- Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão
Na partida contra o Água Santa, ao entrar em campo, o meio-campista Renato Augusto completou 200 jogos vestindo a camisa do Corinthians, contando as duas passagens, de 2013 a 2015, e de 2021 até o momento. Ele conversou com o canal do clube sobre o número e relembrou momentos vividos com o Timão.
“É impressionante por tudo que eu passei aqui dentro, os momentos especiais, momentos difíceis. E tô deixando uma marca desse tamanho. O meu primeiro ano aqui foi muito difícil, poucos jogos, muito problemas… e dar a volta por cima, poder conquistar muita coisa e chegar numa marca tão expressiva como (de fazer) 200 jogos é muito especial”, disse.
“Esse jogo (contra o Mirassol em 2013) tava muito, muito quente. A gente jogou de camisa cinza e short preto. Estava realmente muito calor. Na época eu estava na Alemanha, então cheguei do inverno alemão pra jogar em Mirassol. Então foi um contraste grande, mas foi um momento feliz”, comentou Renato sobre sua estreia pelo Corinthians.
Renato ainda falou sobre seu primeiro gol pelo clube, feito contra a União Barbarense. “Eu nunca fui um cara de fazer muitos gols. Mas por incrível que pareça, alguns jogos importantes eu consegui fazer gol, principalmente em jogo de copa, em jogo decisivo eu consegui fazer gol. Mas o meu primeiro gol (pelo Corinthians) foi marcante, no Pacaembu. O Giovanni tentou um chute, ela desvia, acabo adiantando a bola e tive a felicidade. O goleiro era o Walter (ex-Corinthians) por um acaso. Mas tive a felicidade de fazer um gol bonito, de cavada“
Outro momento marcante de Renato vestindo a camisa do clube foi a final da Recopa de 2013, disputada contra o São Paulo, que havia vencido a Sul-Americana do ano anterior.
“Nesse jogo (contra o São Paulo na Recopa) eu estava no banco. E a gente estava comentando no banco que o Rogério estava adiantando muito, e fiquei com aquilo na cabeça. Então quando o Fábio lançou, já dominei sabendo o que ia fazer. E fui feliz naquele gol, impressionante por ser contra o São Paulo, no Morumbi, contra o Rogério que é um cara que admiro“
“É muito especial, porque é um torcedor muito apaixonado. É diferente, ele realmente vive o Corinthians. E você poder entrar nesse mérito de conseguir ser chamado de ídolo, que não cabe a mim decidir se sou ou não, mas chegar até esse ponto significa que meu trabalho foi bem feito, que tô correspondendo. Então é especial e, cada jogo receber esse carinho, só tenho a agradecer”, finalizou o camisa 8.
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