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Felipe comenta sensação de primeiro gol no profissional do Corinthians e explica origem de apelido

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

O centroavante de 19 anos, Felipe Augusto, marcou seu primeiro gol como profissional do Corinthians. Nas redes sociais, ele foi parabenizado por diversos jogadores do elenco e, em muitas mensagens, haviam o apelido ‘Gelado’. Após o jogo, na zona mista, o atacante falou sobre a brincadeira.

“Foi uma coisa de surgiu no meu sub-14, tava na base ainda. Tem o Gelado, do filme ‘Os Incríveis’, que falam que sou parecido. Aí quando subi, perguntaram porque o apelido era ‘Gelado’, e eu disse que era porque sou frio na cara do gol. Foi algo que eu disse, mas foi um apelido que me colocaram no tempo de base”, explicou o jogador.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Com citado, Felipe fez seu primeiro gol como jogador profissional do Timão. Ele é o artilheiro da equipe sub-20 mesmo sem atuar por lá desde a chegada de Luxemburgo no Time do Povo, mostrando seu aproveitamento de oportunidades, assim como foi o gol pela Libertadores.

“É uma sensação única mesmo, sabe? Eu que estou aqui (no Corinthians) há tanto tempo, trabalhando para isso, por uma oportunidade assim. E eu tô muito feliz de ter aproveitado ela da melhor forma possível”, comentou o jogador sobre o gol.

Ele também relembrou uma lesão sofrida no ombro, onde teve que ficar fora dos gramados por três meses, ocasionando uma insegurança sobre o retorno, ainda mais por ter outros centroavantes no elenco sub-20 e no profissional. “Graças a Deus fui pra Copinha, fiz quatro gols e fui bem. Veio o Brasileirão e fui bem, fiz muitos gols, então só agradeço por esse momento que estou tendo, completou o artilheiro.

Felipe e o elenco agora se preparam para receber o Red Bull Bragantino pela 13ª rodada do Brasileirão. O jogo acontece neste domingo, 2, na Neo Química Arena, às 11h (de Brasília). O jovem centroavante deve voltar a ser reserva de Yuri Alberto, mesmo com o gol marcado.

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BLOG DO RAFA GIL: Chamem a Arena pelo nome

Poucas coisas irritam tanto o torcedor Corinthiano quanto chamarem sua Arena de “Itaquerão”. É verdade que alguns não ligam, mas a imensa maioria abomina a expressão. Entendem e sentem o motivo disso.

Foto: Renato Borges RB / Photografia

O verdadeiro Corinthiano tem orgulho do bairro de Itaquera na zona leste da cidade de São Paulo. A maioria de seus moradores são pessoas de bem trabalhadoras, o que se alinha com a origem humilde e gloriosa do Corinthians. Não existe, talvez, nenhum lugar mais adequado para a construção do antigo sonho da Fiel.

A expressão “Itaquerão” foi disseminada pelos adversários, na tentativa de desdenhar e diminuir o enorme feito da construção da casa própria alvinegra. Um apelido jocoso para se referir a “aquele lugar onde jogam aqueles pobres maloqueiros lá”. Usam com deboche outro apelido qualquer para não enaltecer usando o nome de direito.

Vindo dos rivais e antis é compreensível. A provocação faz parte do futebol. É presente no cotidiano e saudável. A rivalidade é um componente essencial. Inaceitável é quando a expressão é usada nos meios de comunicação, pelos jornalistas e pessoas públicas.

É premissa do jornalismo a isenção. O compromisso com a informação é prerrogativa. Não se tem conhecimento de matérias usando “Chiqueirão”, “Agiotão”, “Panetone”, “Morumbibão”, “Sardinhão” ou “Vaziozão”. O uso de apelido aconteceu unicamente no caso relacionado ao Corinthians.

O auge da cretinice ocorreu no episódio em que o ex-presidente de um clube rival, que vivia chumbado, inconformado com a escolha do melhor estádio para a abertura da Copa do Mundo no país do futebol, usou de todo seu elitismo hipócrita e sua soberba para desfazer do bairro e da zona leste.

Houve enorme repercussão de sua fala pela mídia, que continha frases como “se a Merkel quebrar a perna não tem hospital”. Fala que demonstrava total desconhecimento do local e enorme desrespeito. Mas o aviltante foram os risos em voz alta e a aprovação dos jornalistas presentes.

O Torcedor Corinthiano tem o direito de escolher o nome pelo qual quer que sua casa seja chamada. Jornalismo não pode servir a fins de provocação clubista travestidos de informação e notícia. Ainda mais porque o lindo estádio tem nome: É Arena Corinthians.

Saudações Alvinegras e Saravá São Jorge Fiel! Vai Corinthians!