O Corinthians visitou o Atlético-GO na noite desta terça-feira, 11, em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. No confronto, disputado no Estádio Antonio Accioly, a equipe chegou a abrir 2 x 0, com gols de Yuri Alberto, mas acabou cedendo o empate após alguns erros individuais e terminou empatando o jogo em 2 x 2, continuando próximo da zona de rebaixamento da competição.
Agora, a equipe tem seis pontos ganhos em oito rodadas disputadas, um aproveitamento de apenas 25% que chama a atenção. E deveria mesmo, afinal é o pior início de Brasileirão do Corinthians desde a temporada 2012, ou seja, há 12 anos. Naquele campeonato, a equipe – que naquela época ainda lutava pelo título da Copa Libertadores – marcou apenas cinco pontos nos seus oito primeiros compromissos.
No entanto, tal retrospecto do Timão ainda pode piorar. Isso pois, em 2012, a equipe venceu seu nono jogo no Campeonato Brasileiro, um 2 x 1 contra o Náutico em 14 de julho. Já na atual temporada, o Alvinegro tem como próximo desafio o clássico Majestoso, contra o São Paulo, neste domingo, 16, às 16h (horário de Brasília). O jogo será disputado na Neo Química Arena.
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O volante Paulinho confirmou sua saída do Corinthians em coletiva na manhã desta quarta-feira, 30, um dia após se despedir da Fiel Torcida durante a vitória do Timão contra o Racing-URU na Neo Química Arena, pela Copa Sul-Americana. E certamente, um dos momentos mais icônicos de sua passagem pelo Alvinegro é seu gol contra o Vasco, no Pacaembu, pelas quartas de final da Copa Libertadores de 2012.
É um momento que, 12 anos depois, segue relembrado e reverenciado por clube e torcida, e mais que isso: tem outro protagonista além do volante Lucas Perassollo, o Luqueta, que subiu no alambrado do Pacaembu e abraçou Paulinho após o gol, em imagem que já ficou marcada na história do Corinthians. A Central do Timão conversou com ele, que contou detalhes daquele dia único em sua vida.
Foto: Hélio Suenaga/Getty Images
“A cada dia que vai passando, eu acho que ainda a ficha não caiu completamente. Tipo, vai caindo ao longo (do tempo), porque cada ano que passa, cada momento que passa, surge uma surpresa nova. Abracei ele em 2012, aí na volta também, né? Eu pude recepcioná-lo, pude encontrá-lo várias vezes, aí fazer uma resenha com ele. É um sentimento inexplicável, né? Poder ter esse vínculo com o ídolo do clube que a gente ama é gratificante demais.”
Luqueta disse que o abraço fez com que ele pudesse manter contato com o volante, e ao longo do tempo uma amizade foi estabelecida. “Pelo menos por mim, assim, acho que por ele também. Porque querendo ou não, ele não vai ter como me esquecer (risos). Porque quando ele for lembrar desse momento histórico, que nem ele mesmo disse que é um dos momentos mais felizes da carreira, eu vou estar lá e ele vai lembrar”, disse.
Pedimos para que ele falasse daquele 23 de maio de 2012. “Foi um dia muito louco, teve até uma greve geral em São Paulo, parou tudo. Eu consegui o ingresso por contatos da minha mãe que trabalhava na Secretaria de Esportes. Cheguei lá, acho que eram duas e meia ou três horas da tarde lá. Fomos com um pessoalzinho bom de resenha, levamos uma churrasqueira lá, e tomamos aquele gelo até a hora de descer para o jogo”, relembrou.
Lucas continuou, dizendo que não chegou a ver o gol – estava no banheiro. Mas ouviu a torcida comemorando, e correu até o alambrado: “Subi sozinho e desci. Aí eu dei uma olhadinha para trás e vi ele subindo. Aí eu voltei daquele jeito, carreta sem freio (risos)! Subi, atropelei quem estava na frente… mas não tinha essa noção que seria uma imagem histórica. Para mim foi aquele negócio da gente, corinthiano louco.”
Ele contou que fala do lance para seus filhos – o do meio é do Bando de Loucos. “Já levei para o jogo, já mostrei para ele, e é que nem eu falei, é muita emoção. Porque na época eu não tinha filhos ainda, e poder mostrar isso para os meus filhos, (um momento) que ainda continua na história, é gratificante demais.”
