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Blog do Marcelo Timão: Luan, Vital e Pedrinho se combinam?

Qual a minha visão deles na forma de jogar de Tiago Nunes.

Antes tudo, feliz 2020 pra toda fiel torcida, e que seja mais um ano de conquistas de títulos do nosso Corinthians. O elenco já voltou de férias há uma semana e está nesse momento voando para a Copa Disney, torneio preparatório para a temporada, que deve ser dura. 

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

É uma temporada onde o Corinthians inicia uma nova era, uma nova filosofia de jogo abandonando a tão vencedora forma de jogar dos últimos 10 anos. Trouxemos o novato, mas promissor, Tiago Nunes que teve destaque no Athletico PR, e conquistou 2 títulos importantes. 

Os times de Tiago Nunes tem nas suas características três pontos essenciais: 
1) ALTA INTENSIDADE 
2) VELOCIDADE 
3) OFENSIVIDADE

E como todo time, o meio campo sempre será peça fundamental no equilíbrio e na qualidade do jogo. E como nossos três meias criativos, Luan, Vital e Pedrinho se encaixam? Eles se complementam? Ou não?

Primeiramente creio que são jogadores com qualidades e características diferentes e para o esquema de jogo. Luan e Vital saíram na frente pela ausência de Pedrinho na seleção olímpica, e ambos treinam muito bem nessa semana.

Você deve ter assistido, no youtube do Corinthians, o vídeo do último treino feito sábado, antes da viagem para a Flórida. Se não, veja abaixo. A partir do minuto 2,54. Preste atenção no entrosamento de Vital e Luan.

LUAN – Jogador mais experiente, com qualidade técnica comprovada, de muita visão de jogo como armador, e que participa muito nos gols por onde jogou, pisa muito a área  e tecnicamente é acima da média. Porém não é veloz , é mais cerebral. Às vezes passa até uma malemolência.

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

VITAL – Meia que já está há duas temporadas no clube e que ficou devendo. Tem habilidade, muita intensidade, boa dinâmica e velocidade pro jogo, mas é notório como resolve pouco nas decisões de assistências pra gols e quase não marca. 

PEDRINHO – Tecnicamente brilhante, no drible, no domínio, no chute, tudo para ser um craque, mas fisicamente sempre preocupa. Melhorou nesse quesito na última temporada, mas longe do ideal. Seu maior problema é a intensidade, compete pouco, às vezes até parece assistir a partida de dentro do campo. Suas jogadas são geniais, mas falta ainda a personalidade do nível técnico que tem para ser o dono do time. 

Mas quem jogará com Tiago Nunes? Os três juntos acho bem difícil. Até porque Tiago gosta de um atacante de beirada de muita velocidade e com um 9 na referência. Luan certamente a maior contratação do clube, e pelas qualidades citadas e demonstradas na carreira deve ser o meia articulador, centralizado e que jogará mais perto do centroavante.

Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

Pedrinho acho que sai perdendo nesse inicio de ano. Se ele não demonstrar mais intensidade pro jogo, suas habilidades podem não ser suficientes para a titularidade. E também precisa ser mais protagonista , chamar a responsabilidade. Coisa que Mateus Vital também tem obrigação de evoluir. Quando pega na bola, parece um grande jogador, mas se omite nas tomadas de decisões para protagonizar, para marcar gols, para agredir a área adversária para ser um belo coadjuvante ( que todo time precisa) e até galgar um patamar de decisivo. Precisa fazer gols. Aqueles 10 a 15 por temporadas. Não pode passar fazendo 2 ou 3 gols no ano. 

Foto: Reprodução

Tudo isso vai influenciar as decisões de Tiago Nunes. Creio que a temporada definirá as coisas no seu próprio decorrer, mas acredito que Luan e Vital saíram na frente. Devem ser titulares. Com todos esses aspectos, acho que estamos bem servidos, porém ainda traria na temporada um meia para qualificar o elenco e aumentar a competitividade dos meias. Além das seguidas ausências de Pedrinho na seleção, como também de possíveis contusões. Minha sugestão seria Willian do Chelsea, que acaba seu contrato no meio do ano. Um baita aumento de qualidade. 

E você o que acha fiel? Palpite aqui na Central do Timão.
#VaiCorinthians

Marcelo Fernando Magalhães, corinthiano e representante de vendas Senior -SP
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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação COR x INT de cabeça fria

Jogamos um tempo. Empate justo. Reforços para 2020 são fundamentais

(Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Coelho,  sem Pedrinho, tentou Jr. Urso para fazer a criação pela direita, com Vital centralizado e apoio de Sornoza pelo meio. Ralf tentou como 3º zagueiro a saída de bola, com tentativa de Cássio jogando mais com os pés. Isso tudo não funcionou contra um time sempre organizado e de boa qualidade técnica. 

Claro, precisa de tempo. Um esquema diferente e todo novo. Urso não tem qualidade para criar por ali, e Fagner se sentiu perdido na função de jogar espetado pela direita. Está desde 2014 acostumado a vir de trás. Mas só com treino, para se adaptar e ter parceiros que se entendam por ali.

Vital continua mostrando qualidade sem eficiência. Entra pouco na área, finaliza pouco e não agride tanto. Sornoza deu bons passes no começo, mas deixa o time muito lento. Não acelera, não se apresenta e também não ajuda.

(Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Janderson é ainda pouco para o porte do Corinthians. Menino precisa de mais calma. Com tudo isso, fomos dominado pelo adversário. Que pouco fez em perigo. Apenas muitos chutes de média distância sem pontaria. Mas sempre roubando fácil nossa pífia criação, e contra atacando com velocidade. Sorte que Potker não veio jogar aqui. É bem limitado. E com isso facilitou a vida de nossos zagueiros.

Segundo tempo
Coelho foi bem ousado. Tirou Ralf e colocou Clayson, recuando Urso para primeiro volante. O time com mais um meia pela esquerda, teve mais volume, dominou o jogo mas pouco fez. Porém ficou muito vulnerável aos contra-ataques. Para quem gosta de reclamar de retanca, é ótimo. Como eu gosto de time que toma poucos gols, um sufoco o tempo todo. Eapenas uma bola clara para fazer o gol com Boselli em boa defesa de Lomba. Passou perto. O resto foram tentativas frustadas de achar um espaço para finalizar. Um bom chute de Urso na cabeça da área, outra falta de Sornoza. E o empate murcho que ficou melhor paro Inter, que jogando em nossa Arena, não nos deixou ultrapassá-lo.

Falta qualidade ao time. Um zagueiro que saiba quebrar linhas com o passe, um lateral-esquerdo que jogue e equilibre o time, como meias e atacantes de beiradas TOP. 

Agora temos que vencer o Botafogo desesperado, no Rio de Janeiro e não perder a chance de ficar no G6. Pedrinho volta e que Coelho, com mais uma semana livre, apronte o time para jogar dois tempos melhor que o fraco adversário, porém um pedra histórica nas nossas chuteiras.

