Hoje é quase uma unanimidade que o Corinthians precisa contratar um técnico. Como também é consenso a dificuldade de um bom nome no mercado da bola.
Os técnicos que estão desempregados não fazem um bom trabalho há muito tempo. Então precisamos olhar para as opções contratáveis, que estão empregados. Até aqui os nomes citados na imprensa foram: Sylvinho, Emerson Leão, Paulo Autuori, Dorival Júnior, Dunga entre outros nomes que mexem com o brio de corinthianos, como Abel Braga e Felipão.
Abel, Felipão e Paulo Autuori não realizam um trabalho sólido há muito tempo. Sylvinho sequer tem um currículo no cargo, acumulando menos partidas como treinador que o próprio Dyego Coelho. Dunga e Emerson Leão não dirigem um clube há anos. Portanto, desses nomes, resta Dorival Júnior que teve seu último trabalho sólido no Santos e foi demitido justamente após uma derrota para o Timão em junho de 2017.
Mas o que credencia Guto Ferreira a técnico do Corinthians?
É um treinador que sabe ajustar um time, defensiva e ofensivamente. Fez ótimos trabalhos por onde passou, e sabe utilizar garotos da base, que é uma necessidade no Corinthians atual.
Guto não é o melhor treinador do Brasil. Mas dos nomes disponíveis no mercado, é de longe o melhor. Tem bons trabalhos recentes, experiência em assumir e ajustar times em situações parecidas com a que o Corinthians vive no momento. Talvez só falte para ele uma boa oportunidade para mostrar seu trabalho.
Confira o desempenho de Guto Ferreira nos últimos sete anos:
O primeiro trabalho conhecido de Guto foi em 2013, na Ponte Preta, quando emplacou uma sequência de 16 jogos de invencibilidade, sendo eliminado justamente pelo Corinthians no Paulistão, antes de conquistar o Troféu do Interior.
Depois disso, socorreu a Portuguesa no Brasileirão, escapando do rebaixamento, que foi decidido posteriormente no STJD. Depois retorna à Ponte Preta, onde consegue retornar com a equipe para Série A, sendo vice-campeão da Série B em 2014, e Campeão do Interior Paulista em 2015.
No mesmo ano, assume a Chapecoense, salvando a equipe do rebaixamento e levando até as quartas de finais da Sul-Americana, quando foi eliminado pelo River Plate. Ainda foi campeão catarinense em 2016, antes de ir para o Bahia.
Em 2016 conquista o apelido de ‘Gordiola’, com o acesso para Série A com o Bahia e a Copa Nordeste. Sai do Bahia para assumir o Internacional na Série B, sendo demitido mesmo garantindo o retorno do Colorado para Série A.
Em 2018 retorna para o clube Baiano, onde conquista o título estadual antes de mais uma passagem pela Chapecoense.
Em 2019 trabalhou no Sport de Recife, onde se sagrou campeão estadual e foi vice-campeão da Série B, conquistando mais um acesso à Série A, seu terceiro em quatro anos. Foi demitido no início de 2020, após eliminação na Copa do Brasil.
Neste ano, assumiu o Ceará, seu trabalho atual, conquistando a Copa Nordeste de forma invicta, e que no momento ocupa a décima segunda colocação do Campeonato Brasileiro, à frente do Corinthians.
Colaboro na redação da Central do Timão, e antes utilizo a alcunha de O Fiel Mosqueteiro em minhas redes.
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Estou de pleno acordo #gutonotimao
O único senão é que ele não está disponível no mercado. Ele está empregado.
Mas acho um bom nome sim!