O veterano Fábio Santos, lateral-esquerdo do Corinthians, entrou em campo ontem (22) pela primeira vez no Campeonato Brasileiro deste ano, para defender o Timão contra o São Paulo, na Neo Química Arena, em jogo válido pela sétima rodada. Com isso, tornou-se o único jogador a disputar todas as edições da competição na era dos pontos corridos.
Revelado pelo São Paulo e com passagens por Cruzeiro, Santos, Grêmio e Atlético-MG, Fábio Santos chegou ao Corinthians para sua primeira passagem pelo clube em 2011. Nesse período (até 2015), o lateral participou de 214 jogos e marcou 14 gols pelo Timão, além de conquistar dois títulos brasileiros (2011 e 2015), a Copa Libertadores (2012), o Mundial (2012), o Campeonato Paulista e a Recopa Sul-Americana de 2013.
Foto: Reprodução/Instagram.
O experiente lateral-esquerdo chegou a disputar as primeiras rodadas do Brasileirão de 2015 pelo clube do Parque São Jorge, antes de se transferir para o Cruz Azul, do México. Um ano depois, ele retornou ao futebol brasileiro para defender o Atlético-MG até outubro de 2020, quando foi contratado de volta pelo Timão.
No seu retorno, até o momento, o atual camisa 26 do elenco alvinegro realizou 76 partidas, com dez gols marcados. Somando as duas passagens, o ídolo tem 290 jogos disputados e 24 gols anotados para o Corinthians.
Aos 36 anos, Fábio Santos é o 38º jogador a mais vezes vestir o manto alvinegro na história, além de ser o primeiro futebolista a disputar todas as vinte edições do Campeonato Brasileiro dos pontos corridos.
Na tarde deste domingo (22), Corinthians e São Paulo se enfrentaram na Neo Química Arena, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, em clássico que valia a liderança da competição. Calleri abriu o placar para os visitantes e Adson, de cabeça, empatou para o Timão.
O resultado manteve o Corinthians na ponta da tabela de classificação, com 14 pontos, e ampliou o tabu para 16 jogos sem vitória do São Paulo na casa alvinegra, onde o rival nunca triunfou. Desde a inauguração da Neo Química Arena, em 2014, o Timão conseguiu 10 vitórias e seis empates em Majestosos disputados em Itaquera.
Foto: Caio Coelho /Central do Timão
O Alvinegro também leva vantagem no retrospecto geral do clássico, com 129 vitórias contra 101 do rival. Os clubes empataram outras 109 vezes na história de 339 jogos disputados.
Além de manter o tabu e a hegemonia no retrospecto, o empate deste domingo evitou a sexta derrota consecutiva do Corinthians em clássicos, algo que nunca aconteceu na história alvinegra. Antes de Vítor Pereira, o Timão só havia perdido cinco clássicos seguidos em 1959, sob o comando de Sílvio Pirillo.
Embora tenha evitado entrar para a história com uma marca negativa, o treinador português ainda não conseguiu vencer um grande rival do Corinthians. A próxima oportunidade será no dia 25 de junho, também na Neo Química Arena, quando o Timão receberá o Santos, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Confira o retrospecto do Corinthians em clássicos nesta temporada:
Corinthians 1 x 2 Santos – Campeonato Paulista
São Paulo 1 x 0 Corinthians – Campeonato Paulista
Palmeiras 2 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista
São Paulo 2 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista (semifinal)
Palmeiras 3 x 0 Corinthians – Campeonato Brasileiro
Corinthians 1 x 1 São Paulo – Campeonato Brasileiro
Após a acusação de injúria racial registrada pelo jogador Edenílson, do Internacional, contra o lateral-direito Rafael Ramos, do Corinthians, na última partida entre as equipes pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio Beira-Rio, o clube alvinegro contratou o Centro de Perícias de Curitiba para analisar as imagens do lance envolvendo os atletas.
O laudo de 12 páginas foi divulgado pela Gazeta Esportiva e assinado por Anderson Marcondes Santana Júnior, Daniela Cristina Silva Lima Ramos Guidugli e Giovana Giroto, profissionais que possuem deficiência auditiva bilateral de grau severo a profundo desde a infância.
De acordo com os peritos, segundo as imagens analisadas, não é possível que a letra “m”, inicial da palavra “macaco”, tenha sido pronunciada por Rafael Ramos, independentemente do sotaque português do atleta.
“A transcrição acima conclui que a fala questionada se trata da expressão ‘Pô, caralho’ e não há menção da palavra ‘macaco’, como supostamente foi alegado, no trecho da discussão do vídeo analisado. A letra ‘m’, por ser considerada bilabial em sua pronúncia, necessariamente ocorrerá a junção dos lábios na fala, sendo impossível emitir o som da palavra sem tocar os lábios”, conclui o trecho do laudo.
Ainda conforme o parecer do Centro de Perícias de Curitiba, a íntegra da conversa entre Rafael Ramos e Edenílson foi a seguinte:
Rafael Ramos: “Eiii…” Rafael Ramos: “Cê tá loco?!” Edenílson: “Maluco!” Rafael Ramos: “Pô, caralho!”
Já o perito judicial Roberto Meza Niella, especialista em leitura labial e diretor de consultoria pericial, revelou à Rádio Gaúcha não ter dúvida de que Rafael Ramos cometeu injúria racial ao se dirigir a Edenílson.
“Eles estão de frente para a câmera e é possível ler o posicionamento dos lábios do Ramos. Podemos identificar de forma tênue a frase que todo mundo está dizendo, que é a palavra ‘macaco’. E vem na sequência um palavrão que não fica muito claro na definição dos lábios dele. Temos que tomar esse cuidado, mas me parece que é ‘do caralho’. A frase completa seria ‘macaco do caralho’.”
“Cada som da nossa fala tem características articulatórias e fonológicas muito particulares, o que permitem, dependendo da qualidade da imagem, identificar o que a pessoa diz naquele determinado momento. Tivemos acesso a todos eles e fizemos uma análise passo a passo, quadro por quadro, daqueles vídeos para poder determinar o que foi dito pelo jogador do Corinthians”, garantiu Meza Niella, o mesmo perito responsável por analisar a denúncia do meia Gérson, do Flamengo, contra o Ramírez, do Bahia, em 2020.
Daniel Bialski, advogado do Corinthians no caso, afirmou à Gazeta Esportiva que Rafael Ramos não deveria ter sido preso e pode mover uma ação contra o delegado Carlo Butarelli, responsável pelo caso no Beira-Rio.
“Foi abuso. Crucificou o Rafael sem uma prova efetiva. O que eles fizeram, na minha interpretação, o delegado agiu de forma arbitrária. Ele vai responder por isso? Se o jogador entender que tem de ser responsabilizado, eu vou representar para a corregedoria, e ele vai ter de se explicar. Faltou jogo de cintura para as autoridades envolvidas. Injúria racial é um ato gravíssimo, mas você tem de ter certeza disso.”
Além dos peritos, também as diretorias dos clubes envolvidos divergiram sobre a condução do caso. Enquanto o Corinthians se posicionou a favor das investigações, a fim de evitar julgamento prévio, a diretoria colorada afirmou, por meio de nota oficial, que houve racismo.
