Na tarde desta terça (16), o goleiro Cássio concedeu entrevista no CT Joaquim Grava antes da partida decisiva contra o Santos, nesta quarta (17), às 19h, na Vila Belmiro, em duelo válido pela 33ª rodada (atrasada) do Brasileirão.
Com mais de 500 jogos defendendo a meta alvinegra, Cássio, o capitão da equipe e um dos mais velhos do elenco, tem sido um dos mais cobrados acerca das falhas defensivas do time.
Em ano atípico, o goleiro se defendeu das críticas alegando que houve mudanças significativas no time e que não é por problemas físicos e nem por falta de cobranças que os gols tem acontecido.
“Físico eu sempre estive. Em 2016 eu tive problema, nunca escondi. Mas, agora não tenho problema físico. Eu tomei gols que eu poderia (…) vocês dão a ilusão que dava para ser diferente. Meses atrás eu estava brigando para ser o melhor goleiro do Paulistão. Acho normal essa pergunta pelo fato dos maiores títulos eu ter aparecido, mas às vezes você toma o gol e não é por falta de trabalho, por parte física. Toma, porque acontece.”, alegou o goleiro.
“Tenho me cobrado muito em não me acomodar. Já estou na décima temporada pelo Corinthians, me cobro muito para ser melhor. Por ser um dos mais velhos, a pressão é maior, o fato de ser capitão, tudo tem ônus e bônus. Eu sofro tanto quanto torcedor, sou o cara que mais me cobra quando a gente toma gol, quando a gente perde. Não pode achar que é o fim do mundo. Nem quando a gente era campeão eu achava que era o melhor do mundo“.
O Corinthians alcançou a maior marca de gols tomados em 10 anos em Campeonatos Brasileiros. Com 44 gols sofridos e faltando três jogos, o time comandado por Vagner Mancini, está a 10 gols de bater a marca de 2009.
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