Após derrota para o Fluminense, no último domingo (13), Dyego Coelho promoveu algumas mudanças para a partida contra o Bahia. Os volantes Gabriel e Cantillo deram espaço a Xavier e Roni, respectivamente. Os garotos, já conhecidos pelo interino, não sentiram qualquer tipo de pressão e fizeram total diferença na vitória do Timão por 3×2 contra o Bahia.
Já que em minha última postagem critiquei Dyego Coelho, dessa vez, usando o famoso ditado: “dai a César o que é de César”, elogio a postura do comandante diante do clube baiano. Interino teve boa coerência em sua escalação e alterações, além de transpirar gana de vencer a partida.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians
Já passando para falar da parte individual dos jogadores, para mim, com certa facilidade escolho um destaque negativo, mas com dificuldade tenho que escolher um destaque positivo.
Angelo Araos – para mim, ficou mais que perceptível que o chileno foi o pior jogador do Timão em campo. Quando Dyego Coelho o escalou, na minha visão, foi para ter mais um atleta de criação, o que não aconteceu. O meio-campista foi pouco efetivo e ofensivo, além de tudo, recebeu amarelo por forte chegada em Wanderson. Nota: 5.0
Otero – atualmente, é impossível ter um jogo do Corinthians e não se falar de Otero. Novamente, venezuelano conseguiu destaque por sua entrega ao time na marcação, por sua criatividade e, com certeza, pelos seus fortes e perigosos chutes. Pecou em alguns passes, mas nada que tirasse seus holofotes, já que marcou um gol e teve ótima atuação. Nota: 7.5
Xavier – foram mínimos os erros do garoto e gigantes os seus acertos. Muito efetivo no que foi exigido, nas interceptações, nos desarmes e em ser o estraga prazer do ataque baiano. Ofensivamente não ofereceu grande perigo, mas por toda sua personalidade e postura em campo, Xavier, para mim, foi o melhor da partida. Nota: 8.0
É de um consenso geral que nem Boselli e nem Vágner Love estão conseguindo convencer a torcida. Apesar de o argentino ter tido um bom inicio de temporada, as suas atuações fizeram com que a torcida pedisse a entrada do “Artilheiro do Amor”, que por sua vez teve bons jogos, mas também não se provou.
Devido a isso, trouxe alguns nomes que o Corinthians poderia tentar trazer para vestir o manto sagrado.
Santiago García, do Godoy Cruyz. Foto: Marcelo Endelli/Getty Images
Santiago García
Este é o meu nome preferido. Conhecido também como Morro García, o atleta é jogador do Godoy Cruz, da Argentina. Imagino que alguns de vocês já conheçam este atacante, por sua passagem pelo Athletico, entre 2011 e 2012. Vale também ressaltar que o uruguaio, na Libertadores de 2019, fez dois gols contra o Palmeiras, nas oitavas de final.
Santiago já foi artilheiro quatro vezes, duas vezes do Apertura, a primeira na temporada de 2010/11 (23 gols), quando jogava pelo Nacional (URU) e a outra em 2015/16 (10 gols), quando atuava pelo River Plate (URU).
Na atual temporada está com seis gols em 13 jogos jogando pelo Godoy Cruz, da Argentina. O contrato do atacante com o clube vai até junho de 2021 e, a partir do fim do ano, poderá assinar pré contrato com qualquer outro time.
Rafael Santos Borré
O mais novo dos três atende pelo nome de Rafael Santos Borré. O jogador do River Plate (ARG) tem 24 anos. Suspeito que alguns de vocês conheçam ele, pois foi quem marcou o gol do clube argentino na final da Libertadores de 2019, contra o Flamengo.
Borré foi artilheiro de apenas uma competição, o Mundial de Clubes de 2018, onde o River Plate foi derrotado para o Real Madrid. Na atual temporada, Rafael já balançou as redes 15 vezes, em 26 oportunidades.
Seu contrato com a equipe argentina vai até junho de 2021 e vive a mesma situação de Santiago Garcia. No entanto, negociação com Santos Borré pode ser mais complicada, por causa do River Plate.
Jhón Córdoba
O terceiro e último nome é jogador do Koln, da Alemanha. Jhon Córdoba, de 26 anos, tem contrato firmado com o clube até o mesmo período que os dois citados acima. No entanto, negociação pode ser complicada por poder pintar clubes interessados em contar com o atacante. Além da chance de renovação com o clube alemão.