É importante ressaltar queo laudo utilizado pela Polícia Civil no inquérito não será o mesmo contratado pelo Corinthians, tampouco a avaliação de Roberto Meza Niella. O caso segue em investigação pelas autoridades e o parecer oficial virá por meio do trabalho do Instituto Geral de Perícias (IGP). Não há prazo para a conclusão da análise.
Confira o laudo realizado pelo Centro de Perícias de Curitiba:
Na tarde desta sexta-feira (20), o goleiro Cássio concedeu entrevista coletiva à imprensa no CT Dr. Joaquim Grava, antes do penúltimo treino de preparação para o clássico contra o São Paulo, no domingo (22), às 16h, na Neo Química Arena, valendo a liderança do Campeonato Brasileiro.
Abordado sobre diversos assuntos relacionados ao clube, o goleiro comentou como vê o atual momento da base do Corinthians, constantemente utilizada por Vítor Pereira no time principal, e falou do convívio entre os jovens e os veteranos da equipe.
Cássio em entrevista coletiva no CT do Corinthians. Foto: Reprodução / YouTube
“Tenho aprendido na vida, não só no futebol como também na vida a gente tem aprendido e crescido muito. Eu acho que a gente (jogadores veteranos) pode dar suporte. Pode tentar ajudar, como tem ajudado aqui. Todos os jogadores que passaram pelo Corinthians tiveram suporte de todos os atletas, não só meu, como de outros jogadores. Assim como quando eu cheguei lá em 2012, eu tive suporte de jogadores mais velhos. Mas se você não quiser melhorar e evoluir, o jogador pode ser um fenômeno, mas se você não se dedicar e não quiser ser melhor, você não vai evoluir, e não adianta colocar a culpa em ‘fulano’ ou ‘sicrano’.”
O experiente goleiro do Timão também relembrou um momento de oscilação na carreira para exemplificar a necessidade de os jovens buscarem evoluir por si próprios, a despeito das adversidades que possam surgir.
“Isso aconteceu comigo também em algumas situações, em 2016, quando muitas vezes passamos por um momento difícil e até fui para o banco, mas se eu não mudasse a minha postura naquele momento, não voltaria. Então falo isso como um elogio, vejo o Du Queiroz, o próprio Maycon, que saiu e voltou. No meu ponto de vista, o Corinthians tem uma das melhores safras de jogadores neste momento e eles têm muita vontade de evoluir, crescer e melhorar. Vou ficar falando aqui e vou citar sete, oito, dez nomes de jogadores, de meninos, mas porque eles querem melhorar e evoluir, e quando você faz um bom trabalho no dia a dia, chega no campo e fica fácil. Eles são muito dedicados, são meninos só na idade, porque a maioria está no profissional e já tem uma rodagem”, ponderou o atleta.
Por fim, o arqueiro revelou que os jovens atletas são batalhadores e merecedores dessa evolução percebida por ele no elenco, e ressaltou que a união do grupo se expressa nos resultados alcançados pela equipe.
“É legal você olhar para trás e ver o quanto esses meninos evoluíram e cresceram. O Du (Queiroz) não foi um dos primeiros a subir, ele acabou subindo, se não me engano, porque um jogador acabou tendo um problema e ele subiu para completar o treino. Um menino do bem, trabalhador e dedicado. Você pega o Mantuan, Adson, Raul, João, Piton, vou ficar falando aqui um monte de meninos. O mérito é deles. Eles trabalham, se dedicam e têm a vontade de melhorar, e a gente está aí para dar suporte. É um grupo muito unido, forte e que não tem vaidade, a gente não olha para a idade e sim para a vontade de vencer e querer ser melhor. Se você pegar os números e o momento que o Corinthians está vivendo, mostra muito isso”, concluiu Cássio.
Na última quarta-feira (18), o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 4566/2021, que tipifica como racismo o crime de injúria racial e prevê aumento da pena para os casos ocorridos em eventos esportivos.
Atualmente, o Código Penal estabelece de um a três anos de prisão para injúria referente a raça, cor, etnia, religião e origem. O texto eleva a pena para dois a cinco anos de reclusão para os casos de injúria no contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais, e acrescenta a proibição de frequentar locais destinados a eventos esportivos e culturais por três anos.
“O Brasil e o mundo têm testemunhado cenas de hostilização de atletas com inferiorização expressada por palavras, cantos, gestos, remessas de objetos sugestivos. Ocorrências semelhantes também se repetem em espetáculos culturais, artísticos e religiosos. A proibição de frequência [aos locais de eventos] tem apresentado bons resultados na experiência de alguns juizados especiais criminais, inclusive aqueles instalados nos próprios estádios”, afirmou o relator do PL, Paulo Paim (PT-RS), à Agência Senado.
O projeto acolheu quatro propostas de emenda e, por este motivo, agora retorna para apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados. Se for aprovado, ainda dependerá de sanção presidencial.
O número de denúncias de injúria racial no futebol brasileiro é alarmante. Segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram 32 casos somente em 2022.
Recentemente, a Conmebol divulgou uma nota sobre o endurecimento da pena para casos de racismo em suas competições. De acordo com o Comitê Disciplinar da entidade, além de aumentar o valor da multa para os clubes, há a possibilidade de se jogar de portões fechados como forma de punição para atos discriminatórios.
A Central do Timão conversou com Marcelo Carvalho, diretor-executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, sobre a conduta da Conmebol diante das denúncias de racismo nos campeonatos sul-americanos.
“A medida [aumento da punição para atos racistas] não pode vir sozinha. O endurecimento da multa neste momento é importante para que os casos não se repitam, mas também é importante que a Conmebol pense e execute uma campanha de conscientização e educação para que os torcedores entendam a gravidade dos atos racistas”, afirmou Marcelo.
“Pelo que nós observamos nesse debate nos últimos dias, na Argentina, por exemplo, eles não têm bem colocada esta questão do racismo ser crime, então a Conmebol precisa mostrar o que ela está punindo, por isso a importância da conscientização e educação.”
“Quanto a questão da punição ser aos clubes, na verdade é um passo. A Conmebol não pode punir os indivíduos, então ela faz com que os clubes punam esses torcedores. No Brasil, a Justiça Desportiva pode punir pessoas, mas no meu entendimento é sempre importante envolver o clube, para que o clube faça alguma coisa, até porque o clube é responsável por tudo que acontece dentro do estádio.”
“Se a gente pensar nos objetos atirados no estádio, a partir do momento em que os clubes começaram a ser punidos, os próprios tomaram as iniciativas de conscientização, com campanhas, recados no telão, etc. Por isso é importante envolver o clube”, finalizou.
O Corinthians entrou em campo com algumas alterações na equipe e conseguiu vencer a Portuguesa-RJ por 2 x 0, na noite desta quarta-feira (11), na Neo Química Arena, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Os gols foram marcados por Júnior Moraes e Giuliano. Com o resultado, o Timão avançou às oitavas de final da competição.
Logo aos oito minutos do primeiro tempo, Giuliano tentou uma bicicleta na área, mas a bola sobrou para Júnior Moraes marcar o seu primeiro gol com o manto alvinegro. Para garantir a vitória, o camisa 11 balançou as redes, aos 31 minutos da etapa inicial, após cruzamento de Gustavo Mosquito.
