Na tarde deste domingo, uma semana após vencer o Mirassol por 3 x 0, na Neo Química Arena, o Corinthians voltou a campo, agora para encarar o Santos, em clássico válido pela antepenúltima rodada da fase de grupos do Paulistão. Já classificado às quartas de final, o Timão teve atuação segura e ficou à frente do placar duas vezes, mas empatou com o Peixe por 2 x 2, na Vila Belmiro, com gols dos atacantes Yuri Alberto e Róger Guedes.
O Santos até começou melhor, mas o Corinthians rapidamente equilibrou e balançou as redes com Yuri Alberto, aos 25, após ter um gol anulado por impedimento. Só que o Peixe empatou ainda na etapa inicial, com Lucas Barbosa, depois de desvio em Gil. E o placar estava igualado até Róger Guedes recolocar o Timão em vantagem no segundo tempo. Mas o time de Lázaro voltou a ceder o empate para o adversário após pênalti cometido por Maycon e convertido por Marcos Leonardo.
E como fica?
Já garantido no mata-mata como líder do Grupo C, o Corinthians chega aos 19 pontos e perde a chance de ultrapassar o São Paulo na classificação geral do Paulistão, algo que pode significar um Majestoso na Neo Química Arena ou com mando tricolor em uma eventual semifinal. O Timão é o quinto colocado geral, atrás de São Bernardo, Palmeiras, São Paulo e Água Santa.
Os comandados de Fernando Lázaro, agora, terão mais uma semana de descanso até o próximo compromisso pelo Paulistão. O Corinthians encerra a fase de grupos da competição estadual no domingo, 5 de março, contra o Santo André, na Neo Química Arena.
Escalação do Corinthians
O técnico Fernando Lázaro parece ter gostado das atuações do Corinthians no empate com o Palmeiras e na vitória contra o Mirassol, nas duas últimas rodadas, e decidiu repetir dez dos onze titulares. O treinador só não pode repetir a escalação completa dos dois jogos anteriores porque contou com o desfalque de Fagner, poupado para controle de carga.
Fagner, inclusive, não foi o único problema de Fernando Lázaro para a lateral direita. Reserva imediato do camisa 23, o português Rafael Ramos também não foi relacionado para o clássico devido à fadiga muscular. O terceiro e último desfalque para treinador alvinegro foi o centroavante Júnior Moraes, que iniciou treinos individuais no campo.
Sem Fagner e Rafael Ramos, portanto, Fernando Lázaro teve de improvisar Du Queiroz como lateral-direito. O Corinthians iniciou o Clássico Alvinegro com Cássio; Du Queiroz, Bruno Méndez, Gil e Fábio Santos; Roni, Giuliano, Renato Augusto e Adson; Róger Guedes e Yuri Alberto.
No banco de reservas, o técnico do Corinthians contou com as seguintes opções para o decorrer do duelo: Carlos Miguel, Matheus Donelli, Fausto Vera, Maycon, Romero, Caetano, Paulinho, Giovane, Matheus Bidu, Pedro, Matheus Araújo e Balbuena.
Escalação do Santos
Do outro lado, o técnico Odair Hellmann também teve de realizar uma alteração em relação ao último jogo do Santos, que vem de vitória por 1 x 0 sobre o Ceilândia, do Distrito Federal, pela Copa do Brasil. O treinador santista não pôde contar com o atacante Ângelo, com um problema muscular, e deu chance a Lucas Barbosa.
Além de Ângelo, Odair Hellmann não teve outros cinco jogadores à disposição: Soteldo, Pedrinho, Alex Nascimento e Sandry (todos no departamento médico) e Carabajal (em transição para o gramado).
Assim, o Peixe começou o jogo contra o Corinthians com João Paulo; João Lucas, Maicon, Joaquim e Lucas Pires; Rodrigo Fernández, Dodi e Lucas Lima; Lucas Barbosa, Marcos Leonardo e Mendoza.
Como opções no banco de reservas, Odair Hellmann contou com os seguintes nomes: Vladimir, Nathan, Messias, Eduardo Bauermann, Lucas Pires, Vinícius Balieiro, Vinícius Zanocelo, Camacho, Ivonei, Daniel Ruiz, Lucas Braga e Rwan Seco;
Arbitragem
A árbitra escolhida pela Federação Paulista de Futebol (FPF) foi Edina Alves Batista. Ela contou com o auxílio dos assistentes Neuza Ines Back e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa, enquanto Lucas Canetto Bellote foi o quarto árbitro. Adriano de Assis Miranda ficou responsável pela operação do VAR.
