Durante a partida realizada neste domingo (02) entre Real Brasília e Corinthians, na capital federal, a torcida do Timão realizou um protesto sobre a polêmica do jogo de torcida única. A manifestação veio por parte da Subsede da Gaviões da Fiel em Brasília.
Resumindo, na última quinta-feira, o clube mandante informou publicamente que o jogo teria torcida única, impossibilitando a entrada de corinthianos no estádio. A decisão, segundo a equipe candanga, foi tomada por recomendação da Segurança Pública do Distrito Federal, devido à existência de somente uma entrada para as arquibancadas.
A cúpula alvinegra recorreu à justiça e obteve autorização para que a torcida pudesse comparecer ao estádio na capital e, assim, apoiar a equipe alvinegra durante o empate sem gols contra o time local. Ao término da partida, ocorreram protestos em relação à medida de torcida única.
Os cartazes expostos continham as seguintes frases: “Contra a torcida única”, “No país da corrupção, torcer é crime!”, “Cadê o Estatuto do Torcedor?” e “Contra o futebol moderno”. A Central do Timão apurou que a Subsede da Gaviões em Brasília lançará uma nota oficial sobre o caso em instantes.
Atualização:
Confira a nota oficial da Subsede da Gaviões de Brasília:
Neste domingo (02/04), os Gaviões da Fiel Subsede Brasília, estiveram presentes no jogo válido pela rodada do campeonato brasileiro feminino, no estádio do Defelê, na Vila Planalto- DF
As informações divulgadas seria de jogo com torcida única. Na tentativa de obter informações a respeito da decisão do Real Brasília, não foi apresentada qualquer justificativa plausível. Jogo com torcida única somente poderia ser realizado mediante decisão judicial, o que não existiu no caso.
Irresignado com essa postura, totalmente absurda e inexplicável, os Gaviões da Fiel Subsede Brasília foram até o estádio para acompanhar o jogo do Grande Corinthians. E mesmo com a decisão de torcida única, entraram e reivindicaram seus direitos.
A postura do Real Brasília contraria decisão da Confederação Brasileira de Futebol, o Código de Defesa do Consumidor e, principalmente, o Estatuto do Torcedor, que serve muito mais para punir, que para proteger.
É incompreensível que entidades que pedem “igualdade, respeito, e apoio ao futebol feminino”, sejam as primeiras a agir com descaso e desrespeito para com ele. A torcida corinthiana gostaria de estar presente no jogo, e foram impedidas sem qualquer justificativa plausível.
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