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Por estar pendurado, Cássio foi poupado por Fernando Lázaro para a partida contra o Santo André, em que o Corinthians venceu, de virada, por 3 x 1. Por conta disso, Carlos Miguel teve novamente a oportunidade de ser titular na meta alvinegra, sendo seu quarto jogo pelo clube.
Com a vitória, o goleiro de 2,04m igualou a marca conquistada pelo Gigante, ainda em 2012, quando ele deu seus primeiros passos vestindo a camisa do Timão. Agora, ambos não perderam nenhum de seus quatro primeiros jogos vestindo a camisa do Corinthians.
Foto: Reprodução/Twitter
Os dois goleiros tiveram vida difícil em suas estreias. Enquanto Cássio enfrentou um XV de Piracicaba, com o Corinthians inteiramente de reservas, Carlos Miguel enfrentou o Atlético-MG, no Mineirão lotado. Mesmo com as adversidades, os dois saíram com vitória nas partidas.
Carlos, no entanto, possui uma média melhor que a de Cássio, visto que ganhou três das quatro primeiras partidas, enquanto o camisa 12, na época 24, ganhou apenas duas.
“Ele (Cássio) sempre dá ‘bom jogo’, fala pra procurar ir tranquilo, e bem confiante no que trabalhamos, que nunca vai dar errado”, comentou Carlos Miguel na zona mista após a vitória contra o Santo André.
Com os cartões zerados para o mata-mata, Cássio retornará ao posto de titular do Corinthians no Paulistão. O adversário do Time do Povo ainda não foi determinado, visto que os outros três participantes do grupo, São Bento, Ituano e Ferroviária, ainda podem se classificar para as quartas de final. A única certeza é de que o jogo acontece na Neo Química Arena.
Confira os quatro primeiros jogos dos goleiros:
Cássio: XV de Piracicaba (1 x 0), Emelec-EQU (0 x 0), Emelec-EQU (3 x 0), Vasco (0 x 0)
Carlos Miguel: Atlético-MG (2 x 1), Athletico-PR (2 x 1), Portuguesa (0 x 0), Santo André (3 x 1)
Da camisa 5 à 15, Ralf completa 36 anos de idade; relembre a trajetória do jogador
Foto: Rodrigo Gazzanel /Ag. Cornthians
No dia 9 de junho de 1984, nasceu na cidade de São Paulo, Ralf de Souza Teles. Porém, após pequena passagem pelo rival tricolor da capital paulista, o jovem Ralf foi se tornar profissional no Maranhão, atuando pelo Imperatriz.
Em 2009, fez um bom Campeonato Brasileiro pelo Grêmio Prudente, à época chamado de ‘Grêmio Barueri’. As atuações o levaram a ser contratado pelo Corinthians, já na temporada seguinte. De personalidade tranquila e tímida, mas muito brigadora dentro de campo, aos poucos, Ralf começou a chamar a atenção da torcida corinthiana.
Já no Brasileiro de 2010, Ralf figurava entre os titulares, algo que se consolidou em 2011, com a conquista do nacional daquela temporada. Em 2012, a consagração. O volante foi peça fundamental do time vencedor da Libertadores e do Mundial. Impondo muita qualidade na marcação, Ralf dava a segurança defensiva que Tite precisava, ajudando a liberar as decidas de Paulinho ao ataque.
Nas temporadas seguintes, continuou como um jogador importante do time. Chegou a perder a posição de titular no Brasileirão de 2015, para Bruno Henrique. Porém, participou ativamente da trajetória campeã no torneio, recuperando a vaga nos 11 iniciais. No final daquela temporada, acertaria sua ida à China.
Assim, de 2016 a 2018, o jogador atuou pelo Beijing Guoan, do futebol chinês. Em fevereiro de 2018, foi apresentado novamente no Corinthians. Fez parte da equipe campeã dos paulistas daquele ano e de 2019. No início de 2020, teve seu contrato rescindido com o Timão.
Ao todo, somando-se as duas passagens, foram 437 jogos com a camisa alvinegra, marcando dez gols e conquistando oito títulos. Além disso, mesmo sendo um jogador de forte marcação, Ralf se notabiliza por nunca ter sido expulso em todo o período pelo Corinthians. Atualmente, o volante pertence ao Avaí, de Santa Catarina.
