Na noite desta quinta-feira (24), o Corinthians entrou em campo para enfrentar o Guarani, na Neo Química Arena, em duelo válido pelas quartas de finais do Campeonato Paulista. No duelo, o Timão empatou com o Bugre por 1×1 no tempo normal e avançou às semifinais do torneio após vencer nos pênaltis por 7×6.
Após o jogo, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados à partida. Entre os temas, o treinador analisou o segundo tempo de sua equipe, que diminuiu de intensidade, errou mais passes e abriu espaço para chegada do rival, que conseguiu marcar o gol de empate.
“O que que aconteceu é o gol do Guarani, e como acontece o gol, com a necessidade de fazer mais dois gols começou a aparecer a precipitação. Quando aparece a precipitação perdemos o nosso jogo posicional, queremos aparecer na área e não percebemos que abrimos espaço no meio e o adversário começa a contra-atacar e ter mais espaços, começamos a não estar posicionalmente preparados para um movimento de perda de bola. Portanto, tem muito a ver com o gol que sofremos”, explicou Vítor.
“A partir dali, emocionalmente, nos tornou menos racionais. Portanto, a intenção das substituições é no sentido de dar mais dinâmica, de libertar um lateral para jogar mais alto, da largura, para aparecer mais jogadores em áreas de finalização. Mas o que é certo é que o gol deles nos quebrou emocionalmente e a partir dali perdemos a nossa dinâmica, confiança, o nosso jogo emocional, a maturidade tática. Tem mais a ver com o gol sofrido do que com as substituições, na minha opinião“, disse o treinador.
Vítor Pereira ainda falou, especificamente, sobre os gols da partida no tempo regulamentar, que foram marcados em cobranças de escanteios. O treinador explicou as dinâmicas de treinamentos para evitar tomar gol de bola parada e marcar mais gols nessas oportunidades.
“Temos trabalhado muito as bolas paradas, temos feito duas vezes para cada jogo, em um dia trabalhamos as ofensivas e no outro as defensivas. Tentamos recriar todas as situações que o adversário pode nos propor. Criamos esta claramente, um jogador que, vindo de trás, tem essa capacidade de impulsão, e nós claramente tínhamos que o parar, não podemos permitir essa entrada de trás para frente. Posso concordar quando diz que é falta de atenção. As vezes é um momento que faz a diferença, basta olhar a bola e perder o homem (adversário) e neste momento o adversário já fugiu e já não conseguimos parar. Foi de fato o que aconteceu. É algo que temos que corrigir e evoluir”, explicou.
“Do ponto de vista ofensivo, fazemos aquilo que acho que fazem todos os treinadores, que é estudar a equipe adversária, perceber quais são os espaços que podemos surpreendê-los, diversificar os escanteios, ora pra fora, ora curto, outro direto. Esse é um processo que é feito em todos os jogos. Meu staff, que a grande preocupação deles é o estudo do adversário nas bolas paradas, e temos dois jogos em que fizemos dois gols de escanteio, com trabalho. Este é um processo, temos que ir trabalhando e crescer. São dois crescimentos como costumo dizer, precisamos de tempo, corrigindo e melhorar os índices, a qualidade da dinâmica defensiva e ofensiva e nos tornarmos uma equipe mais forte”, concluiu Vítor Pereira.
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