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Há 47 anos, Corinthians vencia a Ponte Preta e encerrava longo jejum no Campeonato Paulista

  • Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

Há 47 anos, após uma vitória e uma derrota nos dois primeiros jogos das finais contra a Ponte Preta, o Corinthians foi para o terceiro jogo disposto a findar o incômodo jejum de 22 anos, oito meses e seis dias sem conquistar o Campeonato Paulista, considerado o principal torneio na época.

Para a terceira partida, o Timão do treinador e ídolo Oswaldo Brandão foi a campo com: Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço, Basílio, Luciano, Vaguinho, Geraldão e Romeu. Mais de 86 mil pessoas estiveram no Morumbi naquela noite de 13 de outubro de 1977.

Depois de primeiro tempo com ligeiro domínio corinthiano, o segundo tempo foi de duas equipes cautelosas e nervosas, com poucas oportunidades de gol, tamanha a importância daquela partida e o receio de deixar o tão sonhado título escapar.

O Corinthians jogava pelo empate até os 36 minutos do segundo tempo, quando Zé Maria bateu falta pela direita, Vaguinho bateu no travessão e sobrou para Wladimir cabecear e Oscar salvar em cima da linha. Mas, no rebote, Basílio fuzilou, sem chances para o goleiro Carlos, marcando um dos gols mais importantes da história do Corinthians.

Após o gol, a euforia tomou conta da Fiel no Morumbi e em todo o Brasil. Em campo, mesmo sem Geraldão, expulso após briga com Oscar, o Timão se segurou até o apito final, quando o Bando de Loucos invadiu o gramado e festejou sua primeira “libertação” ao lado de seus heróis.

A conquista do Paulistão de 1977 é celebrada e enaltecida pelo Corinthians até os dias de hoje, chegando a inspirar uniformes do clube lançados pela Nike, como em 2007, 2013 e 2017. Além disso, Basílio, o herói daquele jogo, ganhou um busto nos jardins do Parque São Jorge, ficando ao lado de outros nomes históricos do clube.

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Notícias do Corinthians

Basílio comenta sobre apelido de “pé de anjo” no Corinthians

  • Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na manhã deste sábado, 3, o Alvinegro inaugurou a primeira Corinthians Loja Oficial, que está localizada em São Mateus, zona leste da cidade de São Paulo. A Central do Timão esteve presente no local e entrevistou de maneira exclusiva o ídolo alvinegro Basílio, autor do gol que tirou o Corinthians de uma fila de 23 anos em 1977.

Ao ser questionado sobre quem é o verdadeiro “Pé de Anjo”, ele ou Marcelinho, o histórico jogador do Timão brincou que é ele, já que é mais velho que o ex-camisa 7 alvinegro.

“Ele não pode ser o Pé de Anjo junto, porque eu sou bem mais velho que ele, né? Inclusive, essa semana que passou aí, que eles foram apresentados, nada melhor do que essa homenagem foi estendida a ele, Célio Silva, Ronaldo Giovanelli, tinha mais um jogador também que estava lá com eles, Zé Elias. Nossa, aquele que com 16 anos já estava vestindo a camisa do nosso todo poderoso Timão. Mas eu sei, inclusive foi feita essa pergunta com os dois presentes, né? Ele falou, Pé de Anjo é o ‘baseiro’. Por quê? Porque o ‘baseiro’ é mais velho que eu, foi ele que passou esse Pé de Anjo pra mim, que foi por intermédio” , iniciou.

“Que eu digo, Márcio Fernandes, que trabalhava na Globo, né? Ele que falou comigo foi lá no jogo onde o Marcelinho tinha feito um gol também, como sempre, né? E aí eu falei, nada melhor do que ser estendido pra ele. Ele foi mais ligeiro do que a minha família, né? Ele foi lá e registrou o pé de anjo, mas de qualquer forma, quem sabe o ele também vai passar pra um outro que possa tá chegando, ser um pé de anjo também” , continuou.

Por último, Basílio elogiou a inauguração da nova loja oficial do Corinthians e parabenizou Nelson, que também é responsável pela Megaloja do Timão na sede social do clube, o Parque São Jorge.