VAI CORINTHIANS!
 
Prêmios COR 0 x 0 INT 
Sócrates (melhor do jogo): Missão difícil: Fagner
Zé Maria (Melhor da raça): Manoel
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Avelar
Arce (gol perdido) : Boselli
Pato (morto): Sornoza

Leia também:
BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – Perdemos 2 pontos – Pal 1×1 Cor

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Vencemos com pé de Coelho – Prorrogação COR 3×2 FOR

Ufa! Depois de oito jogos sem vencer, após demissão de Fábio Carille, goleada sofrida, torcida ferida. A bancada na Arena Corinthians estava assim. E eu lá com o mesmo sentimento.

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

É hora de cobrar o time, de correr, de empurrar e de vencer. Coelho, foi elevado a técnico interino. E como ex jogador do clube, mostrou muita personalidade para colocar um time com mais intensidade e ofensivo. Cobrou mudança de postura do elenco e teve resposta.

Taticamente também mudou: colocou Pedrinho centralizado e com liberdade para criar, saiu com 3 zagueiros, segurando Avelar e espetando lateral-direito Macedo como um 5 meio campista para ter mais gente no setor ofensivo. Apostou na profundidade e velocidade de Janderson, e pôs Boselli como titular. 

No primeiro tempo tivemos muita intensidade na marcação da saída de bola do adversário e controlamos o jogo. Mesmo com bastante de dificuldade de criar jogadas, o time tinha posse de bola e muita luta. A postura já tinha modificado, a arquibancada que sempre vem junto , entendeu. Mesmo após num erro de Manoel e 1×0 para o Fortaleza, empurramos e Boselli, após assistência sem querer de Pedrinho empatou após 2 minutos. 

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Veio o segundo tempo, e a gente sabe quando há luta em campo, a vitória está mais perto. E logo de cara, viramos. Belo drible de Pedrinho, ótima assistência de Janderson na cabeça de Urso. 2×1 e jogadores nos braços da fiel e … para variar tudo tem que ser difícil, sofrido. Na primeira jogada de ataque deles, numa bola parada, chute no rebote, bola desviada, baita de defesa de Walter, mas no rebote, gol de Kieza.

Time sentiu, Fortaleza cresceu, fez gol impedido, e a fiel entrou em campo. Mas também a garra de Gabriel, boa entrada de Clayson, e a noite goleadora de Boselli, para nos levar ao 3º gol, o gol da vitória.

Muita luta, muita raça e muita postura. Parabéns ao Coelho que pôs o time nos trilhos das vitórias. E que venha o Derby.

É SANGUE NO OLHO, É TAPA NA ORELHA, É O JOGO DA VIDA E O CORINTHIANS NÃO É BRINCADEIRA.

#VAICORINTHIANS
Prêmios 
Sócrates (melhor do jogo): Boselli
Zé Maria (Melhor da raça): Gabriel 
Basílio (Herói do jogo): Boselli
Iran (Pior do jogo): Urso
Arce (gol perdido): Pedrinho 
Pato (morto): Não teve.

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Não faltou raça, faltaram tática e bola – Prorrogação (cabeça fria) COR 0x0 SAN

Mais uma vez a expectativa de ver o Corinthians melhorar. Uma semana de treinos e parece que pioramos. O time apostou na forte marcação, que é nosso ponto forte, e foi eficiente. Porém não consegue propor o jogo. Usou a ligação direta pros atacantes, e nao deu certo. Nossos meias também se movimentam muito pouco.

(Foto: Ag. Corinthians)

Ralf arriscando quase nada de passes verticais para quebrar linha. Avelar espetou mais a frente, porém errou tudo. Urso tentou, entrou mais na área e ajudou o time a subir ao ataque. E quando conseguíamos propor com a bola no chão, Pedrinho que fez uma partida bem fraca, matou todos os ataques. Quando conseguimos estar mais perigosos que o Santos, ele teve uma sequência de três jogadas de erros de passes ou escolhas melhores, que acabavam com todas as chances de marcar. 

Carille não aproveitou a semana de treinos. Penso muito que as características dos nosso jogadores não se encaixam naquilo que ele planejou para o sistema de jogo. Temos pouca força na transição. Mas o time está mal treinado, porque se ele não percebe que esses não se encaixam no sistema de jogo, não deveria insistir.

Outro defeito, a compactação é apenas defensiva. O que não seria ruim , se a compactação ofensiva funcionasse. E ela não funciona.

Carille está sendo criticado como retranqueiro, o que acho um erro. As suas escalações estão ofensivas. Seus atacantes marcar lateral, não tem problema, desde que sua transição, intensidade e compactação fossem bem elaboradas. No segundo tempo tirou Love da esquerda e o aproximou de Boselli. Mas Pedrinho e Vital muito ineficientes complicaram a vida de agredir.

O Santos veio com Marinho, que deu todo trabalho do mundo para Avelar. E criou todas as principais jogadas santistas. Porém acertando apenas um chute para grande defesa de Cássio.

Corinthians tentava pressionar, mas sem a ajuda dos laterais e dos meias que estavam discretos, o jogo ficou muito truncado. Carille tentou pressionar a saída de bola do Santos, mas faltou a linha de defesa subir. E com isso abriu um buraco no meio campo.

Nos 20 minutos finais, quase conseguimos duas vezes com Love, e duas com Sornoza em falta e roubada de bola na saída errada do adversário. Apenas isso. O Santos também não esteve inspirado. Com isso ficamos no zero, no 6º jogo sem vitória e o G4 distante, com o G6 bem ameaçado.

Está difícil, mas como corinthiano acreditarei sempre na recuperação e numa vitória.

Quarta-feira tem jogo em Alagoas com o ameaçado CSA de rebaixamento. Jogo duro. Ainda mais na fase de falta de confiança do time. Que joguem por nós, lutem e tragam a vitória para um novo ânimo e um pouco de paz. #VaiCorinthians

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Não teve
Zé Maria (Melhor da raça): Love
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Avelar
Arce (gol perdido) : Love
Pato (morto): Pedrinho

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação (cabeça fria) Corinthians 1×2 Cruzeiro

Derrota do azar, mas, quem joga mal e sem postura, merece.

(Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians)

Infelizmente voltamos a perder no Brasileiro e a primeira derrota na Arena no torneio.

Pegamos um time em crise, mas tecnicamente bom. Mas, falhamos na principal característica desse time que é a POSTURA EM CAMPO dos jogadores. Não acredito que falte empenho, para mim falta tesão de vencer.

De quem é a culpa? De Carille que não pilha seus jogadores ou que não consegue fazer um time intenso? Ou da característica desse grupo que não vibra, ou não sofre? Duro dizer. O que é nítido é a falta de confiança.

Primeiro tempo
O jogo foi equilibrado, mas muito por culpa do Corinthians. O time joga espaçado. Nossos meias distantes dos homens de frente. Janderson melhorou a parte ofensiva, deu mais profundidade e com isso agressividade. Mas essa falta de força coletiva e intensidade deixou o Cruzeiro à vontade para trocar passes e manter o jogo morno.