Giuliano marcou um gol e concedeu uma assistência na vitória do Corinthians sobre a Portuguesa-RJ pela Copa do Brasil. Foto: Reprodução / Corinthians
Giuliano tem ficado de fora de alguns jogos do Timão em razão do rodízio implementado por Vítor Pereira, mas demonstrou tranquilidade e personalidade para ajudar o time a conseguir a classificação, tornando-se peça-chave no esquema tático do Corinthians.
O meio-campista atuou em 21 partidas, foi titular em 12, marcou dois gols e é o líder em assistências do elenco em 2022, com cinco. Em segundo lugar está o lateral-direito Fagner, com quatro participações diretas. Além disso, de acordo com o “Sofascore”, Giuliano contabiliza 13 desarmes e 20 passes decisivos, com um índice impressionante de 89% de acerto no passe.
O próximo compromisso do Timão será no sábado (14), às 19h (de Brasília), contra o Internacional, no Estádio Beira-Rio, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Confira a lista dos maiores assistentes da equipe em 2022:
1. Giuliano – 5 assistências
2. Fagner – 4 assistências
3. Willian e Róger Guedes – 3 assistências
4. Renato Augusto e Gustavo Mosquito – 2 assistências
5. Du Queiroz, Lucas Piton, Adson e Gabriel Pereira – 1 assistência
O ex-atacante do Corinthians e atual comentarista da TV Globo, Walter Casagrande Júnior, participou do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (09) e foi entrevistado pela bancada de jornalistas, comandada por Vera Magalhães, com participações de Juca Kfouri, Luiz Teixeira, Tatiana Vasconcellos, Eduardo Tironi e Lu Oliveira, sobre diversos assuntos pessoais, profissionais, políticos e sociais.
Durante a sabatina, outro ídolo alvinegro apareceu, em vídeo, para enviar uma mensagem ao comentarista. Trata-se de Roberto Rivellino, possivelmente a maior revelação do Corinthians para o futebol em todos os tempos. Visivelmente emocionado, Casagrande respondeu que o Reizinho do Parque é o seu maior ídolo no esporte.
“O Rivellino é o meu maior ídolo no futebol. Eu sabia quem era o Rivellino antes de vê-lo, pois só se falava nele. Depois da Copa do Mundo de 1970, o primeiro jogo que fui ver na minha vida, o meu pai me levou pra ver Corinthians x Ponte Preta, no Parque São Jorge, pra eu ver o Rivellino e o Ado. E o Rivellino jogou, mas ele deu a volta olímpica e eu tava ali pertinho da grade. O jogo foi 1 x 1, um gol do Manfrini e um gol do Lima. Depois, o meu pai começou a me levar para ver os jogos do Rivellino, do Corinthians. Quando o Rivellino saiu do Corinthians, eu comecei a torcer para o Fluminense. Eu sou corinthiano, mas eu torço para o Rivellino,” declarou o entrevistado.
Tanto Rivellino, considerado um dos melhores jogadores da história do futebol, quanto Casagrande foram revelados pelo Timão e serviram à Seleção Brasileira.
Apesar de ter vivido o período mais amargo da história do Corinthians – o jejum de quase 23 anos sem títulos expressivos – Rivellino é um dos maiores ídolos alvinegros e integra o seleto panteão de craques da história corinthiana homenageados com um busto de bronze no Parque São Jorge. O ex-camisa 10 também foi o autor do primeiro gol da Neo Química Arena, de pênalti, no amistoso de inauguração do estádio.
Durante sua participação no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, que aconteceu na noite de segunda-feira (09), o ídolo do Corinthians, Walter Casagrande Júnior, opinou sobre os recentes episódios de violência no futebol.
“O racismo, as violências, sempre aconteceram, só que antigamente não tinham visibilidade. Não tinha internet, celular, não se gravava ou filmava nada. Hoje se filma, então nós estamos ficando assustados porque nós começamos a ver a situação, mas essa situação está muito grande. As pessoas perderam o medo de ser racistas, perderam o medo de jogar uma bomba no ônibus de um time, perderam o medo de ficar imitando um macaco dentro de um estádio de futebol, seja aqui ou fora”, ponderou o comentarista da TV Globo.
“O jogador de futebol precisa começar a comentar isso. Os jogadores, os clubes, confederações e federações têm que se posicionar, parar um campeonato. Aqui não pode parar porque envolve grana, tem que ganhar dinheiro. No ataque ao ônibus do Bahia e do Grêmio, tinha que parar o campeonato, tinha que ficar rodada sem jogar, pelo menos.”
O ídolo do Corinthians também relatou um episódio de violência sofrido por ele e pela equipe da Globo antes de um jogo no estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro.
“Jogo entre Botafogo x Corinthians, fomos fazer a abertura do Campeonato Brasileiro e ficamos presos no meio da torcida do Botafogo. Nosso carro parado no meio da torcida. Eu já passei por isso várias vezes, né? De chacoalharem o carro, tapa no vidro e tal. Parecia que ia estourar o carro. Então, para quem comenta, para quem vai cobrir os jogos, é um risco muito grande, porque o jornalista hoje é um alvo, independentemente de que segmento venha o jornalista, ele é um alvo.”
Recentemente, o Corinthians também se posicionou contra a violência no esporte e lançou uma campanha de conscientização, idealizada pelo presidente Duílio Monteiro Alves e intitulada #FutebolSemÓdio. A ideia surgiu após alguns jogadores do clube e suas famílias serem ameaçados de morte em decorrência dos resultados do time em campo.
“Não podemos mais permanecer imóveis diante de um contexto que ameaça todos os clubes e jogadores. É preciso que a sociedade reflita sobre qual futebol quer para si, para suas famílias, para o presente e para o futuro”, afirmou o presidente do Corinthians.
Walter Casagrande Júnior, ídolo do Corinthians e comentarista da TV Globo, participou do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (09) e foi sabatinado pela apresentadora Vera Magalhães, o repórter Luiz Teixeira, os jornalistas Juca Kfouri, Eduardo Tironi e Tatiana Vasconcellos, além de Lu Oliveira.
Durante a entrevista, que abordou temas profissionais, pessoais, políticos e sociais, ele explicou a história por trás da icônica faixa que entrou em campo com os jogadores do Timão na final do Campeonato Paulista de 1983.
Foto: Reprodução / Corinthians
“Aquela faixa foi o seguinte: o jogo era quarta-feira à noite, contra o São Paulo, na hora do almoço eu vi o Adilson (Monteiro Alves, sociólogo e diretor de futebol na época) lá e falei que a gente precisava fazer alguma coisa naquele dia, até sugeri que fosse uma faixa. Aí veio o Peninha (Luís Fernando), ouviu o papo e falou para colocar a frase “Ganhar ou perder, mas sempre com Democracia”. Todo mundo gostou, mas não sabíamos se ia dar tempo. Quando cheguei no vestiário, a faixa estava lá”, recordou Casagrande.
