Desde 2018 no Corinthians, a zagueira Érika, aos 36 anos, é a atleta mais experiente do elenco das Brabas. Com contrato até o final de 2025, a jogadora comentou sobre o seu futuro no clube e respondeu sobre possíveis saídas do elenco para a próxima temporada, em entrevista à Gazeta Esportiva, durante premiação do Troféu Mesa Redonda.
“Eu tenho contrato até 2025. Por enquanto, a véinha está lá (risos). Aí em 2026, já não sei. Me sinto bem. Termino o ano me sentindo bem. E (Lucas) Piccinato, me olha aí né (risos). Eu fico brincando, mas me olha aí. Me coloca no ataque, na lateral, mas eu quero jogar (risos). Continuo ali, de pouquinho em pouquinho vou me cuidando. Não é só a idade aí, é o joelho que tem quatro cirurgias. Mas vou me cuidando.”
“Vão ter mudanças, isso é normal, como todo ano. Que a Fiel fique mais tranquila, porque terão mudanças em relação a isso. Sabemos que nas mudanças, vão ter coisas ruins e boas, mas é só esperar” , iniciou.
Na sequência, a camisa 99 respondeu sobre rumores de uma possível transferência de Marta ao futebol brasileiro e, consequentemente, ao Corinthians, uma vez que a maior atleta de futebol feminino da história já declarou ter carinho pelo clube do Parque São Jorge. A “Rainha” possui vínculo com o Orlando Pride, dos Estados Unidos, somente até o final de 2024. Em sua resposta, Érika afirmou que seria “sensacional”.
“Seria sensacional também, né (risos). Estamos sabendo de várias especulações, ou até contratações, mas de verdade? Nós jogadoras somos as últimas a saber de tudo isso. Vocês sabem primeiro que a gente. Se souberem, postem lá que estaremos de olho (risos)”, pontuou.
Por último, a zagueira analisou a história do Corinthians Feminino, reativado em 2016 em parceria com o Audax, que desde então já conquistou 20 títulos em 24 finais disputadas, ressaltando a forma com a qual o Alvinegro valoriza e investe na modalidade feminina.
“Falar dos bastidores é complicado, porque vocês sabem de tudo que acontece, até mais às vezes. Nós atletas soltamos muito, porque isso é fundamental para que as pessoas saibam o que é o Corinthians hoje. Só que vou te falar a real: precisou de muito tempo para isso. O Corinthians não subiu de uma hora para a outra. Veio de pouquinho em pouquinho, com empréstimo de camisa, com meninas que não estavam recebendo, e vamos dar tempo para o trabalho, algo que talvez o brasileiro não esteja habituado. Eles querem resultado imediato.”
“E com a voz das jogadoras hoje, e acho que até mais das meninas do Corinthians… hoje a gente chegou em um patamar que não precisamos mais ficar falando ‘ah não, estamos trabalhando para isso’. Não. É visível. Todo mundo está vendo o quanto a gente trabalha, todo o trabalho e a estrutura que o Corinthians nos dá. Que comecem a olhar por esse lado, porque precisa de um tempo para ele fluir, e por isso que o Corinthians hoje se encontra nesse patamar. Espero que só continue para poder crescer e não parar mais”, finalizou.
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