Diferentemente de Santos Borré e Santiago García, Córdoba nunca foi artilheiro de nenhum competição, mas é muito goleador. Em 23 aparições, o atacante marcou 11 gols. O que realmente dificulta uma negociação com o Corinthians, é este fato: ele ser goleador, pois clubes da Europa podem crescer o olho no atleta.
FIM!
Esta foi uma série, onde eu trouxe jogadores das duas laterais, zagueiros, meia esquerda, direita e armadores, além dos centroavantes. Vale ressaltar, todos estrangeiros.
Leia também:
Veja minha postagem sobre laterais-esquerdos CLICANDO AQUI.
Veja minha postagem sobre laterais-direitos CLICANDO AQUI.
Quando o Luan chegou, eu fiquei realizado. Sempre quis um jogador do porte dele no Corinthians. No entanto, até o momento, o camisa 7 não correspondeu à altura. Ele até realizou alguns bons jogos, como contra o New York City FC (EUA), Botafogo-SP e o jogo da volta contra o Guaraní (PAR).
Por isso, trouxe uma lista de três jogadores que poderiam fazer sombra para Luan, ou até mesmo “roubar” a titularidade.
Tratam-se de jogadores que estão com o contrato para acabar, ou no meio deste ano ou no final, e que não devem ter seus salários com alto valor, facilitando negociação com o Corinthians.
Mais uma vez, não vou escolher nenhum favorito, vou deixar a critério de vocês.
Juan Cazares, do Atlético-MG. Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG
Juan Cazares
O primeiro jogador atende pelo nome de Juan Cazares, do Atlético-MG. Este é mais conhecidos por nós, por jogar em um clube brasileiro. O vínculo do equatoriano com o clube mineiro vai até o fim de dezembro deste ano. No meio do ano, o atleta de 28 anos já poderá assinar pré-contrato com qualquer outro time.
O camisa 10 é muito bom finalizando e tomando espaços do campo, sabe ler muito bem o jogo, dando bons passes para finalizações de seus companheiros, que podem gerar em gols. Mas também demonstra pontos negativos, como disputa aérea e ajuda na parte defensiva.
Nico Gaitán
Mais adiante, cito Nico Gaitán, que está no Lille, da França. O jogador de 32 anos, que já foi reiterado por Tiago Nunes, tem seu contrato firmado com o clube francês até junho de 2020. Um dos pontos positivo do argentino é a sua experiência e o que pode agregar no grupo.
Entre outras qualidades do atleta, aparecem os passes chaves, o poder de Nico em colocar seus companheiros na cara do gol. Sabe ler muito bem o jogo e os espaços em campo. Além de ter bons cruzamentos e dribles. Os pontos negativos aparecem nos duelos aéreos e na defesa.
Tomás Martínez
O mais novo dentre os três citados, Tomás Martínez é jogador do Houston Dynamos, dos Estados Unidos. Com 25 anos, o argentino tem vínculo firmado com o clube americano até o fim desta temporada e, no meio do ano, poderá negociar pré-contrato com qualquer clube.
Tomás é habilidoso como Cazares e tem boas finalizações. Dos três, é o que tem mais velocidade e poder de ajuda na parte defensiva da equipe. Apesar da pouca idade, Martínez já passou por clubes de: Argentina, Espanha, Estados Unidos e Portugal, e pode agregar com experiência no elenco.
Vale ressaltar ainda que isto será uma série, portanto, ainda publicarei sobre: centroavantes.
Detalhe: só citarei jogadores estrangeiros.
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Veja minha postagem sobre laterais-esquerdos CLICANDO AQUI.
Veja minha postagem sobre laterais-direitos CLICANDO AQUI.
Como eu já disse na última publicação, na minha opinião, o Corinthians precisa de um jogador para suprir a lacuna que estão sendo os extremos, tanto esquerdo como direito. Desta vez, vou falar sobre um possível companheiro de Fagner, como Ramiro foi, antes de se lesionar.
Tratam-se de jogadores que estão com o contrato para acabar, ou no meio deste ano ou no final, e que não devem ter seus salários com alto valor, facilitando negociação com o Corinthians.
Desta vez, não vou escolher nenhum favorito, vou deixar a critério de vocês.
Nahuel Bustos, do Talleres. Foto: Divulgação/Twitter/Nahuel Bustos
Nahuel Bustos
O primeiro jogador atende pelo nome de Nahuel Bustos. Alguns já devem ter ouvido falar sobre este atleta, já que no final ano passado ele foi pretendido pelo São Paulo e, no começo deste, foi especulado no Atlético-MG. O atleta está atuando pelo Talleres e tem apenas 21 anos.
