- Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão
Na tarde do último domingo, 23, o Corinthians entrou em campo para encarar mais um desafio pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em Curitiba, no Paraná, o Time do Povo visitou o Athletico-PR e ficou apenas no empate por 1 x 1. Cacá marcou aos 91 minutos de partida e garantiu o ponto corinthiano.
Pressionado pelo mau desempenho e pela sequência de vitórias no campeonato nacional, o técnico da equipe alvinegra, António Oliveira comentou sobre o amparo da diretoria e sobre seu trabalho como treinador. Além disso, António diz que se sente bem recebido, que gosta de estar no clube, mas que o Timão está andando pelo “caminho das pedras” no momento.
“Eu não sou um novato que chegou aqui ao futebol brasileiro, nem cheguei aqui de paraquedas ao Corinthians. Já tenho um trajeto e um caminho, sei como é que as coisas funcionam. Eu só controlo aquilo que é a minha competência técnica. Eu sinto sempre desde o primeiro dia que eu estou aqui, uma pessoa sempre bem recebida”, iniciou.
“Gosto de estar aqui porque sinto que as pessoas gostam que eu esteja aqui, têm apreço por aquilo que eu desenvolvo, pelo trabalho, pela minha dedicação, pela forma de estar, porque eu já disse mais uma vez, ao longo destes cinco meses, nós estamos a andar pelo caminho das pedras. Reparem nos acontecimentos que têm sido o Corinthians”, declarou o técnico.
“Eu também quero viver o Corinthians quando houver estabilidade. Eu não estou aqui para andar a roer o osso e vir aqui outro e comer o filé. Isso aí já é mais fácil. Eu já disse isto mais uma vez, eu tenho que ser muito mais do que um treinador aqui dentro do clube. E nessa perspectiva, eu me orgulho muito do meu percurso. Sei que vamos atingir os nossos objetivos. E faltam ainda cinco meses para a temporada terminar. Há muita felicidade aí por vir”, finalizou.
António Oliveira também afirma que não quer entrar em um caminho que não compete a sua função, como administrativo, gestões de oposições, eleições e entre outros..
“Eu não gostaria de entrar por esse caminho que não me compete, portanto, administrativo, gestões de oposições, de eleições, de discursos, isso não é a minha competência. A minha competência técnica tem sido uma ajuda, sei que tem sido uma ajuda, tem sido uma ajuda até sobre o ponto de vista de gestão daquilo que é o próprio envolvimento daquilo que é o CT”, disse.
“O Fabinho também tem sido uma pessoa fundamental, daquilo que é conseguir mobilizar este grupo, mantê-lo motivado para poder apresentar, mesmo com as circunstâncias que temos vivido. Não é fácil vir aqui com o estado e com condições adversas de um gramado, de uma equipa que era mandante, dar uma resposta, eu acho que o impacto é justo”, continuou.
“Portanto, vou continuar aqui a fazer o meu trabalho de uma forma apaixonada, de uma forma intensa, porque isto é só uma fase, nós estamos aqui, as pessoas podem ficar completamente tranquilas, isto não é folclore nem violino, o Corinthians vai fazer o seu percurso, está a passar o caminho das pedras, mas vai atingir os seus objetivos em todas as competições, esse é um fato”, projetou o treinador.
“A minha missão foi, mais uma vez, tentar mobilizar estes jogadores, porque existe uma coisa que é muito mais importante do que qualquer presidente, de qualquer gestão, é o clube. E nós temos que dar, em todos os momentos, resposta à torcida. Porque as torcidas é que são a vitalidade dos clubes, portanto, o resto não interessa para nada”, finalizou.
Agora, após o empate contra o Furacão, o Timão volta a campo já na próxima quarta-feira, 26, quando recebe o Cuiabá na 12ª rodada do Brasileirão para tentar quebrar o jejum de sete partidas consecutivas sem vencer. O duelo entre as equipes acontece às 20h (horário de Brasília), na Neo Química Arena.
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