Após uns 25 minutos, o time acelerou mais e começou a tomar conta do jogo e com isso chegou ao seu gol , através de Fagner após quase 3 anos. Um belo gol. Mas como a fase não é boa, o time tomou o empate logo após. Nem comemoramos. Bola lateral cruzada, Marquinhos Gabriel cabeceia mal, porém na mão de Bruno Mendez. VAR em ação, pênalti e gol de Fred.

Nitidamente abala o time, que volta a errar passes e mais passes. E Cruzeiro até cresceu, mas sem maiores sustos.

No segundo tempo, o time melhorou. Não deixou o Cruzeiro criar nada e foi pra cima. Fagner subia mais, porém Pedrinho e Vital não assumiram o jogo. Resolvendo muito pouco as jogadas. Tivemos mais chances de fazer o gol e quando a bola entrou, por Vital, juiz viu uma falta que nada aconteceu.

A fase está osso. Tentávamos, sem muita criatividade, Carille não percebia que Gustavo estava mal e não o tirou de campo. Suas escolhas também não tem sido feliz. Ainda tirou Sornoza e pôs Jadson pensando em pressionar e ter um jogador mais criativo, porém o AZAR surgiu. Numa bola dividida de Fagner no campo de ataque, voltou a bola para próximo a área, onde pegou um jogador que simulava um contusão, bandeirinha levanta o instrumento, time para, jogador cruzeirense recebe sozinho, dribla Walter e vira jogo. A partir daí, esquece. Carille expulso, time nervoso e tudo errado.

Na minha opinião não merecia a derrota. No máximo um empate. Mas pela postura malemolente, ela veio.

#VAICORINTHIANS
Precisamos voltara vencer, nada como um clássico contra o Santos, sábado em Itaquera.

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Janderson
Zé Maria (Melhor da raça): Ralf
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Gustavo
Arce (gol perdido) : Pedrinho
Pato (morto): Pedrinho

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação (cabeça fria) Goiás 2×2 Corinthians

Empate justo, dois tempos distintos.

Jogar no Serra Dourada sempre foi uma pedra no sapato. E continuou sendo. Ainda mais com um Goiás confiante, em alta e com o Corinthians sem confiança nenhuma, em baixa, pressionado e com muitas mudanças promovidas pelo técnico Carille. Disseram 7 mudanças, mas na verdade foram 4: Sornoza, Ralf e Pedrinho são titulares e voltaram. Vieram Bruno Mendez, Carlos Augusto, Janderson e Gustavo. Saíram , respectivamente, Manoel, Avelar, Clayson e Boselli.

(Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians)

E o time foi melhor. Mais ainda desequilibrado. Vital e Sornoza faziam a transição com posse de bola, poucos erros de passes e o Corinthians começou com a postura que tanto a torcida pedia. Janderson muito afim de jogo e com velocidade e agressividade, dava a profundidade necessária e trazia trabalho ao time goiano.

O Goiás vivia de bola esticada na revelação do campeonato, Michael, que dava trabalho ao Fagner porém sempre com coberturas de Sornoza ou Bruno Mendez. Mas esse é um dos problemas do time. Todos os adversários colocam o que tem de melhor em cima do Fagner para segurar suas subidas. E nosso lado esquerdo não tem um lateral que consiga ser ofensivo e agressivo. Nem Avelar, nem Carlos. Mesmo assim foi numa escapada e ultrapassagem de Fagner que aos 10 min saiu o primeiro gol do Corinthians e do menino Janderson como profissional. Numa chute mascado de Gustagol, após assistência de Fagner, o menino estava ali pra empurrar pro gol. Presença de área. O tal pisar na área que Clayson não faz. 1×0 merecido. E time bem.

Vital e Pedrinho realmente não tem fome de gol. Precisam evoluir nisso, apesar da boa partida de ambos. Vital chutou 3 vezes no primeiro tempo, quase faz um golaço, e assim torcendo para que evolua nisso. Pise na área porque tem qualidade técnica. Porém como a fase não é das melhores, o jogo bom para nós, Pedrinho cruza pra Gustagol, que quase consegue desviar, a bola sai da área, metem um contra ataque, e o menino bom de bola Michael, faz um golaço de fora da área, no ângulo esquerdo de Cássio. Sem chances. 1×1. Empate injusto.

No segundo tempo o jogo mudou. Logo de cara, Ralf faz o goleiro goiano trabalhar numa boa defesa. Corinthians continuava saindo para o jogo, mas começou a errar mais. Seja nas escolhas ou nos passes. Vital foi caindo de produção e Sornoza também. Goiás cresceu, tomou conta do jogo e começou pelos lados em bolas aéreas a dar trabalho. Duas vezes quase marcou com David Braz. Depois com Michael, até que em mais uma falha de posicionamento de Carlos Augusto levamos a virada.

O Corinthians se jogou ao ataque, mas já cansado dificultou. Pedrinho e Janderson pediram substituições. Entrou Régis, Love e por último Jadson na de Sornoza. Michael expulso, ajudou a que pressionássemos. Mas aí já sem tática nenhuma. Bola na área, até que Gil obrigou grande defesa de Tadeu e em outra bola conseguiu um pênalti nos descontos.

Do jeito Corinthians. Gustagol bateu sério, bem e empatou . A postura levou ao bom empate justo. Não pelo segundo tempo, mas pelos 90min.

G4 isolado com 44 pontos. E um pouco mais de confiança, mas com a mesma pressão para o jogo de sábado contra o Cruzeiro.

Pensamento positivo e em busca dos 3 pontos importantíssimos.

Vai Corinthians!

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Janderson
Zé Maria (Melhor da raça): Ralf
Basílio (Herói do jogo): Gustavo 
Iran (Pior do jogo): Carlos
Arce (gol perdido) : Gil
Pato (morto): Ninguém, todos correram

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação (cabeça fria) SPFC 1 x 0 Corinthians

Pior jogo do ano. Andamos em campo. Derrota merecida.

(Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Péssimo jogo do início ao fim. O time espaçado, jogadores batendo a bola na canela, quase zero chances de algo. O pior é que jogávamos contra um time jogando mal da mesma forma.

Carille tentou Mateus Jesus na vaga de Ramiro, mas para ter um time mais alto. O jogo era fraquíssimo, São Paulo mesmo jogando em casa, nada criava. Corinthians não trocava dois passes. Apenas uma bola na trave de longe de Reinaldo e uma escapada de Clayson na frente de Volpi, onde de novo pela preciosidade de toques e dribles inoperantes, ao invés de driblar para dentro e criar ângulo, foi para o fundo e saiu com bola e tudo. Horroroso nosso primeiro tempo.