Em 2012 o Timão lançou sua camisa III com detalhes geométricos na tonalidade cinza homenageando o Estado de São Paulo
Foto: Divulgação Nike
Em 2012, o terceiro uniforme do Corinthians homenageou o Estado de São Paulo. Os tons de cinza foram inspirados no concreto dos prédios da capital paulista se aproximavam do prata. Além disso, o contorno do mapa do Estado seguiu na parte da frente da camisa. O novo uniforme tinha a inscrição “Corinthians Paulista” na parte de trás da gola e o verso do escudo corintiano tinha o desenho do primeiro emblema da equipe.
Foto: Divulgação Nike
Foto: Divulgação Nike
O tom de cinza/prata surgiu em três oportunidades nos uniformes do clube: 1999, numa camisa preta e prateada; em 2002, dessa vez inteiramente prateada; e em 2004, quando novamente dividiu o espaço com o preto.
A parte de trás era inteiramente cinza, tendo agradado os mais conservadores. Apesar disso, não foi um grande sucesso e passou sem muito alarde, até pelo sucesso dos uniformes utilizados nos títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes. O Corinthians chegou a utilizá-lo bastante no Campeonato Paulista de 2013, mas isso não foi suficiente para impulsionar as vendas.
A estreia da camisa foi no dia 29 de agosto de 2012, no Engenhão, contra o Fluminense pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro 2012. A partida ficou em um empate por 1 a 1 e o gol alvinegro foi marcado por Emerson Sheik.
Por Tathiane Jordão e Nágela Gaia/Redação da Central do Timão
SAO PAULO, BRAZIL - JULY 04: Corinthians players celebrating the title of the Copa Libertadores 2012 after the second leg of the final of the Copa Libertadores 2012 between Boca Juniors of Argentina and Corinthians of Brazil at Pacaembu Stadium on July 04, 2012 in Sao Paulo, Brazil. (Photo by Helio Suenaga/LatinContent/Getty Images)
Há exatamente sete anos, o Corinthians calava a boca de todos e conquistava pela primeira vez a Copa Libertadores, de forma invicta.
Poster do Corinthians Campeão da Copa Libertadores da América 2012, em 04.07.2012, no Pacaembu, São Paulo/SP. Foto de Eduardo Knapp/Folhapress
Aos 47 minutos e 30 segundos do segundo tempo, o Corinthians começava a traçar sua história invicta na Copa Libertadores. Alex cruza a bola na cabeça Ralf que empata a partida na Venezuela. Deportivo Tachira 1×1 Corinthians.
Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Na segunda partida da fase de grupos, uma vitória tranquila sobre o Nacional (PAR). 2 a 0, com um lindo gol de Danilo e um gol de peito de Jorge Henrique, após cruzamento de Edenílson. Com o Pacaembu lotado, o Corinthians vence a primeira na competição.
Foto: Gazeta Press
Após sufoco no México, o Corinthians empata com o Cruz Azul em 0 a 0, com o zagueiro Chicão salvando uma bola em cima da linha no final da partida.
Danilo do Corinthians no jogo contra o Cruz Azul (Foto: Edgard Garrido / Reuters)
No returno da fase de grupos, o Esquadrão Mosqueteiro recebeu o Cruz Azul (MEX) no Pacaembu e, com gol do sempre decisivo Danilo, bateu os mexicanos por 1 a 0, já mostrando a cara do time, formado por jogadores operários.
Gol da vitória contra os mexicanos saiu da cabeça do “artilheiro” Danilo. (Foto: Gazeta Press)
Na rodada seguinte, ótima vitória por 3 a 1, no Paraguai, contra o Nacional, com gols de Jorge Henrique, Emerson – grande destaque da partida – e Elton, após belíssima jogada de Sheik.
Foto: Reuters
Contra o Deportivo Tachira (VEN), a maior goleada: 6 a 0, com gols de Danilo, Paulinho, Emerson, Jorge Henrique, Liedson e Douglas. Destaque para o gol de Liedson, após rebote do goleiro em cobrança de pênalti do Levezinho. Na comemoração, todo o time vibrou com o luso-brasileiro. “Goleada corinthiana e vamos prosseguir”
Foto: Divulgação
Já nas oitavas e com Cássio no gol, o Timão segurou um empate sem gols no Equador contra o Emelec, em um jogo típico de Libertadores, com catimba e expulsão injusta de Jorge Henrique. Na volta, belíssima exibição do Esquadrão Mosqueteiro e goleada por 3 a 0, com gol de Fábio Santos no início do jogo e dois gols na etapa final; um de Paulinho e um de Alex. Estava findado ali o fantasma das oitavas que assombrava o Corinthians.
Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Nas quartas, os duelos mais emocionante daquela edição da Libertadores e, talvez, da história do torneio. Campeão e vice do Brasileiro de 2011, Corinthians e Vasco travaram um duro duelo em São Januário, onde um Corinthians copeiro segurou um 0 a 0 valioso. Mas o jogo de volta traria muitas emoções para a Fiel.
Foto: Victor R. Caivano/AP
No Pacaembu lotado, Timão e Vasco empatavam por 0 a 0, até que Diego Souza roubou a bola de Alessandro e calou o Pacaembu por oito segundos, partindo sozinho em direção ao gol. Caprichosamente, bateu rasteiro e Cássio, de forma milagrosa, tocou com a ponta dos dedos e mandou pra escanteio. Relatos de Fiéis presentes no estádio apontam esses como os oito segundos mais demorados da história corinthiana.
Cássio praticou ‘milagre’ em finalização cara a cara do vascaíno Diego Souza (Foto: Agência AP)
Quando tudo apontava para um 0 a 0 e cobrança de pênaltis, Alex bateu escanteio e Paulinho subiu no segundo andar e testou com força, pro fundo do gol de Fernando Prass. Êxtase no Pacaembu, nervos à flor da pele e explosão de Tite nas arquibancadas do estádio (havia sido expulso) e de Paulinho, que visivelmente emocionado, abraçou um torcedor no alambrado. Cena mais corinthiana, impossível. Vaga nas semifinais garantida.
Paulinho comemora gol da classificação com a torcida do Corinthians (Foto: Agência AFP)
Após a classificação heróica diante do Vasco, com Cássio e Paulinho sendo destaques da partida, o Corinthians chega às semifinais e pega nada mais, nada menos que o campeão da edição anterior, o Santos de Ganso e Neymar.
Com mais uma atuação extraordinária do goleiro Cássio, Emerson Sheik coloca a bola na gaveta, sem chances para o goleiro Rafael, e o Timão bate o alvinegro praiano em plena Vila Belmiro por 1 a 0.
Sheik comemora golaço marcado contra o Santos, o único do clássico (Foto: Ricardo Saibun / Agência Estado)
No jogo de volta, no Pacaembu, o Santos sai na frente com Neymar, logo na primeira etapa. Mas, aos dois minutos da etapa final, Alex cobra falta em direção de Danilo e com aquela tranquilidade que o meia sempre teve, empurra a bola para o fundo das redes santistas. Depois, foi só esperar o apito do árbitro. O Corinthians chega pela primeira vez em uma final de Libertadores.
O gol de Danilo na voz do eterno Deva Pascovicci
Enfim, a tão sonhada final chegou, e de cara um dos maiores times sul-americanos, o Boca Jrs.
Na primeira partida, o Boca Jrs de Riquelme saiu na frente, porém, a torcida do Corinthians, que lotava seu espaço reservado na La Bombonera, fez a festa quando, aos 39 minutos do segundo tempo, Emerson Sheik encontra Romarinho livre que toca por cima do goleiro e manda para o fundo das redes. Já dizia Cléber Machado: “Olha o Romarinho.. Isso é que é estrela. Isso é pra cair nas graças, pra morar no coração da Fiel Torcida.. Foi o primeiro tapa na bola que ele deu na Libertadores na vida inteira, e manda para o fundo do gol”.
Romarinho entrou para a história do Corinthians com o gol na Argentina (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Finalmente chegou o tão aguardado 04/07/12, o dia da libertação alvinegra. Pacaembu lotado, a Fiel Torcida empurrando, como de costume, do primeiro ao último minuto. O dia que o Sport Club Corinthians Paulista não só calou o Boca, como a boca de todos. De forma INVICTA, o Corinthians conquista a Copa Libertadores da América. Os dois gols daquela noite memorável no Pacaembu saíram dos pés de Emerson Sheik. Não tinha jeito, aquela taça foi desdenhada para ser do Timão. 04 de julho de 2012.. Enfim.. Libertados!
Foto: Mário Angelo/Sigmapress/Folhapress
Com um aproveitamento de 71,4%, oito vitórias e seis empates. O Corinthians levou apenas quatro gols naquela Libertadores e marcou 21, tornando-se campeão invicto.
Photo by Helio Suenaga/LatinContent/Getty Images
Por Redação Central do Timão
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