- Por Levi Natan / Redação da Central do Timão
A Copa do Mundo do Catar vai chegando em sua reta final e a Seleção Brasileira segue em busca do sexto título mundial para manter sua hegemonia no futebol. A equipe comandada por Tite entrará em campo nesta segunda-feira (5) para enfrentar a Coreia do Sul, às 16h (Brasília), pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Pensando nisso, a Central do Timão levantou os jogadores corinthianos que ajudaram a construir a história vencedora da Canarinho em 1978. Nesta edição que aconteceu na Argentina e foi conquistada pelos donos da casa, o Brasil se classificou em segundo no Grupo 3, com quatro pontos em três jogos, uma vitória diante da Áustria, e dois empates frente Suécia e Espanha.
Desta forma, a Canarinho figurou no Grupo B na segunda fase junto com Argentina, Polônia e Peru para definir o grande finalista da competição mundial. O Brasil venceu o Peru por 3 x 0 e empatou com os donos da casa por 0 x 0, em jogo que ficou conhecido como “A batalha de Rosário”. No último compromisso, a Seleção Brasileira bateu a Polônia por 3 x 1 e, assim, ia garantindo a vaga para a final. No entanto, a Argentina, que tinha a mesma pontuação que os brasileiros e perdia pelo saldo de gols, entrou em campo depois que o Brasil e, assim, já sabia quantos gols precisava marcar sobre o Peru para terminar em primeiro no grupo.
Em jogo que contou com a polêmica atuação do goleiro Ramón Queiroga, argentino que se naturalizou peruano, a Argentina goleou o Peru por 6 x 1 e, desta forma, se classificou para a final. O Brasil, eliminado de forma invicta, foi intitulado na época como ”campeão moral”.
Ao todo, seis jogadores convocados pelo então técnico Zagallo jogaram pelo Corinthians ao longo de suas carreiras.
Emerson Leão (goleiro):
Émerson Leão defendeu o Corinthians no ano de 1983 durante 50 jogos e foi campeão paulista no gol da Democracia Corinthiana. Pela Seleção, o goleiro foi reserva na conquista o tricampeonato mundial, em 1970 e titular nas Copas de 1974 e 1978.
Waldir Peres (goleiro):
Ídolo no São Paulo, Waldir Peres chegou ao Corinthians em 1986 e ficou até 1988. O goleiro atuou em 75 jogos, sofreu 65 gols e não ganhou nenhum título. Waldir foi protagonista de um lance icônico para a Fiel. Durante a disputa de um Derby diante do Palmeiras, que perdia a partida por 3 x 0, o arqueiro parou a bola no gramado e provocou o atacante palmeirense Bizu para pegá-la. O jogador alviverde avançou e foi driblado por Waldir.
Carlos Roberto Gallo (goleiro):
Considerado um dos maiores goleiros da história do futebol, Carlos participou de três Copas do Mundo (1978, 1982 e 1986). O atleta chegou ao Corinthians em 1984 e ficou até 1988, onde disputou 159 jogos, sofreu 130 gols e conquistou o Campeonato Paulista de 1988.
Amaral (zagueiro):
Considerado um zagueiro clássico, João Justino Amaral tinha muita técnica na defesa. O atleta chegou ao Corinthians em 1978 e ficou até 1981, atuando em 133 jogos, fazendo um gol e deixando o clube com o título do Campeonato Paulista de 1979.
Rivellino (meio-campista):
Roberto Rivellino, o Reizinho do Parque, foi revelado pelo Corinthians e é considerado um dos maiores jogadores da história do futebol. Seus poderosos chutes de esquerda ganharam o apelido de Patada Atômica e inspiraram a Diego Maradona, que o tinha como ídolo no futebol. Pelo Timão, Riva atuou entre 1964 e 1974 em 475 jogos e 144 gols, tendo conquistado o título do Torneio Rio-São Paulo em 1966. Rivellino foi titular em cinco dos seis jogos da campanha vitoriosa da Canarinho em 1970 e marcou três gols, sendo o terceiro maior artilheiro brasileiro na competição.
Gil (atacante):
Gilberto Alves, mais conhecido como Gil ou Búfalo Gil, fez carreira no Botafogo e Fluminense, e defendeu o Corinthians em 1980, onde fez 17 jogos e marcou três gols antes de se transferir para o Murcia, da Espanha.
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