“Eu entrei com orgulho com aquela faixa, eu tô ali segurando a ponta dela, porque eu amo a democracia. São três coisas que não abro mão na minha vida: democracia (a nossa democracia), a minha liberdade e a minha sobriedade. São três coisas que eu não negocio. Então quando eu falo de democracia, quando lembro da Democracia Corinthiana ou vejo um movimento democrático, eu me emociono. Quando vejo esta camisa (da época em que jogou no Corinthians) eu fico emocionado, porque foi uma luta muito forte para a gente conseguir trazer a democracia de volta ao Brasil. E nós vamos conseguir mantê-la, mesmo com ataques, armadilhas, fake news, nós vamos mantê-la porque a verdade toca o coração das pessoas (…) Por isso eu acredito que a democracia vai vencer”, concluiu.
Em outro momento da entrevista, o ídolo respondeu ao repórter da bancada entrevistadora, Luiz Teixeira, sobre a importância e a representatividade de Wladimir para a Democracia Corinthiana.
“Eu vou falar por mim, porque não posso falar como os outros viam o Wladimir. Eu via o Wladimir como ‘eu’, sabe? A alma, o coração e a mente da pessoa não tem cor, não tem gênero, não tem classe social. (O racismo) sempre foi um problema (…) apesar de eu me sentir um cara super aberto e sem preconceito, eu sei que o racismo é estrutural, eu vi muitas “brincadeiras” racistas que já achei engraçadas e talvez tenha até falado também em algum momento lá atrás, então eu não quero errar mais isso. Eu tenho que não querer mais errar”, explicou o comentarista.
A Democracia Corinthiana foi um movimento liderado pelos ídolos alvinegros Sócrates, Wladimir, Casagrande, Zé Maria, entre outros, durante a ditadura militar no Brasil, para promover o reconhecimento do jogador de futebol como cidadão e sujeito político, e lutar pela redemocratização do país.
Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão
O último balanço financeiro publicado pelo Corinthians – ainda em abril – indicou um salto de mais de 50 milhões de reais em receitas com ‘patrocínios e publicidades’ de 2020 para 2021. No exercício anterior (2020), que sofreu bastante com o início da pandemia e a paralisação do futebol, o Corinthians faturou cerca de R$71 milhões; já em 2021, os valores chegaram à casa dos R$126 milhões.
Ainda que com restrições nos momentos de pico da onda de Covid-19, o ano de 2021 trouxe a retomada do público nos estádios somada à regularização dos campeonatos. A temporada também marcou a chegada de novos contratos; e você sabe quais são eles? A Central do Timão elaborou uma lista com os principais patrocínios do Corinthians e os períodos válidos. Confira:
Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Contratos válidos para 2022
A Nike continua como fornecedora de materiais esportivos para o futebol e para outros esportes do departamento amador e profissional. O contrato é bastante antigo, datando de 2009, com prazo de validade para o fim de 2025 e opção de renovação do vínculo até 2029.
O patrocínio máster da camisa é assinado pela Hypera S.A., holding brasileira que acertou a exposição da marca ‘Neo Química’ no uniforme da equipe de futebol profissional até 31 de dezembro de 2025. A marca também é detentora dos direitos de naming rights do estádio alvinegro pelas próximas décadas.
O Mercado Bitcoin, empresa da área de criptomoedas, foi apresentado no aniversário de 111 anos do clube – na chegada do camisa 10, Willian – e continua estampando a marca no uniforme do futebol profissional até o fim de 2022.
O grupo BMG, instituição bancária e financeira, já foi detentor do patrocínio máster do Corinthians, mudando o local do uniforme em 2020, mas segue como parceiro no material esportivo do futebol profissional até o fim de 2023.
A Equipe Sport & Promotion é a menos conhecida dos contratos, sendo a responsável pela exploração comercial das placas de publicidade disponibilizadas na Neo Química Arena. Porém, o contrato já deve ser finalizado no meio de 2022.
A Galera Gaming, estampada no uniforme como galera.bet, corresponde ao patrocínio no setor de apostas esportivas, com contrato válido até 2025. No setor de alimentos, o Corinthians continua com o patrocínio da empresa Bebidas Poty, que atualmente estampa os shorts do uniforme do departamento profissional até o fim deste ano.
E a Taunsa?
Alvo de polêmicas, a Taunsa ainda consta no balanço financeiro do Corinthians, sendo registrada como parceira de divulgação nas apresentações de jogadores até o fim de 2023. O próprio documento oficial da equipe salienta que o contrato está nas mãos dos responsáveis (departamento jurídico) por conta da inadimplência.
Em relação ao ano de 2020, é possível perceber algumas saídas de marcas que finalizaram os contratos com o time. A Joli, empresa do setor de construção, não renovou o vínculo em janeiro de 2021. A Positivo, que estampou a camisa do futebol profissional em diversos momentos, também não acertou a renovação.
Outras fontes de renda
Além da lista de principais patrocinadores, o Corinthians também lucra com o licenciamento das marcas. No mercado consumidor, é possível encontrar uma série de produtos com a logomarca do time, como cafés, roupas e alimentos. No setor de clube social e esportes amadores, foi registrado um total de mais de R$30 milhões com exploração da marca, licenciamento e franqueadora.
Com a chegada do “Universo SCCP”, outros patrocínios podem ser firmados. Um exemplo é a Ale Combustíveis, que além da camisa do time principal, também estampa a marca no aplicativo. A empresa Cartão de Todos também anuncia nas redes sociais do Corinthians, rotineiramente estampando sua marca no uniforme da equipe.
Outros departamentos esportivos do time contam com patrocínios próprios, como é o caso do Futebol Feminino, que apresentou os vínculos com a Spani (rede de supermercados), a São Cristóvão Saúde, o BMG e a galera.bet; empresas que também estão no futebol masculino profissional.
Após perder o cinturão para a balança, na última sexta-feira (06), quando pesou 227g acima do permitido para a disputa de título da divisão dos leves, o embaixador do Corinthians, Charles do Bronx, encarou Justin Gaethje, na luta principal do UFC 274, e venceu ainda no primeiro round.
O lutador corinthiano finalizou o americano em 3min22s, depois de sofrer dois knockdowns. A vitória deste sábado (07), em Phoenix (EUA), coroou a grande sequência de 11 resultados positivos do brasileiro no octógono mais famoso do mundo. Na carreira, ele acumula 33 resultados positivos, oito negativos e uma luta “sem resultado”.
Foto: Reprodução/ Corinthians
“O campeão tem nome e se chama Charles do Bronx. Pode bater. Bate, filhão. O homem aqui aguenta, rapaz. Eu sou iluminado por Deus. Está faltando alguma coisa aqui: cadê meu cinturão?” disse o corinthiano nos bastidores da luta.
Charles do Bronx foi campeão do peso-leve do UFC em maio do ano passado, ao nocautear Michael Chandler no UFC 262, em Houston, nos Estados Unidos. Ele foi apenas o segundo brasileiro a conquistar o cinturão da categoria. Em novembro, o lutador foi anunciado como embaixador do Timão.
Após a notícia da perda do cinturão do brasileiro, o Corinthians utilizou suas redes sociais para prestar apoio ao lutador. “A Fiel e o Corinthians estão com você, Charles! Voltaremos ao topo!”, escreveu o clube. O Timão também comemorou a vitória de ontem nas redes sociais.