Dado com a nova revelação argentina, Nahuel é um jogador rápido, bom finalizador, além de conseguir infiltrar facilmente na defesa adversária. Além de jogar pela direita, também consegue atuar pela esquerda.
O que dificulta a negociação com o jogador é o passe dele ser fixado em 6,70 milhões de euros (aproximadamente R$ 38 milhões na cotação atual), de acordo com o Transfermarkt. Além disso, o seu contrato expira em junho de 2021, o que não o impossibilita de assinar pré-contrato com o Corinthians no final deste ano.
Braian Samudio
Mais adiantes, temos Braian Samudio, do Caykur Rizespor, da Turquia. O paraguaio, de 24 anos, tem seu contrato firmado com o clube turco até junho de 2021, e, segundo o Transfermarkt, o passe do atleta está avaliado em 1,6 milhões de euros (aproximadamente R$ 9 milhões de reais).
Assim como Nahuel, Braian é rápido, bom finalizador e joga nas duas pontas, além de poder atuar como centroavante. Já foi artilheiro da segunda divisão da Turquia, onde ele fez 20 dos 26 gols da equipe do Rizespor.
O clube turco pode abaixar valor de mercado com medo de perder o atleta de graça, já que no final deste ano ele poderá assinar pré-contrato com qualquer time.
Damián Batallini
O terceiro e último nome é de Damián Batallini, atual jogador do Argentino Juniors. O atleta de 23 anos, tem seu contrato firmado até o mesmo período que Nahuel e Braian, e seu valor de mercado, segundo o Transfermarkt, é de 3,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 19 milhões).
O argentino é muito bom com chutes de fora da área, gosta de jogar com passes curtos, ou seja, sempre próximo de seu parceiro de equipe, o que poderia facilitar uma tabela com Fagner e/ou Luan, além de infiltrar muito bem entre a defesa adversária.
O clube argentino pode abaixar valor de mercado com medo de perder o atleta de graça, já que no final deste ano ele poderá assinar pré-contrato com qualquer time.
Vale ressaltar ainda que isto será uma série, portanto, ainda publicarei sobre: meia-atacantes, extremos e centroavantes.
Detalhe: só citarei jogadores estrangeiros.
Leia também:
Veja minha postagem sobre laterais-esquerdos CLICANDO AQUI.
Veja minha postagem sobre laterais-direitos CLICANDO AQUI.
Um dos grandes problemas do Corinthians, neste ano, é a defesa. Principalmente a bola aérea. Já saíram algumas notícias, inclusive aqui na Central do Timão, de que a diretoria está atrás de algumas peças para melhorar a zaga. De Luiz Otávio a Jailson, várias especulações saíram na mídia. Como já fiz de laterais-esquerdos e direitos, vou fazer sobre os zagueiros que poderiam chegar no Timão.
Tratam-se de jogadores que estão com o contrato para acabar, ou no meio deste ano ou no final, e que não devem ter seus salários com alto valor, facilitando negociação com o Corinthians.
Ezequiel Muñoz, do Lanús. Foto: Daniel Jayo/Getty Images
Ezequiel Muñoz
Como de costume, sempre falo da minha opção preferida e, desta vez, trata-se de Ezequiel Muñoz. O zagueiro do Lanús tem 29 anos e terá seu contrato encerrado no meio deste ano. O argentino já teve passagens por Palermo e Genoa, ambos da Itália.
Novamente, em conversas com alguns torcedores do Lanús, eles me afirmaram que o Ezequiel é um ótimo jogador em disputas aéreas, que ele é um pouco lento, mas é um lider de defesa e entra em combate com qualquer jogador, não importa quem seja.
O que mais me chamou a atenção, foi a parte de ele ser um bom cabeceador, justamente o que precisamos ajustar.
Héctor Martínez
Outro zagueiro que me chamou atenção foi Héctor Martínez, do Defensa y Justicia. O zagueiro de 22 anos, está emprestado do River Plate B ao Halcón. O que desfavorece o Héctor é que o contrato dele com o principal rival do Boca Juniors vence apenas em junho de 2021.
Martínez é muito bom jogando com os pés, consegue achar passes entre as linhas, além de ser muito sólido na zaga, sabendo o tempo certo da dar o bote. Além de ser muito bom cabeceador na defesa, desejando a desejar no ataque. Com apenas 22 anos, o atleta logo irá alcançar a Seleção Argentina.
