- Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Na manhã desta quinta-feira (11), o Corinthians inaugurou um busto de bronze em homenagem a Zé Maria, quarto jogador que mais vezes entrou em campo em toda a história do Timão, com 598 partidas disputadas. É o 11º ex-atleta que recebe homenagem nas alamedas do Parque São Jorge, se juntando a ídolos como Sócrates, Rivellino, Teleco, Marcelinho Carioca, Ronaldo Giovanelli, Neco, Baltazar, Luizinho, Cláudio e Wladimir.
O ex-lateral do Timão defendeu as cores do Mosqueteiro entre 1970 e 1983, onde marcou 17 gols e obteve conquistas importantes como quatro Campeonatos Paulistas (1977, 1979 e 1982/83). Além do mais, fez parte do time que livrou a equipe de um jejum de conquistas. Foi do pés dele que saiu um dos gols mais memoráveis da história alvinegra, marcado por Basílio, na quebra do jejum de 23 anos sem o título Paulista.
Jogar com raça era seu lema e, se precisasse, dava o sangue pelo clube do Parque São Jorge. Na final do Paulistão de 1979, mesmo com um corte na cabeça e com a camisa manchada de sangue, Zé Maria permaneceu em campo até o apito final e o título do Corinthians.
Sobre a homenagem que vai receber, Zé Maria fez questão de agradecer ao Corinthians, e destacou a importância da mesma em sua carreira, além de agradecer à torcida e ex-companheiros de equipe. A mensagem do ídolo alvinegro foi passada durante a inauguração do busto na manhã desta terça-feira (11), em live transmitida pelo Corinthians através de sua conta oficial do Instagram.
”Eu pensei que eu fosse forte, não sei se vou conseguir encontrar palavras para agradecer tudo o que estão me fazendo. Mas, quero agradecer aos presidentes, aos diretores, aos conselheiros do clube por estarem fazendo isso, não só comigo, mas com outros jogadores em vida. Demorou para cair a ficha, mas acabei aceitando e eu só tenho agradecimentos, agradecer à família, aos filhos, pessoas que são próximas, amigos, torcedores, colegas de profissão. Vocês fizeram do Zé, o Super Zé!”, disse o ex-lateral do Timão.
”Esse clube abriu os braços ao meu pai, que brigou para que eu vestisse a camisa. Ele era corinthiano e falava ”poxa, tem que jogar no Corinthians, brigou com todo mundo e me trouxe pra cá”. Esse clube é a razão da minha vida e eu serei eternamente por tudo isso que vocês fizeram, então meu muito obrigado, estou emocionado desde quando eu entrei, olhando para vocês, meus amigos que me abraçaram, passa um filme na minha vida.”
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