Primeiro tempo
O Santos foi o responsável pela saída de bola e, antes de o relógio completar um minuto de jogo, deu a primeira finalização com Marcos Leonardo. O atacante, de fora da área, arriscou chute fraco, que saiu à esquerda do gol de Cássio. Já aos dois minutos, Yuri Alberto cometeu a primeira falta do clássico em cima do zagueiro Joaquim.
E aos três minutos, Marcos Leonardo deu mais um chute, desta vez dentro da área. O centroavante deu bom drible em Gil e bateu forte, mas a bola explodiu na marcação de Bruno Méndez. O Corinthians apenas observava o Santos jogar nos primeiros instantes do jogo e pouco ficava com a bola.
Aos cinco, Marcos Leonardo fez mais uma boa jogada, agora na função de um meio-campista. Ele achou bom lançamento por cima da zaga corinthiana para Lucas Barbosa, que ficaria cara a cara com Cássio, que saiu para afastar. A bola ainda ficou viva na área do Corinthians até Gil tirar o perigo.
O time da casa seguia com as melhores oportunidades e voltou a assustar aos oito. Lucas Lima cobrou falta, acertou a barreira, ficou com o rebote e cruzou na cabeça de Mendoza na área. O atacante colombiano, campeão brasileiro pelo Corinthians em 2015, cabeceou com bastante perigo e a finalização raspou a trave esquerda de Cássio.
Com cerca de 11 minutos, Yuri Alberto tomou um “chega para lá” de Maicon, e o banco de reservas do Corinthians se enfureceu. Os corinthianos pediram à árbitra Edina Alves Batista para avaliar uma possível expulsão do zagueiro. No entanto, a arbitragem mandou o jogo seguir.
A primeira boa chance do Corinthians aconteceu apenas aos 14 minutos. Renato Augusto cobrou falta sofrida por Róger Guedes na intermediária e mandou nos pés de Gil dentro da área. O zagueiro chegou finalizando em um sem-pulo, mas errou o alvo. Neste momento, o Timão já conseguia ficar um pouco mais com a bola.
O Corinthians começava a crescer na partida e teve outra boa chance aos 18. Renato Augusto limpou bem pelo meio e lançou Du Queiroz pela direita. O lateral-direito improvisado saiu da marcação e ficou com o corredor vazio. Ele avançou até a ponta e cruzou para Yuri Alberto, que triscou na bola, mas não acertou o gol.
Mas o Santos respondeu logo em seguida. Lucas Lima abriu o jogo para Mendoza, que passou em velocidade pela marcação de Du Queiroz e cruzou rasteiro, com bastante perigo. Só que nenhum santista chegou para completar.
Porém, a melhor oportunidade do jogo até então foi do Corinthians, aos 20. Mendoza errou na saída de jogo, Renato Augusto aproveitou e achou ótimo passe para Giuliano. O camisa 11 dominou cara a cara com João Paulo, mas demorou para finalizar. Quando chutou, o goleiro adversário já fechava o ângulo e fez boa defesa.
E o centroavante do Corinthians até se redimiu aos 23 minutos, quando Renato Augusto achou ótimo passe para Du Queiroz, que dominou e achou ótimo passe para Yuri vencer João Paulo e balançar as redes do Santos. Entretanto, o VAR recomendou a revisão do lance e Edina Alves Batista não validou o gol corinthiano, uma vez que, na visão da arbitragem, o camisa 9, impedido na origem da jogada, atrapalhou a marcação de Lucas Pires.
Durante a conversa de Edina com o VAR, Marcos Leonardo reclamou com a arbitragem e sofreu o primeiro cartão amarelo do Clássico Alvinegro. Em seguida, aos 29, Dodi fez falta em Adson e também foi advertido pela árbitra.
Primeiro gol do Corinthians: depois de perder chance cara a cara e ter um gol anulado, Yuri, enfim, marcou aos 31 minutos. Renato Augusto inverteu para Gil, que cruzou para trás, de cabeça, procurando o centroavante. Ele cabeceou com categoria, venceu o goleiro João Paulo e aplicou a “lei do ex” na Vila Belmiro. O gol ainda demorou alguns minutos para ser validado em função de um possível impedimento do zagueiro, que estava em posição legal, de acordo com o VAR – assista ao lance abaixo.
