A gestão Augusto Melo assumiu o Corinthians em janeiro de 2024 após 16 anos em que a instituição foi dirigida pelo grupo Renovação & Transparência. Ao longo do ano, o ambiente político do clube entrou em ebulição, principalmente com o “Caso VaideBet”, antiga patrocinadora que rompeu contrato com o Alvinegro por suspeitas de lavagem de dinheiro referente à intermediadora do acordo, a Rede Social Media & Design, de Alex Cassundé. Este foi o estopim para a abertura de um processo de impeachment contra o atual mandatário, que ainda aguarda a conclusão do inquérito policial.
Somado a esse aspecto, a equipe dentro de campo passava por um momento conturbado, em luta constante contra o rebaixamento na maior parte do Brasileirão. Em entrevista ao programa Benja Me Mucho, o atacante Yuri Alberto respondeu se a parte política do clube impactava no desempenho dos atletas dentro das quatro linhas.
“A gente tentava se privar o máximo, porque o presidente querendo ou não, ele nos dá um suporte muito bom, ele faz uma força muito grande, ele também junto com o (Fabinho) Soldado e tal, e querendo ou não é energia negativa, né meu? E querendo ou não, afeta um pouco, não tem como. O André, a gente estava conversando ontem após o jogo, durante o banho. Ele disse: ‘Meu, quando eu cheguei aqui, eu esperava um elenco rachado, com muitos problemas e tal, mas meu, quando eu cheguei, pensei ‘não é possível que esse grupo tá passando por isso. Não é possível, porque o nosso grupo é muito bom’, independente do momento que a gente tava passando e tal, a gente foi muito resiliente’. Não só eu, mas todos os jogadores, todos, todos. Eu tava sendo muito cobrado, todos os jogadores estavam sendo cobrados, só querendo ou não, a minha cobrança era um pouco maior.”
O centroavante corinthiano também relembrou os momentos de dificuldade e falta de confiança em meio a uma fase ruim em todos os aspectos. Apesar disso, Yuri ressaltou a importância dos treinadores que a equipe teve ao longo de 2024 para a mudança desse cenário, além da terapia, como auxílio do quesito mental.
“Para nós é uma coisa básica, é um fundamento básico, um domínio, um passo, tinha medo de errar. Tiveram muitas pessoas que foram em prol disso, todos os técnicos que passaram durante esse ano. Eu acho que o ano de 2023 foi mais difícil que esse ano para mim. E algumas oportunidades claras que eu tinha, que nem essa do field de goal, foi no ano passado contra o Atlético Mineiro, que eu lembro, como se fosse ontem. Hoje, se é uma bola, eu venho, domino e caixa. Eu ficava numa ansiedade muito grande de querer fazer o gol logo. Então, antes de dominar a bola, eu já queria fazer o gol. E aí atrapalhava tudo” , comentou.
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