“Bonita, hein? Bonita, diferenciada das outras demais, né? Eu acho que agora vai puxar um carro-chefe muito importante, né? A forma que eles colocaram essa loja aqui. Imagina no Nelson, a gente sabia que ia ser dessa forma aqui. Mas a gente tem que agradecer pelo convite que foi nos feito, né? Tem a Eu, Zé Maria, tem o Wladimir que também está para chegar, o Dinei que passou de manhã, o Edilson que saiu agora a pouco. São vários ex-jogadores, eu falo para eles. A lembrança é tão importante e tão bom, porque você tem esse contato direto com os torcedores, nada melhor do que mostrar o que é e o que o Corinthians representou na nossa vida e hoje ele está nos dando esse presente” , finalizou o ídolo do Timão.

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Notícias do Corinthians

Corinthians lembra comemoração de Basílio na final de 1977 ao celebrar Dia da Consciência Negra

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Feriado estadual em São Paulo, o Dia da Consciência Negra é comemorado nesta segunda-feira, 20/11. Para celebrar e destacar a importância da data, o Corinthians utilizou um dos maiores jogadores negros da história do clube: o ex-meia Basílio, autor do histórico gol que garantiu o título do Paulistão de 1977 e encerrou uma seca de quase 23 anos sem novas taças na galeria alvinegra.

Em publicação no X, antigo Twitter, o Corinthians postou uma foto icônica da comemoração de Basílio na final do Paulistão de 1977, eternizada pelo fotógrafo José Pinto, da Placar. A imagem, no entanto, foi editada propositalmente pelo clube e o ex-meia não aparece nela. A ideia foi mostrar que nem mesmo um truque de edição consegue apagar a presença do ídolo alvinegro no registro.

“Um homem comemora um gol. Em seu uniforme listrado, ele corre, sorridente, para a lateral, com o punho direito para o alto. Ele é um homem preto. A Fiel sabe da história de Basílio e de seu icônico gol em 1977. O truque de edição desta foto não consegue apagar sua ausência. A luta do povo preto é a luta do Alvinegro, é a luta de TODOS nós, TODOS os dias. Basta de racismo!”, escreveu o Corinthians – veja abaixo.

O gol de Basílio foi marcado no terceiro jogo da final do Paulistão de 1977 e é considerado um dos, se não o mais importante da história do Corinthians. O placar agregado da decisão estadual estava empatado, uma vez que o Timão ganhou o primeiro duelo, por 1 x 0, e perdeu o segundo, por 2 x 1.

Mas, no confronto do título, em um Morumbi com quase 87 mil torcedores, aos 36 minutos do segundo tempo, Basílio aproveitou sobra após bate e rebate na área e, no melhor estilo corinthiano, sofrido, marcou o gol que garantiu o título estadual ao Corinthians, que não vinha desde 1954. O feito deu ao ex-meia o apelido de Pé de Anjo e o status de ídolo do clube.

Pelo Corinthians, Basílio jogou entre os anos de 1975 e 1981. O ex-meia disputou 253 jogos, sendo 223 como titular, e marcou 29 gols, com o da final de 1977 sendo, de longe, o mais especial. O ídolo alvinegro ainda conquistou o Paulistão de 1979 e comandou o clube, como técnico, no final dos anos 1980 e no início dos anos 1990.

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra foi instituído no país oficialmente em 10 de novembro de 2011, através da Lei nº 12.519. A data faz referência à morte de Zumbi, então líder do Quilombo dos Palmares, na Região Nordeste. Símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695 por bandeirantes.

Esse é o primeiro ano em que o Dia da Consciência Negra é celebrado como feriado em todo o território estadual. A lei que transformou a data em feriado nos 645 municípios paulistas foi sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em setembro de 2023.

Veja a publicação do Corinthians:

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Notícias do Corinthians

Ídolo do Corinthians e campeão paulista em 1977, Palhinha morre aos 73 anos

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O futebol brasileiro amanheceu em luto nesta segunda-feira, 17. Um dos grandes ídolos da história do Corinthians e de clubes como Cruzeiro e Atlético-MG, o ex-meia Palhinha faleceu nesta manhã, aos 73 anos, em Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com a Rádio Itatiaia, o ex-jogador estava internado em um hospital na capital mineira por conta de uma infecção.

O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a notícia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha. Autor do gol na primeira final do histórico título Paulista de 1977 e tendo vestido o manto em 148 jogos, o craque do Time do Povo também foi treinador da equipe em 1989. Desejamos nossos mais sincero sentimentos aos amigos, fãs e familiares, lamentou o Corinthians nas redes sociais – veja abaixo.