Júnior Alonso
Júnior Alonso tem 27 anos e é jogador do Boca Juniors e está na mesma situação que Héctor Martínez. O jogador está emprestado pelo Lille até o meio do ano. No entanto, seu contrato com o clube francês vai até junho de 2021.
Júnior é muito bom jogando com os pés, tem saída limpa e muito segura, por vezes, você pensa até que é um lateral. Outro coisa que favorece Alonso é o fato de jogar no Boca Juniors e, portanto, já conhecer um ambiente de pressão, de torcida pegando no pé e querendo resultados, como é no Corinthians.
Vale ressaltar ainda que isto será uma série, portanto, ainda publicarei sobre: meia-atacantes, extremos e centroavantes.
Detalhe: só citarei jogadores estrangeiros.
Veja minha postagem sobre laterais-esquerdos CLICANDO AQUI.
Veja minha postagem sobre laterais-direitos CLICANDO AQUI.
Se na minha última postagem falei de laterais-direitos, nesta vou falar dos esquerdos. Para muitos, Lucas Piton é sim um ótimo jogador e poderia ser tranquilamente o titular. Na minha visão e, aparentemente do Tiago Nunes, o garoto é bom jogador, mas não acho que não está no nível de ser titular.
Todas as vezes que o comandante do Alvinegro optava por colocar Sidcley ou Carlos Augusto, eu reclamava, é verdade, mas tem uma justificativa: nenhum dos dois está em momento melhor que o Lucas.
Então vamos lá, vou trazer três sugestões.
Leonel Vangioni em ação pelo Monterrey. Foto: Hector Vivas/Getty Images
Leonel Vangioni
Esse é o meu nome preferido. O atleta de 32 anos terá seu contrato encerrado com o Monterrey (MEX) no meio deste ano, o que pode facilitar para o Timão. Todos os seus títulos de expressão são pelo River Plate, inclusive, foi titular nas conquistas do Campeonato Argentino (2014), Sul-Americana (2014), Recopa (2015), Libertadores (2015), Copa Suruga (2015).
Conversei com alguns amigos mexicanos e todos me falaram que a torcida do Monterrey ama o Vangioni, que ele é muito raçudo, dá o sangue pela equipe, e foi o que me fez escolhê-lo.
Se de um lado temos a qualidade de Fagner, no outro teríamos a raça, a entrega de Leonel Vangioni, que também não deixa a desejar na técnica. E é claro que nosso lateral-direito também se entrega pela equipe.
Mariano Bittolo
Eu fiquei balançado entre Leonel Vangioni e Mariano Bittolo. Ambos são argentinos. Este lateral de 29 anos, é atual jogador do Newell’s Old Boys (ARG). Seu contrato se encerra no meio do ano e ficará disponível para negociação. Sim, o líder de assistências do Campeonato Argentino ficará livre.
O que me incomodou no Bittolo, foi a declaração de um torcedor do Newell’s, onde ele disse que o atleta demorou para se adaptar. Mas quando se adaptou… O argentino chuta muito bem de fora da área e é ótimo com assistências.
Efrain Velarde
Outro nome que me agradou foi o de Efrain Velarde. O contrato do jogador com o Monarcas Morelia (MEX) vai até o meio do ano. O atleta já tem 33 anos e também pode jogar de lateral-direito e zagueiro, o que, para mim, é muito valioso. Alguns torcedores do time mexicano afirmaram que o atleta não é muito bom no ataque, mas é muito forte defensivamente.
Então, se de um lado teríamos toda a presença de ataque do Fagner, do outro teríamos a eficiência defensiva de Efrain Velarde. Outra qualidade do lateral é a sua entrega pela equipe, o que vemos que falta para alguns jogadores do Corinthians.
Vale ressaltar, ainda, que isto será uma série, portanto, ainda publicarei sobre zagueiros, meia-atacantes, extremos e centroavantes.
Um dos problemas de grande parte dos clubes brasileiros são as laterais. Na direita, o Corinthians não tem muito problema com isso, já que, na minha opinião, tem um dos melhores na posição. No entanto, Michel Macedo não me agrada como reserva do Fagner. Por isso, inspirado no Blog do Rafael, meu parceiro de Central do Timão, decidi fazer este levantamento.
