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Justiça julga ação que cobrava R$ 452 mil do Corinthians por projeto de hamburgueria

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na última sexta-feira, 18 de outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou uma improcedente ação movida por uma empresa que cobrava R$ 452.516,82 do Corinthians. O processo é relacionado ao projeto de uma rede de hamburguerias relacionada ao clube que acabou não tendo sucesso. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL Esporte.

A ação foi movida pela empresa Cabrera & Filho Participações, que ainda pode ocorrer da decisão proferida pela Justiça, já que foi em primeira instância. O Corinthians assinou contrato com a Sportfood Franchising e Licenciamento em 2015, visando estruturar um projeto de uma rede de franquias do ramo de alimentação.

Com anuência do Alvinegro Paulista, a Sportfood cedeu todos os seus direitos e obrigações presentes no acordo para a Cabrera & Filho. A parceira contratada no primeiro momento havia feito o pagamento de R$ 550 mil para o clube em relação a uma antecipação de royalties.

Mais pagamentos de royalties só seriam realizados depois que o valor superasse o montante pago antecipadamente. O crédito era de R$ 379.980,31 quando o contrato foi passado para a Cabrera & Filho.

Na ação judicial, a empresa alega que o projeto não teve sucesso porque o Corinthians não promoveu adequadamente a rede de hamburguerias Louco Por Ti Steakburger. Um dos erros do clube teria sido não envolver seus jogadores na divulgação da franquia.

A Cabrera & Filho moveu a ação na Justiça para cobrar o valor dos créditos que tinha quando herdou o contrato. O valor corrigido até o início do processo, que aconteceu novembro de 2023, era de cerca de R$ 452,5 mil cobrados pela empresa.

A defesa do clube afirmou que a rede de hamburguerias foi promovida no site oficial do Corinthians, nas redes sociais oficiais e por meio da assessoria de imprensa. Também foi dito que o contrato não tinha nenhum trecho em que obrigava a envolver os jogadores nas ações de divulgação.

Em um trecho do processo, o Corinthians disse que “cumpriu integralmente com suas obrigações, porém, durante todo o período de enlace, dissolvido unilateralmente pela autora (empresa), apenas duas unidades da hamburgueria foram abertas, não cumprindo a meta assumida no contrato, que previa pelo menos 18 unidades em pleno funcionamento nos primeiros 36 meses”.

A juíza Marcia Cardoso, responsável pelo julgamento da ação, escreveu que o valor cobrado não se trata de uma dívida do clube. A magistrada indicou que são créditos pela antecipação do pagamento de royalties. 

“Todavia, embora a cessionária autora (empresa) pudesse se utilizar dos créditos por vários meses até alcançar o importe de R$ 379.980,31, entendeu por bem encerrar suas atividades e notificar a ré licenciante (Corinthians)”, argumentou a juíza no processo.

A decisão também afirma que o contrato não determina a quantidade e a periodicidade das divulgações da rede de hamburguerias que o clube deveria fazer. No entendimento da magistrada, o Corinthians cumpriu o que estava previsto no contrato. Ainda foi acrescentado que “o insucesso da franquia” não pode ser atribuído ao Timão.

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Notícias do Corinthians

Corinthians vence ação na Justiça para garantir o uso livre de seu próprio hino

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Na última segunda-feira, 30 de setembro, a Justiça de São Paulo acatou o pedido do Corinthians para garantir o direito de usar livremente seu próprio hino. Em 2023, o clube havia ingressado com uma ação contra as editoras Musical Corisco e Musiclave, que alegavam restrições no direito de uso.

A decisão, em primeiro grau, foi decisão da juíza da 30ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Marcella Leal Restum, que declarou por sentença: “a validade do contrato verbal feito entre o clube autor e Benedito Lauro D`Avila, para fins de uso gratuito da obra musical intitulada ‘Campeão dos campeões'”.

O ex-diretor jurídico do Corinthians, Herói Vicente, havia celebrado o sucesso da ação em suas redes sociais. Em contato com o Uol Esporte, ele explicou como que a vitória na Justiça impactará o uso do hino do Timão.

“Isso significa que o Corinthians poderá utilizar o hino da forma como quiser, sem pagar qualquer quantia à editora e aos herdeiros de D`Avila. A editora continuará sendo a responsável por administrar a obra e autorizar solicitações de eventuais gravações do hino através de terceiros”, disse Herói Vicente.

Na ação judicial, o Corinthians alegou que, no contrato verbal firmado com o autor da música, Lauro D’Avila, foi assegurado ao clube o direito de usar a obra livremente para divulgação e promoção de suas atuações e vitórias.

Em novembro de 2022, o Timão entrou com uma ação para que o clube pudesse usar o próprio hino sem a necessidade de pagar valores a um outro órgão. Por outro lado, as produtoras alegavam que a música apenas homenageia a instituição, o que não garante que haja um vínculo de propriedade.

