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“Não passou pelo Conselho”, afirma Romeu Tuma Jr. sobre proposta de acordo recusada pela Caixa

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na última quinta-feira, 15, o novo presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, concedeu entrevista ao canal no YouTube Alambrado Alvinegro, onde falou sobre diversos assuntos. Entre eles, sobre a proposta de acordo entre Corinthians e Caixa, feita pela gestão Duilio no fim do mandato e recusada pelo banco posteriormente.

“Eu lembro quando saiu essa notícia, foi na véspera da eleição, e eu não falei isso na época, mas eu mandei um e-mail, falei com o presidente do conselho na época, o doutor Alexandre Husni, e falei que nós (o Conselho Deliberativo) não vimos nenhum documento. Tem que passar no Conselho isso, não tem nada que possa ser feito de acordo com a Caixa sem que passe.”

Tuma continuou: “O Conselho tem que autorizar, tem que deliberar, tem que passar no CORI (Conselho de Orientação). E ainda perguntei se algum documento tinha passado, se tinha alguma coisa que eu estava mal informado. Não tinha, e o assunto parou. E não adiantava a Caixa aprovar também, porque se não passou no Conselho não ia viabilizar.”

O presidente do Conselho Deliberativo ainda comentou a visita recente da atual diretoria à Caixa Econômica Federal. “O presidente Augusto está em Brasília tentando negociar com a Caixa. Diz a mídia que ele está fazendo uma proposta, eu não acredito. Eu acho que ele está conversando para ver a viabilidade, trocando ideias, apresentando talvez uma sugestão. O Rozallah (Santoro, diretor financeiro) deve estar com alguma ideia.”

Ele finalizou, completando: “Devem estar só debatendo para não viabilizar nada que não seja aceito. Mas isso tudo tem que passar no Conselho, tem que ser transparente. Porque se não passar no Conselho, não tem Cristo que aprove. Porque não adianta os órgãos não aprovarem, vai cair na Justiça.”

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Acordo do Corinthians com Caixa sinaliza possível retorno do banco aos investimentos no futebol

  • Por Ciro Hey e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A avançada negociação entre Corinthians e Caixa Econômica Federal para quitação da Neo Química Arena, dada como fechada pelas partes ouvidas, mais a visita do presidente da instituição financeira, Carlos Vieira, ao estádio no último domingo, 19, fazem parte de um movimento para que o banco estatal volte a investir no futebol.

O último movimento da Caixa no futebol teve início justamente com o Corinthians em 2012, quando o banco fechou uma cota de patrocínio master da camisa, durante a gestão de Dilma Rousseff como presidente da República. Isso gerou uma onda de patrocínios que beneficiou mais de 30 clubes até 2017, quando os contratos foram encerrados, já sob o governo de Michel Temer.

É pouco provável, porém, que o banco retorne como linha de patrocínio, conforme fontes ligadas à negociação ouvidas pela Central do Timão. Os sinais são de que o banco poderia criar uma espécie de divisão de investimentos esportivos, a exemplo do que muitos bancos internacionais tem feito, como o Goldman Sachs e o JP Morgan, que tem levado investidores americanos ao futebol italiano. Na última semana, o Real Madrid anunciou o Saudi Investment Bank como novo patrocinador.

Segundo essas fontes, o setor financeiro tem olhado clubes e estádios como investimentos benéficos para grandes investidores, graças ao potencial de realização de eventos lucrativos na diversificação da programação das arenas e também pelo acesso aos camarotes em grandes partidas, a fim de estreitar relacionamentos corporativos com clientes.

Estrategicamente, as conversas giram em torno da Caixa talvez atuar na viabilização de acordos para SAFs e outros investimentos correlatos, como exploração de arenas, o que faria sentido no caso do Corinthians, conforme explicação dada pelo diretor financeiro Wesley Melo na última semana.

