Na noite desta quarta-feira (13), o Corinthians entrou em campo para enfrentar o Deportivo Cali-COL, na Neo Química Arena, em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. O Timão venceu por 1×0, com gol contra de Caldera.
Após o duelo, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados à equipe e ao jogo. Entre os temas, o treinador comentou sobre a gestão que vem fazendo para deixar o time mais competitivo e evitar cansaço.
“O calendário no Brasil é muito exigente para os mais novos e para os mais velhos. Não tive oportunidade de fazer pré-temporada, de perceber o tempo de recuperação de cada um deles. O primeiro mês serviu um pouco para perceber qual é a resposta que a equipe teria. O que é claro pra mim é que, se estivermos cansados, não conseguiremos jogar com a dinâmica e pressão que pretendo“, disse o treinador.
“A lição é, pra mim, os mais experientes com muita qualidade, e os mais novos com muita vontade e energia, e manter a equipe num nível competitivo alto. Esse é o desafio: misturar uns e outros, permitir que não sejam forçados a jogar numa fadiga grande, como contra o São Paulo, que foi culpa minha de não perceber o tempo de recuperação. Esse plantel tem jogadores de muita qualidade acima dos 30, que às vezes não precisam correr tanto, mas precisamos equilibrar com os que têm energia de correr mais”, afirmou Vítor Pereira.
Depois, ainda falando sobre possíveis mudanças para evitar desgaste na equipe do Corinthians, o comandante projetou o treino de amanhã com o complemento de jogadores da base.
“Pelo calendário, são os próprios jogos que vão nos dar essa condição. Amanhã não vamos trabalhar com os que jogaram a maior parte do tempo hoje. Amanhã chamamos seis ou sete da base para se juntarem a quem não jogou ou jogou pouco tempo. Tenho isso muito claro: melhor ter um grande jogo do que exigir que jogue três jogos seguidos“, destacou o técnico.
“Não é por ter idade acima dos 30. Senti que o Du, como o obriguei a jogar 90 minutos com o Botafogo, hoje entrou e não foi aquele Du com a frescura total, e ele tem 20 e poucos anos. O que quero dizer é que, nós, por mantermos um nível, percebi que daqui a três dias temos que mudar jogadores. Muito mais para evitar lesões”, concluiu o português.
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