Foto: Caio Guatelli / Estadão
20 anos do “Derby das embaixadinhas”
Uma final de Paulistão que ficou marcada para a história.
Corinthians e Palmeiras já protagonizaram 360 derbys, com 127 vitórias para cada lado, e 106 empates. Várias finais, polêmicas, brigas, e tudo o que uma grande rivalidade tem direito.
Mas, se há um derby inesquecível para os corinthianos, sem dúvidas é a final do campeonato Paulista, realizado em 20 de junho de 1999.
O Timão havia sido eliminado da Copa Libertadores recentemente, nos pênaltis, pelo Palmeiras e chegou à final do Paulistão, prometendo devolver a derrota. Venceu a primeira partida por 3×0, assim podia perder a próxima por uma diferença de até dois gols.
Marcelinho marcou, o Palmeiras pressionou e em três minutos virou a partida. 2×1 para o rival.
Foi aí que a estrela de Edilson brilhou e ele se eternizou como ídolo no Corinthians. Aos 28 minutos do segundo tempo, Marcelinho lançou e Edilson empatou a partida. Porém, três minutos depois, resolveu brincar de embaixadinhas em campo. Jogou a bola para cima cinco vezes, tocou com a coxa, aparou com a nuca e… a pancadaria se instalou. Júnior, do Palmeiras, se atirou em cima dele, Paulo Nunes desferiu-lhe pontapés, Edilson revidou, os demais jogadores se envolveram e o conflito foi de tal forma generalizado, que o árbitro encerrou a partida antes dos 90 minutos, com o Corinthians conquistando o seu 23º título Paulista.
Edilson foi cortado da convocação à Seleção Brasileira para a Copa América, mas, o título de campeão Paulista de 1999 vale mais que qualquer Copa América e o marcou mais que qualquer outra coisa.
Passados 20 anos, ninguém se esquece desse jogo, nem das embaixadinhas e nem da pancadaria.
Por Redação Central do Timão
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Naquela oportunidade se discutiu muito se o Edilson errou ou não em fazer a tal embaixadinha, passados 20 anos eu continuo dizendo “Ele errou sim, não deveria ter deixado a bola cair”
Embaixadinhas, caneta, foquinha do Romero é tudo jogada de futebol, não cabe em outro esporte, nao sei porque reclamam de achar que é humilhar o adversário. O engraçado é que é sempre no mesmo adversário kkk
Ótimo texto!