Em vantagem no marcador, o Corinthians passou a controlar o jogo sem dificuldades. Aos 39, Adson recebeu de Renato Augusto pela direita e chutou de fora da área, mas pegou mal e mandou para fora. Dois minutos depois, Yuri Alberto sofreu falta de Joaquim e teve de deixar o campo para receber atendimento médico após seu braço começar a sangrar. Logo em seguida, o atacante voltou a campo, sem maiores problemas.
Durante os minutos finais, o Santos tentou ficar com a bola nos pés em busca do empate, que quase veio pelo alto, aos 44. Lucas Lima cobrou escanteio e o zagueiro Maicon subiu para cabecear. A finalização raspou a trave esquerda de Cássio. Em seguida, a árbitra Edina Alves Batista acrescentou sete minutos neste primeiro tempo.
Já nos acréscimos, aos 48, o Santos levou perigo após bom cruzamento de Lucas Lima. Cássio saiu do gol para afastar parcialmente, mas Rodrigo Fernández ficou com a sobra dentro da área. Joaquim até completou de cabeça, e Gil afastou.
Primeiro gol do Santos: porém, o time da casa empatou aos 51 minutos, com Lucas Barbosa. O atacante recebeu de Marcos Leonardo com liberdade pela direita, ajeitou e bateu de chapa, ainda de fora da área. Cássio parecia inteiro na finalização, mas a bola desviou em Gil no meio do caminho, enganou o goleiro e o Santos chegou ao empate.
Logo depois do gol santista, Edina Alves Batista encerrou o primeiro tempo com empate por 1 x 1 entre Corinthians e Santos.
Segundo tempo
Durante o intervalo, os treinadores Fernando Lázaro e Odair Hellmann não realizaram alterações em Corinthians e Santos.
O Timão iniciou em ritmo tranquilo, trocando a bola em seu campo defensivo em busca de espaços na defesa do Santos. Porém, aos quatro minutos, Giuliano cometeu falta em Dodi na intermediária e sofreu o primeiro cartão amarelo do Corinthians no clássico. Lucas Lima alçou a cobrança na grande área e Joaquim subiu para cabecear, mas mandou para fora.
O segundo tempo começou mais estudado, com uma intensidade menor em relação à etapa inicial e com mais faltas. Aos oito, novo cartão para o Santos, agora para Rodrigo Fernández, que deu entrada perigosa em Róger Guedes. Um minuto depois, o Peixe reclamou de pênalti após suposto toque na mão de Roni, mas a arbitragem parou a jogada por conta de impedimento na origem.
Já aos 11, foi a vez do Corinthians chegar ao ataque, com Renato Augusto. O meio-campista cruzou fechado pela esquerda, em busca de Yuri Alberto, e a bola pegou uma curva em direção ao gol. Entretanto, João Paulo fez a defesa segura.
As primeiras substituições do jogo foram do lado santista, aos 16 minutos. O treinador Odair Hellmann colocou Lucas Braga e Vinícius Balieiro nas vagas de Lucas Barbosa e Rodrigo Fernández.
Aos 19, o Corinthians teve boa chance após longa troca de passes na entrada da área do Santos, até Yuri Alberto encontrar bom passe para Giuliano, dentro da grande área. O meio-campista dominou girando e finalizou na sequência, acertando o lado de fora das redes santistas. Um minuto depois, Yuri Alberto ganhou na corrida pela direita, invadiu a área e parou em boa defesa de João Paulo, que mandou para escanteio com os pés.
Segundo gol do Corinthians: aos 21, o Timão voltou à frente do placar, agora com Róger Guedes. Renato Augusto cobrou escanteio na direção de Gil, que escorou de cabeça e encontrou o camisa 10 na segunda trave. O artilheiro isolado do Paulistão bateu bonito, de três dedos, e venceu o goleiro João Paulo para marcar pela oitava vez na competição estadual – assista ao lance abaixo.
E o Santos buscou a resposta aos 23, logo após sofrer o segundo gol do Corinthians. O responsável pela finalização foi Dodi, que arrancou pelo meio e chutou de longe, sem qualquer direção.
