• Por Kamila Ferreira | Redação da Central do Timão

Na tarde deste domingo, 16, o Clássico Majestoso que aconteceu na Neo Química Arena acabou empatado em 2 x 2, com os gols alvinegros marcados por Igor Coronado e Gustavo Mosquito. Após a partida, o treinador António Oliveira concedeu entrevista coletiva e falou sobre as atuações de Yuri Alberto e Pedro Raul.

“O Yuri, a partir do momento que eu retirei o Mosquito, o Pedro foi centroavante na primeira linha de pressão com o Igor e com o Pedro, e o Yuri foi para a direita. Primeiro, o Yuri é um jogador que está passando uma fase extraordinária, é um jogador muito abnegado, que se entrega, fantástico, passou por uma fase mais desafiante, mas ele hoje é alguém que, como eu sempre disse, tem entre os melhores avançados do Brasil, mas isso é uma opinião minha, pode não ser de outros.”

“E o Pedro é alguém que, eventualmente, podia, reclamar por mais oportunidades, é alguém que tem trabalhado muito bem nos últimos tempos e que nunca virou a cara à luta, mesmo não tendo as oportunidades que, eventualmente, ele queria. Portanto, são dois jogadores que eu estou muito satisfeito com o rendimento deles. É evidente que não têm jogado mais do que outros, mas têm que estar preparados a qualquer momento para servir a equipa ou juntos ou separados.”

O técnico aproveitou também para falar de sua relação com o camisa 9, que ele considera como um filho, confirmando o excelente relacionamento que tem com o atacante.

“Olha, aquilo que eu falei, ou que eu costumo falar, nós treinadores somos muito mais do que treinadores. Nós somos gestores de recursos humanos à nossa disposição, que são os jogadores, os gestores dessas emoções. Porque o treinador que apenas sabe do jogo e do treino, treinador não é, com certeza.”

“Portanto, nessa perspectiva, é possível perceber que por detrás do jogador há o homem. E nessa perspectiva, a partir do momento que o jogador reconhece e estabelece esse fim, que é tratado como um tal e não como uma máquina, como um robô que nós queremos usufruir para muitas das vezes representar aquilo que nós queremos em jogo, nós temos que o acarinhar. Da mesma forma que nós cobramos, também os acarinhamos. E nessa perspectiva, o Yuri, é evidente, que nós temos uma relação especial, quase de pai para filho.”

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• Por Kamila Ferreira | Redação da Central do Timão

Na noite desta terça-feira, 11, o Corinthians empatou em 2 x 2 com o Atlético-GO no estádio Antônio Accioly, em Goiânia-GO. Após a partida, o treinador António Oliveira concedeu entrevista coletiva e analisou o que aconteceu durante os noventa minutos e se os fatos envolvendo os gols marcados pelo Dragão – Gustavo Henrique expulso e o gol contra – foram cruciais para o desempenho da equipe.

“Um jogo que antevíamos grau de dificuldade elevado, como são todos os jogos no Campeonato Brasileiro. Uma equipe também com a urgência de pontos, num estádio que historicamente o Corinthians tem dificuldade, portanto foi um jogo com diversos acontecimentos e peripécias que motivaram muito aquilo que foi o desfecho, o resultado final, mesmo respondendo aquilo que foi o jogo e as necessidades que o mesmo assim o exigia, com alterações mesmo em termos daquilo que são a estrutura que nós montamos ao longo da…”

“À medida que os acontecimentos iam acontecendo, acaba por ser um resultado justo, portanto, é evidente que mesmo que o 2 x 0, o cabal ofensivo e natural com mais um homem foi sempre, ou pelo menos a equipa adversária teve mais voto, teve chances claras também para poder nos ferir.”

“Mas a partir do momento que existe a expulsão, o jogo fica completamente desvirtuado e as estratégias alteram-se completamente. Portanto relativamente à expulsão, honestamente e não fugindo da sua pergunta, não a vi porque estava de costas para o lance, portanto tem que analisar.”

“Todas as pessoas cometem os seus erros mas têm sempre direito a uma oportunidade, acontece, foi num jogador, se calhar dos jogadores mais experientes que temos dentro do elenco nesta altura, mas há um fato, nós temos que parar definitivamente de errar.”

Ao ser questionado se o resultado final foi condicionado pela expulsão de Gustavo Henrique e pelo gol contra de Cacá, o treinador afirmou que os mesmos jogadores que ontem não fizeram uma boa partida, em outros momentos deram alegrias à torcida e usou de exemplo o centroavante Yuri Alberto, que marcou os dois gols do Corinthians em Goiânia.

“Definitivamente para nós irmos ao encontro daquilo que são os nossos objetivos, nós temos que parar de errar, nessa perspectiva. Os jogadores já estão avisados disso, mesmo no término do jogo, mas todos aqueles que erraram também já nos deram e ofereceram-nos situações outra hora. Eu também não posso esquecer que o Yuri também já foi muito criticado e hoje é um herói.

“O futebol, em si mesmo, nós chegamos de vilões a heróis num ápice e num jogo só. Portanto, nessa perspectiva, o caminho é continuar a trabalhar, cada vez mais errarmos menos, porque neste tipo de jogos, principalmente no brasileiro, que são jogos muito equilibrados, independentemente das equipas e das circunstâncias que elas vivem, quem errar menos acaba por ganhar jogos.