Antes do confronto, como é de costume no UFC, os lutadores trocaram provocações públicas. Para irritar o corinthiano, Gaethje vestiu uma camisa do Flamengo e afirmou: “meu time é melhor do que o seu”. Do Bronx, por sua vez, defendeu o Alvinegro: “Ele botou a camisa do Flamengo, que é um grande time realmente no Brasil, mas que nunca vai chegar aos pés do Corinthians.”
Por não ter batido o peso antes do UFC 274, Charles do Bronx ficou sem o cinturão peso-leve, porém, em razão de ter vencido a luta, o embaixador do Corinthians agora é o desafiante número 1 ao título dos leves, e disputará o cinturão – que no momento está vago – contra um adversário que o Ultimate irá definir. Todavia, o corinthiano já se antecipou e anunciou que pretende enfrentar Conor McGregor nessa disputa de título.
Na noite de ontem (04), enquanto Deportivo Cali e Corinthians empatavam por 0 x 0, na Colômbia, o Boca derrotou o Always Ready por 1 x 0, em La Paz, graças a um polêmico pênalti assinalado pelo árbitro peruano Kevin Ortega. Ambas as partidas ocorreram pela quarta rodada do Grupo E da Conmebol Libertadores.
Após o jogo, o Always Ready denunciou que havia “presentes do Boca” no vestiário dos árbitros na Bolívia. Também foi divulgado um vídeo mostrando a polícia local apreendendo itens na sala dos juízes.
📹 El video de la denuncia sobre los supuestos regalos de Boca que aparecieron en el vestuario de los árbitros y fueron incautados por la policía. pic.twitter.com/5Ngrov3i7b
O vídeo da denúncia sobre os supostos presentes do Boca que apareceram no vestiário dos árbitros e foram apreendidos pela polícia.
O presidente da equipe boliviana, Andrés Costa, concedeu entrevista à Rádio Mitre e apontou o árbitro Kevin Ortega como o grande responsável pela derrota do Always Ready. O cartola também disse estar chateado com os supostos presentes e, embora tenha garantido que não vai reivindicar os pontos, pediu a intervenção da Conmebol no caso.
“O Boca venceu bem, fez um grande jogo. Infelizmente não pudemos mostrar nosso futebol e sentimos muito por isso. Mas incomodou e tornamos pública uma denúncia feita por um policial de ter visto dirigentes do Boca Juniors que teriam dado presentes aos árbitros. Obviamente não se sabia o que estava dentro das malas com o escudo do Boca Juniors”, afirmou o presidente.
“O que foi feito, junto com o Chefe de Segurança do Always Ready, foi entrar no vestiário dos árbitros para verificar o que havia dentro. Lá foram descobertos muitos presentes que a polícia apreendeu. Agora eu me pergunto: é permitido dar presentes para uma pessoa que vai ser juiz de um jogo e que vai distribuir equilíbrio? Bem, isso é o que incomoda o Always Ready“, continuou o dirigente.
“Se a Conmebol não sancionar o árbitro, ela será cúmplice (…) Para mim, o pênalti não existiu. E se houve presentes para o árbitro, imagine a suscetibilidade que tenho hoje. Além disso, ele é um árbitro com história, protagonista de vários jogos polêmicos.”
“Não temos nada contra o Boca, mas eles ofereceram presentes que a polícia apreendeu. Estão realizando a perícia. O tempo determinará o grau de responsabilidade nisso. Como presidente do clube, me sinto prejudicado, sinto que o regulamento foi violado. Não sou a favor de reivindicar os pontos por meios legais, tudo o que quero é que isso não aconteça novamente“, concluiu Andrés Costa.
Além do presidente, o goleiro do Always Ready, Arnaldo Giménez, também se mostrou bastante incomodado com a arbitragem da partida. O arqueiro chegou a afirmar que o juiz “veio para estragar o jogo”.
“Quero pedir aos árbitros que parem de enrolar, parem de ajudar as grandes equipes e nos deixem competir, porque há um sacrifício de nossa parte por trás de tudo isso. Institucional, grupo, comissão técnica, sacrifício de jogadores, e eles não nos deixam competir. Então é muito difícil falar hoje, estou saindo muito triste, muito triste, porque eles acabam dando o jogo para um grande time como o Boca“, acrescentou Giménez.
Com a vitória diante do Always Ready, o Boca Juniors, que estava na lanterna do Grupo E, passou para a vice-liderança da chave, atrás apenas do Corinthians, seu próximo adversário na competição continental. As equipes se enfrentam pela quinta rodada da fase de grupos, na La Bombonera, no dia 17 de maio, às 21h30 (de Brasília).
Confira a classificação do Grupo E da Copa Libertadores após os jogos da quarta rodada:
O ídolo corinthiano da década de 1980, Biro-Biro, hoje comentarista da TV Central do Timão, participou do programa Inteligência Ltda., no YouTube, na última sexta-feira (29) e relembrou os tempos de jogador ao lado de grandes nomes da história do Corinthians, como Wladimir, Zé Maria e Sócrates.
Sobre o eterno Doutor, apelido que fazia referência à formação do jogador em Medicina, Biro-Biro afirmou que ele conseguiu modificar o espírito do time e da torcida.
Biro-Biro durante sua participação na live do Inteligência Ltda. Foto: Reprodução YouTube
“O Sócrates começou a mudar a torcida, de dentro de campo, pelo toque de bola. Porque a torcida do Corinthians queria aquela pressão em cima do adversário o tempo todo. O Sócrates dizia ‘calma, tem 90 minutos pra gente ganhar o jogo’. Foi passando isso pra torcida e pra gente. O Magrão era muito inteligente“, relembrou Biro-Biro.
O ex-volante detalhou mais sobre esse estilo de cadenciar o jogo e trabalhar o toque de bola, preferido pelo meio-campista.
“Não adianta fazer quinze, vinte minutos de pressão e não vai sair o gol e a gente vai cansar, então vamos tocar (a bola). Às vezes o adversário fazia o gol e a torcida já ficava impaciente, o Sócrates pedia calma, toque de bola. Daqui a pouco a gente empatava, virava e a torcida ia à loucura”, contou Biro-Biro.
“Na época em que cheguei (ao Corinthians) era aquilo, pressão, aquela correria em cima dos caras e isso o Sócrates aos poucos foi mudando. Ele conseguiu passar isso para o time e para o torcedor: saber que tínhamos 90 minutos para mudar o jogo. Às vezes estava 0 x 0 e no finalzinho a gente ia lá e ganhava”, concluiu.
Sob a regência de Sócrates, o Corinthians de Biro-Biro, Wladimir, Zenon, Casagrande, entre outros, originou o movimento Democracia Corinthiana e faturou o bicampeonato paulista (1982 e 1983), tornando-se uma das equipes mais fortes do país.
Além de três títulos estaduais e inúmeras jogadas geniais, Sócrates gravou seu nome na trajetória alvinegra ao marcar 172 gols e se consagrar como oitavo maior artilheiro da história do clube do Parque São Jorge.