Já aos 25, Fernando Lázaro fez sua primeira alteração no Corinthians. O treinador colocou Fausto Vera no lugar de Roni. E em sua primeira participação no jogo, o argentino bateu rasteiro, de fora da área, após contra-ataque puxado por Róger Guedes, e raspou a trave de João Paulo. Poucos minutos depois, o técnico corinthiano realizou mais três substituições: saíram Giuliano, Renato Augusto e Adson para as entradas de Maycon, Paulinho e Giovane, respectivamente.
Aos 35, Róger Guedes teve mais uma chance, agora após boa troca de passes do Corinthians. O atacante recebeu de Maycon e bateu forte, mas parou em boa defesa de João Paulo. E o Timão seguia em cima em busca do terceiro gol, que quase saiu aos 36, quando o camisa 10 armou uma finalização de voleio, mas João Lucas atrapalhou o chute do atacante corinthiano.
Em seguida, Odair Hellmann realizou mais uma mudança no Santos: Ivonei entrou em campo na vaga de Lucas Lima. Pouco depois, Fernando Lázaro fez sua quinta e última alteração, ao colocar Balbuena no lugar de Du Queiroz.
O Santos se lançou ao ataque nos minutos finais em busca de ficar com, ao menos, um ponto. E o time da casa teve pênalti a seu favor após bobeada do Corinthians na defesa: Giovane, perto da linha de fundo defensiva, tocou na fogueira para Maycon, que chegou atrasado e derrubou Mendoza em cima da linha da grande área.
Segundo gol do Santos: aos 44 minutos, o time de Odair Hellmann empatou com Marcos Leonardo, que deslocou Cássio na cobrança de pênalti e devolveu a igualdade ao marcador da Vila Belmiro.
A árbitra Edina Alves Batista ainda acrescentou cinco minutos neste segundo tempo. Já nos acréscimos, o Santos quase teve outro pênalti, que seria o da virada, após Bruno Méndez abrir demais o braço e acertar o rosto de Mendoza. O lance foi bem perto da linha, mas a arbitragem assinalou falta para o Peixe fora da área.
A dois minutos do fim, ainda deu tempo de Odair Hellmann gastar mais uma substituição. O técnico santista tirou Mendoza e colocou Rwan Seco em campo. Logo após a modificação, Ivonei cobrou a falta cometida por Bruno Méndez no atacante colombiano e acertou o travessão de Cássio.
No último minuto, o zagueiro Maicon sofreu cartão amarelo ao cometer falta em Yuri Alberto. E já aos 50, o Santos ficou perto de virar o placar quando Lucas Braga recebeu dentro da área com liberdade, girou o corpo e finalizou. A batida, no entanto, carimbou a zaga do Corinthians.
Sem mais lances de perigo, Corinthians e Santos deixaram o campo da Vila Belmiro com empate por 2 x 2.
Estatísticas gerais (SofaScore)
Corinthians: dois gols marcados, 58% de posse de bola, 12 finalizações (cinco certas, seis erradas e uma travada), três escanteios, nenhum impedimento, 14 faltas cometidas, um cartão amarelo (Giuliano), nenhuma defesa de Cássio, 394/469 passes, 19/43 bolas longas, 4/11 cruzamentos, 5/5 dribles, 104 perdas da posse de bola, 46 disputas de bola vencidas, 12 disputas aéreas ganhas, 13 desarmes, oito interceptações e 17 cortes.
Santos: dois gols marcados, 42% de posse de bola, 17 finalizações (duas certas, nove erradas e seis travadas), dois escanteios, um impedimento, quatro cartões amarelos (Dodi, Rodrigo Fernández, Maicon e Marcos Leonardo), três defesas de João Paulo, 269/334 passes, 34/61 bolas longas, 2/16 cruzamentos, 8/13 dribles, 103 perdas da posse de bola, 37 disputas de bola vencidas, seis disputas aéreas ganhas, nove desarmes, 15 interceptações e quatro cortes.
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QUE MERDA QUE É ESTE VAR , FOI TUDO PROGRAMADO PRO SANTOS EMPATAR E NÃO CAIR ,EDNA COMO JUIZA É EXELENTE, MAS NÃO TEM COMO COMBINAR NESCESSIDADE E HONESTIDADE, FODAM-SE FEDERAÇÃO CORRUPTA , SERIA PRA SER 3X2 PRA NÓS