Durante o andamento da ação, a Musical Corisco e a Musiclave justificaram que existe um contrato de cessão de direitos autorais, mas que os herdeiros dos compositores da música deveriam receber valores conforme o que foi combinado entre as partes.

Em resposta à contestação das editoras na Justiça, o Corinthians afirmou que não deseja se apoderar da obra, mas quer que o contrato verbal celebrado com Benedito Lauro D’Ávila seja cumprido.

De acordo com os representantes das produtoras, o contrato foi firmado uma década antes da assinatura do vínculo assinado entre o músico e as editoras, garantindo direitos autorais aos seus herdeiros. Ainda foi afirmado que o Corinthians não apresentou qualquer prova substancial que garanta o acordo.

Em sua argumentação, o Corinthians relembrou um caso semelhante. Em 2007, o Fluminense foi contestado pela Editora Fermata do Brasil pela utilização do hino sem autorização em uma campanha publicitária. Na ação, o clube carioca também saiu vencedor e garantiu o uso da canção.

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Notícias do Corinthians

Corinthians faz acordo judicial com Paulo André

Clube terá que pagar R$ 750 mil em 15 parcelas sendo a última em maio de 2021

Processos judiciais envolvendo ex-atletas do Corinthians não são necessariamente uma novidade. O nome desta vez é de Paulo André. O clube confirmou um acordo onde se comprometeu a pagar R$ 750 mil ao jogador que foi campeão do Mundial em 2012 pelo Timão.

Paulo André ingressou com a ação em 2014 (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Segundo informações do portal UOL, em matéria do jornalista Bruno Thadeu, na ação de 2014, o ex-zagueiro apontou que foram descumpridas leis de direito do trabalhador. Entre elas, não o remunerou de forma dobrada por atividades prestadas nos domingos e feriados. Foi dito ainda que o ex-atleta exerceu suas obrigações com o clube sem pelo menos uma folga remunerada por semana.

O também ex-atleta corinthiano foi testemunha de acusação no caso. William, que atuou no Corinthians entre 2008 e 2010, quando foi capitão do time, foi uma das testemunhas de Paulo André. Uma da teses apresentadas pelo departamento jurídico do Corinthians foi que é inerente ao jogador de futebol trabalhar nos finais de semana.

A defesa do Corinthians

“Não há o que falar em pagamento em dobro de domingos e feriados trabalhados, uma vez que esses dias, para um atleta de futebol, assumem a característica de dia normal de trabalho, face à peculiaridade de sua atividade desportiva”, no entanto a Justiça do Trabalho entendeu que o reclamado é de direito do ex-zagueiro, e o Corinthians se comprometeu em quitar o acorde de R$ 750 mil em 15 parcelas.

Paulo André defendeu o Corinthians entre 2009 e 2014. Ao todo foram 150 jogos pelo Timão, com dez gols marcados. O ex-zagueiro foi campeão Brasileiro em 2011, Libertadores e Mundial em 2012, Paulista em 2013, além da Recopa em 2013.

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Notícias do Corinthians

Por Marcelo Becker / Redação Central do Timão

Corinthians e Caixa avançam no alinhamento de acordo sobre o pagamento da Arena

Partes entraram em consenso em vários pontos, mas alguns detalhes ainda são discutidos

Negociação avançada envolve apenas os valores referentes ao financiamento junto ao BNDES (Foto: Bruno Teixeira / Ag. Corinthians)

Após um período em que fez um acordo não assinado com a antiga direção da Caixa Econômica Federal, quando pagou, nos meses de poucos jogos na Arena, valores menores do que os estipulados contratualmente, o Corinthians viu sua estratégia de adimplemento ser claramente rejeitada pela nova direção da instituição financeira.

O resultado disso foi uma ação firme da nova direção do banco estatal, que ajuizou execução cobrando valores do Corinthians, desconsiderando os termos do acordo informal.

Após o ajuizamento da execução, Corinthians e Caixa começaram a dialogar em busca de conseguir uma acordo para o impasse. Assim, tendo em vista o interesse das partes em obter um fim consensual da execução, por duas vezes a Justiça determinou a suspensão da execução, estando o processo aguardando o desfecho do acordo que está sendo costurado.

Segundo o site Globoesporte.com, as conversas entre as partes já renderam  grandes alinhamentos, destacando-se os seguintes pontos: alongamento do prazo para pagamento, que se estenderia até 2032, e não apenas até 2028 como previsto originalmente; valor menor das parcelas (atualmente R$ de 5,7 milhões mensais) nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, quando exitem menos jogos na Arena Corinthians.