Tratam-se de jogadores que estão com o contrato para acabar, ou no meio deste ano ou no final, e que não devem ter seus salários com alto valor, facilitando negociação com o Corinthians.
Alan Mozo, em atividade pelo PUMAS. Foto: Hector Vivas/Getty Images
Alan Mozo
Este garoto de apenas 23 anos, para mim, seria o ideal para chegar ao Timão. Contrato do mexicano com o PUMAS (MEX) vai até 30 de junho apenas, segundo o Transfermarkt. O jogador não marcou nenhum gol e não deu nenhuma assistência ainda na temporada, mas a sua velocidade e a facilidade de abrir espaços com jogadas individuais, compensam isso.
Em conversa com alguns mexicanos, através do Twitter, a maioria me apontou o Alan Mozo como um dos melhores laterais direito do campeonato, ainda mais por sua baixa idade.
“Eu apostaria na contratação do Alan Mozo. Ele é jovem, é bom jogador, daqui a alguns anos estará na Seleção Mexicana para a Copa do Mundo”, disse Alfonso Pinto, em conversa privada comigo. Twitter: @_AlfonsoPinto
Fernando Navarro
O lateral-direito está no León desde 2013, o que pode dificultar a negociação, pela identificação que tem com o clube. Aos 30 anos, o contrato do atleta com o clube mexicano acaba na mesma data de Alan Mozo. Não vejo como a melhor opção, mas pode funcionar como um bom reserva para Fagner. O jogador se apresenta muito bem ao ataque, tem bom passe, mas é muito fraco na parte defensiva.
Fator que poderia ajudar o Timão é o de Navarro ter jogado com Boselli por cerca de cinco anos, o que pode ter aproximado os atletas.
Nahuel Molina
O lateral ganha um ponto por jogar no Boca Juniors, clube que também é de grande expressão, com grande torcida e que cobra seus jogadores. Tem apenas 22 anos e terá seu contrato vencido na mesma data dos citados anteriormente. Molina é um atleta bem fraco ofensivamente, mas é seguro na defesa.
É um jogador que não ofereceria perigo algum a Fagner, mas que, aparentemente, consegue cumprir sua função melhor que Michel Macedo.
Vale ressaltar ainda que isto será uma série, portanto, ainda publicarei sobre: laterais-esquerdos, zagueiros, meia-atacantes, extremos e centroavantes.
Começo este texto declarando que faço parte das pessoas que torcem pela permanência de Tiago Nunes, pelo menos, até o final do ano. Mas, você que não tem esse mesmo pensamento que o meu, não se retire do texto. Devemos conversar sobre isso!
Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians
Ano passado, por diversas vezes, eu ouvia: “jogou mal, mas ganhou”. Não minto, tal frase me enche a paciência. Entendo, com essa declaração, que estão olhando somente para o resultado da partida, e não para o futebol apresentado. E isso me traz enorme desconforto. Explico. Uma equipe que joga mal, mesmo que vença, não me passa confiança alguma. Sei que na hora mais importante, o time irá pipocar, como foi contra o Independiente Del Valle.
Não irei elogiar o futebol apresentado pela equipe de Tiago Nunes, mas vejo uma porta muito grande de evolução, embora as atuações tendo ido de mal a pior. O time de 2019, não demonstrava sinal de evolução alguma, sabíamos que era aquilo e nada mais. Na minha opinião, bem diferente desta temporada.
Não acho que devemos ser resultadistas, ou seja, pensar apenas no resultado, pelo time ainda, pelo menos para mim, demonstrar lampejos de melhora. O Tiago ainda não conseguiu demonstrar todo o trabalho dele, e sabíamos, desde o começo, que esta evolução não seria rápido.
Vamos ter calma, por favor! Estamos como um dos melhores técnicos do Brasil comandando a nossa equipe.
Sempre se torna um assunto polêmico quando fazemos comparações de jogadores e tentamos eleger quem jogou melhor em determinada época. Ainda mais quando são jogadores de alto escalão. Foi então que resolvi fazer um estudo e ver qual dos atletas corinthianos que ganharam a Bola de Ouro do Brasileirão jogou melhor.
Para ressaltar: QUEM JOGOU MELHOR, não quem foi o mais importante, porque aí ficaria fácil, colocaria o Jô em primeiro e acabaria a brincadeira.
Para relembrar: Edilson Capetinha (1998), Marcelinho Carioca (1999), Carlitos Tévez (2005), Renato Augusto (2015) e Jô (2017), são os jogadores que foram premiados com a Bola de Ouro do Brasileirão. OBS: Em 1990, o ganhador foi César Sampaio, que na época jogava pelo Santos.
