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BLOG DO FLÁVIO COSTA: “Feijão com arroz, Coelho! feijão com arroz…”

Dyego Coelho está tendo a primeira grande oportunidade da sua vida de treinador. Assumir o time de coração, onde se criou e se profissionalizou já seria uma grande responsabilidade, mas se o referido clube é o Corinthians, aí já viu, o negócio toma outra proporção.

(Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Coelho começou bem, trouxe de volta a confiança que o elenco havia perdido, muito pelos desgastes de algumas entrevistas infelizes de Fábio Carille. Com muita personalidade, Coelho foi mudando o jeito de jogar da equipe, mesmo com pouquíssimo tempo para trabalhar.

Tudo isso é bonito na teoria, mas na prática, às vezes fica estranho de assimilar, e com pouco tempo para treinar, fica complicado.

Contra o Internacional, o Corinthians quis surpreender, e surpreendeu mesmo, mas no caso do 1° tempo, negativamente. Uma linha de três zagueiros na saída de bola, com Manoel e Gil abrindo e Ralf descendo até a linha de zaga para buscar a bola. Com Fagner e Avelar um pouco mais avançados, e Sornoza inerte no meio campo, a saída de bola ficou mesmo a cargo do nosso “camisa 10” Manoel.

Aí eu pergunto: Tinha como dar certo um negócio desses? Claro que não. Tomamos sufoco dos colorados dentro de casa. Levamos mais de meia hora de jogo para dar o primeiro chute a gol. Saímos para o intervalo no lucro com 0 x 0 no placar.

No 2° tempo, Coelho foi mais ousado, quer dizer, mais ousado não, mais pé no chão. Colocou Cleyson no jogo, aberto, na sua posição. Puxou Urso para o meio, onde ele sabe jogar. Espetou Janderson aberto na última linha, e recuou Júnior Sornoza para liberar mais os laterais. O time cresceu, foi para cima do Inter, criou oportunidades de gol. No meio do 2° tempo, Love entra no lugar de Vital e deixa o time ainda mais disposto a buscar os 3 pontos.

(Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Boselli, que havia perdido um gol na cara do goleiro, pede para sair e dá lugar ao sempre intenso Gustagol. E de Gustagol, o golaço da noite. Quebrada de Cássio nos pés de Vagner Love. Tacada de sinuca de Love para Gustagol. O centroavante ainda dribla o goleiro antes de marcar, mas a bandeira subiu marcando impedimento, uma pena.

Ao fim do jogo, um 0 x 0 que nos tirou 2 pontos na briga pela vaga na Libertadores. Tivemos 45 minutos de um feijão com arroz bem temperado, mas não foi o suficiente.

Feijão com arroz Coelho, inventa muita coisa não, que o tempo é curto.

Saudações!
Vai Corinthians!

Leia mais no meu blog: 
– A nossa sombra reflete a mesma cor – força, Dentinho!
Se Coelho ganha as 8 que restam, a pressão sobre Tiago Nunes pode vir dobrada

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BLOG DO FLÁVIO COSTA: O Corinthians se tornou “Sessão da tarde”

Não, não VALE A PENA VER DE NOVO. O futebol do Corinthians está parecendo o filme LAGOA AZUL, sucesso no passado, repetitivo e previsível no presente.

O que funcionava ontem, hoje não funciona mais. Perdeu pouco no ano, é verdade. Mas empatou demais, e o empate é o mais próximo que se pode chegar de uma derrota.

Gustagol não é mais O EXTERMINADOR DO FUTURO, Boselli não é o SUPER HOMEM que a gente achava que fosse, e até nosso GIGANTE DE AÇO já andou falhando nos últimos jogos.

Hora de parar, refletir e repensar. Juntar os cacos, levantar a cabeça e seguir em frente, porque ainda não está perdido.