Vanderlei Eustáquio da Silva, o Palhinha, chegou ao Corinthians em 1977 após se tornar um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, onde conquistou a Libertadores de 1976, disputou 434 jogos e marcou 145 gols. O ex-meia foi contratado pelo Timão por 1 milhão de dólares, sendo a maior transferência do futebol brasileiro na época.

Ele foi recebido em São Paulo por um desfile em carro aberto, com mais de 60 mil pessoas no estádio do Morumbi. A estreia de Palhinha pelo Corinthians aconteceu em uma derrota por 3 x 0 para o Guarani.

O ex-jogador rapidamente caiu nas graças da torcida alvinegra e, logo em sua primeira temporada, ajudou o Corinthians a encerrar uma seca de 23 anos sem títulos. Palhinha marcou o gol que deu a vitória por 1 x 0 ao clube no primeiro jogo da final do Paulistão de 1977, contra a Ponte Preta, resultado essencial para o troféu que foi confirmado no terceiro duelo da decisão, com gol de Basílio.

O ídolo alvinegro ainda conquistou o Paulistão de 1979 pelo Corinthians, agora formando dupla memorável com Sócrates. Foram, ao todo, 148 jogos disputados e 44 gols marcados pelo ex-meia com a camisa alvinegra. Palhinha deixou o clube em 1980, quando acertou com o Atlético-MG. Ele ainda defendeu times como Santos, Vasco e América-MG no Brasil.

Palhinha ainda voltou ao Corinthians em 1989, mas agora como técnico. À beira do campo, o ex-meia dirigiu a equipe no Paulistão e nas primeiras rodadas do Brasileirão daquele ano, com 24 jogos, 12 vitórias, três empates e nove derrotas.

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Notícias do Corinthians

Presidente de rival cita título histórico do Corinthians para destacar importância do Paulistão

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Uma das conquistas mais simbólicas da história do Corinthians, o Paulistão de 1977 segue sendo utilizado como referência até para personagens rivais. Agora, foi a vez do presidente do São Paulo, Júlio Casares, usar o torneio disputado há 46 anos como exemplo para destacar a importância histórica da competição estadual. Para o mandatário tricolor, o campeonato regional tem um “grande valor”.

“Nós (São Paulo) ganhamos (o Paulista) em 2021. O campeonato regional tem um grande valor. Um coirmão (Corinthians), em 1977, ganhou um título que foi festejado no Brasil todo. Um outro coirmão (Palmeiras) ganhou em 1993, salvo engano. É importante sair da fila”, declarou Casares, em entrevista à ESPN.

Basílio comemora gol que tirou o Corinthians da fila de títulos em 1977. Foto: Reprodução.

Tido até os dias atuais como um dos maiores títulos da história alvinegra, o Paulistão de 1977 fez o Corinthians encerrar uma fila de 23 anos sem conquistar qualquer taça – a última havia sido o estadual de 1954. Há, porém, controvérsias, uma vez que o clube foi campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1966, apesar de ter dividido o troféu com Santos, Botafogo e Vasco.

Júlio Casares, inclusive, deve se lembrar bem da conquista de 1977 do Corinthians. Nascido em 1961, o atual presidente do São Paulo tinha 16 anos na época e viu o Tricolor ser eliminado na semifinal para o Timão, que venceu a fase eliminatória em decisão contra o Palmeiras e se classificou para a final geral, diante da Ponte Preta.

E a conquista de 1977 veio no melhor estilo corinthiano possível. Depois de uma vitória por 1 x 0 no primeiro jogo da final, contra a Ponte Preta, e de uma derrota por 2 x 1, de virada, no segundo confronto, o título foi decidido no terceiro duelo, onde o Corinthians venceu por 1 x 0, com um gol chorado do ídolo Basílio, e ficou com a taça.

O título de 1977 foi o 16º Paulistão conquistado pelo Corinthians na história. De lá para cá, o clube ergueu a taça mais 14 vezes, se consolidando como o maior campeão estadual em São Paulo. O time, no entanto, não fica com o troféu desde 2019, quando foi tricampeão seguido sob o comando de Fábio Carille.

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Notícias do Corinthians

Herói de 77, Basílio analisou o momento do Timão

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians falou sobre o ano do time principal

“Está autorizado, vai chover lá dentro da boca da botija. Barreira com dois homens. Correndo pro pedaço Zé Maria, confusão na boca do gol, tentou Basílio de cabeça, volta pra Vaguinho que chuta na trave, tentou Vladimir, bateu no zagueiro, entrou Basílio e que goooooooool.”