Tenebroso nosso segundo. Um time apático, desinteressado, distante. E vamos falar sobre o tático. Carille não tem conseguido dar intensidade ao time. Sai para marcar na área a saída de bola adversária, mas a linha de defesa joga lá atrás, recuada. Marca mal, abre um buraco no meio campo. Sorte que o São Paulo joga mal. Mas sabíamos que íamos perder. Que íamos errar alguma jogada. Porque a covardia do time, a inoperância, a má vontade é de preocupar.

Pronto, bola enfiada na nossa área, Manoel sai atabalhoado e comete um pênalti de ruindade na hora de defender. Atropelou Pato. Tomamos o gol e não fomos capazes de reagir. Não fomos capazes de querer. Um time incapaz.

Prêmios: Pela 1ª vez não darei nenhum prêmio positivo.
Sócrates (melhor do jogo): –
Zé Maria (Melhor da raça): –
Basílio (Herói do jogo): –
Iran (Pior do jogo): Carille
Arce (gol perdido) : Clayson
Pato (morto): Todos, time inteiro e CT.

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação (pós jogo de cabeça fria) Grêmio 0x0 Corinthians

Um ponto importante. Até poderia ser mais.

Destaque para Manoel, o melhor do jogo (Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Primeiro tempo

Grêmio teve o controle do jogo o tempo todo. Muito pela sua qualidade e capacidade de um time que está com mesmo técnico há 3 anos, parte pela quantidade exagerada de erros técnicos dos jogadores corinthianos e parte por falta de peças mais qualificadas para assustar o Tricolor gaúcho. Apenas uma boa jogada no início, de Vital e mais nada.

Porém o nosso sistema defensivo é o melhor do campeonato. Ganhar do Corinthians é osso. Marcávamos bem, roubávamos a bola e frequentemente Clayson e Love não acertavam nada. Devolviam com rapidez e com isso o rime naturalmente começa a ir pra trás. Até Fagner cometeu erros, o que não é de seu futebol, mas vem há uns cinco jogos errando muito. E o time sente.

Vital e Pedrinho tentaram, mas sem muita agressividade. Mas apesar da pressão, Cássio mal trabalhou. Porque o Grêmio também não vive grande momento técnico.

Segundo tempo

O Grêmio veio para cima, deixou mais espaços e até conseguimos dar trabalho, mas principalmente quando Clayson foi sacado para entrada de Boselli. O time melhorou e finalizou mais vezes. E continuou marcando muito bem o adversário, que levou perigo de fato num erro crasso de Sronoza numa saída de bola, em que deixou o ótimo Everton Cebolinha cara a cara com Cássio, mas finalizou para fora, pressionado por Manoel.

Mas vale destacar o porque Clayson saiu. Além de estar errando tudo, tivemos uma falta perigosa no bico esquerdo da área e a cobrança dele foi tão bizarra, que nem xingar consegui. Fiquei com vergonha alheia. Esse é um erro de Carille, insistir com Clayson. Precisa de um banco. Respirar, melhorar física e tecnicamente como estava no Paulista. Qualquer jogador ali fará mais. 

No final Boselli e Fagner quase foram às redes. E o empate justo e com um ponto importante. Nessa briga pelo G4, pontuar em jogos grandes é importante.
#VaiCorinthians

Prêmios 
Sócrates (melhor do jogo): Manoel
Zé Maria (Melhor da raça): Ralf
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Clayson
Arce (gol perdido) : Fagner
Pato (morto): Clayson

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – COR 1 x 0 VAS

Adversário fraco, jogando mal. Mas com 3 pontos e G-4

Imagem Reprodução

Domingão cedo, 11 horas, 37 mil pagantes após uma eliminação. Não tem pra ninguém. A Fiel é foda. E ela merecia sair da Arena feliz, com uma vitória. Mas poderia ser, pelo fraco adversário, um jogo mais vistoso e de mais gols do Timão. Mas o bom jogo não veio. Principalmente no primeiro tempo.

Com Ramiro e Sornoza fazendo o meio campo o time ficou lento e sem criatividade, muito menos agressividade. O Vasco não levava perigo, mesmo com contribuições frequentes de Manoel, em partida muito fraca. Pelo menos Carille tentou mudar sem alterações, colocando Ramiro pela direita e centralizando Pedrinho. Mas nada surtia efeito, a não ser uma ou outra tentativa de Pedrinho.

Clayson em ma fase (e de cadeira cativa) e todo time, inclusive Boselli, erravam passes de dois metros. Até lateral, Avelar conseguiu errar. Zero a zero que a Fiel não merecia.

No segundo tempo, Carille volta com Jadson na vaga de Ramiro. Mesmo muito abaixo técnica e fisicamente, Jadson é acima da média. Não que tenha feito uma boa partida, mas ele tem facilidade em se posicionar no campo. Logo de cara já criava perigo num cruzamento pela direita, cortado pela zaga vascaína. E ajudou o time a ser mais presente perto da área adversária. Pedrinho tentava criar as principais jogadas. Mas antes do nosso gol, o Vasco teve gol anulado pelo VAR, numa falta infantil de Manoel. Susto que logo após, revertemos com o belo gol de fora da área de Ralf.

Ralf. Um jogador diferente. Não fazia um bom primeiro tempo, errando passes simples, mas reverteu no segundo tempo com desarmes precisos e decidindo o jogo. Como o gol saiu cedo, o Vasco teve que se abrir. Mas sem qualidade para incomodar. Só nas bolas paradas. Vital já tinha entrado na vaga de Sornoza, mas com todo espaço do mundo, nossos meias e atacantes eram inofensivos. Deixaram de matar o jogo. E toda vez e qualquer time deixa de matar o jogo, vai passar por riscos e pressão. E eles vieram. O Vasco se atirou e teve as bolas altas. Nada perigoso, até um vacilo da defesa, onde Clayton saiu na cara de Cássio, que para presentear a fiel, fez uma defesaça no fim do jogo, impedindo novo tropeço e lembrando que ele erra às vezes, mas muitas vezes nos salva também. Depois de 13 minutos de acréscimos e sofrimento, o sorriso pelos 3 pontos deixaram o domingo da Fiel mais ensolarado. G-4, com um jogo a menos, pondendo empatar com Santos em 3º em pontos.

Que venha a Chapecoense e mais uma vitória . Jogar todos jogos com uma decisão.

#VaiCorinthians

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Ralf
Zé Maria (Melhor da raça): Ralf
Basílio (Herói do jogo): Cássio 
Iran (Pior do jogo): Manoel
Arce (gol perdido) : Avelar
Pato (morto): Clayson

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Porque sou a favor da permanência de Carille

A palavra chave é CONTINUIDADE

Imagem: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Grande parte da torcida pede a saída do treinador Fábio Carille do comando técnico do Corinthians após a eliminação da Sul-Americana pelo Independente Del Valle do Equador na semifinal do torneio. Eu acredito que o mais fácil é pensar na demissão. Mas, prefiro o caminho mais árduo e longo, porque ele que te fortifica e te abre inúmeras experiências e possibilidades mais inteligentes, maior controle emocional e alicerces firmes.

