Ex-atacante do Timão e especulado novamente no alvinegro, Jô revela que poderia reduzir a pedida salarial para voltar
Após uma segunda passagem que resultou nos títulos paulista e brasileiro em 2017, o atacante Jô foi para o futebol japonês. No Nagoya Grampus desde então, o jogador se encaminha para um final de contrato com o clube. A expectativa é a volta do atleta para o Corinthians, quem sabe, ainda no primeiro semestre.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, já deixou as portas do clube abertas para o atacante. De acordo com Sanchez, “se ele estiver livre, a gente conversa. Ele quer vir, nós queremos ele”. Em entrevista à ESPN, o jogador agradeceu o bom relacionamento com a diretoria do Timão.
“Minha relação com o Corinthians é muito forte, muito grande e sempre deixei claro que a minha primeira opção seria o Corinthians. Vejo em entrevistas o Andrés falando que se eu estiver livre, eles me aceitam. Fico feliz. Se tiver proposta no final do contrato e for boa oferta, com certeza volto, sou grato ao clube”, revelou Jô à reportagem.
Andrés, todavia, deixou claro que não pretende pagar pela transferência. A expectativa do Corinthians é que o jogador resolva a sua liberação com o Nagoya, seja no meio do ano, seja no final da temporada. Vale lembrar que, a partir de julho, o atleta estaria livre para assinar um pré-contrato com qualquer clube. Jô chegou a ter proposta do próprio clube japonês, mas não indicou acerto algum.
“O cenário hoje é: tenho contrato com o Nagoya até o final do ano e não tem conversa avançada com diretoria ou presidente do Corinthians. E também não tive problemas com o treinador (Massimo Ficcadenti), como já ouvi”, declarou o atleta.
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Um entrave para a negociação poderia ser os valores de salário, já que o Corinthians vem seguindo o plano de reduzir a folha mensal. Porém, Jô indicou que, para defender o alvinegro, poderia adaptar sua pedida às condições atuais do clube.
“Numa negociação existem duas partes, tem que ver o que é bom para ambas. Na minha segunda passagem também voltei de um mercado asiático, da China, um mercado onde o investimento foi alto. Quando voltei, conversei e a gente se acertou. Salário passa pelo momento do clube, pelo o que o jogador necessita, acredito que com uma boa conversa tudo se encaixe”, revelou Jô à ESPN.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão
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