Foi assim que Osmar Santos narrou o que é, para muitos, o gol mais importante da história do Sport Club Corinthians Paulista.

Basilio estará eternamente dentro dos nossos corações (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Basílio, o autor do feito histórico que garantiu o título do Campeonato Paulista em um 13 de outubro como hoje, só que em 1977, esteve presente nessa semana na Festa das Crianças no Parque São Jorge, um evento realizado pelo Departamento de Responsabilidade Social do clube.

O eterno camisa 8 corinthiano, conversou com exclusividade com a Central do Timão, e fez uma breve avaliação do ano da equipe principal do alvinegro.

“O ano é razoável, poderia sim estar melhor. Mas estamos com uma estabilidade, e penso que a projeção para o futuro é boa. Estamos na quarta colocação, e com perspectiva e esperança de administrarmos nos resultados e assim seguirmos entre os primeiros do campeonato.”

Ainda sobre o o Corinthians 2019, Basílio afirmou que, assim como toda a Fiel Torcida, quer o time em constante evolução, mas dentro das características do que é a marca do clube nos últimos anos.

“Claro que esperamos um melhor rendimento do time, mas tudo isso fazendo parte daquilo que a gente já conhece do Corinthians, que tem sua forma estabelecida de jogar e ser competitivo”, afirmou o ídolo Basílio.

Por Marcelo Becker

#77VIVE: Há 42 anos, Timão batia Ponte e quebrava longo tabu

No terceiro jogo das finais do Paulistão de 1977, Corinthians se impôs contra a Ponte Preta e, enfim, conquistou o estadual após quase 23 anos

Basílio, o herói de 77, o autor do gol do título Paulista de maior importância para a Fiel (Imagem/Reprodução/Internet)

Após vitória e derrota nos primeiros jogos das finais contra a Ponte Preta, o Corinthians foi para o terceiro jogo contra a Macaca disposto a findar o incômodo jejum de 22 anos, oito meses e seis dias sem conquistar o Campeonato Paulista. Curiosamente, a Fiel Torcida cresceu de forma considerável durante o período e, como de praxe, lotou o Estádio do Morumbi naquela noite, em 13 de outubro de 1977.

Imagem Reprodução/Youtube/Rádio Esportivo

O jogo começou nervoso e, logo aos 16 minutos de bola rolando, Rui Rei, craque da equipe campineira, foi expulso após discussão com o árbitro Dulcídio Wanderley Boschillia, para delírio dos 93 mil Fiéis presentes no Morumbi.

Após primeiro tempo com ligeiro domínio corinthiano, o segundo tempo foi de duas equipes cautelosas e nervosas, com poucas oportunidades de gol, tamanha a importância daquela partida e o receio de deixar o tão sonhado título escapar.

O Corinthians jogava pelo empate até os 36 minutos do segundo tempo, quando Zé Maria bateu falta pela direita, Vaguinho bateu no travessão e sobrou para Wladimir cabecear e Oscar salvar em cima da linha. Mas, no rebote, Basílio fuzilou, sem chances para o goleiro Carlos, marcando um dos gols mais importantes da história do Corinthians.

Após o gol, a euforia tomou conta da Fiel no Morumbi e em todo o Brasil. Em campo, mesmo sem Geraldão, expulso após briga com o ponte-pretano Oscar, o Timão se segurou até o apito final, quando o Bando de Loucos invadiu o gramado e festejou sua primeira “libertação” ao lado de seus heróis. Brandão foi carregado nos ombros pela torcida corinthiana, que ajoelhava-se e comia a grama da partida. A festa foi tão grande, que até o então presidente do clube, Vicente Matheus, perdeu os sapatos.

(Foto: Acervo/Agência O Globo)

A conquista do Paulistão de 1977 é celebrada e enaltecida pelo Corinthians até os dias de hoje, chegando até mesmo a inspirar uniformes do clube lançados pela Nike, como em 2007, 2013 e 2017. Relatos afirmam que tal feito pode até mesmo ser considerado o maior da história do Alvinegro.

Um momento imortalizado na voz de Osmar Santos:
“O Corinthians, envolvido nessa chama, nessa religião e nessa bandeira.”