A premissa para que um profissional mereça a aposta , mesmo nas derrotas e nos erros, e que não tem negociação, é a capacidade e dedicação de trabalho do mesmo. E não parece faltar isso em Carille. Outros adjetivos são mais facilmente conquistados quando se tem esse valor: vencedor, criativo, bom líder e capaz. 

Fábio Carille é um técnico jovem, difícil adivinharmos se terá muita capacidade dos inúmeros títulos (4) em menos de 3 anos de carreira. Mas isso já conta a seu favor. E se não tiver crédito com esse currículo vencedor, qual a convicção que teremos? 

Vamos ao trabalho no campo. Corinthians vem de uma década jogando dentro de uma filosofia vencedora, onde Carille sempre fez parte dela. Forte defensivamente, com imposição tática e física para conseguir mais de 12 títulos nesse período. Carille segue à risca. E vem em um ano com bastante dificuldade em fazer o time jogar passando confiança a torcida. E creio que muito disso é a chegada de mais de 14 jogadores novos no clube e que, naturalmente, não rendem tudo que conseguem, por adaptação, por qualidade duvidosa, por falta de entrosamento, tempo de treino e peso da camisa.

Mas nesses 10 anos de hegemonia, o Corinthians passou inúmeras vezes por isso. Exemplos: Danilo chegou em 2010 e foi jogar muito em 2011. Jadson em 2014 era reserva, mas em 2015 foi melhor jogador do HEXA. Paulinho foi vaiado em 2010 na eliminação da Libertadores e 2011 e 2012 voou. Rodriguinho etc. Poderia dar inúmeros exemplos aqui. Mas vamos falar dos técnicos que venceram também nessa década.

Mano Menezes perdeu uma Copa do Brasil para o Sport com vantagem de 2 gols em 2008, foi eliminado da Libertadores em 2010 e fez um ano bem ruim em 2014, nao classificando no Paulista para os matas-mata, tomando goleada de 4, podendo tomar até 3 gols e um Brasileiro longe de títulos. Mas seus times sempre terminaram melhores do que iniciaram e foram campeões nos anos seguintes. A base era ótima. Tite perdeu um brasileiro de 2010 na reta final. E nem fase de grupos para a Libertadores 2011 pegou. Pior, passou vexame na pré-Libertadores caindo para o Tolima. Em 2015 caiu para o Guarani do Paraguai na Libertadores e para o rival no Paulistão. Mas após tudo isso, ganhou tudo e mais um pouco. 

Será que o caminho da demissão desses técnicos na hora da derrota, era o melhor? O segredo de toda essa hegemonia foi a CONTINUIDADE. A convicção da diretoria que tínhamos pessoas capazes, sérias e trabalhadoras. E que futebol é tempo. Saber esperar. Entender que quando se monta um time inteiro, você vai descobrir durante a caminhada que muitos jogadores não te dão as respostas que imaginava, mas no dia a dia mostram a qualidade suficiente para ali na frente te dar, e perceber que outros nunca vão conseguir a qualidade desejada. E no passar do tempo pontualmente buscando novas peças, onde faltam a qualidade que descobriu não ter.

E assim com a CONTINUIDADE da comissão técnica, da filosofia de jogo , o Corinthians fez da sua década uma Hegemonia. Inclusive com toda essa dificuldade em 2019, já levantamos um TRI HISTÓRICO em cima dos três rivais do Estado.

Carille é jovem. Vai errar e muito. Todos os técnicos erram. Os queridinhos gringos da mídia erram a todo momento. Mas vejo nos detalhes que ele tem capacidade. Na parada da Copa América claramente o time evoluiu. Aumentou a capacidade ofensiva, e mesmo tendo ido muito mal na primeira partida da eliminação da Sul-Americana, ele reagiu para o segundo jogo.

É o principal culpado, até porque é o comandante. Mas também lhe faltam peças de mais qualidade. Assim eu vejo e entendo de futebol. E que a diretoria corinthiana tenha a mesma convicção que teve com Tite e Mano Menezes. O elenco é bom, mas para ser melhor, precisará de mais qualidade dos que ficarem e dos que forem buscar para 2020. E aí sim, fazer uma avaliação após tudo isso mais exata de Fábio Carille. 

“ A subida da montanha é árdua, mas a vista do topo vale a pena”.

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação (Retomada de confiança) COR 2×1 BAH

Corinthians 2 x 1 Bahia

Depois de 3 jogos decepcionantes, com o empate daquela forma contra o Ceará em casa, e das 2 derrotas seguidas e o mau futebol, o time precisava vencer o Bahia no início do returno do Brasileiro, para retomar a confiança, e aumentar a esperança de um milagre de Quito, mas principalmente, somar os três pontos e seguir firme na busca do G4.

Primeiro tempo
Time mais ligado, com alguns jogadores poupados (Vital, Avelar e Gabriel) e outros reaparecendo no time titular como Sornoza e Ramiro. Só que Ramiro como segundo volante pela ausência de Urso. E os dois foram bem. Com oito minutos já tínhamos metido duas bolas na trave. Mas o time ainda oscilou muito. Momentos em que Bahia tinha mais a posse, porém agredia pouco, e momentos em que crescíamos no jogo e finalizamos 11 vezes.

Até o justo pênalti numa boa jogada de Ralf. Mão na bola. Love, que tem corrido demais pelo time, chamou a responsabilidade e converteu. 1 a 0 com justiça e um bom jogo do time.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Segundo tempo
Corinthians voltou igual, tentando marcar pressão, mas novamente oscilando muito durante o jogo, e o bom time do Bahia controlava as ações com a bola, porém assustando quase nada o goleiro Cássio. E na única vez que assustou, numa bola dividida em que ele teve que espalmar para escanteio, surgiu o VAR. Nem os jogadores, técnicos entenderam o que o vídeo viu. E pior, induziu o juiz a marcar um pênalti ao Bahia inexistente. Gilberto bateu e empatou. A pressão subiu. A torcida também, mas a apreensão mais ainda. Todos sabiam que outro tropeço, seria mais fogo na lenha da crise alvinegra. 

Porém Pedrinho, que fazia boa partida, e o time depende muito dele, com uma ótima assistência no facão feito por Clayson, que ao tirar do goleiro, conseguiu um toquinho de leve e ao estilo Corinthians fazer a bola ultrapassar a linha do gol. 2 a 1 justo. Segundo tempo guerreiro mas fraco tecnicamente. E seguro na defesa. Era esperar o apito final e subir na tabela para 4ª colocação. E retomar o caminho das vitórias, da confiança à espera do milagre de Quito.

