Em busca do bicampeonato, mosqueteiras escolhem o Parque São Jorge como palco da final
A ideia de jogar a final do Campeonato Brasileiro na Arena Corinthians não agradou a equipe feminina do Timão. A opção do elenco pelo Parque São Jorge foi tomada em harmonia com a diretoria e a comissão técnica.
A identificação com o Parque São Jorge, a irritação com a CBF, o preço para operar uma arena maior, o “prêmio” para a Fiel torcida que compareceu à Fazendinha durante toda a temporada são alguns pontos ressaltados pela diretora da modalidade, Cris Gambaré ao site Globoesporte.com.
“A Arena, para nós, é cara. O valor é de uma folha salarial minha. Quem banca? O clube? Não está certo. Quem tem de bancar é a modalidade. E quem bancaria seria o clube. Para abrir durante o dia, é um valor. De noite, dobra. Não posso ter menos do que sei lá quantas pessoas da PM. Então, encarece demais. Para que, neste momento, com todo esse boom, vou jogar lá? Não!”, afirma Cris.
O Timão colocou oito mil ingressos à disposição para a decisão deste domingo, contra a Ferroviária, às 14h. Mais cedo, no mesmo dia, o Timão de Carille enfrenta o Vasco em casa pelo Brasileirão.
“Nestas finais, foi colocado de um jeito para que pudéssemos jogar na Arena e eu falei não. Todo mundo dizendo que seria fenomenal e eu disse não. E isso é compartilhado com as atletas, comissão, todos nós conversamos.”
Por que “não”?
“Por quê? Porque as meninas vivem aqui. Elas já sabem, já entendem, que a casa delas é no Parque São Jorge. Se um dia elas me disserem que querem jogar lá, eu farei de tudo. Segundo porque é o campeonato da CBF e não farei mais a vitrine deles. Não vou. Fico por aqui. Aqui, na Fazendinha, é a minha casa. Está linda, revitalizada. Não existe chance de jogar na Arena neste momento. Vamos fazer na hora certa, no momento certo e tenho certeza de que será pelo bem do Corinthians e do futebol feminino”, agrega Cris.
O técnico Arthur Elias já havia revelado o descontentamento com a CBF, reforçando o discurso contra a entidade. Enquanto isso, o Parque São Jorge passa por reformas progressivas para se aproximar da capacidade máxima de cerca de 16 mil pessoas. Metade desse número deve estar à venda para a finalíssima.
“Pedimos dez ao batalhão e eles nos deram oito. Aceitamos. Vamos trabalhar em cima do que for permitido. Quem sabe mais para frente 15 mil não fica pouco para nós? Vamos fazer de tudo para que as coisas deem certo. Temos boa relação com as organizadas, nos apoiam e tentamos reeducá-los, são muito importantes. A Fazendinha é nossa casa. Revitalizamos, está linda, tem lanchonete, limpeza foi feita por uma empresa sem custos para o clube. O público está vindo. Peço que a torcida nos entenda, vai dar tudo certo”, destaca Cris.
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Boa noite, a culpa não é só do técnico. Tem jogador títular que não está jogando bem. É preciso fazer substituição no primeiro e segundo tempo. Tem que chutar para o gol de fora da área. Tem que ter vontade de ganhar as partidas e ser Campeão por competência. Time grande tem que pensar grande . O técnico faz um bom trabalho , precisa permanecer e alguns jogadores não podem continuar no elenco. Manuel seja humilde e se retire. O time não pode depender só do Pedrinho. Os treinos semanal tem que qualificar para a individualidade. Mais capricho nos escanteios cobrado. Bola parada decide jogo. Ser Campeão Brasileiro é só acreditar que é possível.