Neste sábado (05), o Corinthians foi derrotado pelo São Paulo por 1×0, em partida que aconteceu no Morumbi e foi válida pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. Após o duelo, o técnico recém-contratado, Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao time.
Entre os temas, o treinador foi questionado sobre as substituições realizadas no decorrer da partida. Vítor Pereira sacou Lucas Piton, Du Queiroz e Giuliano e pôs no lugar Bruno Melo, Victor Cantillo e Jô. Com as mudanças, Willian foi para a direita do ataque, enquanto Róger Guedes deixou de ser referência para jogar na esquerda. Por fim, Fagner saiu para entrada de Gustavo Mosquito e o Timão passou atuar em um esquema com três zagueiros.
“Fundamentalmente encontrar soluções que até aí estávamos em busca de encontrar, e estávamos a cair um pouco, tendo algumas dificuldades. Quando passamos o Róger (Guedes) para dentro, pra mais perto do Jô, é no sentido de ter uma presença mais forte e física dentro da área, no sentido do aproveitamento dos cruzamentos. Depois, o Cantillo, no sentido do Du (Queiroz) ter corrido muito em um campo pesado, o Cantillo, que tem capacidade de variar jogo, e nós precisávamos de variar jogo naquele momento, não resultou como eu previ, porque o sentido foi esse, de ter um jogador que estivesse fresco e que permitisse a variação de jogo“, explicou Vítor Pereira.
O adversário penso que identificou essa capacidade do Cantillo variar jogo e colocou uma marcação individual e ele infelizmente não conseguiu libertar-se dessa marcação e ficou muito condicionado. É um trabalho que temos que fazer com ele, quando tiver a marcação temos que arranjar forma dele se libertar para receber e variar, portanto não aconteceu. O Bruno Melo, no sentido de refrescar em um campo pesado e ter mais um jogador forte no jogo aéreo, refrescar o lado esquerdo, para ele se envolver mais. O Piton fez um jogo em que tentou, tentou e ia fazer um gol, uma grande defesa do goleiro adversário, mas tentou entrar por dentro e por fora. Achei que naquela altura precisávamos de alguém com um pouquinho mais de frescura para continuarmos a carregar e tentar entrar na área“, disse o treinador.
Vítor Pereira reconheceu que as alterações não deram resultados e que será preciso mexer na estrutura da equipe. O estreante afirmou que tem muito trabalho pela frente.
“Depois, a passagem entre eles é uma passagem não para defender com três, mas para abrirmos completamente o Gustavo (Mosquito) à direita e o Willian à esquerda, juntar o Róger (Guedes) mais ao Jô no sentido de ter mais presença na área e colocar com movimentos contrários. Isso é outra coisa que temos que trabalhar, mas a muito trabalho a fazer, com movimentos coordenados, um a vir e o outro a ir para tentar desiquilibrar a linha deles. Entretanto passaram a ter a linha de cinco (defensores), o Gustavo de um lado e o Willian do outro na tentativa de conseguir movimentos de desiquilíbrio, um contra um, o Willian conseguiu algumas vezes, o Gustavo uma hora e outra tentou. O Róger mais dentro, o Bruno continuando pela esquerda na possibilidade de entrar de trás para frente, de desequilibrar, mas não conseguiu muito, mas porque é necessário trabalho na alteração da estrutura e é o que vamos fazer. Temos muito trabalho para fazer, sabemos das qualidades e sabemos também que temos defeitos a esconder”, concluiu o treinador.
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