num derby. Vágner Love: Pela movimentação, raça e por dificultar o trabalho da defesa adversária, eu iniciaria com ele, mas claro o Boselli tendo vaga cativa para entrar no segundo tempo.
O fato é que não adianta especularmos muita coisa, pois a palavra final é a do Carille e tenho certeza que ele vai acertar!
Vamos em busca dessa importante vitória! Vai Corinthians!
Nos fóruns, redes sociais, rodas de bar e até nas arquibancadas sempre rola um conflito entre quem está criticando questões que o Corinthians enfrenta e quem acredita que devemos apoiar sempre.
Foto: Bruno Teixeira Rolo/Agência Corinthians
De fato, se formos analisar a fundo as questões políticas, as contratações, vendas, questões técnicas e o desempenho dos jogadores teremos o que reclamar, sim. Neste ponto dou razão aos cornetas, porém, do outro lado, também temos nosso papel de apoiadores alucinados e loucos pelo Corinthians, então muitas vezes precisamos apoiar e empurrar o time, mesmo que insatisfeitos com determinadas coisas que venham a acontecer.
Em resumo, acredito que devemos ter equilíbrio, torcer e apoiar enquanto tivermos forças e cobrar para que o que pode ser melhorado, melhore! Mas, devemos ter sempre consciência de que não é só o nosso time que entra nos campeonatos para ganhar, portanto, vamos viver fracassos e frustrações, não tem jeito. Nesses momentos não podemos chutar o balde e largar de mão, precisamos ser fiéis!
E você, caro leitor alvinegro? O que acha? Quem está certo, o corneta ou o raiz?
É incrível como podemos ter perspectivas completamente distintas do mesmo jogo quando o assistimos de diferentes setores da Arena Corinthians. Em cada setor você viverá uma história diferente, e cada torcedor prefere uma delas.
Domingo passado, no jogo contra o CSA, tive a oportunidade de assistir ao jogo no Camarote Fiel Torcedor e preciso compartilhar com vocês, é muito bom em alguns sentidos!
Não precisa ser rico para ir. Consegui os ingressos por um programa que o Corinthians oferece por um preço bem inferior (em breve farei um texto falando sobre e comentando sobre minha experiência), o ingresso (valor face) para o Camarote FT Terraço custa R$ 250,00 e o Camarote FT Cadeira custa R$ 310,00, eu paguei menos do que a metade do valor do terraço.
A entrada é pelo imponente prédio Oeste naquela escadaria, passa o voucher na catraca e em seguida uma simpática Staff lhe dá uma pulseira azul, você sobe um lance de escada e já está no andar dos camarotes inferiores. Logo você chega em mais duas atendentes, elas verificam seu nome na lista e te dão mais uma pulseira. Se for a branca, você assiste ao jogo no terraço e se for a preta, você pode assistir ao jogo sentado em cadeiras pretas, ambas as vistas são incríveis.
No andar de entrada há algumas mesas, um DJ tocando músicas agitadas, um telão enorme, uma iluminação diferente e o melhor: comida à vontade! Havia um rapaz num balcão servindo açaí, senti-me tentado a perguntar se era só pegar ou se tinha que pagar. Subindo as escadas para o terraço, você se depara com mais comida e bebida à vontade, há uma boa equipe servindo e tirando quaisquer dúvidas. Há uma mini quadra para as crianças jogarem bola e um vídeo game com realidade virtual. No terraço há mesas e cadeiras, além de puffs para galera descansar.
Havia alguns familiares de jogadores por lá, vi o filho do Gil com seu cabelo blindado, o Ramiro estava lá também e sem falar no comunicativo empresário do Pedrinho. Definitivamente, foi uma experiência diferente de tudo que eu já havia vivido na Arena (eu já fui em todos os setores, exceto o Fiel Zone). Assim como o setor Oeste, as pessoas não são muito de gritar ou cantar, são mais observadoras e fazem os comentários com a pessoa ao lado moderadamente. Eu cantei, bati palma e fiquei bravo como normalmente fico em outros setores, só evitei falar palavrão por causa da criançada que lá estava.