#Nuncafoifacil

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Pedrinho
Zé Maria (Melhor da raça): Love
Basílio (Herói do jogo): Clayson
Iran (Pior do jogo): Jadson
Arce (gol perdido) : Clayson
Pato (morto): Não teve

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: PRORROGAÇÃO FLU 1×0 COR (pós jogo/cabeça fria)

Fim da invencibilidade – merecido

(Foto: Mailson Santana/FluminenseFC)

Mais uma vez jogando contra um time do Z4, fora de casa, mas em campo neutro e com maior torcida alvinegra, o Corinthians decepcionou. Mas antes do início da partida, com a escalação de Janderson, Vital e Pedrinho desenhava se um time rápido que viria pra buscar os 3 pontos. Apesar do calor em Brasília, o time até que começou bem. Em 20 minutos meteu bola na trave, Gustagol perdeu gol certo de cabeça, mais umas três finalizações da entrada da área com Janderson, Vital e Pedrinho. Fluminense não assustava. E a boa surpresa de Janderson, com muita personalidade, dribles e arrastando time ao ataque.

Porém , inacreditavelmente, após a parada para hidratação, tudo mudou. O time recuou sua marcação mais alta, perdeu a intensidade, a velocidade na transição que vinha bem e sucumbiu. Time ficou disperso, deu a bola para o Fluminense e ficou olhando. Não agredia mais a marcação. Para piorar, a moleza do time chegou em Cássio, que em um chute fácil de Ganso, tomou um frangaço. Entrou errado na bola, e deixou passar entre suas mãos. Era tudo isso que faltava. Sair atrás. 

Veio o segundo tempo e time foi para cima, mas não conseguia criar. Pedrinho e Vital não se achavam, não conseguiam decidir. Fagner numa de suas piores partidas à frente do time, fez com que perdêssemos uma grande arma. Apenas o menino Janderson tentava. Chutou bola perigosa em bom lance individual, assistiu Carlos na frente do goleiro, mas que demorou e foi travado pelo volante adversário. Gustagol tbem perdeu gol de cabeça na pequena área.

E tudo foi piorando com as mudanças de Carille. Até a entrada de Jadson na de Urso, que jogava mal, foi uma tentativa ofensiva. Porém perdeu suas convicções ao tirar Gabriel e por Love. Abriu o time completamente e desorganizou as ações de ataque, onde sabemos que a característica do jogo do time é a paciência, a troca de passes e as infiltrações pelos lados. Ou seja, ficou empírico. E aí dependeria de uma execução individual certeira.

Mas em um domingo onde até o Gigante Cássio estava mal nesse quesito, sucumbimos à retranca do Fluminense. Uma vergonha a apatia do time, a falta de qualidade e de convicções do comandante. Perdemos 14 jogos de invencibilidade e três pontos para nos mantermos na busca do título.

Ficou difícil, mas precisamos continuar querendo a taça, nem que seja para evoluir dentro de campo, vencer mais jogos e nos mantermos no G4.

Agora é a semifinal da Copa Sul-americana, na quarta-feira na Arena Corinthians. Sacudir a poeira, voltar a ter atitude e buscar a vaga numa final inédita. 

#VaiCorinthians#Essejogoteremosqueganhar

Prêmios 
Sócrates (melhor do jogo): Janderson
Zé Maria (Melhor da raça): Gabriel
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Cássio
Arce (gol perdido) : Gustavo 
Pato (morto): Urso

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: PRORROGAÇÃO COR x CE (pós jogo/cabeça fria)

CORINTHIANS 2×2 CEARÁ

Dois tempos, menos pontos

Foto: Alan Morici/AGIF

Horário novo, calor, arena lotada e deu tudo errado. Fazia tempo que não via tantos torcedores bravos pós jogo. Até entre amigos o bate-boca foi bravo. Inclusive eu. 

Fizemos um baita primeiro tempo. Intenso, com triangulações pelo lado direito, criando e dando poucas chances para o Ceará. Criamos, criamos e fizemos dois gols. Sem os selecionáveis Fagner e Pedrinho, fundamentais ao time, havia o medo do jogo duro. E Jadson, Macedo e Urso foram bem. Vital , Clayson e Avelar também pressionavam. E com gol contra e Love, fizemos 2×0. Gabriel bem de novo e festa na favela.

Mas para que inventaram um segundo tempo? Time parou. Mesmo com boas oportunidades de fazer o terceiro gol, o time começou a errar e dar espaços claros ao meio campo do Ceará. Perdemos Avelar machucado. E Carlos, um menino que precisa ser preservado, porque ainda não está pronto, cedeu espaços do lado esquerdo e aí o adversário se aproveitou. 

Quando o resultado não vem, sobra sempre para o Carille. Houve a reclamação monstra porque ele colocou mais um volante. Aos 40 minutos Ramiro entrou. Eu teria posto antes. Ou ele, ou Matheus Jesus ou até Ralf. O time cansado, perdia o meio campo. Os erros de passes também. E o time sofreu mais sem os três volantes. Sem Ramiro.

Mas quando tudo parecia ir para um final feliz, um escanteio vira uma obra prima. Golaço. Infelizmente. Empataram e jogamos dois pontos no lixo. Cassio tentou adivinhar o que seria óbvio em 1.200 jogos. Bola cruzada para a área. Mas na nossa cultura é melhor procurarmos um bandido, do que aplaudir o mocinho. 

E seguimos no G4. Vai Corinthians.

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Corinthians 1×0 Atlético – Prorrogação (cabeça fria)

Em dia de festa, vitória com a cara do Corinthians e G3

Imagem: Divulgação

Primeiro tempo

Jogo muito duro. Atlético-MG tem bom time, jogadores de qualidade, com toque de bola, e que foi dividido em dois momentos.

Corinthians com seu jogo tático e de muita intensidade, iniciou melhor, povoando o campo do adversário, mas diferentemente com apenas força do lado direito. O lado esquerdo deu mais trabalho, graças a grande jornada de Mateus Vital, que fazia as triangulações com Clayson e Avelar. Mas foram dele todas as iniciativas agressivas ao gol adversário. Nosso lado direito, também pressionou, porém Fagner, Urso e Pedrinho estavam menos inspirado do que o habitual. Mas com o Galo fechadinho e jogando no contra ataque, o Corinthians tinha dificuldades de agredi-los, já que Réver limpava sua área. O Galo começou a aproveitar nossos espaços, e pelos lados criou perigo em três jogadas, onde o gigante Cássio, foi decisivo em duas grandes defesas. Ainda quase marcamos após essas escapadas, porém o placar não saiu do zero.

Segundo tempo

O jogo mudou. O Corinthians já não deu mais os espaços para o Atlético-MG preocupar. Contornava as saídas rápidas pelas laterais e tinha a bola, tentava com paciência o gol e com persistência. Vital ainda o melhor em campo, carregando o time ao ataque, levava perigo em finalização e coordenações de jogadas. Porém sem a ajuda técnica de Clayson e Pedrinho, com Love brigando muito, mas sem a bola chegar. E o cansaço começou a bater, o jogo se encaminhava para o empate, mas ainda tínhamos a entrada de Gustagol.