Na noite desta quinta-feira (28), o Always Ready-BOL recebeu o Deportivo Cali-COL, no estádio Hernando Siles, em La Paz, pela terceira rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores. O jogo entre os adversários do Corinthians na busca pela classificação terminou empatado por 2 x 2.
A equipe boliviana, que venceu o Timão na estreia, abriu 2 x 0, com gols de Riquelme e Arce (ex-Corinthians), mas acabou cedendo o empate. Com o resultado, o Alvinegro se manteve na liderança isolada do Grupo E do torneio continental, com seis pontos, dois a mais que os colombianos e os bolivianos, que estão em terceiro e quarto, respectivamente. O Boca Juniors é o lanterna da chave, com três pontos.
Na próxima quarta-feira (04), às 21h (de Brasília), o Corinthians visita o Deportivo Cali pela quarta rodada do grupo E. No mesmo dia e horário, o Always Ready recebe o Boca Juniors.
Confira a tabela de classificação da Conmebol Libertadores 2022:
Lionel Messi conquistou o 39º título de sua carreira em uma temporada difícil com o Paris Saint-Germain, a sua primeira fora do Barcelona, e se consolidou como um dos melhores e mais vencedores da história do futebol.
O belo gol do argentino, no empate por 1 x 1 diante do Lens, trouxe aquele ponto que o time parisiense precisava para conquistar a Ligue 1, com quatro rodadas de antecedência, logo em sua temporada de estreia na França.
Lionel Messi em campo pelo PSG na Ligue 1 / Foto: John Berry/Getty Images
Muito tempo se passou desde 30 de março de 1994, data que ficou marcada como o dia em que Messi assinou seu primeiro contrato profissional, ainda nas categorias de base do Newell’s Old Boys, de Rosário (Argentina). Naquela época, Messi tinha apenas seis anos de idade. O que veio depois é história conhecida.
Lionel Messi chegou ao Barcelona após a recusa de alguns clubes argentinos, que não quiseram se encarregar do tratamento médico necessário para superar os problemas de crescimento do atleta.
Acompanhado por seu pai, o jovem prodígio foi para a equipe catalã, no dia 7 de setembro de 2000, para realizar um teste. O ex-jogador e gerente do Barcelona, Carles Rexach, aconselhou sua contratação imediata, mas apenas três meses depois, em dezembro, foi que Messi voltou ao clube onde permaneceria pelos próximos 21 anos.
De lá pra cá, os títulos de Lionel estão distribuídos entre Barcelona, Seleção Argentina e, mais recentemente, PSG. Pelo Barcelona, o “Deus Messi” conquistou 10 Ligas, 8 Supertaças da Espanha, 7 Taças do Rei, 4 Ligas dos Campeões, 3 Mundiais de Clubes e 3 Supertaças Europeias. Com a camisa da Seleção Argentina, Messi conquistou a Copa do Mundo Sub-20 de 2005, as Olimpíadas de 2008 em Pequim e a Copa América de 2021, no Maracanã. Em seu título mais recente, na atual temporada pelo PSG, Lionel Messi marcou quatro gols e concedeu 14 assistências em 22 jogos da Ligue 1 disputados.
Diante disso, as apostas no futebol crescem para ver se ele conseguirá superar Daniel Alves, uma vez que o zagueiro é o futebolista que mais títulos conquistou na história somando os obtidos com seus clubes e com a Seleção Brasileira.
O maior vencedor ainda é Daniel Alves
Messi é o segundo no ranking histórico de títulos conquistados na história do futebol, atrás apenas de Daniel Alves. O zagueiro do Barcelona é o jogador que mais títulos conquistou na profissão, somando os obtidos com seus clubes e com a Seleção Brasileira. Dani contabiliza 42, três a mais que Messi, embora seja quatro anos mais velho que o argentino.
A partir da próxima temporada, uma em Paris e a outra em Barcelona, eles terão a oportunidade de seguir colecionando glórias. A contagem de Alves parte do momento em que chegou à Europa para defender o Sevilla, no início de uma era de ouro para o clube sevilhano, quando o brasileiro aproveitou para conquistar cinco títulos entre a Liga Europa, a Taça e as Supertaças europeias e nacionais.
Contudo, a verdadeira fase de ouro foi a que o defensor viveu mais tarde, no Barcelona, como parte de um dos melhores times da história. Com a equipe catalã, Daniel Alves conquistou todos os títulos possíveis de serem alcançados por um clube. No total, foram 23 conquistas, além das cinco alcançadas com o Brasil. Para Alves, como também para Messi, a única taça que falta levantar é a da Copa do Mundo. Será, talvez, no Catar 2022?
O Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou na noite da última segunda-feira (25) o balanço financeiro de 2021, da gestão do presidente Duilio Monteiro Alves, em reunião no Parque São Jorge.
A apresentação das contas aos conselheiros foi realizada pela diretoria alvinegra e aprovada quase por unanimidade. O balanço financeiro do exercício de 2021 já havia passado pela aprovação do Conselho Fiscal (CF) e também pelo Conselho de Orientação (Cori) do clube, além de uma auditoria externa.
Reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians para aprovação das contas.
O Timão fechou o último ano com superávit de R$ 5,6 milhões, depois de passar quatro anos no vermelho. No exercício anterior, ainda na gestão de Andrés Sanchez, o déficit foi de R$ 123 milhões.
O departamento financeiro do Corinthians também apresentou uma redução no valor da dívida do clube, que caiu de R$ 953 milhões, em 2020, para R$ 912 milhões em 2021.
Agora, com a anuência dos três órgãos fiscalizadores do Corinthians, o balanço será publicado no site oficial do clube para conhecimento dos sócios e torcedores em geral.
Recém-inaugurada no Tatuapé, nas imediações do Sport Club Corinthians Paulista, a Arena 33 é um espaço que reúne esportes de areia, shows, gastronomia, skate bowl, espaço kids, entre outras opções de lazer. São seis quadras de areia voltadas para a prática de esportes como futevôlei, beach tennis, vôlei de praia e funcional. No local, é possível reservar as quadras ou fazer aulas com os profissionais da casa.
Arena 33 em dia de casa cheia
Aos finais de semana, a arena também conta com shows ao vivo de pagode, música sertaneja e outros ritmos. O público assiste aos espetáculos em mesas com guarda-sóis e lounges pé na areia que proporcionam uma verdadeira atmosfera de praia na capital paulista. Os drinks e comidinhas ficam por conta do experiente DoDuda, restaurante já conhecido na região e que na nova versão leva o nome de DoDuda Praia.
Os músicos Buchecha e Vitinho (Envolvência), Salgadinho e Márcio Art na Arena 33O ídolo corinthiano Danilo com a dupla sertaneja Marcos & Belutti na Arena 33
As crianças também têm vez na Arena 33! Além das aulas de circuitinho na areia – que contam com profissionais especializados – elas podem se divertir na área kids com brinquedos como pula-pula, escorregador e casinha. Avise a criançada para preparar o baldinho de areia!
Para aqueles que apreciam esportes radicais, a novidade é o Skate Park. Um espaço que também recebe reservas e aulas particulares para adultos e crianças. Outra atração imperdível nos dias quentes é o Espaço Solarium, com cadeiras de sol e deck com fonte de água para que os frequentadores da Arena 33 possam se refrescar.