Resumo da ópera: a experiência foi muito boa e indico a quem puder, ir pelo menos uma vez para experimentar essa perspectiva!
No primeiro texto deste blog falamos sobre a importância dos torcedores que ainda não puderam visitar a Arena Corinthians, experiência essa que, quem já teve, deve ser eternamente grato.
Em 2014 fizemos a transição da “Saudosa Maloca”, o Pacaembu para o nosso novo lar, a Arena Corinthians.
Foto: RecordTV /Reprodução
Foi um processo difícil, eu sei. No começo a certeza que muitos tinham era de que deveríamos ficar lá no Pacaembu mesmo, mas ao longo do tempo as coisas foram mudando, a própria Arena foi nos convencendo de que ela vale e muito a pena! É como alguém que mora na casa dos seus pais, junta uma boa grana e financia o apartamento dos sonhos. No começo essa pessoa provavelmente vai se sentir um pouco mal, pelo conforto que tinha antes, sobrava uma grana a mais e sem falar na adaptação. Mas quando passa esse período, a independência e poder dizer que o lugar é seu, são outros quinhentos.
Cada um dos milhares de fiéis que frequentam os jogos, vem de uma realidade e contexto diferente, tem a pessoa que mora pertinho da Arena, tem o outro que vem de longe mesmo sendo da mesma cidade (me senti representado agora) e ainda tem os loucos que viajam por longas horas até chegarem em Itaquera. Mas não é só Geografia, tem a galera que vai sobre trilhos, ônibus, os que vão de carro até o shopping e fazem a caminhada e os que vão de carro até o estacionamento (que inclusive precisa baixar o preço).
Mesmo que cada um tenha sua perspectiva, tenho certeza de que o dia de cada em deles é muito diferente de todos os outros, é uma ansiedade diferente, a hora não passa. Quando se inicia a viagem, se for acompanhado, os assuntos giram em torno da escalação do time, se vai lotar, qual vai ser o “rango”… Cada detalhe dessa experiência conta, e conta muito. Definitivamente não são só os 90 minutos.
Antes do jogo começar tem a resenha, churrasco, cerveja, lanche… Cada um se prepara como quer e já vai entrando no clima. Particularmente gosto de chegar bem cedo, sem correria, gosto de “encher o bucho” e ver as arquibancadas e cadeiras se enchendo, e me concentrar para ajudar a empurrar o time da melhor forma que conseguir. É coisa minha, não me julgue, aposto que você também tem as suas!
Foto: TV Globo/Reprodução
A Arena, em sua forma, torna tudo mais bonito, ela é linda e a torcida já está mais que adaptada. Quero continuar tendo esse privilégio de sempre que der, aparecer por lá, ser mais um dos milhares que tem a alegria de poder vestir o manto e dizer “estou indo para minha casa.”
Em meio aos preciosos dias de treinamento e remontagem do time durante a parada para Copa América, Carille está tentando adaptar o Clayson pelo meio (e não o Pedrinho, como ele havia prometido).
Acredito ser um erro tentar escalar o time dessa forma, o ideal é ficarmos no que temos desde 2008 para tentarmos conquistar a Copa Sulamericana e ficarmos em boa posição no Campeonato Brasileiro.
Durante todos esses anos, jogamos basicamente dessa forma: – Cão de guarda (Ralf, Matheus Jesus, Gabriel) – Volante que infiltra (Júnior Urso, Matheus Jesus) – Meia inteligente (Jadson, Pedrinho, Vital, Régis) – Pontas rápidos que também ajudam a marcar (Everaldo, Clayson…)
Nossa maior urgência é conseguir um bom jogador para jogar na ponta direita com eficiência, será que de repente conseguimos mais algum Jorge Henrique por aí?
Confio muito no trabalho do Carille e torço para que as decisões dele tenham resultados positivos, mas Everaldo e Clayson no mesmo time, só se for cada um numa ponta.
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