Corinthiano no aniversário de 109 anos do clube. E veio o gol de quem procurou, persistiu e que contou com a ajuda do goleirão do Galo. Em uma cobrança errada de tiro de meta, Vital esperto serviu Gustagol, que na saída dele, pôs a bola no fundo do gol e garantiu a vitória.

Uma vitória bem Corinthians, com gol de um corinthiano, no finzinho do jogo e com muita chuva para abençoar a Fiel, e levar o Timão ao 3º lugar do campeonato e mostrar que a evolução do jogo nos leva a sonhar com o título.

#ParabénsCorinthians

Prêmios
Sócrates (melhor do jogo): Vital
Zé Maria (Melhor da raça): Manoel
Basílio (Herói do jogo): Gustagol
Iran (Pior do jogo): Jadson
Arce (gol perdido) : Pedrinho
Pato (morto): Clayson

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: 109 fiéis

Elisa, Toquinho, Roger,Rita Lee, LucasAvelar, Bernardo, Cado, Cesar, MilGrau, Ronaldo, Vampeta, Silvio Santos, RafaGil, Rodrigo, lucianoHuk, Sofia, MarceloTimão, Caioba, Letícia, Dyego e Bruno, Ramire, SabrinaSato, TioSam, Carlandio, JuDureli, Butti, RRodrigues, ThaylaAiala, Ciro, DonaWanda, Renato, Zavatto, Rodolfo, Antonio Fagundes, NágelaGaia, Mano, Pedrofanaticos, Leo, Pamela, Marilia Gabriela, Dr.Cesar, Macedo, Reginaldo, Henrique, Inforzato, SueliRizzo, Fabio Assunção, Ana, Alexandre, CaioRitmao, AmandaKov, Lica, W.Olivetto, Fernandinho, Serginho Groisman, Poly, Rita, Ibere, Manfio, HugoHG, Tiaguinho, MarceloHilario, Maninho, Fernanda da Souza, Wesley, Jay, Maguila, SophiaAbrahao, Edu, Dani, Salvatti, MarcosMion, Eudes, Ricardo, Nieri, Maiorcentenario, CelsoJadiel, Rosi, Anderson Silva, Luana, AlexPilon, ThyagoBalzary, Guina, Joel, João Lucca, Tio Ivan, Moisescordeiro, SeuMiranda, Jessikinha, Senna, AleGimenes, Glau, Brida, MosqueteiroSincero, Japinha, Barrichelo, Marcelino, Mo Marie, Luan Santana, Valterson, Fernandes, Gustavo, Alessandra Negrini, Larissa, Tom Zé, Alfinete e Manoel.

Reprodução

109 FIÉIS
Famosos, anônimos, homens, mulheres, pobres, ricos, esquerda, centro, direita,
Na bancada ou não, todos pretos e brancos .
E são 30 MILHÕES DE PARABÉNS PARA SEUS 109 ANOS.
109 DE CORINTHIANS .

BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – Semifinal inédita para título inédito

Dia seguinte
FLUMINENSE 1X1 CORINTHIANS

Jogamos para nos classificar. Marcando forte, às vezes alto, às vezes no nosso campo. Mas sempre procurando marcar para que a vantagem do gol qualificado nos desse a classificação. E deu.

Foto: NELSON ALMEIDA/AFP/Getty

Love bem desde o inicio, Vital e Clayson procurando jogar. O time tentava criar. E fez Muriel fazer duas grandes defesas, impedindo que abríssemos o placar já no primeiro tempo. Fluminense mesclava entre atacar e voltar para marcar, mas nossa defesa deixou Cássio tranquilo, que só foi exigido num belo chute de fora da área de Nenê, fazendo bela defesa. Mas faltaram Pedrinho e Urso.

Voltamos bem postados. Não sofríamos atrás e procurávamos o gol. Foram 16 finalizações contra 10. Até que num passe de Avelar para Clayson criamos perigo e com sorte Pedrinho aproveitou e desviou de Muriel. GOOOOOL.

Matamos o jogo? Nunca. Se não for sofrido, não é Corinthians. Mesmo disperdiçando diversas oportunidades de contra-atacar, perdemos Clayson e depois Pedrinho . Carille sem opções de jogadores de lado põe Matheus Jesus e Ramiro, e perdendo velocidade, até que numa bola parada, o Flu empatou e veio para a pressão.

Sofremos? Não. Cássio não pegou uma bola e mais uma vez estamos classificados na Sulamericana.

Premios:
Sócrates (melhor do jogo): Vital
Zé Maria (Raça) Gabriel
Basílio (heroi): Pedrinho
Iran (pior) : Urso
Arce(gol perdido): Love
Morto(Pato): ninguém. Todos correndo muito.

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – Day after – cabeça fria

Avaí 1 x 1 Corinthians

(Foto: Daniel Augusto Jr/ Agência Corinthians )

Perdemos dois pontos importantes 

Jogamos mal contra o pior time do Campeonato Brasileiro. Sempre foi duro jogarmos contra o Avaí na Ressacada. Mesmo nos anos que fomos campeões brasileiros, e mesmo o Avaí sempre lutando contra a degola, perdemos em 2011 (3×2), empatamos em 2017 (0x0) e sofremos um bocado pra vencermos em 2015(2×1) com grande atuação de Cássio. Mais um motivo para que Carille tivesse tomado mais atenção ao jogo. E faltou muito na preparação anímica do time que entraria em campo. E uma percepção que, sem Pedrinho poupado por dores no quadril, e Vital dores na coxa, Carille precisava manter titulares, como essa importância e que dão mais dinâmica e qualidade ao time. Escalou um meio campo lento com Sornoza, Ramiro, Matheus Jesus e Ralf (voltando de contusão).

O time não andou. Mesmo com os atacantes que pedem passagem, Everaldo e Boselli, mas sem nosso principal jogador Fagner, e Urso que arrasta o time ao ataque, o time fez seu pior jogo no BR19. Uma finalização apenas. Mas o maior problema, com quase todo time, amoleceu o espirito e fez com que o péssimo Avaí igualasse as forças. Veio o segundo tempo e não mudaram nem peças, nem a pegada. E para piorar, Michel Macedo que jogava mal (apesar de sofrer um pênalti, não marcado) teve uma atitude violenta e sem necessidade alguma, por uma cotovelada, recebeu o vermelho.

Mas se como conhecêssemos o Corinthians, nada que não possa piorar. Na bola seguinte, escanteio pra eles, desvio no primeiro pau e gol. A salvação veio com as entradas de Fagner e de Love. Esses dois entraram ligados e fizeram o time crescer. Love em rápida escapada, na falha da defesa adversária, recebe falta e leva Betão expulso. Cinco minutos depois, inicia a jogada e no rebote do chute de Manoel, empata o placar e evita um vexame ainda pior.

Somou um ponto e subiu uma posição na tabela, de 6º para 5º colocado. Porém o tropeço evitou uma diminuição para o líder, para 3 pontos, e aumentou a pressão para a decisão das quartas da Sul-americana no Maracanã nesta quinta-feira contra o Fluminense. Que venha a vitória e a classificação no torneio internacional.