Um dos temas que ainda trava a finalização do acordo diz respeito ao pagamento ou não da multa judicial, decorrente da ação ajuizada pela Caixa. O  clube entende que ela não teria que existir, já que as partes estão fazendo um acordo.

“Há em contrato uma multa pequena (cerca de R$ 5 milhões), que o Corinthians aceita, mas também uma multa judicial, que a gente não aceita. Por quê? Porque isso não passa no Conselho. Você não multa quem você está fazendo acordo” afirmou ao Globoesporte.com Matias Romano Ávila, Diretor Financeiro do Timão.

O Diretor ainda admitiu que o impasse acaba prejudicando a imagem da Arena Corinthians junto ao mercado.

“Eu diria que desgasta a marca. Isso, para nós, é muito ruim, sob o ponto de vista até do naming rights. O ano passado (2018), só para você ter uma ideia, nós pagamos R$ 72 milhões, mais do que o compromisso do ano. A gente está tentando cumprir o compromisso. Como? Numa condição que seja plausível, que você consiga pagar”.

Por Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Caso Davó: A Central do Timão teve acesso aos documentos envolvendo o fato. Veja se o Corinthians corre risco na negociação

Direitos econômicos do jogador foram indicados por credor como ativo do Guarani para pagamento de débitos

Nos últimos dias, repercutiu negativamente nas redes sociais a provável contratação do atacante do Guarani Davó pelo Corinthians.

Jogador deve vestir as cores do Corinthians em 2020
(Foto: Letícia Martins/Guarani Futebol Clube)

A “bronca” de parte da torcida do Corinthians contra a contratação decorre do imbróglio envolvendo a negociação, já que o passe do atleta estava envolvido em uma ação judicial movida por uma empresa contra o Bugre.

Mas qual o risco o Corinthians corre em adquirir Davó? Será que existem motivos para a torcida se preocupar?

Tivemos acesso aos documentos envolvendo o caso e ouvimos a opinião do especialista jurídico Dr. Cesar Ferreira para fundamentar esta matéria no sentido de saber se o Corinthians corre algum risco na contratação do atacante. Vamos detalhar abaixo:

Primeiramente, cabe esclarecer que Davó não é parte no processo, ou seja, não é autor nem réu. É apenas terceiro interessado.

O Guarani é o executado em uma ação proposta pela empresa RDRN Participações e Empreendimentos Ltda no ano de 2014. 

Diante da dificuldade em receber o credito, a empresa – RDRN – requereu a penhora dos direitos econômicos de 2 atletas do Guarani, sendo 1 deles, o Davó.

Em 28.08.2019, o pedido foi deferido pela 3ª Vara Cível de Campinas. A CBF foi oficiada e, por consequência, em 19.11.2019, bloqueou o registro do atleta Davó no sistema de registro da entidade.

Nesse ínterim, em 10.09.2019, Davó e Guarani rescindiram o contrato. O atleta depositou R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) na conta de titularidade de “Sócio Campeão GFC Serviços Administrativos Eireli”, o que é proibido, tendo em vista que a empresa faz a gestão do sócio torcedor do Guarani.

Em 20.12.2019, Davó, terceiro interessado, ingressou nos autos requerendo, em síntese, que o juízo da 3ª Vara Cível de Campinas expedisse ofício à CBF para promover o registro da rescisão contratual havida entre ele o Guarani.

Em 27.12.2019, o Guarani efetuou o pagamento total da execução, no importe de R$ 41.032,17 (quarenta e um mil e trinta e dois reais e dezessete centavos), requerendo a extinção do feito e a expedição de ofício à CBF para a retirada do bloqueio para a inscrição do atleta Davó no Sistema de Registro de Atletas da CBF.

O juízo ainda não apreciou os pedidos de Davó e Guarani, pois o judiciário está em recesso forense, bem como a CBF só volta do seu recesso a partir de 03 de janeiro. 

Em suma, “não há quaisquer riscos na contratação do jogador Davó”, a partir do momento em que a CBF liberá-lo para inscrição em seu sistema de registros de atletas profissionais.

A documentação demonstra que o presidente do Guarani se contradiz ao dar a explicação sobre a venda do atacante. Em entrevista ao EPTV, o presidente do Bugre deu outra versão sobre a venda de Davó, veja no link abaixo.

Presidente do Guarani explica venda de Matheus Davó  

Os valores da negociação envolvendo Corinthians e a Elenko são mantidos em sigilo, mas giram em torno de R$ 2,5 milhões por 60% dos direitos econômicos de Davó. O pagamento será feito de forma parcelada.

O Guarani vai manter 20% dos direitos econômicos do atleta. Os outros 20% devem ficar com a empresa Elenko Sports, que precisa utilizar algum clube para registrar esta fatia, já que a lei proíbe a participação de terceiros em direitos de atletas.

Por Fábio Macedo (BlogdoMacedo)

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