Só que não irei levar em conta os anos de 98 e 99. Na minha opinião, foi um prêmio injustiçado. No ano do nosso bicampeonato brasileiro, no meu ponto de vista, Marcelinho jogou mais que Edilson. Porém, foi o Capetinha que ganhou a premiação. Já no ano do tri, o atacante jogou mais que o meia, só que o pé de anjo levou a Bola de Ouro. Tudo invertido.
Sendo assim, iremos logo para 2005.
Foto: Reprodução
Bom, falar o que esse argentino fez no Corinthians em 2005 é fácil. Ou até mesmo difícil. Vamos as estatísticas para tentar ilustrar isso. O Timão teve 87 gols anotados naquele Brasileirão, 20 deles por Tévez, que viria a ser o terceiro colocado na artilharia do campeonato. Ressaltando que Carlitos jogou apenas 29 partidas de 42 disputadas pelo clube do Parque São Jorge. Na época, o Campeonato Brasileiro tinha 44 times.
A forma como o Hermano batia na pelota, a velocidade, os dribles e, principalmente, os gols, encheram os olhos da Fiel torcida. Tévez era raçudo, brigador, da forma que um jogador do Corinthians tem que ser. Não temia o adversário e ia para cima.
O argentino jogou tanto naquele ano, mais tanto, que além de ganhar a Bola de Ouro do Brasileirão, ele foi escolhido como melhor jogador da América pelo jornal uruguaio El País, mesmo sem ter ganho nenhum título continental. Desde 2005, apenas ele, o também argentino Sebastián Verón (2008) e Neymar (2012), conseguiram tal feito.
Foto: Agência Corinthians
Começo falando que: são posições diferentes. Na minha opinião, o Renato Augusto é mais técnico, mais inteligente e tem a qualidade no passe muito melhor, até mesmo por que essa não era a função do Tévez. No meu time, eu colocaria o craque de 2015 com a 10 e a faixa no braço.
Renato Augusto foi de suma importância no time de 2015, ele era a peça indispensável na equipe. Ele, junto com Jadson, deixava os atacante na cara do gol, criava as jogadas, eram realmente os armadores do professor Tite.
O meia-atacante não esteve nem perto de ser o artilheiro do campeonato, anotou apenas 5 gols, porém, como já dito, a presença dele em campo era indispensável, ele precisava estar para que o time rodasse, para que a bola chegasse nos atacantes. Muitos colocam Jadson como melhor que Renato Augusto, eu não sou adepto dessa ideia e acho que o camisa 8 foi sim o melhor daquele Brasileirão.
Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians
Tévez e Renato Augusto com as devidas importâncias, porém, nada parecida com a de Jô na conquista do Hepta em 2017.
A cria do terrão não era um poço de habilidade e estava longe de ser o mais veloz dos atacantes, mas o que ele fazia de melhor era fazer a torcida pular e grita: “GOOOOOOOOOOL”. Finalmente, um corinthiano vencedor da Bola de Ouro e artilheiro da competição. E mais, o primeiro jogador do Corinthians a ser o atleta com mais gols marcados. Foram 18 tentos marcados pelo atacante.
“Matheus, você acha que o Jô mereceu ganhar a Bola de Ouro ?”, e a resposta é: “Sim”. Porém, vamos lá. Não se nega que o atacante era um artilheiro nato, ficou até denominado como: “God of clássicos”, pelo número de gols que marcava nos confrontos contra os rivais, só que todas as jogadas eram criadas por outros e a cria do terrão só precisava marcar.
A Bola de Ouro tinha outro dono, em minha opinião, ele só precisava ter mantido a regularidade para ser o segundo lateral-esquerdo a ganhar tal prêmio na história. Sim, Guilherme Arana tinha total condições para ser escolhido como melhor jogador da competição. Teve um primeiro turno excepcional, porém, caiu MUITO de produção no segundo.
CONCLUSÃO
Dito isso, fica claro que Jô ficará com o terceiro lugar na minha lista. Ele foi muitíssimo importante para a conquista do Hepta, mas a dipusta é para saber quem foi que jogou melhor.