Quem visita o local também encontra algumas lojas à disposição, como a de aluguel de Narguilé, açaí e semi-joias. Então, se você procura um lugar com esporte, entretenimento, gastronomia e pé na areia, a Arena 33 é o espaço ideal para vivenciar bons momentos com os amigos e a família!
A Arena 33 funciona todos os dias, das 7h às 22h. É possível conferir toda a programação de shows, que conta com uma agenda especial de carnaval, no perfil da casa no Instagram.
Veja a programação de carnaval da Arena 33:
Próximos shows da casa:
28/04 Envolvência
30/04 Façanha, Salgadinho e Nossa Cara
07/05 Marquinho Sensação e Nossa Cara
14/05 Falamansa e Severina
08/05 Peixe Elétrico e Severina
Contato para reservas, informações e camarotes: (11) 94495-1766
Por Alexandre Gimenes / Redação da Central do Timão
O ídolo corinthiano Freddy Rincón, morto na última quarta-feira (13) depois de sofrer um acidente de carro em Cali, na Colômbia, deixou muita saudade nos torcedores dos clubes pelos quais passou. As homenagens ao ex-jogador começaram na tarde de ontem (14), na cidade de Buenaventura, local onde Rincón nasceu, e também em Cali, onde ele será sepultado hoje (15), no cemitério Metropolitano del Sur.
Foto: MARIE HIPPENMEYER/AFP via Getty Images
Para homenagear o capitão do primeiro título mundial conquistado pelo Corinthians, em 2000, a Central do Timão preparou uma lista de curiosidades sobre a carreira de um dos maiores volantes da história do Timão. Confira:
O último gol com o manto alvinegro
Foi uma tarde de domingo no Pacaembu para ninguém botar defeito. O dia da primeira vitória corinthiana naquele Brasileirão de 2004, 2 a 1 em cima do Paysandu, marcaria também o último gol do ídolo colombiano na carreira. E foi um gol e tanto! Na raça, no abafa, aos 48 do segundo tempo. Uma cabeçada certeira, na última volta do ponteiro, para delírio da Fiel Torcida!
Volta aos gramados aos 46
Em 2012, o amor pelo futebol fez Rincón decidir pela volta aos gramados, aos 46 anos de idade. O desafio, oito anos após anunciar a aposentadoria, seria ajudar seu antigo clube, o America de Cali, a retornar à primeira divisão do campeonato colombiano. A ideia, porém, não foi além de um amistoso de pré-temporada, disputado contra o San Martin, do Peru.
A passagem pelo Real Madrid
Poucos se lembram, mas antes de brilhar com o manto do Coringão, o meia colombiano vestiu a camisa de um dos mais badalados times do planeta: o Real Madrid. Sua passagem pelo velho continente, entretanto, não foi muito bem-sucedida. Na Espanha, Rincón sofreu forte racismo e marcou apenas 2 gols em 14 jogos ao longo da temporada 1995/96. O elenco merengue contava com grandes nomes do futebol mundial como Michael Laudrup, Raul Gonzalez, Fernando Redondo e Ivan Zamorano.
O baile do Monumental
O dia 5 de dezembro de 1993 certamente está marcado como uma das maiores vitórias da história da seleção colombiana. Um verdadeiro atropelo em cima da Argentina, em pleno Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Foram sonoros 5 a 0, com direito a dois belos gols do incansável, imparável e implacável Freddy Eusebio Rincón Valencia, que marcou o primeiro e o terceiro tento da antológica goleada.
Herói da classificação na Copa do Mundo
Foi, talvez, o gol mais importante da história da seleção colombiana. Após vencer os Emirados Árabes na estreia, e perder para a Iugoslávia na segunda rodada, a Colômbia precisava pontuar contra a Alemanha Ocidental para se manter viva na Copa do Mundo de 1990, na Itália. Aos 43 minutos do segundo tempo, Littbarski fez 1 a 0 para a campeã mundial daquele ano. Nos acréscimos, porém, Rincón surge como uma flecha para empatar o jogo, com um chute letal, e classificar sua seleção para as oitavas de final. Gênio!
O verdadeiro quarteto mágico
Quatro nomes, quatro funções, um só objetivo: aterrorizar os times adversários. Era um futebol completo. Segurança e proteção no auxílio à defesa. Cadência e solidez na armação. Ritmo e letalidade no ataque. O quarteto Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho foi, inegavelmente, um dos maiores de todos os tempos. Pela qualidade, pela técnica e pelas conquistas: o Campeonato Paulista de 1999, o bicampeonato brasileiro 1998 e 1999, além do inesquecível Mundial, erguido por Rincón na indelével noite de 14 de janeiro de 2000, no Maracanã.
O gol fundamental no Mundial
A conquista do primeiro Mundial de Clubes da Fifa só veio através dos pés do colombiano. O fundamental gol da classificação para a decisão foi sofrido e emocionante. Para não morrer na praia, o Timão precisava vencer o Al Nassr, da Arábia Saudita, na última rodada por 2 gols de diferença. Ricardinho abriu o placar no primeiro tempo, mas o segundo gol, tão sonhado, demorou a acontecer. E veio, aos 36 da etapa final, após o passe de Luizão. Rincón aparece em velocidade, recebe a bola e, sem precisar dominar, manda para o fundo da rede, resolvendo o assunto no Morumbi. A Fiel explodiu de alegria. “Foi o jogo, e o gol, mais importante da minha vida”, emocionou-se o herói alvinegro. O Corinthians se classificava para a primeira final de Mundial da sua história.
O professor Freddy Rincón
Destemido, o colombiano também se aventurou fora das quatro linhas, mas sua missão como treinador não teve o mesmo êxito da carreira de atleta. Em 2006, Rincón iniciou na profissão de técnico, no Iraty-PR, indicado por Luxemburgo ao empresário Sérgio Malucelli, então gestor do clube. Sua passagem, porém, durou apenas 2 meses, quando se mudou para o interior paulista e assumiu o São Bento, de Sorocaba. Rebaixado para a série A-2, o ex-volante foi demitido antes mesmo do fim do campeonato. Em 2009, ele assumiu o São José, mas a passagem durou apenas seis partidas. Sua última experiência como treinador foi em 2012, no Flamengo de Guarulhos, sendo o primeiro comandante da parceria firmada com o Corinthians naquele ano.
Passagem como técnico no Corinthians
Antes de assumir o Flamengo de Guarulhos, e logo após ser demitido do São José, em 2009, Rincón volta a representar oficialmente o Sport Club Corinthians Paulista. Convidado pelo então presidente Andrés Sanchez, o ídolo chegava para auxiliar na formação de jovens atletas e assumir o comando técnico da categoria sub-20.
Os dois primeiros gols pelo Timão
Rincón estreou pelo Timão em 1997, contra a Portuguesa, no dia 14 de setembro, no Canindé, pelo Brasileirão daquele ano. Seu primeiro gol, porém, só aconteceu 7 meses depois. E veio logo em dose dupla. Em abril de 1998, Rincón marcou duas vezes na goleada por 5 a 2 diante do Mogi Mirim, pelo Paulistão daquele ano.
