Mais uma vez a defesa corinthiana pode terminar o primeiro turno como a melhor do Brasileirão
Todo técnico de futebol busca dar um padrão de jogo para a sua equipe. Uma cara, uma identidade. E há quase uma década, o Corinthians é uma das poucas equipes brasileiras, que possui uma forma de jogar definida. Marcada pelo forte poder de marcação e poucos gols sofridos, a sólida defesa corintiana vem sendo marca registrada do clube nos últimos anos.
Na atual temporada, pelo sétimo ano consecutivo, o Timão deve terminar o primeiro turno do Brasileirão com média de gols sofridos inferior ao número de jogos. Até agora, em 17 rodadas pelo Campeonato Brasileiro, a defesa corintiana foi vazada em apenas nove oportunidades, sendo a melhor do campeonato até aqui.
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De 2010 para cá, o Corinthians acostumou-se a ser uma equipe que sofre poucos gols. Do ano do centenário até agora, o Timão terminou o Campeonato Brasileiro tendo a melhor defesa em cinco oportunidades (2011, 2013, 2014, 2015 e 2017) e sagrou-se campeão em três dessas cinco campanhas (2011, 2015 e 2017).
Com apenas quatro gols sofridos nos últimos 8 jogos, o atual sistema defensivo corintiano possui a sua terceira melhor marca no sistema de pontos corridos, com média de apenas 0,53 gol sofrido por jogo, ficando abaixo apenas das temporadas de 2013 (média de 0,42) e 2017 (média de 0,47).
Esses números ajudam a explicar a escalada da equipe na tabela do Brasileirão. Principalmente após a chegada do zagueiro Gil, que esteve presente nas campanhas de 2013, 2014 e 2015.
Faltam apenas duas rodadas para o fim do primeiro turno do Brasileirão 19. O Timão irá enfrentar o Ceará na Arena, e encerra o contra o Fluminense em Brasília, onde que a equipe carioca vendeu o seu mando, transferindo a partida para a capital do país.
A meta do clube é continuar na briga pelo topo da tabela, manter o padrão de jogo e continuar tendo a melhor defesa da competição.
(Fonte: Lance!) O desempenho da defesa do Corinthians após o primeiro turno do Brasileirão no formato de pontos corridos:
2003 – 23 partidas e 24 gols sofridos (média de 1,04 gols sofrido por jogo)
2004 – 23 partidas e 33 gols sofridos (média de 1,48 gols sofridos por jogo)
2005 – 21 partidas e 37 gols sofridos (média de 1,76 gols sofridos por jogo)
2006 – 19 partidas e 28 gols sofridos (média de 1,47 gols sofridos por jogo)
2007 – 19 partidas e 24 gols sofridos (média de 1,26 gols sofridos por jogo)
2009 – 19 partidas e 23 gols sofridos (média de 1,21 gols sofridos por jogo)
2010 – 19 partidas e 21 gols sofridos (média de 1,10 gols sofridos por jogo)
2011 – 19 partidas e 18 gols sofridos (média de 0,94 gol sofrido por jogo)
2012 – 19 partidas e 20 gols sofridos (média de 1,05 gols sofridos por jogo)
2013 – 19 partidas e 8 gols sofridos (média de 0,42 gol sofrido por jogo)
2014 – 19 partidas e 12 gols sofridos (média de 0,63 gol sofrido por jogo)
2015 – 19 partidas e 14 gols sofridos (média de 0,73 gol sofrido por jogo)
2016 – 19 partidas e 15 gols sofridos (média de 0,79 gol sofrido por jogo)
2017 – 19 partidas e 9 gols sofridos (média de 0,47 gol sofridos por jogo)
2018 – 19 partidas e 16 gols sofridos (média de 0,84 gol sofrido por jogo)
2019 – 17 partidas e 9 gols sofridos (média de 0,53 gol sofrido por jogo)
Por Renan Sanchez
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