Foto: Reprodução
Como destaque individual, eu escolho o Tévez. Explico. Eu acho, sim, o Renato mais técnico, porém ele foi importante no coletivo do time. O argentino, em 2005, matou a responsabilidade no peito e saiu jogando. O jogador provou que tinha a cara do time, ele brigava, ele era raçudo e individualmente jogou mais que o meia. Embora que se fosse para montar a minha equipe, eu iria escolher o brasileiro.
Na briga pela vaga na Libertadores, o adversário da vez é o Botafogo. O time carioca não me passa nenhum tipo de convicção, não me parece ser um adversário forte, se encontra na 14° posição com 36 pontos. Está longe do nosso radar de preocupação em relação a vaga na competição continental do ano que vem, mas da mesma forma devemos dar a devida importância para o confronto.
Hoje eu trouxe, aqui no meu blog, uma breve análise sobre o Botafogo de Alberto Valentim.
ENTENDENDO O TREINADOR
Foto: Vitor Silva/Botafogo
O técnico é Alberto Valentim, com 7 trabalhos como treinador na sua vida. O comandante é mais um da safra de novos técnicos, que vem com ideias inovadoras. Busca a intensidade sempre nos jogos, e também nos treinos.
A linha alta de marcação, intensidade física e a correria para recuperar a bola se tornaram armas de Alberto. A rapidez em concluir a jogada também se tornou características do treinador Alvinegro.
AS PEÇAS DE MEIO CAMPO
É de suma importância que três jogadores do Botafogo sejam neutralizados: Alex Santana, João Paulo e Cícero. Estes meio-campistas tem bom passe, velocidade e técnica para encostar no trio de ataque, e ajudar a equipe a concluir a jogada e marcar o gol. Os jogadores também apoiam seus companheiros na saída de bola do adversário, para afogar e fazer a equipe forçar o passe, muitas vezes errar e entregar a bola de graça.
Também estão presentes no ataque para conseguir assinalar um tento, e colocar a equipe em vantagem. A imagem abaixo mostra muito bem a aproximação dos atletas para finalizar a jogada e marcar o gol:
O garoto Rhuan também pode ser um ponto alto na equipe do Botafogo. Rápido e muito incisivo, o garoto tem facilidade em afogar a defesa adversário, tem verticalidade e velocidade para ajudar a sua equipe a marcar o gol.
AS FRAQUEZAS QUE DEVEM SER EXPLORADAS
O Botafogo é o time que mais permite a finalização de equipes adversárias. Apesar de serem incisivos no ataque, não conseguem muito bem defender a entrada da área e sofrem muitas finalizações. O Corinthians deverá explorar os chutes de fora da área. Com a volta de Pedrinho, o time ganha mais velocidade e poderio ofensivo de longa e média distância.
A imagem abaixo demonstra como o Botafogo não faz questão em pressionar o adversário antes que ele chegue perto de seu goleiro, onde apenas três jogadores marcam a entrada e outros cinco atletas preferem defender a área:
Foto: Reprodução/SPORTV/Premiere
Contudo, o time de Alberto Valentim tem bastante facilidade de defender sua própria área, e talvez a jogada pelo alto não seja uma boa opção para a equipe de Dyego Coelho. O argentino Boselli, caso seja titular, terá dificuldades para receber a bola em seus pés e terá de buscar o jogo.
A imagem abaixo ilustra muito bem a compactação do time em sua área defensiva, onde são seis jogadores bem próximos ao goleiro alvinegro.
Foto: Reprodução/SPORTV/Premiere
É importante que além de disciplina tática, os nossos jogadores tenham garra e vontade de vencer até o final, independentemente da situação que a partida se encontra.
É uma insanidade criticar o estilo de jogo de Fábio Carille? Para mim, SIM! O por que? Basta olhar as estatísticas do treinador e os títulos conquistados pelo mesmo. Juntando as duas passagens, acumula 59,48% de aproveitamento e quatro conquistas em três anos de trabalho. Te adianto que, mesmo assim, irei criticar o planejamento e comportamento em campo imposto pelo treinador ao seu time.
Antes mesmo de Fábio Carille tivemos Mano Menezes, o técnico que deu início a essa filosofia. Tite, o treinador que conquistou, para mim, o título mais importante da história do Corinthians, a Libertadores. E mesmo assim eu, Matheus Fernandes, irei criticar ? SIM!
Foto: Reprodução/ESPN
Cresci em meio a um Corinthians que era/é chamado de retranqueiro. Eu, como um defensor do meu time aos 10 anos, dizia: “Ganhamos cinco títulos em cinco anos (de 2008 a 2012)”. Apenas com esta frase, consegui deixar qualquer um sem saber o que falar. Hoje, aos 17 anos, percebo que não fazia o errado, eu “provava” que com essa filosofia o Timão ganhava títulos e era isso que importava.