Foto: Reprodução

Mas precisamos de mudanças. Mudanças de peças, de atitude, de concentração.
O jeito é acreditar na nossa TROPA DE ELITE, e que nosso comandante, o nosso capitão, tenha um renascimento.

Ainda não acabou.
Aqui é Corinthians!

Twitter @mosqueteirosin1

BLOG DO FLÁVIO COSTA: “Estava 2 x 0 professor…” Segue o jogo, vira a página

Imago Imagem

Sim, sim, estava 2 x 0. Foi atípico, tudo atípico.

Era sábado de manhã;

Visitante de branco e time da casa de preto (no calor);

Golaço contra pra nós;

Gol olímpico pra eles;

Falha do Cássio;

Avelar fazendo falta no jogo;

Foi mesmo uma manhã pra esquecer. Mas e agora? Agora vira o jogo uai…

Bola pra frente! (Pra frente, professor!).

Tem muito campeonato pela frente, muita coisa pra acontecer.

Se eu acredito?

Aqui é Corinthians!

Twitter @mosqueteirosin1

BLOG DO FLÁVIO COSTA: O nome dele é Pedro Victor, mas pode chamar de realidade

Pedro Victor, ou Pedrinho, quer dizer, “O Pedrinho”

Foto: Marcos Ribolli

Cultivado como joia, esperado como solução, cornetado como nunca, assim Pedrinho chegou ao time profissional.

Apelidado de “Garoto Mucilon”, ele foi chegando, com ousadia e anemia, aos poucos conquistando seu espaço.

Pressão? Quem sofria era Carille, em todos os jogos em que Pedrinho estava no banco de reservas. O garoto foi entrando aos poucos, de partidas decisivas à atuações apagadas, seguia os caminhos de seu antecessor Malcon, que também passou por isso.

Aí veio o divisor de águas. Uma convocação para um torneio pela seleção sub-20 parece ter feito virar a chave. O camisa 38 já começa a agir como camisa 10, e o que se espera dele, enfim está acontecendo, que é chamar a “responsa” nas partidas.

Hoje faz dois anos que Pedrinho fez seu primeiro gol (um golaço!) com a camisa do Corinthians e comemorou nos braços da Fiel. Que venham muitos gols, bonitos e decisivos como o primeiro e o da noite passada.

O nome dele? Pedro Victor. “O PEDRINHO”!

Confira no vídeo, Pedrinho levando a Fiel Torcida à loucura com seu golaço contra o Patriotas da Colômbia, pela Sul-Americana de 2017. O primeiro gol com a camisa profissional do Corinthians.

Saudações alvinegras!
Vai Corinthians!

BLOG DO FLÁVIO COSTA: “Lute até ser eterno”. Adios Romero. Muchas gracias

Ele não é um Deus do Futebol.

Na verdade passa longe.

Mas nos deixou um exemplo de perseverança e disciplina que jamais podemos esquecer.

Vou me abster dos assuntos financeiros. Não, não quero falar sobre isso.

A lembrança que terei de Angel Romero sempre será dentro de campo. Do menino que chegou tímido, foi motivo de chacota, mas deixava tudo que tinha de melhor em campo pela nossa camisa.

Longe de ser um primor técnico, Romero acabou se destacando pela luta e entrega em campo. Poucas vezes vi um Corinthians tão bem representado nesse sentido.

Agência Corinthians

Romero foi gostando, começaram a aparecer as canetas, os chapéus, as provocações…

Romero não é de afinar em campo, nunca, por isso passou de contestável a ídolo.

Sim, Angel Romero pode, sim, ser chamado de ídolo. Por tudo o que conquistou, por tudo que representou em campo.

Meu coração já meio Paraguaio dos tempos de Gamarra, só pode desejar toda sorte do mundo em sua nova caminhada (menos quando enfrentar o Corinthians).

Se a frase “Lute até ser eterno” fizer mesmo algum sentido, Romero está para sempre no coração da Fiel.

Gracias, Romero.