Na madrugada da última segunda-feira (11), o ídolo corinthiano Freddy Rincón, de 55 anos, sofreu um traumatismo craniano grave e precisou ser submetido a uma cirurgia após se envolver em um acidente de trânsito na Colômbia.
Além do ex-volante, outras três pessoas também estavam no carro que colidiu com um ônibus próximo ao estádio Pascual Guerrero, em Cali. Nas imagens do acidente, divulgadas nas redes sociais, é possível perceber que o lado direito do veículo, onde Rincón estava, ficou seriamente danificado. Já o ônibus teve sua dianteira totalmente destruída.
De acordo com Laureano Quintero, chefe médico da Clínica Imbanaco, onde o ex-jogador está internado, o estado de saúde dele é crítico e o prognóstico é considerado muito reservado. O último boletim divulgado pela clínica, na tarde desta quarta-feira (13), indica que não houve evolução favorável no quadro de saúde de Freddy, que segue em tratamento intensivo e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, que inclui vários especialistas em traumatologia.
Confira o mais recente boletim médico divulgado pela Clínica Imbanaco, na manhã de hoje, às 11h (de Brasília):
“Com autorização prévia da família, a Clínica Quirónsalud Grupo Imbanaco informa ao público que Freddy Eusebio Rincón Valencia permanece na Unidade de Terapia Intensiva e seu prognóstico continua muito reservado. O paciente continua em estado crítico, com manejo ventilatório e hemodinâmico e sob monitoramento permanente, mas sua evolução não tem sido favorável. Até o momento e de acordo com a sua evolução clínica, iremos atualizar a informação sobre o seu estado de saúde. Reiteramos os nossos sentimentos de solidariedade à sua família a quem continuamos a oferecer o nosso apoio permanente.”
A situação de Rincón inspirou diversas manifestações de apoio no meio esportivo mundial. Clubes como o Corinthians, o Real Madrid e o América de Cali, publicaram mensagens de solidariedade ao colombiano, assim como Santos, Palmeiras, Cruzeiro, Millonarios, entre outros.
Além dos clubes, personalidades e ex-companheiros de time de Freddy também se manifestaram. Os corinthianos Biro-Biro, Dinei, Ronaldo Giovanelli, Vampeta, Marcelinho Carioca, Luizão; o paraguaio Gamarra e os ídolos colombianos Asprilla e Higuita, entre outros, publicaram mensagens nas redes sociais em apoio ao ex-jogador. Além deles, o ator global Dan Stulbach publicou um vídeo no Twitter falando sobre sua admiração pelo ex-capitão alvinegro.
“Força irmão, reage irmão, vc é forte irmão. Continuem as orações pro nosso capitão @freddyrinconoficial”, escreveu Dinei.“Sairás vitorioso, irmão, com a ajuda do Senhor”,
postou René Higuita.
“Estou orando pela recuperação do nosso capitão e amigo Rincon.Fomos campeões juntos e aqui junto de toda família Corinthiana torcendo pela saúde dele. Força Fredy!”, publicou Marcelinho Carioca.
Os filhos de Rincón, Sebastián e Freddy, estão na Colômbia acompanhando de perto o quadro clínico do pai. Nas redes sociais, eles têm publicado agradecimentos pelas mensagens de apoio recebidas, atualizações sobre o estado de saúde e apelos contra a divulgação de notícias falsas em relação ao acidente e à situação do ídolo corinthiano.
“Por favor, não façam isso (divulgar notícias falsas). Isso afetou minha família. Muita mentira, muita calúnia, mas é normal, faz parte do sensacionalismo. Seguimos sendo positivos de que meu pai irá se levantar. Somente nos resta crer em Deus e termos fé. Todos sabem a pessoa que é o meu pai. Sempre devemos estar positivos e crendo que tudo sairá bem e que teremos Freddy ao nosso lado em breve“, disse Freddy Stiven, ao jornal colombiano Alerta Paisa.
Sebastián Rincón, que também é jogador de futebol e atua pelo Barracas, da Argentina, publicou uma foto segurando a mão do pai no hospital.
Aqui seguimos firme, meu velho”, escreveu Sebastián na legenda / Foto: Instagram
Um dos principais nomes do futebol colombiano entre as décadas de 1980 e 1990, Freddy Rincón viveu seus melhores momentos no Corinthians, quando foi fundamental para as conquistas do bicampeonato brasileiro (1998 e 1999) e do Campeonato Paulista de 1999, além do inédito título mundial (2000). Ao lado de Vampeta, formou a melhor dupla de volantes do futebol brasileiro da época e se tornou ídolo da Fiel Torcida.
No total, Rincón disputou 158 jogos e marcou 11 gols com a camisa alvinegra, no período de 1997 a 2000 e depois em 2004, quando retornou ao Timão, aos 37 anos, para encerrar a carreira profissional.
É oficial! Na tarde desta terça-feira, 12, o Corinthians utilizou o aplicativo “Universo SCCP” para anunciar a contratação do lateral-direito português Rafael Ramos, de 27 anos. O jogador estava no Santa Clara, clube da primeira divisão de Portugal, e assinou um contrato válido por duas temporadas (até junho de 2024) com o Timão.
A pedido do treinador Vítor Pereira, o atleta chega ao Parque São Jorge para ser o reserva imediato de Fagner em uma das posições mais carentes do elenco. O defensor é o sétimo reforço alvinegro nesta temporada.
Rafael Ramos, inclusive, já está regularizado pelo clube no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF e pode ser relacionado para o próximo compromisso do Corinthians no Brasileirão, que será neste sábado (16), contra o Avaí, na Neo Química Arena. Antes, o Timão enfrenta o Deportivo Cali, nesta quarta-feira (13), pela Libertadores. O atleta, porém, não estará à disposição de Vítor Pereira neste duelo, visto que as inscrições para o torneio continental já se encerraram.
Atualmente, o Corinthians tem Fagner como titular absoluto da lateral direita. O reserva da posição, João Pedro, atuou apenas seis vezes pela equipe e nunca caiu nas graças da Fiel Torcida, além de não agradar ao treinador. Por isso, o camisa 2 deve deixar o clube no meio do ano. Outra opção é o jovem Léo Maná, da equipe sub-20, que vem participando de treinos no CT Joaquim Grava, mas nunca chegou a atuar no profissional.
Diante disso, o lateral português chega como esperança de suprir a carência da posição e reforçar o time nesta temporada em que o Alvinegro disputa simultaneamente a Copa Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
Em sua formação, Rafael Ramos passou pelas categorias de base de Sporting e Benfica, mas se profissionalizou no Orlando City, dos Estados Unidos, onde também passou pelo Chicago Fire. Em 2018, o lateral se transferiu para o Twente, da Holanda, clube no qual conquistou seu único título da carreira, um Campeonato Holandês da segunda divisão, até ser contratado pelo Santa Clara, onde já soma 83 atuações. Nesta temporada, o atleta foi titular em 21 dos 29 jogos disputados na Primeira Liga.
Veja o anúncio do lateral-direito Rafael Ramos através do aplicativo “Universo SCCP”:
Corinthians anunciou o lateral-direito Rafael Ramos pelo aplicativo “Universo SCCP”. Foto: Reprodução/Universo SCCP.