“Portanto, nestes jogos muito equilibrados, independentemente das circunstâncias e do adversário, quem errar menos acaba por alcançar mais vitórias e, definitivamente, para nós voltarmos àquilo que queremos dentro desta competição, porque nós estamos envolvidos em todas as competições, queremos errar menos e voltar rapidamente às vitórias e, para isso, mais uma vez apelo à torcida. Que ela tem sido e faz sempre a diferença, que nós estamos de mãos dadas, nós vamos fazer o nosso trabalho dentro de campo e eles vão fazer a diferença fora dele.”

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• Por Kamila Ferreira | Redação da Central do Timão

O Corinthians perdeu para o Botafogo na noite deste sábado, na Neo Química Arena, por 1 x 0, e após a partida, o treinador António Oliveira, em coletiva de imprensa, explicou sua visão sobre os minutos finais do jogo.

“Olha, eu não concordo consigo [o jornalista que fez a pergunta], o seu colega anteriormente até falou que a primeira parte foi dominada pelo Corinthians, portanto nós sabíamos que o adversário vinha numa perspectiva, numa proposta de agredir as nossas costas, atacar a oportunidade, portanto nós percebemos que são jogadores que têm o Júnior [Santos] e o Luiz [Henrique] que querem constantemente as nossas costas.”

“Uma bola parada, portanto foi sempre no nosso erro que o adversário tentou-nos ferir e pouco ou nada na primeira parte. Eu acho que pecámos um bocadinho em não conseguir terminar as nossas jogadas.”

“O que permitia muitas das vezes ao adversário entrar em transição e era um jogo que nós não queríamos, portanto porque nós procuramos sempre a estabilidade, acho que podíamos ter sido um bocadinho mais agudos e afoitos em relação à baliza, não o fomos.”

“Acho que entrámos menos agressivos nos primeiros 15 minutos que ao minuto 14 dá o golo ao adversário e depois só houve um adversário, ou melhor, só houve uma equipa dentro do jogo, portanto fomos à procura do golo, portanto tivemos as nossas oportunidades, não concretizamos, portanto como se fala, a justiça do resultado é quem marca mais, e o Botafogo hoje marcou mais um golo que nós.”

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• Por Kamila Ferreira | Redação da Central do Timão

Na noite do último sábado, 1º, o Corinthians perdeu por 1 x 0 para o Botafogo na retomada do Brasileirão após paralisação devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Após a partida, o treinador António Oliveira falou sobre o momento do lateral Fagner, que está no departamento médico, e também da importância do jogador para a equipe, mesmo estando ausente.

“Assim, independentemente de eu falar da situação do Fagner, eu depois também tenho outra premissa, que é só faz falta quem cá está. E nessa perspectiva temos que viver com a ausência do Fagner. Ele vai estar conosco no dia-a-dia, é alguém importante. Depois de perder Cássio e Paulinho, é alguém que, dos sobreviventes, digamos assim, continua conosco e tenho todo o gosto em que ele continue no futuro.”

“Mas agora temos que viver sem ele, dentro e fora do campo, a não ser na parte de área, que ele está conosco no CT. Mas não vale a pena chorar, é viver o que temos. E nessa situação também sou daquelas pessoas que nunca vão arranjar uma desculpa de não ter este ou aquele. Em mim pagam para arranjar soluções. E eu, enquanto treinador, é esse que eu busco.”

Ainda sobre o camisa 23, António pontuou uma vez mais a importância do jogador no elenco e sua influência dentro e fora de campo. Lembrando que o contrato de Fagner com o Corinthians vence no fim de 2024.

“Não está aqui em questão aquilo que o Matheuzinho fez, portanto, e fez com qualidade, mas repara, por exemplo, a falta que, por exemplo, faz falta hoje o Fagner, portanto, e não é o Fagner em campo, é só o Fagner estar aqui, portanto, e isso é aquilo que eu falo sempre, o clube em nenhum momento pode perder as referências.”

“Portanto, porque são elas que vão dar, são eles que sabem os valores do clube e são eles que fazem a transferência para aqueles que são os mais novos e que querem crescer dentro do clube.”

Por fim, o treinador comentou sobre as atuais lideranças do elenco: o capitão do Corinthians no jogo foi o goleiro Carlos Miguel, até a entrada do atacante Ángel Romero, que recebeu do arqueiro a braçadeira.

“Tem vários. Nós já tivemos essa conversa. Hoje foi o Carlos, no outro jogo qualquer poderá ser outro, dentro daqueles que eu estipular. Mas a importância, quando eu delego a liderança, não tem nada a ver só com pôr a braçadeira no campo e fazer a moeda ao ar.”

“Tem a ver muito com aquilo que eles representam para dentro do grupo e para o grupo. E nessa perspectiva temos cinco elementos que são um pouco, entre aspas, a transição dessas lideranças, onde um é o Carlos, outro é o Romero, outro é o Fagner e no futuro vou dizer que também não posso dizer tudo hoje”, concluiu.

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