Técnico do Independiente del Valle fala da vitória sobre ‘monstro’ Corinthians: “esse estádio, esse público…”

Miguel Ángel Ramírez demonstrou incrível respeito pelo Timão, o qual derrotou no ano passado e desclassificou da Copa Sul Americana

Campeão da Copa Conmebol Sul Americana de 2019, o técnico do Independiente del Valle, Miguel Ángel Ramírez, falou ao programa Bola da Vez do canal ESPN Brasil neste sábado (15) e relembrou a vitória de sua equipe, na Arena Corinthians, sobre o ‘monstro’ Corinthians, pela Copa Sul Americana de 2019.

“Aquela noite foi mágica. Esse estádio, essa paixão, esse público… essa foi a noite perfeita, não só pelo resultado, a partida foi muito bonita e tudo acompanhou. A paixão, o estádio. Tínhamos estudado muito o Corinthians. Logicamente que tem que surpreender porque, por hierarquia, jogador por jogador, o Independiente del Valle não vai poder nunca se igualar ao que significa o Corinthians. Não só pela história, falo do presente, o “monstro” que é o Corinthians e a hierarquia de seus jogadores com o tamanho do Independiente del Valle e seus jogadores”, disse o treinador.

Miguel Ángel Ramírez falou sobre como estudou a equipe do Corinthians e como trabalhou para que seus jogadores não se sentissem inferiores devido à presença da Fiel torcida, do ambiente criado e pelo próprio estádio.

“Sabíamos que tínhamos que funcionar coletivamente, como treinamos, para poder ser competitivos, para poder competir. Senão, não conseguiríamos. Não falo de ganhar ou perder, mas de poder competir, porque a hierarquia dos jogadores do Corinthians é muito superior. Tínhamos que analisar bem como poderíamos afetá-los e como podíamos evitar que eles nos vencessem. Então, a partir daí, tudo foi seguindo.”

“Creio que os jogadores estavam convencidos do plano que havíamos proposto, vimos muitos vídeos para que entendessem, sobretudo, os porquês do que queríamos propor. Para que se convencessem disso, porque alguns podiam se sentir pequenos por causa do público, do ambiente, mas eles não se sentiram pequenos. Foram todos de peito estufado e, acontecesse o que fosse, íamos ser valentes e faríamos ali o que tínhamos treinado, porque acreditávamos nisso. E sabendo que o futebol é um jogo que nem tudo está na sua mão, nem tudo depende de você, mas dependia de nós sermos coerentes e fazer o que havíamos nos preparado. Felizmente, essa noite foi mágica, completa em todos os sentidos”, finalizou.

Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

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