Mas atualmente não consigo ter o mesmo pensamento que eu tinha há 7 anos. Passei a me aprofundar mais no esporte e, hoje, posso te dizer que eu prefiro ver o Corinthians perder e jogar bem do que vencer e jogar mal. Explico. Acredito em trabalhos a longo prazo. Em um campeonato de pontos corridos, um time que está perdendo, mas está jogando bem me passa mais segurança de que: certa hora esse time vai engrenar e ninguém vai segurar. Uma equipe que joga mal e vence de placares mínimos (1×0 e 2×1) quando chegar a hora decisiva, quando um time que está embalado jogar contra eles, vai perder e não vai ser bonito.
Foto: Reprodução
Não gosto da ideia de que precisamos de grandes jogadores para termos grandes times. Erik ten Hag tinha um elenco inferior aos dos outros clubes e, com campanha magnífica, conseguiu alcançar a semifinal da Champions League. Treinador do Tottenham, Mauricio Pochettino fez, junto com os jogadores, a equipe que estava a mais de 45 anos sem chegar em uma final de competição continental, alcançar a decisão da UCL.
Tudo parte de como o treinador vai trabalhar, de que forma o comandante vai conseguir implantar o seu pensamento na equipe. Tiago Nunes nos mostra que é possível ter um time ofensivo, com jogadores que priorizam a posse de bola e não optam por dar chutões. Sempre tentam algo novo e estão treinados para isso. Falta polivalência no Corinthians, atletas jogando em uma posição que normalmente não é a sua, precisamos tentar!!!
Acima de tudo, eu apoio o Timão em qualquer situação que esteja. Posso não estar de acordo com o que assisto, mas o meu apoio sempre terá, Corinthians.
Diferente de muitos torcedores de qualquer clube que seja, o primeiro grito de apoio para o meu time do coração não foi no estádio. Era uma sexta-feira à noite, eu estava me preparando para ir dormir, quando meu tio me chamou e me fez um convite: “Quer ir ao treino do Corinthians comigo amanhã, no Parque São Jorge ?”, lembro que prontamente aceitei a sugestão e fiquei muito ansioso.
Se eu te dizer que lembro de tudo eu estarei mentindo, mas me recordo de três coisas daquele dia do treino. A primeira: um golaço de voleio que o ex-atacante Iarley fez. A segunda: o autógrafo que recebi do ex-lateral-direito Alessandro. E a terceira coisa: a torcida do Corinthians.
Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Uma simples adição que a Fiel torcida fez no hino, usada até hoje, me faz recordar até hoje aquele momento mágico. “[…] Figuras entre os primeiros do nosso esporte bretão, TIMÃO TIMÃO TIMÃO”, toda vez que chega a esta parte do hino, canto mais forte ainda e me lembro do primeiro contato que tive com o meu Coringão.
Eu estava no Pacaembu em quatro jogos, nas vitórias sobre o Vitória por 2 a 1, em 2010, e contra o Ituano por 3 a 2, em 2013. Também me fiz presente quando perdemos por 1 a 0 contra Cruzeiro e Atlético-MG, em 2011 e 2013 respectivamente. Em todos os jogos me lembro da emoção de andar pela Rua Itápolis até chegar ao portão de acesso do Tobogã ímpar, de pegar a fila, entrar no querido Pacaembu e de passar os mais de 90 minutos admirando a torcida do Corinthians.
Hoje, mais velho, com toda a certeza deste mundo, posso te dizer que um dos melhores dias da minha vida foi quando soltei o grito de: “É CAMPEÃOOO”, pela primeira vez na Arena Corinthians. Lembro que no ônibus, quando eu estava indo em direção ao estádio, meu avô estava do meu lado e ressaltava: “Basta a vitória hoje que seremos campeões Brasileiro de 2017” e isso me enchia de esperança e ansiedade.
Quando finalmente o juiz apitou o fim da partida, eu, pela primeira vez, pude gritar e assistir a mais um show da Fiel torcida do Timão. E hoje, posso dizer que com este texto, começo a minha trajetória como blogueiro da Central do Timão. VAI CORINTHIANS!!!
GRANDE PARTE DO MEU FANATISMO É SUA CULPA. OBRIGADO A VOCÊ, FIEL TORCEDOR!!!
