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Advogado-Consultor do Corinthians fala sobre violação da marca do clube e cita exemplo inusitado

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na última semana, o advogado-consultor do Corinthians, Ricardo Bianchini, concedeu entrevista exclusiva à Central do Timão e , dentre várias pautas abordadas, foi questionado sobre a violação da marca do clube citando alguns exemplos didáticos e um envolvendo o presidente afastado, Augusto Melo, que teve como desfecho um inquérito policial. Nesses casos, o clube buscar, através da inteligência artificial, banir determinados conteúdos.

Quando a gente fala em violação da marca do clube, de um ativo do clube, seja ele um símbolo, seja ele um dístico, seja ele a imagem de um atleta, passa pelo crivo da violação da marca, e quando passa pelo grivo da violação da marca, a gente entra em campo. Então eu recebo inteligência artificial, por exemplo, o goleiro lá falando de um produto onde você consegue colocar voz nas pessoas, nas fotografias, né? A gente faz o take down dessa página e imediatamente o sistema que a gente desenvolve de inteligência artificial, ele não somente fareja o produto no mercado, como eu também consigo fazer a derrubada da página, o take down da página, inclusive fora do Brasil. Eu elimino essa página em 48 horas.”

Eu tive (uma situação) com o presidente Augusto Melo. Começaram a passar algumas propagandas dele fazendo o anúncio de produtos do Corinthians. Veio pra mim, o presidente falando:’ Olha, compra aqui.’ Nós imediatamente, chegou ao conhecimento dele, imediatamente veio pra nós e a gente promoveu a derrubada da página, localizamos quem eram os autores e inclusive instauramos inquérito policial para a averiguação e nesse sentido. Então assim, toda vez que envolve uma imagem de um ativo do clube a gente entra em campo”, iniciou.

Em seguida, Bianchini relacionou esse conceito e, ao mesmo tempo, diferenciando da pirataria. O profissional também citou um exemplo de uma agência de viagem que utilizou o termo “Timão”, a fim de atrair clientes, sem o conhecimento do departamento jurídico e de marketing do Alvinegro.

“Quando a gente fala pirataria, não é só o que a gente está dizendo, o produto envolve a imagem, envolve uma voz, envolve tudo aquilo. Pra se ter uma ideia, a gente chegou a ver uma agência de viagem que estava promovendo” viagem do Timão” e ela não passou pelo marketing. Quando a gente tomou conhecimento disso, a gente interviu imediatamente em face dessa agência de viagem, aqueles que tinham comprado, já tinham comprado e a gente. Conseguiu resolver, regularizando a situação para não prejudicar ninguém, mas utilizou a marca do clube e utilizando a marca do clube, é combater isso, afinal de contas só compraram a viagem porque era “do Timão” você só compra eventualmente o produto porque é o clube que está envolvido, a marca do clube que avoca e que aproxima, que atrai aquele potencial consumidor“, continuou.

Por fim, voltou aos temas relacionados à pirataria e revelou que já passou por experiências por agradáveis em relação a essa prática e, inclusive, testemunhando ambientes com mão mão de obra escrava e até mesmo trabalho infantil. Segundo Ricardo Bianchini, esse tipo de atividade acontece principalmente em cidades do interior de São Paulo e tem até mesmo relação com o crime organizado.

“Quando a gente faz essas apreensões, eu já me deparei com mão de obra escrava e exploração de menor. A gente já chegou em determinados locais, existe ali na região de Aparecida do Norte, região ali dos Romeiros, Potim, Ozeira, é um núcleo de muita falsificação, de camisa de exportação. Ali é um é um núcleo de falsificação naquele centro, naquela região. Aí você entra num galpão daquele que tem menor trabalhando, tem estrangeiro aí, irregular no país trabalhando, em condições sub-humanas. A gente quando ingressa, ali você fala: ‘Meu Deus, o que que tá por trás disso?'”

“Financia o crime organizado, financia a questão do trabalho escravo, da mão de obra infantil, uma série de coisas que tem por trás. A gente tem que conscientizar. ‘Olha, não compre produto pirata’. É uma questão de consciência mesmo, né? Passa por isso”, finalizou.

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