Era pra ser um dia de festa, dia de apresentação do novo comandante do Corinthians, chegada de reforços, imprensa em peso etc. Mas, infelizmente, o que já tinha adiantado o Bruno Valença da Central do Timão, um dos maiores vencedores da história do clube não se apresentou com o restante do grupo. De números incríveis e regularidade de impressionar, Ralf ganhou praticamente tudo que um jogador poderia ganhar com a camisa do Corinthians, inclusive uma Libertadores invicto e um Mundial de clubes da FIFA (além dos Brasileirões, Paulistas e etc).

Ralf de Souza Teles – 437 jogos pelo Corinthians, tendo marcado 10 gols, e conquistado 8 títulos.

Sua marca mais impressionante, é nunca ter sido expulso com a camisa do Corinthians, mesmo sendo jogador de marcação, jogando sempre jogos decisivos e sempre figurando entre os líderes de desarmes da maioria dos campeonatos que jogou.

Aos 35 anos, Ralf ainda tem muita lenha para queimar. Sempre teve a fama de ser um dos primeiros a chegar e um dos últimos a sair.

Mesmo assim, no Corinthians de Tiago Nunes, um jogador vai dormir ídolo e no outro dia não serve mais.

Melhor o Cássio aprender a jogar com os pés, senão, já sabe né?

Obrigado Ralf, boa sorte onde você for jogar. Seu nome está gravado na eternidade do nosso Coringão.

Saudações. #VaiCorinthians

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Onde estávamos nesse Domingo à tarde? Em casa? No bar? Sozinho? Com amigos? No trabalho? Onde?

Acho que em qualquer lugar, menos no Morumbi.

Não, lá não havia Corinthianos. Nem fora, muito menos dentro de campo. Aquilo não era Corinthians, o meu Corinthians não.

Um jogo apenas, mas que fez um estrago em nossas tradições. Não, eu não me via em campo. Não fui representado, eu, como um torcedor fiel e fanático, não fui nem lembrado.

A impressão que dava era que os jogadores haviam comigo feijoada antes do jogo, e entrado em campo vestindo calça jeans molhada.

Ah meu amigo! Uma tarde para esquecer.

E agora, troca o técnico?

O Carille errou. Errou ao escalar um 9 estático em um jogo que precisávamos do contra-ataque. Errou ao colocar nosso melhor centroavante pra jogar de assistente de lateral, e por vezes até de 3° zagueiro.

Nosso comandante errou, pisou na bola.

Beleza, mas e aí?

E o Fagner que deixou o futebol na seleção?
E o Manoel que entregou a rapadura de novo?
E o Love que tropeçava na bola?
E Boselli que teve a proeza de ter 19 segundos de posse de bola?
E o Jadson que ainda não estreou no campeonato?
E Avelar que voltou a ser Avelar?
E o time inteiro que não jogou nada?

Fazia tempo que eu não via um Corinthians tão entregue, tão perdido, tão apático.

Espero que contra o Goiás essa tarde de Domingo fique pra trás (rimou).

Abraço e Vai Corinthians!

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