Prêmios:
Sócrates (melhor do jogo): Love
Zé Maria (Melhor da raça): Love
Basílio (Herói do jogo): Love
Iran (Pior do jogo): Macedo
Arce (gol perdido) : Boselli
Pato (morto): Ralf

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: ACRÉSCIMOS (Cabeça quente)

Avaí 1 x 1 Corinthians

Imagem: Reprodução UOL

Primeiro Tempo

Pensa num torcedor nervoso. Quando Carille tira os jogadores que dão intensidade e força ao time, já com a certa ausência de Pedrinho , que são Fagner, Urso e Vital, mostra que menospreza o jogo. Formar um meio campo com Sornoza, Mateus Jesus e Ramiro, esquece: seremos lentos. E fomos e muito. Ainda com Ralf que da menos dinâmica que Gabriel. Ou seja, fizemos um primeiro tempo péssimo. Estamos pensando no Fluminense. Não poderia. Era para ir com a melhor força que teríamos. Mexer , rodar três ou quatro peças , é da maratona. Mudar o meio campo todo é erro.

OBS: Para mim, pênalti no Michel Macedo. Como impressiona o dono da cabine do VAR, apitar o jogo e nunca ir revisar lances que seriam a favor do Corinthians.

Leia também:
BLOG DA JÉSSICA: Meio-campo ou lateral? Quem foi pior?
BLOG DA LUANA AUGUSTO: Jogo fácil? Aqui não

Segundo tempo

Piorou. Entramos com a mesma pegada, ou seja, nenhuma. Meio campo nulo e não levando a bola aos atacantes. Sem Fagner não temos avanços pelos lados. Carlos também pouco ataca. E para piorar, quem mal jogava, me arruma uma expulsão desnecessária: Michel Macedo. E para piorar mais ainda, tomamos um gol em bola parada. Carille que errou tudo, desde a preparação até a escalação, ainda deu uma luz com Love e Fagner que modificaram o time na pegada e com isso, Love em boa arrancada sofreu a falta que expulsou o Betão. Com a igualdade de 10 jogadores, o time foi para cima e Love empatou em jogada iniciada por ele mesmo. 

Perdemos 2 pontos para encostar na ponta. Que Carille repense ao modificar muito o time. Não há necessidade.

Prêmios 
Sócrates (melhor do jogo): Love
Zé Maria (Melhor da raça): Love
Basílio (Herói do jogo): Love
Iran (Pior do jogo): Macedo
Arce (gol perdido): Boselli
Pato (morto): Macedo

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – Day after – cabeça mais fria

CORINTHIANS 0X0 FLUMINENSE

Tudo em aberto. Ficou para o Maracanã.

Foto: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Por ter ido ao jogo, não fiz o texto ACRÉSCIMOS, onde analiso de cabeça quente.
Jogamos abaixo do que vínhamos fazendo. Talvez a empolgação com as boas partidas e resultados, o mal momento do adversário, fez o time baixar a guarda e caiu nosso futebol.

Carille não sabia o que viria pela frente, com a saída de Diniz. E eles vieram diferentes do que vinham jogando. Usando ainda o toque de bola, quando da posse, porém com duas linhas de quatro fechando a casinha e dando chutão quando necessário.

O Fluminense que tantos gols leva, e se expunha constantemente com Diniz (e não dava chutão) veio com ferrolho com Marcão. Misturado a isso, com atuações técnicas abaixo de Pedrinho, Fagner e Love, o Corinthians sofreu para encaixar a marcação no primeiro tempo até os 25 minutos, depois tomou conta do jogo e quase não sofreu atrás. Mas como o time é penso para o lado direito e o Fluminense congestionou aquele lado, tivemos dificuldades. Um chute ou outro de fora da área, sem muitos sustos e algumas boas descidas de Fagner fizeram do jogo , um jogo chato.

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Carille tentou Jadson na do Vital, para achar um passe, ter a bola parada, mas tirou a dinâmica do jogo. Poderia ter sacado Clayson, que por não ter a ajuda de Avelar, não tem a agressividade necessária para incomodar a defesa contrária. E “penteia” a bola demasiadamente. E logo em seguida perdeu Pedrinho, perdemos a criatividade sem os dois em campo.

Porém o time criou mais, mas pouco. Com gol perdido por Pedrinho, fraca cabeça de Boselli , outra próxima de Manoel em corner e um chutinho de Clayson. E tivemos a bola do jogo com Gustagol no final da partida, acertando o travessão e, grande interferência de Muriel. 

Foi isso. E apesar do mau resultado, não tomar gols nos dá boas chances no jogo de volta no Maracanã. E que saudades, de conseguir uma classificação lá! Que esteja na hora.

#Nuncafoifácil

Prêmios Sócrates (melhor do jogo): Fagner
Zé Maria (Melhor da raça): Faltou mais entrega
Basílio (Herói do jogo): Não teve
Iran (Pior do jogo): Love
Arce (gol perdido) : Pedrinho
Pato (morto): Love

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BLOG DO MARCELO TIMÃO: Prorrogação – Day after – Cabeça fria

Corinthians 2 x 0 Botafogo
Vencer e convencer 

Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Corinthians jogou muito bem, venceu o Botafogo por 2 a 0 e poderia ter sido mais. Tirando uma bola na trave deles, em bola parada, em nenhum momento demos chances ao adversário. Com muita intensidade e pressão na saída de bola, tomou conta do jogo. Marcando alto, triangulando e com mais gente dentro da área.

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Vital dá muita dinâmica. Everaldo dá profundidade, velocidade, mas principalmente, agressividade. É um atacante de lado vertical, diferentemente de Clayson que penteia mais a bola, e prepara mais que agride. Com isso, fez seu primeiro gol com a nossa camisa. Que venham muitos outros.

Gabriel ganhou a titularidade( nas palavras de Carille ). Boselli fez um belo gol, de quem sabe fazê-los e Pedrinho protagonizando novamente. É craque, faltava isso a ele. Por mais que oscile em um jogo ou outro, está consistente. E chamando o jogo como está, eleva o patamar do time.

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Defesa firme e Carille entregando o que prometeu. Afinal demonstra mais uma vez que é muito bom técnico, e ainda tem muito a evoluir e construir mais história no clube, e que boa parte da torcida precisa entender que futebol é tempo, trabalho e continuidade. Entender que somos assim desde 2008. Que a filosofia é vencedora, mas detalhista. Muitos jogadores ainda vão se adaptar e evoluir com a continuidade. E entramos no campeonato definitivamente. 

Vai Corinthians.

Prêmios: 
Sócrates (melhor do jogo): Pedrinho 
Zé Maria (Melhor da raça): Urso, que roubada de bola no 2º gol
Basílio (Herói do jogo): Everaldo 
Iran (Pior do jogo): Nao teve
Arce (gol perdido) : Pedrinho
Pato (morto): Nao teve.

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