(Campanha: “Fé Alvinegra” – Nike
Criação: Wieden+Kennedy
Narração original de Osmar Santos na Rádio Globo em 77)

Corinthians, enfim, campeão Paulista de 1977! O ano de 1977 nunca terminou para os corações corinthianos.

Confira a entrevista que a Central do Timão fez com Wladimir, um dos ídolos de 77, sob a luz do lampião. Aproveite, inscreva-se no canal e clique no sininho para receber as atualizações em primeira mão.

Por Gabriel Salvati

#806XWLADIMIR: Ídolo que mais vezes vestiu a camisa do Timão fala à Central

Recordista com maior número de jogos com a camisa do Corinthians, o ídolo Wladimir, lateral-esquerdo presente na quebra do tabu em 1977 e na Democracia Corinthiana, falou com exclusividade à Central do Timão

Em bate-papo exclusivo com a Central do Timão, Wladimir abriu o coração corinthiano e contou histórias de quando atuava pelo Todo Poderoso. NO QG da Central e sob a luz de um lampião, o ex-lateral se declarou ao Corinthians.

Segundo o ídolo, ele chegou a jogar longe de suas condições ideais, até mesmo com febre, tamanha vontade de defender o Corinthians dentro das quatro linhas.

“Joguei com costela quebrada, joguei com tornozelo inchado, joguei com 40ºC de febre e o médico dizia pra mim ‘Fica pra outra partida, não precisa jogar esse’ e eu respondia ‘Doutor, pode deixar que eu assumo a responsa’ e ia pra campo. Me sinto orgulhoso de ter feito e de ter vivido isso”, contou Wladimir.

Tetracampeão do Paulistão pelo Corinthians, Wladimir participou da histórica campanha de 1977, onde o Timão quebrou o tabu de quase 23 anos sem vencer o Campeonato Paulista (faturou o Rio-São Paulo neste período).

“Em 77, ele tem um valor especial, porque faziam 22 anos que o Corinthians não era campeão do Paulista. Eu tive a felicidade em 77 de ser campeão pelo Corinthians”, celebrou o ídolo.

Além de ser campeão do Paulista em 1977 e 1979, Wladimir fez parte do elenco que protagonizou a famosa Democracia Corinthiana, em 1982 e 1983, que faturou o bicampeonato estadual nestes anos. O ídolo corinthiano comentou sobre a relação que os jogadores tinham entre si. Segundo o ex-lateral, a parceria ultrapassava os limites das quatro linhas.

“Em 82 e 83, a gente tinha um elenco maravilhoso. A gente era irmão fora de campo e dentro de campo, o que é importante, porque, dentro de campo, é comum você ter a participação de todos. Mas, fora de campo, cada um tem a sua família, e a gente fazia questão de reunir as famílias. Éramos um grupo muito unido que era eu, o Sócrates, o Casagrande, Biro-Biro, Zenon… A gente tava muito feliz de defender o Corinthians e tinha oportunidade de conviver com todos”, contou o ex-lateral, emocionado.

Wladimir ainda comentou sobre a sua renovação com o Timão, onde relembrou história com o eterno e folclórico ex-presidente do Corinthians, Vicente Matheus.

“Foi fantástico, porque a torcida se mobilizou, porque ficaram sabendo mais ou menos o que eu queria de luvas e levaram um cheque para o ‘seu’ Vicente Matheus e ele sentiu a barra e falou ‘Opa, opa! Não! Pode deixar que eu renovo com ele’ e acabou renovando”, confessou, aos risos.

Ídolo da Fiel, Wlad – como é chamado carinhosamente – contou como era enfrentar o Timão quando atuava por outras equipes. Segundo ele, o coração ficava dividido, mas ele tem sensação de missão cumprida.

“Eu sentia muita responsabilidade, porque não queria nem prejudicar o time em que estava jogando, e nem contribuir para a derrota do outro time que tava lá, que era o Corinthians. Era uma missão difícil, mas eu cumpri a minha missão”, declarou o ex-atleta.

Jogador que mais vezes atuou com a camisa do Corinthians, Wladimir convocou a Fiel para acompanhar a Central do Timão.

“Meus amigos e companheiros corinthianos, tenho muita satisfação em falar com vocês com tranquilidade. Quero convidar vocês a participarem desse canal de manifestação e amor pelo Corinthians. É uma oportunidade de se manifestar e se inscrever nesse canal”, finalizou Wlad.

Por Redação Central do Timão/TV Central do Timão