A reportagem ainda apurou que foram tratadas na visita à Neo Química Arena algumas ações específicas de parceria que poderiam ser iniciadas em um curtíssimo espaço de tempo. O encontro contou também com a presença do candidato da situação à presidência do clube, André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, e de seu segundo vice de chapa, Donato Votta, que foram apresentados a Carlos Vieira.

Proposta de quitação

Em entrevista ao Meu Timão, diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, explicou a proposta para quitar a Neo Química Arena: adquirir um título semelhante a um precatório. Isso permitiria ao clube pagar mais rapidamente, garantindo descontos substanciais. Com esse título de custo mais acessível e os recursos dos naming rights, a proposta oferece uma solução abrangente para a dívida.

Esse contrato de naming rights vale R$ 300-350 milhões. Agora, trazido para o valor presente, esse contrato, somado a esse título que adquirimos por um preço mais baixo, mas com um valor mais alto, estamos apresentando à Caixa: ‘É todo seu’“, explicou Wesley Melo.

De acordo com o diretor financeiro, o Corinthians se comprometeu a pagar de 10% a 50% do valor total do título, “Não são 10%, mas é algo entre 10% e 50% (do valor do título)”, informou.

Essa medida levaria ao acerto de quase metade do montante total pendente da Neo Química Arena, que é estimado em R$ 611 milhões, por meio da venda dos naming rights. Como resultado, o passivo do clube seria diminuído, atingindo aproximadamente R$ 400 milhões.

A transferência dos naming rights da Hypera Pharma para a Caixa é parte da proposta. Os pagamentos iniciais, originalmente estabelecidos em R$ 15 milhões anuais, podem ser renegociados. O pagamento inicial ao Corinthians será usado para adquirir o título da empresa detentora dos precatórios, parcelado em “cinco ou oito anos só com correção do IGP-M, sem juros”.

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Notícias do Corinthians

Confira as garantias do Corinthians no acordo com a Caixa pela dívida da Neo Química Arena

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Na última segunda-feira (25), o Corinthians assinou um acordo com a Caixa Econômica envolvendo a dívida relativa a Neo Química Arena e, como garantia, deu a venda de jogadores e receitas de TV, conforme informado por Wesley Mello em entrevista para o GE.

As garantias passam por direitos de TV, também por receitas de vendas de jogadores, mas isso em último caso, caso o Corinthians não consiga compor o saldo para fazer os pagamentos dos juros e do principal. Nossas projeções de pagamento são plenamente factíveis“, comentou o diretor financeiro do Timão.

Essas não são as únicas garantias do acordo, visto que também está previsto o valor arrecadado com a venda de ingressos, como foi dito por Daniella Marques, presidente da Caixa.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Vai sair uma operação de reestruturação, se não me engano foi comunicada hoje (terça), para que a gente reforce as garantias. E aí, trazendo garantias envolvendo a bilheteria do estádio, a venda de direitos de transmissão dos jogos, a cessão de alguns jogadores, para que a gente reforce as garantias e recupere esses recursos“, comentou a profissional em entrevista para a Rádio Jovem Pan.

Na época da construção do estádio alvinegro, o clube contraiu um empréstimo de R$400 milhões e, para pagar esse valor, fez um acordo com o banco estatal que fazia sentido na época. No entanto, conforme explicado por Wesley Melo, a situação mudou.

A primeira engenharia financeira que foi feita, conduzida pelo presidente Andrés, fazia muito sentido na época. Para as informações daquele momento, eram relevantes, possíveis, factíveis. O problema é que o país mudou. Ações externas influenciaram e comprometeram a realização do que estava projetado. São coisas que fogem do seu controle por questões macroeconômicas”, ponderou o dirigente.

Segundo apurado pela Central do Timão, ficou estabelecido que o valor total que o Corinthians terá de pagar para a Caixa é de 611 milhões de reais. Deste montante, R$ 400 milhões serão pagos pela Neo Química, que adquiriu o naming rights do estádio em 2020. E os R$ 211 milhões restantes, o Timão deverá pagar parcelado em 18 anos, a partir de 2025 e com prazo para quitar tudo até 2041.

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